Governo Bolsonaro:betfair casino4 temas importantes, as profundas diferenças no pensamentobetfair casinoolavistas e militares:betfair casino
Nas páginasbetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho nas redes sociais, um dos principais alvosbetfair casinocríticas tem sido o vice-presidente Hamilton Mourão, a quem o escritorbetfair casinodireita já chamoubetfair casino"idiota" e chegou a sugerir que seria um "traidor".
Os militares têm respondido aos ataques tentando minimizar a importânciabetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho, conhecido como "mentor da nova direita". "Não posso fazer nenhum comentário porque para mim (ele) não tem importância nenhuma", disse recentemente o general Santos Cruz, ministro-chefe da Secretaria-Geralbetfair casinoGoverno, ao ser perguntado pela BBC News Brasil sobre a influênciabetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho no governo.
Radicado nos Estados Unidos desde 2005, o escritorbetfair casino71 anos se popularizou ao criticar a esquerda e defender posições conservadorasbetfair casinolivros e nas mídias sociais nas últimas décadas. Nos últimos dois anos, ele se aproximou dos filhosbetfair casinoBolsonaro, principalmente do deputado federal Eduardo Bolsonaro e,betfair casino2018, apoiou abertamente a candidatura do militar reformado.
Desde então, conseguiu emplacar "olavetes"- como ele próprio já se referiu a seus seguidores-betfair casinopostos no Palácio do Planalto ebetfair casinotrês ministérios: Educação, Relações Exteriores e na Secretariabetfair casinoPolítica Econômica do Ministério da Fazenda.
Já os militares comandam quatro pastasbetfair casinopeso: Defesa, Segurança Institucional, Secretariabetfair casinoGoverno e Infraestrutura, além da Vice-Presidência.
O capítulo mais recente da divisão entre esses dois grupos foi a disputa pelo comando do Ministério da Educação. Militares e seguidoresbetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho tentavam emplacar nomes seus para substituir o colombiano naturalizado brasileiro Ricardo Vélez Rodriguez, demitido após se desgastar com uma sériebetfair casinomedidas e declarações polêmicas, como abetfair casinoque iria rever material didático das escolas sobre o golpe militarbetfair casino1964.
Bolsonaro acabou optando por Abraham Weintraub, diretor executivo do Centrobetfair casinoEstudosbetfair casinoSeguridade da Universidade Federalbetfair casinoSão Paulo (Unifesp), ex-alunobetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho.
A escolhabetfair casinoWeintraub foi vista por muitos como uma vitória da ala ideológica do governo, enquanto alguns acham que a opção por um nome não diretamente indicado pelo guru, embora ex-aluno dele, foi uma maneira que Bolsonaro encontrou para contornar a insatisfação dos militares.
Mas, se o MEC se tornou palco central do racha entre militares e olavistas, nas últimas semanas, a divergência entre os dois grupos esteve longebetfair casinose concentrar nesse ministério.
A BBC News Brasil reúne quatro pontosbetfair casinocontrovérsia no governo Bolsonaro que evidenciam essas diferenças: educação, aliança com os Estados Unidos, aproximação com Israel e intervenção na Venezuela.
1) Educação
Na área da educação, tanto os expoentes das Forças Armadas quanto o grupobetfair casinoseguidoresbetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho compartilhem da ideiabetfair casinoque a escola deve estimular o civismo, o patriotismo e a valorizaçãobetfair casinosímbolos nacionais, como hino e bandeira.
Mas a forma como isso deve ser feito é alvobetfair casinodivergências. E, embora militares e parte dos indicados por Olavobetfair casinoCarvalho acreditem que a visão predominante nos materiais didáticos das escolas sobre a ditadura militar seja, na visão deles, excessivamente negativa para as Forças Armadas, a maior parte dos militaresbetfair casinopostos no governo não encara rever essa narrativa e trocar os livros escolares como prioridade.
Antesbetfair casinoser demitido do MEC, Vélez Rodrigues disse,betfair casinoentrevista ao jornal Valor Econômico, que pretendia mudar a forma como o golpebetfair casino1964 e a ditadura militar são retratados nos livros didáticos, "para dar uma visão mais ampla da história".
Ainda que essa decisão pudesse parecerbetfair casinointeresse dos militares, ela foi mal recebida pelo alto escalão das Forças Armadas, para quem este não seria o melhor momento para discutir um tema tão polêmico.
"Se o ponto é 1964 ou não é, acho que estamos perdendo tempobetfair casinodiscutir uma coisabetfair casino55 anos atrás quando temos um montebetfair casinocoisas mais importantes para discutir", disse à BBC News Brasil o general Santos Cruz, ao ser perguntado sobre o que achava da propostabetfair casinorever materiais didáticos.
