Coronavírus: mortes suspeitas acendem alerta sobre totallampionsbet proprietariovítimas no Brasil:lampionsbet proprietario

Corredorlampionsbet proprietariohospital

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Entre pacientes mortos por coronavírus, espera por resultadoslampionsbet proprietarioexames angustia familiares

Ainda que o exame tenha descartado o vírus, a esperalampionsbet proprietariodias para o resultado fez com que os pais dele tivessemlampionsbet proprietarioagir como se o rapaz realmente tivesse o novo coronavírus — as autoridades orientam que casos suspeitos sejam tratados como se fossem confirmados, até que saia um resultado conclusivo.

Sem respostas nos primeiros dias, a mãelampionsbet proprietarioGabriel, a engenheira Maria Aparecida Martinez, não fez o velório do filho. Antes da morte do rapaz, ela mal teve tempo para se despedir dele no hospital,lampionsbet proprietariorazão da suspeita do novo coronavírus. "Olhei para o meu filho por dois minutos pela última vez, porque implorei para a médica. Não queriam me deixar aproximar dele", diz à BBC News Brasil.

Aparecida relata que a incerteza sobre a causa da morte do filho tornou a perda ainda mais difícil. "É muito descaso e despreparo", afirma à BBC News Brasil.

Apesarlampionsbet proprietarioo teste ter dado negativo, ela ainda acredita que o filho pudesse ter o vírus. "Todos os sintomas eram semelhantes. Queria que fizessem um novo exame, porque até o médico ficou surpreso com o resultado negativo", lamenta.

O casolampionsbet proprietarioGabriel não é o únicolampionsbet proprietariopaciente que morreu à espera do resultado do exame referente ao novo coronavírus. Em hospitais e nas redes sociais, históriaslampionsbet proprietariopossíveis vítimas sem diagnóstico oficial pela escassez e a demora nos resultados dos testes põemlampionsbet proprietarioxeque as estatísticaslampionsbet proprietariomortos pelo coronavírus no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, casos suspeitos não são contabilizados até que sejam confirmados por exames — que têm demorado maislampionsbet proprietariouma semana.

A coordenadoralampionsbet proprietariooperações Fernanda*,lampionsbet proprietario39 anos, viveu situação semelhante. A mãe dela morreu no último dia 16, também com suspeitalampionsbet proprietariocovid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Por dez dias, ela ficou à espera do resultado do exame. "Essa incerteza foi muito ruim", desabafa.

Gabriel e os pais

Crédito, ARQUIVO PESSOAL

Legenda da foto, Gabriel Martinez junto com os pais durantelampionsbet proprietariocolaçãolampionsbet proprietariograu: jovem morreu aos 26 anos

"Muitas contaminações ocorreram e ocorrerão por falta dessas informações", declara Fernanda, que perdeu a mãe. Ela acredita que muitas pessoas próximas a um paciente morto por suspeita do novo vírus podem ignorar o isolamento por não terem o resultado do exame.

A certidãolampionsbet proprietarioóbito da mãelampionsbet proprietarioFernanda cita que a idosa,lampionsbet proprietario63 anos, teve problemas respiratórios e chega a mencionar a suspeitalampionsbet proprietariocovid-19. Mas a confirmação só veio maislampionsbet proprietariodez dias após o exame.

O Ministério da Saúde não divulga dados sobre óbitos suspeitoslampionsbet proprietarioterem sido causados pelo novo coronavírus, apenas os confirmados. Desta forma, os números reais podem ser muito maiores do que os oficiais.

Há 2,9 mil registroslampionsbet proprietariopessoas infectadas no país e 77 mortes, segundo a pasta, até quinta-feira (26) — os números oficiais, segundo especialistas, são menores do que a realidade,lampionsbet proprietariorazão do baixo númerolampionsbet proprietariotestes disponíveis.

A Organização Mundiallampionsbet proprietarioSaúde (OMS) orienta que os países façam testeslampionsbet proprietariomassalampionsbet proprietariocasos suspeitos, para controlar a pandemia do Sars-Cov-2, como o vírus é chamado oficialmente. No Brasil, porém, os resultados demoram até duas semanas e muitos pacientes não são testadoslampionsbet proprietariorazão da faltalampionsbet proprietarioexames.

