Morteswelcome bonus bwinpresídioswelcome bonus bwinManaus resultamwelcome bonus bwin'descontrole do poder estatal', diz Moro:welcome bonus bwin

Questionado sobre o problema da superlotação das prisões, Moro disse que "a melhor políticawelcome bonus bwinredução da população prisional é a reduçãowelcome bonus bwincrimes. Lamentavelmente, nós tivemoswelcome bonus bwin2016 um recordewelcome bonus bwinmaiswelcome bonus bwin16 mil assassinatos. Num contexto dessa espécie, é muito complicado reduzir a população prisional. Não pode simplesmente abrir as portas da prisão e colocar fora qualquer espéciewelcome bonus bwincriminoso".

Apesarwelcome bonus bwinreconhecer o excessowelcome bonus bwinpopulação nas prisões, a proposta defendida por Moro éwelcome bonus bwinaumentar as penas: "O que foi feito no pacote anticrime é uma propostawelcome bonus bwinendurecimento seletivo. São medidas que aprimoram a investigação, que endurecem o cumprimentowelcome bonus bwinpenas, que tratamwelcome bonus bwinpontoswelcome bonus bwinestrangulamento do processo penal, mas se formos verificar os destinatários dessas medidas rigorosas, estamos falandowelcome bonus bwin[pessoas que cometeram] crimes violentos, criminalidade organizada e corrupção. Vamos endurecer o regimewelcome bonus bwinrelação àquela criminalidade que realmente necessitawelcome bonus bwinendurecimento. Não estamos adotando medidas generalizadas."

Perda do Coaf

Em relação à provável volta do Conselhowelcome bonus bwinControlewelcome bonus bwinAtividades Financeiras (Coaf) ao Ministério da Economia, Moro afirmou que não foi ele quem pediu para o organismo que investiga as movimentações financeiras ir para o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

"Eu nunca pedi isso. Quando eu cheguei, eu pretendia que o Ministério da Justiça e o da Segurança fossem reunidos porque eu acho pertinente. Então eles foram reunidos e aí foi colocada a possibilidadewelcome bonus bwino Coaf vir. Eu não tinha pensado nisso, mas como o Coaf estava relativamente abandonado, então eu disse: 'que venha, é importante, é estratégico para nós'."

A devolução do Coaf para a Economia foi uma das alterações promovidas pela Câmara no processowelcome bonus bwintramitação da Medida Provisória 870, que definiu uma reforma administrativa para o governo do presidente Jair Bolsonaro. A medida, que agora vai a votação no Senado, corre o riscowelcome bonus bwincaducar se houver qualquer mudança pelos senadores - nesse caso, teriawelcome bonus bwinvoltar à Câmara e o prazowelcome bonus bwinvalidade seria ultrapassado.

O ministro considera mais importante que a reestruturação do governo seja aprovada do que a ida do Coaf para awelcome bonus bwinpasta.

"Se a medida provisória não for aprovada ainda esta semana, aí cai toda a reestruturação administrativa do governo. Então é um cálculo que vai ser feito pela área política do governo, se insiste ou não insiste nessa questão do Coaf. Não se pode perder toda a estrutura administrativa por causa do Coaf. Essa é uma questãowelcome bonus bwinaberto e vai ser decidida pelo parlamento. Se for possível o parlamento manter, ótimo; se não for, paciência. Faz parte do jogo democrático. Não somos ditadores, nem temos a pretensãowelcome bonus bwinsê-lo".

Moro mostrou estar conformado com a perda do Coaf: "Ele saindo,welcome bonus bwincerta maneira dificulta o trabalho, mas não é algo também que comprometewelcome bonus bwinabsoluto. Nós temos um bom relacionamento com o ministro Paulo Guedes. Vai se manter a estrutura, vão se manter as mesmas pessoas. O caminho vai ficar um pouco mais difícil. Mas não é algo assim absoluto que pereat mundi, como diz o brocardo (expressão) latino", afirmou citando um trecho da frasewelcome bonus bwinlatim "pereat mundus, fiat justitia" (faça-se a justiça, nem que acabe o mundo,welcome bonus bwintradução livre).

Manifestações democráticas

O ministro disse que as manifestaçõeswelcome bonus bwindomingo, 26welcome bonus bwinmaio, foram uma expressão democrática. "No que se refere às manifestações, aquilo foi o povo na rua, com bandeiras específicas. E as bandeiras principais eram: apoio à reforma da Previdência e o próprio pacote anticrime."

Mesmo reconhecendo que houve pessoas na manifestação que se posicionaram contra a democracia, afirmou que eram minoritários: "Tinha lá,welcome bonus bwinforma residual, alguma manifestaçãowelcome bonus bwincunho autoritário, mas isso foi a absoluta minoria. Para grande maioria a pauta era democrática. Eu não entendo como pode ser entendido isso. A população pedindo, reclamando, se manifestando, não tem como isso ser antidemocrático."

Para Moro, a consequência das manifestações deve ser o governo e os políticos ouvirem e tomarem decisões a partir do que foi manifestado na rua.

Crítica

Durantewelcome bonus bwinparticipação nas Conferências do Estoril, o ministro foi confrontado com uma crítica sutil às posições adotadas pelo governo brasileiro. Ele participou na mesa redonda De Volta ao Essencial: Democracia e a Luta contra a Corrupção,welcome bonus bwinque estavam presentes a ministra da Justiçawelcome bonus bwinPortugal, Francisca Van Dunen, a ex-procuradora geralwelcome bonus bwinJustiça portuguesa Joana Marques Vidal e a ministra da Justiça e Trabalhowelcome bonus bwinCabo Verde, Janine Lélis.

Falando sobre o combate à corrupção, a ministra portuguesa chamou a atenção para o fatowelcome bonus bwinque os cinco países com mais baixo índicewelcome bonus bwincorrupção se caracterizam por ter maior igualdade social e pelo seu investimentowelcome bonus bwineducação, considerando que essa é a formawelcome bonus bwincombater o problema.

A afirmação da ministra ocorre um mês depoiswelcome bonus bwinSergio Moro ter feitowelcome bonus bwinPortugal declarações que foram consideradas como interferênciawelcome bonus bwinquestões da justiça portuguesa.

Em 28welcome bonus bwinabril, quando esteve pela última vezwelcome bonus bwinPortugal, Moro afirmou que a Justiça portuguesa, assim como a brasileira, tinha dificuldadewelcome bonus bwinlidar com casoswelcome bonus bwinpolíticos envolvidoswelcome bonus bwincorrupção, citando o caso do ex-primeiro-ministro português José Sócrates. Como Sócrates reagiu violentamente ao comentário, Moro afirmou "Não debato com criminosos", apesarwelcome bonus bwino julgamento do ex-premiê nem sequer ter começado.

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