Outra diferença entre olavistas e militares, segundo a professorabetfair casinociência política da PUC-RJ Vera Lúcia Chaia, é a visão sobre a ciência. Enquanto, Olavobetfair casinoCarvalho e algunsbetfair casinoseus seguidores rejeitam ideias praticamente consensuais na comunidade científica - como a do papel da ação humana no aquecimento global -, os militares parecem apresentar uma visão mais "pragmática" e voltada à defesabetfair casinoum ensino pautado na visão científica predominante.
"Os olavistas,betfair casinocerta forma, rejeitam a ciência quando centram esforços na defesa do projeto Escola Sem Partido, nas críticas ao educador Paulo Freire, que é citadobetfair casinopublicações científicas do mundo todo, e quando negam as mudanças climáticas provocadas pelos homens", afirmou Chaia à BBC News Brasil.
"Já os militares pensam o Brasil como integrantebetfair casinouma ordem internacional, uma ordem global. Na visão dos militares, existe sim uma ciência a ser preservada."
Para a professorabetfair casinociência política Maria do Socorro Braga, da Universidade Federalbetfair casinoSão Carlos (UFSCAR), militares e olavistas também divergem quanto à abrangência das reformas necessárias no sistemabetfair casinoensino. Os seguidoresbetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho defendem uma mudança ampla na metodologiabetfair casinoensino das escolas brasileiras.
Eles são particularmente contrários ao método construtivista, que entende que o aluno deve ser "ensinado a aprender". Por essa metodologia, o aluno está no centro do processobetfair casinoaprendizado e deve chegar ao conhecimento por si, tendo o professor como mediador. O objetivo é estimular não só o acúmulobetfair casinoconteúdos, mas também uma reflexão crítica sobre o que é aprendido.
Esse método se tornou alvobetfair casinoataques virulentosbetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho e seus seguidores. Em seu blog, o guru do governo Bolsonaro escreveu que o "socioconstrutivismo" retarda a alfabetização dos alunos no Brasil e é instrumento do "marxismo" para transformar os alunosbetfair casino"agentes da transformação social".
Bolsonaro, que compartilhabetfair casinomuitas das visõesbetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho, já defendeu que o ensino brasileiro deve focar na transmissãobetfair casinoconteúdos tradicionais, como "português e matemática".
"Nós queremos uma garotada que comece... Não a se interessar por política, como é atualmente dentro das escolas, mas que comece a aprender coisas que possam levar a conquistar espaço no futuro", disse o presidente, na cerimôniabetfair casinoposse do novo ministro da Educação.
Segundo a professora Maria do Socorro Braga, diferentemente dos olavistas, os militares não manifestaram o interessebetfair casinoreformar o sistemabetfair casinoeducacional para promover o método tradicionalbetfair casinoensino - baseado no conteúdo, na disciplina e tendo o professor como único transmissor do conhecimento.
"Os militares não compartilham dessa visão mais conservadora da educação. São favoráveis à disciplina e ao usobetfair casinosímbolos nacionais, mas não estão fazendo um movimento para mudar as diretrizes da educação no país", afirmou.
O general da reserva Eduardo Schneider, que já atuou no Gabinetebetfair casinoSegurança Institucional da Presidênciabetfair casinogovernos anteriores, avalia que o problema da educação brasileira, para os militares, não está na metodologiabetfair casinoensinobetfair casinosi.
Segundo ele, os próprios colégios militares priorizam um formatobetfair casinoensino focadobetfair casinolevar o aluno a aprender por si, que estimula trabalhosbetfair casinogrupos e uma "construção coletiva" do conhecimento - técnicas do modelo construtivista.
"Desde os 90 que mudou-se a orientação nas escolas militares para colocar o aluno no centro do processobetfair casinoaprendizagem, seguindo a tesebetfair casinoque ele precisa aprender a aprender. Pesquisas apontam que esse método leva a um aprendizado com profundidade", disse.
"O problema é que alguns porta-vozes dessa metodologia,betfair casinoalgumas instituições do país, agregavam a essa construção mensagens políticas", opina o general da reserva, cujos dois filhos estudarambetfair casinocolégios militares.
"Temos que voltar a um pontobetfair casinoequilíbrio, mas sem rejeitar o método científico."
betfair casino 2) Relação com os EUA
Apesar do destaque na mídia, nas últimas semanas, dado à disputa entre militares e olavistas pelo controle do MEC, é na áreabetfair casinorelações exteriores que fica mais clara a diferençabetfair casinopensamento entre os dois grupos, segundo cientistas políticos ouvidos pela BBC News Brasil.