Desde que começaram os registroslampionsbet proprietariocasoslampionsbet proprietariotransmissão comunitária — quando não é possível identificar a origem do vírus — no Brasil, há duas semanas, o Ministério da Saúde passou a orientar que sejam testados somente os pacientes graves ou profissionaislampionsbet proprietariosaúde que estão na linhalampionsbet proprietariofrente dos casos.

A pasta afirma que os testes serão ampliadoslampionsbet proprietariobreve, pois adquiriu 22,9 milhões que serão distribuídoslampionsbet proprietariotodo o país.

'Ele não tinha problemas respiratórios'

Maria Aparecida relata que o filho passou a se sentir mal seis dias anteslampionsbet proprietariomorrer. Era um domingo quando ele começou a ter febre. "Fizemos como os meioslampionsbet proprietariocomunicação e os médicos dizem. Mantivemos o controle delelampionsbet proprietariocasa, cuidando como se fosse uma gripe", diz.

Ela conta que, desde os primeiros sintomas do filho, tentou procurar um local no qual ele pudesse fazer exames, no Riolampionsbet proprietarioJaneiro. "Liguei insistentemente para todos os laboratórios. Queria pagar pelo exame particular, mas sequer me atendiam. Em nenhum lugar era possível fazer esses exames", diz a engenheira.

Gabriel Martinez

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Gabriel era músico e publicitário: ele morreu após ter sintomas semelhantes à covid-19, mas exame deu negativo para o vírus

Os sintomas do jovem pioraram e a febre não cessou. Três dias depois do início do mal-estar, os pais levaram Gabriel para uma unidadelampionsbet proprietariosaúde particular na capital carioca.

"Ele foi medicado, saiu com antibióticos e disseram que se ele não melhorasse, deveria ir novamente ao hospital. Os médicos deram também um pedidolampionsbet proprietarioexame para o coronavírus, mas não tínhamos onde fazer, porque nenhum laboratório nos atendia", relata Aparecida.

No último sábado, Gabriel disse aos pais que não tinha forças para levantar da cama. Foi encaminhado ao hospital. Uma tomografia apontou que maislampionsbet proprietario50% dos pulmões dele estavam comprometidos — condição que costuma acontecerlampionsbet proprietariocasoslampionsbet proprietariocovid-19.

"O meu filho era totalmente saudável. Nunca teve problemas respiratórios. Ele não era fumante, não tinha asma, diabetes, bronquite ou qualquer problemalampionsbet proprietariosaúde", diz Aparecida.

"De repente, ele teve esses problemas nos pulmões e os médicos disseram que poderia ser coronavírus", diz a mãe do jovem.

Desde que retornou ao hospital, os médicos passaram a acompanhar Gabriel como se fosse um paciente com o novo coronavírus, por ser considerado um caso altamente suspeito. O protocolo para acompanhar pessoas com a covid-19 inclui o usolampionsbet proprietarioEquipamentoslampionsbet proprietarioProteção Individual (EPI) e isolamento.

Horas após dar entrada no hospital, Gabriel foi entubado e teve a primeira parada cardíaca. Só então, segundo a mãe, fizeram o testelampionsbet proprietariocoronavírus nele.

"O médico me disse sobre a orientação do Ministério da Saúde,lampionsbet proprietarioque os testes devem ser feitos somentelampionsbet proprietariopessoaslampionsbet proprietarioestado grave. Quando a pessoa chega ao estado terminal, aí eles se preocupamlampionsbet proprietariofazer o teste, para depois virar estatística", diz Aparecida.

O médico disse à engenheira que o exame demoraria cercalampionsbet proprietariosete dias para ficar pronto, mesmo se tratandolampionsbet proprietarioum caso grave. Horas depois, Gabriel morreu.

Os pais seguiram as orientações da Agência Nacionallampionsbet proprietarioVigilância Sanitária (Anvisa) para casoslampionsbet proprietariomortes por coronavírus e cremaram o filho — a medida é a mais recomendada, porém não é considerada pela entidade como obrigatória, pois os parentes também podem optar por enterro com caixão lacrado. A recomendação é a mesma para casos suspeitos ou confirmados.

