Nova guerraonabet sitelistas e suspensãoonabet sitedeputados: por que a terça-feira será chave na crise do PSL:onabet site

Jair Bolsonaro é entrevistado por jornalistas

Crédito, Divulgação/ Planalto

Legenda da foto, Bolsonaroonabet sitepassagem pelo Japão durante viagemonabet siteduas semanas pela Ásia

As duas alas da disputa também passaram a trocar acusações sobre a quebraonabet siteum suposto acordo para tentar pacificar a situação.

Seis listas e contando

Na semana passada, o Palácio do Planalto patrocinou a coletaonabet siteassinaturasonabet sitedeputados do PSL com o objetivoonabet siteremover o deputado Delegado Waldir (GO) do postoonabet sitelíder da bancada na Câmara.

Ao todo, foram três listas: duas da ala "bolsonarista" do partido, que desejava tornar Eduardo Bolsonaro (SP) líder da bancada na Câmara; e uma da ala "bivarista", que defende o nomeonabet siteWaldir. A listaonabet siteWaldir tinha mais assinaturas (29 contra 26), e ele permaneceu como líder.

Mas na manhã desta segunda-feira, uma nova lista foi apresentada, desta vez por aliadosonabet siteEduardo: a relação trazia 28 nomes verificados pela Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, incluindo três que antes apoiavam Waldir. Mudaramonabet sitelado os pesselistas Coronel Chrisóstomo (RO), Daniel Silveira (RJ) e Léo Motta (MG). Com isso, o filho do presidente se tornou o novo líder do partido — pelo menos por ora.

A situação continua confusa: aliadosonabet siteDelegado Waldir começaram a coletar assinaturas para uma quinta lista. Preventivamente, deputados aliados ao Planalto assinam uma sexta listagemonabet sitenomes.

Eduardo Bolsonaro admite não saber se é realmente o líder do PSL no momento.

"Neste momento eu não sei se a lista que está valendo é a minha lista. Se houve qualquer tipoonabet siteacordo, não posso me posicionar como sendo ou não o líder do partido", disse o filho do presidente ao jornal O Estadoonabet siteS. Paulo, no começo da tarde desta segunda-feira.

Joice Hasselmann e Jair Bolsonaro

Crédito, Divulgação/ Planalto

Legenda da foto, Em foto tiradaonabet sitemarço, Bolsonaro aparece ao ladoonabet siteJoice Hasselmann (PSL-SP), que foi destituída da liderança do PSL no Congresso

Segundo aliadosonabet siteBivar, a lista que deu a liderança a Eduardo representa a quebraonabet siteum acordo para "pacificar" o partido, que teria sido costurado no fimonabet sitesemana — os aliadosonabet siteBolsonaro negam que tenham feito qualquer acordo.

"O general Ramos (ministro da Secretariaonabet siteGoverno) ligou pro (Luciano) Bivar (presidente do PSL) na primeira hora (desta segunda-feira, 21). O que Ramos disse é que o governo queria uma pacificação e que e nenhum dos dois lado faria mais listas", contou o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP) à BBC News Brasil.

"Aí, meia hora depois disso, o (líder do governo na Câmara) Major Vitor Hugo (PSL-GO) rompeu o acordo e apresentou a nova lista para colocar o Eduardo Bolsonaro", diz Bozzella, que é visto como uma espécieonabet siteporta-voz informal da ala "bivarista" na crise do partido.

"A articulação do governo ageonabet siteforma perversa. O que a gente não sabe é se eles são só ruins ou se faltam com a palavra também", disse Bozzella à BBC News Brasil.

Luiz Eduardo Ramos confirmou ao jornal O Globo que conversou com Bivar na manhã desta segunda-feira, mas disse que tratou apenas do Projetoonabet siteLei da reforma do sistemaonabet siteproteção social dos militares, e não fechou qualquer acordo relacionado ao PSL.

"Houve uma ligação hoje, às 8h da manhã, eu liguei para o Luciano Bivar antesonabet siteembarcar (para São Paulo). Eu disse: 'deputado, estou falando com o senhor porque amanhã vai estar na pauta comissão o PL (dos militares)'", disse.

Comissãoonabet siteÉtica pela manhã

Com ou sem acordo, Bivar convocou uma reunião da Comissãoonabet siteÉtica do partido para as 9h desta terça-feira,onabet siteBrasília.

"O acordo eraonabet siteque nem Eduardo Bolsonaro seria líder, nem Delegado Waldir. O que vai acontecer agora é uma discussão com todos os deputados que estejam habilitados para participar", disse Bozzella, enfatizando a palavra "habilitados".