Indicado por Olavobetfair casinoCarvalho, o ministrobetfair casinoRelações Exteriores, Ernesto Araújo, tem defendido, entre outros pontos, um alinhamento do Brasil com os Estados Unidos, distanciamento da China, aliança com Israel, e maior interferência brasileira na resolução da crise da Venezuela.
Todos esses pontos são vistos com reserva pela ala militar, para quem a soberania do Brasil e os interesses comerciais e políticos do país devem preponderar nas decisõesbetfair casinoimpacto internacional.
Especificamente no caso da aliança com os Estados Unidos - Bolsonaro tem se aproximado fortemente do presidente Donald Trump e aderido a críticas do governo americano à China, que enfrenta uma guerra comercial com os EUA.
A questão é que os chineses são os principais parceiros comerciais do Brasil, comprando 30% das nossas commodities, como alimentos e matérias-primas.
Embora os militares também optem por alianças com governosbetfair casinodireita e centro-direita, eles defendem que o Brasil adote uma posturabetfair casinoneutralidadebetfair casinoquestões controversas, que permita ao país manter boas relações com "gregos e troianos".
"A defesa dos militares ébetfair casinorelação à soberania nacional, sem alinhamento automático com os Estados Unidos e o governo Trump. Não é a toa que Mourão está circulandobetfair casinovárias partes do Brasil e visitando alguns países, como os Estados Unidos. Ele está manifestando essas posições divergentes do seu grupobetfair casinorelação a Olavobetfair casinoCarvalho", afirma a professorabetfair casinociência política da PUC-RJ Vera Lúcia Chaia.
"Os militares incorporaram o globalismo e defendem que as relações diplomáticas do Brasil com diferentes países devem ser preservadas."
O general da reserva Eduardo Schneider diz que é natural que o Brasil busque uma relação mais próxima com os Estados Unidos, mas critica a possibilidadebetfair casinoum alinhamento automático (que pressupõe um apoio irrestrito).
Segundo ele, quando um posicionamento americano não se enquadrar nos interesses brasileiros, o Brasil deve assumir uma posturabetfair casino"neutralidade".
"Todos os países, mais do que amizades, eles têm interesses. O alinhamento acontece quando os interesses estão alinhados. Quando eles não se alinham, cada país tem que preservar os interesses que lhe são vitais", disse à BBC News Brasil.
"Talvez uma potência global como os Estados Unidos enxergue a China como um competidor global. Nós analisamos que é importante para o Brasil manter uma relação com a China, porque é um ator importante. Um conflito com a China não nos interessabetfair casinojeito nenhum", afirma Schneider, que já atuoubetfair casinomissões do Exército com Mourão e o general Santos Cruz, ministro-chefe da Secretariabetfair casinoGoverno.
Essa visão é divergente da manifestada por Ernesto Araújo. No mês passado,betfair casinoaula magna para alunos do Instituto Rio Branco, que forma novos diplomatas, o ministrobetfair casinoRelações Exteriores argumentou que o Brasil "estagnou" tendo a China como principal parceiro comercial.
"O Brasil foi o país que mais cresceu no mundo quando seu principal parceirobetfair casinodesenvolvimento eram os EUA, e depois estagnou, quando desprezou essa parceria com os EUA e passou a buscar Europa, integração latino-americana, e, mais recentemente, o mundo pós-americano dos Brics", disse.
"De fato, a China passou a ser o grande parceiro comercial do Brasil e, coincidência ou não, tem sido um períodobetfair casinoestagnação do nosso país."
3) Proximidade com Israel
O movimento do governo brasileirobetfair casinoaproximação com Israel também foi, até certo ponto, freado pelos militares. Inicialmente, Jair Bolsonaro manifestou a intençãobetfair casinotransferir a embaixada do Brasilbetfair casinoTel Aviv para Jerusalém, seguindo os passosbetfair casinoTrump.
Um dos filhos dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que é muito próximobetfair casinoOlavobetfair casinoCarvalho, chegou a publicar nas redes sociais que a transferência não era uma questãobetfair casino"se", masbetfair casino"quando".
Os israelenses reivindicam Jerusalém como capital do Estadobetfair casinoIsrael. Mas a comunidade internacional e as Nações Unidas defendem que o status desse território seja definidobetfair casinonegociaçõesbetfair casinopaz com os palestinos, que veem a parte orientalbetfair casinoJerusalém como capitalbetfair casinoum futuro Estado Palestino.
Por isso, os países, com exceção dos EUA e da Guatemala, mantém suas embaixadasbetfair casinoTel Aviv, capital financeirabetfair casinoIsrael. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro prometeu transferir a embaixada brasileira e defendeu uma forte aliança com o governo israelense.