Salalampionsbet proprietariohospital

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Legenda da foto, Especialistas comentam que demoralampionsbet proprietarioresultadoslampionsbet proprietarioexames sobre coronavírus traz diversos problemas no combate à pandemia

A Anvisa recomenda que a cerimônialampionsbet proprietariodespedidalampionsbet proprietarioum paciente com coronavírus deva reunir o menor número possívellampionsbet proprietariopessoas, preferencialmente apenas os familiares mais próximos, para reduzir a possibilidadelampionsbet proprietariocontágio. Os participantes do funeral devem evitar apertoslampionsbet proprietariomãos ou outros tiposlampionsbet proprietariocontatos e precisam seguir orientaçõeslampionsbet proprietariohigiene — como o usolampionsbet proprietarioálcoollampionsbet proprietariogel e lavar as mãos com água e sabão com frequência.

Mesmo sem saber se o filho estava com o novo coronavírus, os pais não fizeram nenhuma cerimônialampionsbet proprietariodespedida para o jovem. "Eu e o meu marido liberamos o corpo dele no hospital. O caixão estava lacrado. Depois, o corpo foi levado para o crematório, onde pegamos as cinzas dele", relata Aparecida. Os amigoslampionsbet proprietarioGabriel não conseguiram se despedir do jovem.

Na quarta-feira (25), os pais dele colocaram a urna com as cinzas do jovemlampionsbet proprietarioum cemitério da capital carioca. Ali, parentes e amigos poderão prestar homenagens ao rapaz. "Estamoslampionsbet proprietariouma situaçãolampionsbet proprietarioque só podemos receber abraços virtuais ou ligações. Está sendo muito difícil não poder abraçarlampionsbet proprietarioverdade."

Agora, Aparecida convive com a saudade e a incerteza. "Dói muito olhar pra cama dele e ver que ele não vai estar lá, ou não ouvir mais o barulho da chave dele abrindo a portalampionsbet proprietariocasa. Está sendo muito difícil."

Desde a morte do filho, ela, o marido, o outro filho e a nora estãolampionsbet proprietarioisolamento. Mesmo após o resultado negativo para covid-19lampionsbet proprietarioGabriel, ela afirma que a família permanecerálampionsbet proprietariocasa por precaução. "Eu ainda acredito que era positivo o resultado dele", pontua.

Por ter seguido a orientaçãolampionsbet proprietariocremar o filho, ela conta que não conseguirá realizar um novo exame para descobrir se o rapaz morreulampionsbet proprietariodecorrência do novo coronavírus. A engenheira afirma que agora conviverá para sempre com a incertezalampionsbet proprietariorelação à morte do jovem.

"Estou indignada com o modo com que as autoridades estão tratando o coronavírus. Acham que é um 'resfriadinho'", declara.

Espera angustiante

A esperalampionsbet proprietarioFernanda por respostas durou maislampionsbet proprietario10 dias. A mãe dela, a aposentada Júlia*, se dividia entre os cuidados com a casa e com a neta e trabalhos voluntários, comolampionsbet proprietarioum centro espíritalampionsbet proprietarioSão Paulo (SP). A idosa tinha diabetes, colesterol alto e hipertensão. "Mas era tudo controlado. Ela fazia atividades físicas uma vez por semana", relata.

Os sintomas da covid-19 começaramlampionsbet proprietarioquatrolampionsbet proprietariomarço, quando Júlia teve dores no corpo e na garganta. No dia seguinte, foi ao pronto-socorrolampionsbet proprietariouma unidade da operadora Prevent Senior, especializadalampionsbet proprietarioplanoslampionsbet proprietariosaúde para idosos.

"Entre o dia cinco e 13lampionsbet proprietariomarço, a levamos quatro vezes ao pronto-socorro. Os três primeiros médicos pediram apenas exameslampionsbet proprietariosangue e raio-X do pulmão dela e negaram que ela tivesse sintomaslampionsbet proprietariocovid-19. Somente o último pediu uma tomografia do tórax e exames para a covid-19 e H1N1. Nessa noite, constataram comprometimento da função pulmonar", relata Fernanda.

