O que pode acontecer com os 'rebeldes' da oposição que votaram pela reforma da Previdência:unibet kazino
Das oito "traições" do PDT, nenhuma causou tanta comoção quanto aunibet kazinoTábata Amaral (SP). A jovemunibet kazino25 anos foi eleita deputada federal na primeira disputa eleitoralunibet kazinoque participou, no ano passado. Sua candidatura foi apoiada pelo Movimento Acredito, que buscava a renovação da política, e teve maisunibet kazino250 mil votos. Tábata graduou-seunibet kazinoCiência Política na Universidade Harvard (EUA), e ganhou os holofotesunibet kazinomarço deste ano, quando protagonizou um debate com o ex-ministro da Educação, Ricardo Vélez,unibet kazinoaudiência na Comissãounibet kazinoEducação da Câmara.
Depois da votação, Tábata sofreu críticasunibet kazinoAndré Figueiredo e do presidente do PDT, Carlos Lupi. Em uma rede social, Lupi disse que o PDT definirá as punições para os "traidores" na semana que vem. Assim como o PSB, o PDT "fechou questão" contra a reforma - o que significa que houve uma decisão formal do comando da sigla sobre o assunto. Figueiredo disse à BBC News Brasil que as punições serão definidas pelo Conselhounibet kazinoÉtica do partido.
"Eu conversei individualmente com cada um dos deputados. Mostrando o quão importante era a bancada sair unida do processo. Resolveram tomar suas decisões, e evidentemente que (isso) terá consequências", disse Figueiredo. "O partido não pode dar a mesma atenção a quem segue a orientação partidária e a quem diverge num tema como esse", disse ele.
Em relação a Tábata Amaral, Figueiredo disse que ela tinha entre seus eleitores muitos integrantes "da classe média e da classe altaunibet kazinoSão Paulo", que a teriam pressionado a defender a reforma. "Mas pelo que a gente viu, ela está sofrendo muito nas redes sociais", disse.
A deputada paulista realmente sofreu perdas no mundo virtual. Na noiteunibet kazinoquarta-feira (10), antes da votação, ela tinha cercaunibet kazino653 mil seguidores no Instagram. Na tardeunibet kazinoquinta (11), este número já tinha caído para 632 mil - ou seja, 20 mil seguidores a menos.
Em 2003, o PDT rompeu com o governo do ex-presidente Lula (PT) por discordar da reforma previdenciária do petista;unibet kazino2012, o partido foi contra a propostaunibet kazinoDilma para mudar as aposentadorias dos servidores públicos.
"O PDT tem uma longa história contra a retiradaunibet kazinodireitosunibet kazinoaposentados. Não temos problemasunibet kazinodiscutir uma reforma; o Ciro (Gomes, candidato presidencial do PDTunibet kazino2018) apresentou uma proposta. Mas o que não aceitamos é tirar direitosunibet kazinoquem está na base da pirâmide", disse Figueiredo.
Tábata Amaral passou a tarde e a noiteunibet kazinoquinta-feira evitando jornalistas. Ela reagiu às críticas com um vídeo no Instagram.
"Meu voto pela Reforma da Previdência é um votounibet kazinoconsciência. Não é um voto vendido, não é um voto por dinheirounibet kazinoemendas. É um voto que segue as minhas convicções e tudo que estudei até aqui", diz ela.
"Ao tomar essa decisão, eu olho para o futuro do país. E não para o próximo processo eleitoral. Quem me conhece, sabe da minha luta pelos mais pobres. Sabe da minha trajetória. E hoje a Previdência tira dinheirounibet kazinoquem menos tem e transfere para os mais ricos. Ela aumenta a desigualdadeunibet kazinoum quinto, e é um impasse para o desenvolvimento do país. Serunibet kazinoesquerda não pode significar ser contra um projeto queunibet kazinofato pode tornar o Brasil mais inclusivo e mais desenvolvido", prossegue.
A reforma seria "um passo importante, aquele que é possível, para que a gente possa crescerunibet kazinoforma fiscalmente responsável, para então distribuir renda", continua a deputada.
Na votaçãounibet kazinoquinta, o líder do PSL, Delegado Waldir (GO), aproveitou para ironizar a "infidelidade" dos deputadosunibet kazinoesquerda.
"Eu queria fazer um apelo aos presidentes dos partidosunibet kazinooposição: por favor, não punam os deputados que vão votar com o Brasil, com as pessoas mais pobres", disse.
"Por favor, não punam. E, se por acaso algum parlamentar for punido, eu garanto queunibet kazinoqualquer dos partidos do Centro, no PSL, tem portas abertas e vagas abertas para eles migrarem para o Brasil", disse Waldir.
No PSB, pedidosunibet kazinoexpulsões
Na bancada do PSB, o dia não foi nada tranquilo. A votação da noite anterior foi discutida pelos deputados numa reunião que começou por volta das 10h da manhã e se estendeu até por volta das 15h. Um deputado socialista disse que o encontro foi "tenso". Outro afirmou que houve "muita lavaçãounibet kazinoroupa suja" na reunião.
Enquanto uma parte dos deputados defendeu a expulsão dos 11 que votaram a favor da reforma, outros se mostraram solidários aos colegas. A bancada socialista também deve escolher nesta sexta-feira (12) um novo líder para suceder Tadeu Alencar (PE), cujo mandato está chegando ao fim.
Antes da votação, na terça-feira (9), alguns dos deputados que tinham a intençãounibet kazinovotar a favor da reforma se encontraram com o presidente do partido, Carlos Siqueira.
Segundo pessoas próximas, o mais provável para estes deputados é a expulsão: o presidente do Conselhounibet kazinoÉtica do PSB, Alexandre Navarro, convocou uma reunião do colegiado para esta segunda-feira, às 10h30. Depoisunibet kazinoouvir os deputados e os dirigentes partidários que pediram a expulsão, o Conselhounibet kazinoÉtica fará uma recomendação sobre o assunto. A decisão final é do Diretório Nacional do partido.
Sem punições no centro e na direita
Nos partidosunibet kazinocentro eunibet kazinodireita, que estavam apoiando a reforma, também houve algumas "traições" - mas menos que no PDT e no PSB. No PP, por exemplo, três dos 39 deputados votaram contra, ignorando a orientação do líder da legenda, Arthur Lira (AL). No PRB, dois dos 31 deputados se recusaram a votar pela reforma; e no PSDB, uma deputada votou contra (Tereza Nelma,unibet kazinoAlagoas).
A listaunibet kazinocomo votou cada deputado pode ser conferida no site da Câmara.
Das legendas grandes, com maisunibet kazino10 deputados, só o MDB, o DEM e o PTB entregaram 100% dos votos para o projetounibet kazinoReforma da Previdência. Seja por causaunibet kazino"traições", ou por contaunibet kazinoalguns deputados que não apareceram para votar.
No PP, por exemplo, não deve haver qualquer punição - o partido não "fechou questão" formalmenteunibet kazinotorno da reforma.
"O partido não fechou questão. No meu caso, (votar contra) foi um compromisso que eu fiz na campanha, no meu Estado. Disse que era contra a reforma. Então chegar agora e mudar não era possível. Essa foi a minha palavra durante a campanha", disse à BBC News Brasil o deputado Eduardo "Dudu" da Fonte (PP-PB).
No PSDB, que fechou questão, o casounibet kazinoTereza Nelma será avaliado pela Executiva Nacional. Mas pessoas dentro da legenda acham a expulsão improvável: o mais plausível é que Nelma sofra sanções na próxima eleição,unibet kazino2022.
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