Os donosb et 365sebo que estão sendo processados por Edir Macedo:b et 365
"Sempre tivemos uma pegada maisb et 365esquerda. A ideia era ser algo divertido", conta Luciano. "A gente acha que um sebo é diferenteb et 365uma farmácia ou outra loja que simplesmente vende produtos. Nós trabalhamos com ideias. E algumas a gente gostariab et 365ver multiplicadas mais do que outras."
O banner ficou um longo tempo na frente da loja, e uma foto dele começou a circular na internet. Até que, nas eleiçõesb et 3652018, quando Bolsonaro venceu a corrida à Presidência, a foto viralizou e foi compartilhada milharesb et 365vezes.
E acabou chegando até Edir Macedo – ou, pelo menos, a seus advogados, que mandaram uma notificação extrajudicial pedindo para que Mariângela retirasse o banner.
O casal resolveu acatar o pedido e retirou a faixa da frente da loja, mesmo acreditando que afixar aquele banner era algo que estava dentro do seu direito à liberdadeb et 365expressão.
"Nunca tinha tido nenhum tipob et 365conflito na Justiça. Então, eu fiquei bastante assustada com a notificação, mesmo sendo extrajudicial (ou seja, sendo apenas um 'pedido', sem envolvimento da Justiça)", conta Mariângela.
Briga nos tribunais
A retirada do banner, no entanto, não aplacou o incômodo do bispo, que mesmo assim entrou com uma açãob et 365danos morais contra Mariângela - que, juridicamente, é a dona do espaço.
Na ação, o bispo pede que o sebo faça uma nota se retratando com a mesma visibilidade da placa original e pede indenizaçãob et 365R$ 25 mil. Na ação, Macedo acusa Mariângelab et 365danos morais eb et 365cometer discriminação religiosa.
Questionada sobre o caso, a assessoriab et 365imprensab et 365Edir Macedo afirma que um estabelecimento que comercializa livros, "supõe-se que seja administrado por pessoas esclarecidas, que sabem que não há mais espaço no Brasil para o preconceito e o ódio religioso".
"Trata-seb et 365algo que não pode ser tolerado pela sociedade, nem por parteb et 365grandes redesb et 365lojas, tampoucob et 365comerciantes locais", afirma.
"Não estamos discriminando ninguém, muito pelo contrário, estamos convidando as pessoas a entrarem", diz Luciano. "Eb et 365nenhum momento citamos a religião no banner", diz ele, que ofereceb et 365seu sebo diversos livros religiosos, incluindob et 365líderes evangélicos.
"Minha crítica é à obra dele, uma opinião que eu tenho todo o direitob et 365ter. Não estou xingando a pessoa dele nem falando mal da religião."
Para os advogados do casal, Apolo Luis Hager e Renata Gonçalves Santos, não houve nenhum tipob et 365dano moral causado a Macedo pela placa, que apenas continha uma "opinião dos proprietários sobre a obrab et 365Edir Macedo".
"Eles estavam manifestando seu direito à liberdadeb et 365expressão. Temos confiançab et 365que a Justiça nos dará ganhob et 365causa", afirma Gonçalves.
Na terça, 18, os dois lados foram convocados para uma audiênciab et 365conciliação pelo juiz responsável pelo caso, mas não chegaram a um acordo.
'Resistência'
A placa não foi a primeira manifestação política feita pelo sebo. "Desde que a gente surgiu a gente faz esse tipob et 365coisa", conta Luciano.
A posição política dele eb et 365Mariângela - que são declaradamente "de esquerda e feministas" - fica clara pela decoração da loja, que tem foto da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada no ano passado, e uma seção sobre os "anosb et 365resistência à covarde ditadurab et 36564".
Luciano diz que a loja já foi atacada anteriormente por causa da posição política do casal. "Um professorb et 365artes marciais, discípulo do [presidente Jair] Bolsonaro, entrou aqui derrubando prateleira, me ameaçando", conta.
Os argumentosb et 365Edir Macedo
"O tamanho da ofensa não pode ser medido pela importância do ofendido", disse,b et 365nota, a assessoriab et 365imprensab et 365Edir Macedo, perguntada sobre o possível dano que uma placab et 365frente a um sebo no interior do Riob et 365Janeiro pode causar a um líder religioso tão conhecido.
"Um ator famoso que é vítimab et 365preconceito racialb et 365um restaurante não deveria reagir ou se sentir ofendido pelo crime praticado contra ele, enquanto um cliente anônimo pode?", pergunta a assessoriab et 365nota assinada pela Unicom - Departamentob et 365Comunicação Social eb et 365Relações Institucionais da Universal.
O texto da Unicom também afirma que a eventual indenização por danos morais será doada a uma entidade filantrópica, "a Associação Brasileirab et 365Assistência e Desenvolvimento Social (ABADS), que presta auxílio a pessoas com deficiência intelectual, desde 1952".
A entidade tem parcerias com o braço social da TV Record, que pertence a Edir Macedo.
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