Médico analisando testelampionsbet proprietariocoronavírus

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Legenda da foto, Ministério da Saúde anunciou 22 milhõeslampionsbet proprietariotestes chegarão ao país nas próximas semanas

"Parecia que os primeiros médicos não estavam preparados ou não estavam esperando a pandemia chegar. Pareciam não saber qualquer protocolo específico para a suspeita da doença", acrescenta.

No dia 13, a idosa foi internada;lampionsbet proprietariodois dias foi entubada porque a função pulmonar piorou. Ao todo, segundo a filha, Júlia passou quatro dias internada e morreu. O resultado do exame feitolampionsbet proprietario12lampionsbet proprietariomarço saiu somente na quinta-feira (26): positivo para covid-19.

Fernanda critica o fatolampionsbet proprietarioque, mesmo sendo um caso grave, que posteriormente se tornou um óbito, o exame dalampionsbet proprietariomãe não se tornou prioridade.

A idosa foi cremada. "Não houve nenhuma orientação por parte do hospital sobre como deveríamos proceder, mas achamos mais prudente cremar, para evitar algum tipolampionsbet proprietariocontaminação. Comunicamos aos parentes e amigos que não haveria velório, por conta da suspeitalampionsbet proprietariocoronavírus", diz a filha.

Mesmo sem respostas do exame, desde que Júlia foi internada os parentes mais próximos passaram a ficarlampionsbet proprietarioisolamento. "Não tivemos sintomas. Já tivemos tosse, mas já passou", diz. Ela, o marido e a filhalampionsbet proprietarioquatro anos permanecemlampionsbet proprietariocasa,lampionsbet proprietariouma propriedade no mesmo terrenolampionsbet proprietarioque a idosa morava.

A confirmação do exame para o coronavírus foi uma formalampionsbet proprietarioFernanda encerrar a angústia da espera por respostas sobre a morte da mãe. "Ainda não processei o resultado. É muito recente e muito complexo. Mas, por fim, houve um desfecho e poderei viver meu luto", diz à BBC News Brasil, pouco após receber o resultado.

Procurada pela reportagem, a operadoralampionsbet proprietariosaúde Prevent Senior não comentou especificamente o caso da idosa. A empresa afirma que a Secretarialampionsbet proprietarioSaúdelampionsbet proprietarioSão Paulo é a responsável por apurar os casos e citou que "os laboratórios têm levadolampionsbet proprietario7 a 10 dias para confirmar resultadoslampionsbet proprietarioexameslampionsbet proprietarioSão Paulo".

Faltam testes

A demora para os resultadoslampionsbet proprietariopacienteslampionsbet proprietarioestado grave ou mortos ilustra as dificuldades do enfrentamento ao coronavírus no Brasil.

A OMS recomenda testeslampionsbet proprietariomassa para casos suspeitos, mesmo aqueles que não sejam graves, justamente para "achatar a curva"lampionsbet proprietariotransmissão — ou seja, evitar que milhareslampionsbet proprietariopessoas fiquem doentes ao mesmo tempo, evitando assim uma sobrecarga ainda maior no sistemalampionsbet proprietariosaúde. A medida foi adotada por países como Coreia do Sul e Alemanha, que se tornaram bons exemplos no combate à pandemia.

No Brasil, a realidade até então é diferente do recomendado pela organização mundial. Os exames não costumam sair anteslampionsbet proprietariosete dias — excetolampionsbet proprietariohospitais particulares com laboratórios próprios que seguem as orientações do Ministério da Saúde.

"Era fundamental, desde o princípio, seguir a orientação da OMS e testar todos os casos suspeitos. Muitos pacientes são assintomáticos e podem transmitir para pessoas que estãolampionsbet proprietariogruposlampionsbet proprietariorisco (idosos, diabéticos, cardiopatas ou pessoas com outras comorbidades)", afirma o médico Jaques Sztajnbok, supervisor da UTI do Institutolampionsbet proprietarioInfectologia Emílio Ribas.