Delegado Waldir

Crédito, Divulgação

Legenda da foto, Palácio do Planalto patrocinou coletaonabet siteassinaturas para tirar o deputado Delegado Waldir (foto) do postoonabet sitelíder da bancada na Câmara

Bozzella se refere ao fatoonabet siteque cinco deputados do PSL devem ser suspensos do partido: Carla Zambelli (SP), Filipe Barros (PR), Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG) e Carlos Jordy (RJ). Os cinco são considerados integrantes da ala "bolsonarista" da sigla.

No fim da semana passada, Bivar tinha chegado a desistir da suspensão dos deputados. Mas, depois da lista apresentada por Vitor Hugo, a ideia voltou a ganhar força. A suspensão dos deputados é vista como uma formaonabet sitegarantir a liderança da sigla na Câmara com o Delegado Waldir.

"Me parece que há uma faltaonabet sitecomando no partido. Eles decidem fazer uma coisa,onabet siteceder a liderança e parar o processoonabet sitesuspensão; e aí depois uma ala mais radical pró-Bivar diz que houve rompimentoonabet siteacordo e resolve tocar pra frente a suspensão (dos deputados)", disse Carlos Jordy à BBC News Brasil.

Mas não são só esses cinco que terão seus casos apreciados na reunião desta terça: outros deputados que criticaram publicamente a conduçãoonabet siteBivar e a suposta faltaonabet sitetransparência do PSL também receberam notificaçõesonabet siteseus gabinetes.

A representação contra estes deputados é assinada pelo líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo, e por outros dois dirigentes do PSL — que não têm mandato eletivo. Todos os notificados são da ala "bolsonarista" do PSL, e muitos assinaram uma cartaonabet siteapoio ao presidente da República logo no começo da crise, no dia 9onabet siteoutubro.

"A notificação diz que eu não deveria ter feito essa cobrança (de transparência) publicamente, que isso expôs o partido, constrangeu os dirigentes. Mas não diz quais sanções eu posso sofrer. Diz apenas que vai ter uma deliberação sobre isso amanhã e que eu poderei comparecer para me defender lá", diz à BBC News Brasil um dos deputados notificados, Cabo Junio Amaral (PSL-MG).

Controleonabet sitefundo milionário

A confusão no PSL — que entra agora emonabet siteterceira semana — passa pela disputa pelo Diretório Nacional da legenda e dos recursos públicos milionários que o PSL tem a receber ao longo dos próximos anos. O mandato atualonabet siteBivar à frente da legenda, asssim como o dos demais dirigentes do partido, se encerra no dia 21onabet sitenovembro.

Na semana passada, o clima parecia ter esfriado, até que a Polícia Federal foi às ruas na terça-feira (15), numa operação contra Bivar.

Jair Bolsonaro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Um dos motivos dos desentendimentos no PSL são os recursos milionários que serão destinados ao partido nos próximo anos

Até mesmo celulares dele foram apreendidos — a operação investiga a existênciaonabet sitesupostas candidaturas "laranjas", isto é,onabet sitefachada, no PSL pernambucanoonabet site2018.

Mesmo sem qualquer evidência concreta, deputados do PSL ligados ao pernambucano passaram a levantar suspeitas sobre o momento escolhido para a operação — justamente quando Bivar está envolvidoonabet siteuma disputa com o Planalto.

Na noite da mesma terça-feira, Waldir orientou os deputados do PSL a obstruir a votaçãoonabet siteuma Medida Provisória que interessava ao governo. A obstrução é um instrumento usado pelos partidos para permitir que seus deputados não contem para o atingimento do quórum das sessões, mesmo que eles estejam dentro do plenário.

A justificativaonabet siteWaldir para o fato era evitar que os congressistas ausentes do PSL tomassem falta, mas o Planalto sentiu-se atingido: na quarta (16), pesselistas leais a Bolsonaro reuniram assinaturas para a primeira tentativaonabet sitedestituir Waldir do postoonabet sitelíder e substituí-lo por Eduardo, abrindo a "guerraonabet sitelistas".

Até o momento, a crise já resultou na destituiçãoonabet siteJoice Hasselmann (PSL-SP) do postoonabet sitelíder do governo no Congresso; no possível adiamento da indicaçãoonabet siteEduardo Bolsonaro para o postoonabet siteembaixador do Brasilonabet siteWashington (EUA); além do estremecimento da relação entre o presidente e parteonabet siteseus apoiadores no Congresso.

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