Nas redes sociais, Olavobetfair casinoCarvalho disse que betfair casino "a coisa mais óbvia do mundo é que os judeus, não só por herança histórica e divina, mas por tudo o que passaram na 2ª Guerra Mundial, têm o direito ao territóriobetfair casinoIsrael, pequenininho mas só deles, um abrigo contra os inimigos que os cercam por todos os lados" e condenou as críticas feitas a Trump por ter transferido a embaixada americana para Jerusalém, cumprindo uma promessa que, segundo ele, teria sido feita "por todos os presidentes americanos desde Bill Clinton".
Mas os militares lançaram uma ofensiva para dissuadir Bolsonarobetfair casinotransferir a embaixada. A preocupação deles erabetfair casinoordem econômica ebetfair casinosegurança.
Por um lado, temiam uma reação dos países árabes, que importam cercabetfair casino10% dos produtos agropecuários do Brasil. Por outro, queriam evitar eventuais problemasbetfair casinosegurança, já que o Brasil e tropas brasileirasbetfair casinomissões da ONU no exterior poderiam vir a se tornar alvosbetfair casinoradicais islâmicos atuandobetfair casinoretaliação pela aliança com Israel.
Mourão chegou a fazer reuniões com o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, para assegurar que o governo não pretendia, pelo menos no momento, efetivar essa transferênciabetfair casinoembaixada.
No final, Bolsonaro acabou optando, por enquanto, por abrir um escritório diplomáticobetfair casinoJerusalém - decisão que ainda assim gerou reações negativasbetfair casinopalestinos e do mundo árabebetfair casinogeral. Setores do governo dizem que a transferência da embaixada ainda vai ocorrer, masbetfair casino"maneira gradual".
4) Intervenção militar na Venezuela
Outra diferença clara entre militares e olavistas diz respeito ao papel do Brasil na crise da Venezuela.
Enquanto o ministrobetfair casinoRelações Exteriores do Brasil defende uma postura mais enfática contra o regimebetfair casinoNicolás Maduro, sem descartar eventual apoio a uma intervenção liderada pelos Estados Unidos, os militares brasileiros vêm repetido que o governo deve se fiarbetfair casinopressão diplomática e nãobetfair casinousar a força contra o país vizinho.
Um episódio que gerou grande desconforto entre a ala militar e a olavista foi a decisãobetfair casinoErnesto Araújobetfair casinocessar a cooperação militar entre Brasil e Venezuela. Para as Forças Armadas, a medida ignorou importantes açõesbetfair casinocooperação entre os dois países no combate ao tráficobetfair casinodrogas,betfair casinomercadorias e ao desmatamento ilegal da Amazônia.
"Apesar das divergências ideológicas, a relação entre militares brasileiros e venezuelanos na fronteira era boa. E havia ações importantesbetfair casinoandamento quebetfair casinouma hora para outra foram interrompidas", disse uma fonte do Itamaraty, que acompanhou a reação dos militares.
Durante visita aos Estados Unidos, no mês passado, Bolsonaro afirmou que o Brasil poderia "dar apoio logístico" aos americanos, caso decidam intervir militarmente na Venezuela para retirar Maduro do poder. A hipótese é vista com cautela pelos militares.
Uma semana depois da declaraçãobetfair casinoBolsonaro, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, se reuniu com o secretáriobetfair casinoDefesa dos EUA, Patrick Shanahan, e disse que intervenção militar "não é uma hipótese" que o Brasil "esteja considerando".
"O Brasil procura uma solução pacífica e rápida à crise na Venezuela", afirmou.
Como resolver as divergências?
Segundo o professor da Universidadebetfair casinoHarvard Scott Mainwaring, que estuda política brasileira há maisbetfair casino30 anos, quase todos os governos apresentam divisões na própria coalizão.
No entanto, para ele, as divergências no governo Bolsonaro parecem ter se manifestado cedo e ser profundas.
"Claro que todos os governobetfair casinodemocracias são,betfair casinoalguma medida, heterogêneos. O que é diferente no caso Bolsonaro é que existem divisões profundasbetfair casinoquestões fundamentais, inclusive na política externa."
Segundo ele,betfair casinogovernos comandados por setores que discordam fortemente entre si, o que costuma acontecer é que, com o tempo, uma ala acabe "derrotando" a outra.
"O que normalmente ocorre é que, ao longo do tempo, há vencedores e derrotados. Ou seja, uma ala ganha maior controle sobre o governo que a outra", diz.
Outra possibilidade é que haja uma divisão mais clarabetfair casinoprerrogativas, com um setor intervindo menos ou nada na seara do outro.
O problema é que nem militares nem olavistas parecem se contentarbetfair casinose ater às atribuições específicas dos respectivos ministérios.
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