Sztajnbok acompanhou duas mortes por suspeitalampionsbet proprietariocoronavírus na UTI do Emílio Ribas. Maislampionsbet proprietariosete dias depois, ainda não obteve respostas dos exames. "Esse resultado é fundamental até mesmo para a equipe médica que atendeu o paciente. Os trabalhadores que acompanharam essa pessoa que pode estar com coronavírus podem ter gripe ou febre e se souberem que foi um casolampionsbet proprietariocovid-19, logo vão se afastar. Ter esses testes com rapidez é muito importante", declara.

A médica sanitarista Ana Freitas Ribeiro, do serviçolampionsbet proprietarioepidemiologia do Emílio Ribas, também critica a demora nos resultadoslampionsbet proprietarioexameslampionsbet proprietariopacientes mortos com suspeitalampionsbet proprietariocovid-19. "O Brasil já restringiu os testes atuais aos pacientes mais graves, que correspondem a cercalampionsbet proprietario20% dos casos. Então, não tem nenhum sentido haver atraso para os resultados desses pacientes", declara.

"É importante que esses pacientes (que morreram com suspeitalampionsbet proprietariocoronavírus) tenham os resultados o quanto antes, até mesmo para que os familiares, caso o teste dê positivo, possam se isolar e a equipe médica esteja atenta, caso tenha sido exposta a alguma situação", pontua a especialista.

O Ministério da Saúde diz,lampionsbet proprietarionota, que,lampionsbet proprietariocasolampionsbet proprietariomorte por suspeitalampionsbet proprietariocoronavírus, orienta que os trâmites para a emissão do atestadolampionsbet proprietarioóbito sejam os mais ágeis possíveis e recomenda que o velório aconteça "de forma mais célere possível, evitando concentraçãolampionsbet proprietariopessoas".

Em relação aos familiares desses pacientes, a pasta afirma que pede "que adotem as recomendaçõeslampionsbet proprietarioproteção necessárias para garantia dalampionsbet proprietariosegurança".

A pasta, porém, não tem uma orientação para que exameslampionsbet proprietariopacientes mortos por suspeitalampionsbet proprietariocoronavírus sejam considerados prioridades. "A recomendação (sobre o assunto) será apresentada na coletiva nos próximos dias. Peço que aguarde", diz a assessorialampionsbet proprietarioimprensa do Ministério da Saúde à reportagem da BBC News Brasil.

Nesta semana, o Ministério da Saúde afirmou que aumentará o alcance dos testes. Para isso, o Brasil irá adquirir 14,9 milhõeslampionsbet proprietariotestes RT-PCR, que detectam a presença do vírus na amostra e, por isso, são considerados mais precisos, e 8 milhõeslampionsbet proprietariotestes rápidos, que detectam a presençalampionsbet proprietarioanticorpos que o corpo produz contra o vírus — e, portanto, só acusam se alguém está doente alguns dias após a infecção, quando o organismo começa a reagir.

Segundo o Ministério da Saúde, os testes rápidos serão destinados aos profissionais da saúde. Os do tipo RT-PCR serão usados nos casos mais graves. Parte deles deve começar a ser distribuída na próxima semana.

A médica Ana Freitas defende que o tempo ideal para os resultados élampionsbet proprietario48 horas após a coleta do material do paciente. "Ter os resultados o quanto antes é uma medida amplalampionsbet proprietariosaúde para a reduçãolampionsbet proprietariocasos", pontua.

Para Sztajnbok, o aumento nos númeroslampionsbet proprietariotestes é medida urgente. Ele afirma que muitas mortes por coronavírus podem ter sido registradaslampionsbet proprietariooutras formas, por faltalampionsbet proprietarioexames.

"Se apenas na UTI que coordeno há dois óbitos sem respostas até o momento, então deve haver muitas mortes por pneumonia, insuficiência respiratória ou mal súbito que podem ter relação com a covid, mas não há resultados dos exames. Pode haver centenaslampionsbet proprietariocasos assim", declara.

*Nomes alterados a pedido da coordenadoralampionsbet proprietariooperações.

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