Por que a relaçãopixbet é boaTrump com a Rússia causa tanta polêmica nos EUA:pixbet é boa
pixbet é boa Ao longo da agitada campanha e dos eventos caóticospixbet é boasuas primeiras semanas na Casa Branca, uma controvérsia grudou no presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como um carrapato: a Rússia.
A saída repentinapixbet é boaMichael Flynn do cargopixbet é boaassessor nacionalpixbet é boasegurança na segunda-feira foi o último capítulopixbet é boauma sériepixbet é boapolêmicas envolvendo personagens do novo governo americano a aparentes interesses russos.
Flynn renunciou quando veio à tona que ele teria omitido ao presidente eleito e ao vice-presidente eleito, Mike Pence, que teria discutido sanções com o embaixador da Rússia nas semanas anteriores à possepixbet é boaTrump - o que violaria uma lei que proíbe cidadãos comunspixbet é boaconduzirem assuntos diplomáticos.
Mas quando começaram a surgir os primeiros sinais dessa estranha relação? Veja abaixo, como a Rússia e suas ligações com Trump e seu entorno começaram a se destacar no noticiário americano.
Hackers
Em maiopixbet é boa2016, surgiram os primeiros relatospixbet é boaataquespixbet é boahackers contra o Partido Democrata. Nos dois meses seguintes, começaram a pipocar relatospixbet é boaque agências americanaspixbet é boainteligência tinham rastreado os ataques até chegarem a hackers russos.
Em julho, na véspera da Convenção Nacional Democrática, o site Wikileaks, especializado no vazamentopixbet é boadocumentos sigilosos, publicou 20 mil e-mails internos roubados pelos hackers. Agentes da inteligência dos EUA disseram acreditar que a Rússia estava por trás da operação, mas a campanhapixbet é boaTrump se recusou publicamente a aceitar que isso fosse verdade.
Em vez disso, numa coletivapixbet é boaimprensa, Trump causou indignação ao convidar hackers russos a alvejar o e-mail pessoalpixbet é boaHillary Clinton, dizendo: "Rússia, se estiver ouvindo, espero que encontre os 30 mil e-mails que ainda faltam" .
A primeira vítima
Na mesma épocapixbet é boaque o escândalopixbet é boahackers começava a vir à tona, Paul Manafort, o então gerente da campanha eleitoralpixbet é boaTrump, foi acusadopixbet é boaaceitar milhõespixbet é boadólares para representar interesses russos na Ucrânia e nos EUA, incluindo negociaçõespixbet é boaum oligarca próximo ao presidente russo, Vladimir Putin.
Quando Manafort estava dirigindo a campanhapixbet é boaTrump, o Partido Republicano abrandoupixbet é boaposiçãopixbet é boarelação à Rússia,pixbet é boaparticular na visãopixbet é boaque os EUA não deveriam ceder armas letais aos ucranianos - que lutam contra forças pró-Rússiapixbet é boaseu país.
Manafort foi investigado pelo FBI e renunciou como chefe da campanhapixbet é boaTrump. Assim como Flynn, Manafort era um experiente operador nos corredores políticos que tinha o papelpixbet é boatentar domar o caos e a controvérsiapixbet é boatornopixbet é boaTrump, mas acabou se tornando vítima destes.
Às turras com os serviçospixbet é boainteligência
Em outubro, a agência americanapixbet é boainteligência divulgou uma declaração acusando formalmente a Rússiapixbet é boaorquestrar o hacking do Comitê Nacional Democrático.
Trump continuou se recusando a aceitar essa versão, chegando a dizer,pixbet é boaum debate presidencial, que "poderia ser a Rússia, mas também poderia ser a China, também poderia ser muitas outras pessoas. Também poderia ser alguém sentado empixbet é boacama que pesa 400 kg".
No mesmo diapixbet é boaque as agênciaspixbet é boainteligência acusaram a Rússia, vieram à tona vídeos com observações obscenas sobre mulheres feitas por Trumppixbet é boa2005. Uma hora depois, a Wikileaks começou a despejar milharespixbet é boae-mails vazadospixbet é boaHillary Clinton.
Trump continuou recusando-se a reconhecer o que já era quase consenso: que a Rússia estava por trás do ataquepixbet é boahackers a Clinton.
'Eu sempre soube que Putin era esperto!'
O relatório do FBI e do Departamentopixbet é boaSegurança Interna dos EUA sobre as descobertas das agênciaspixbet é boainteligência ligando a Rússia aos hackers foi divulgadopixbet é boadezembro.
Em resposta, o presidente Barack Obama expulsou 35 diplomatas russos e aplicou novas sanções à Rússia. Mas, quando muitos esperavam uma resposta dura por parte do presidente russo, Putin declarou que não retaliaria. Trump, já eleito, tomou partido do presidente russo, tuitando: "Grande movimento com atraso (por V. Putin) - Eu sempre soube que ele era muito inteligente!"
A decisãopixbet é boaPutin surpreendeu alguns, mas, à época, muitos já achavam que, sob Trump, as relações com a Rússia poderiam mudar e que Putin poderia ter razões para achar que as sanções viriam a ser relaxadas ou até mesmo eliminadas.
No mesmo mês, Trump escolheu Rex Tillerson como seu candidato para o cargopixbet é boasecretáriopixbet é boaEstado, a pessoa que conduz a política externa. Mas qual seria o maior obstáculo para apixbet é boaaprovação no cargo pelo Senado? Seus laços com Putin.
Como CEO da companhia petrolífera ExxonMobil, Tillerson cultivou uma estreita relação pessoal com o líder russo, levando muitos a questionarem se ele teria condiçõespixbet é boaservir como o mais importante diplomata estrangeiro da América.
O Senado achou que sim. Tillerson assumiu o cargopixbet é boasecretáriopixbet é boaEstado no dia 2pixbet é boafevereiro.
O dossiê da 'chantagem'
Em janeiro, o sitepixbet é boanotícias Buzzfeed publicou um dossiê compilado por um ex-oficialpixbet é boainteligência britânico e especialistapixbet é boaRússia, no qual ele alega que Moscou tinha material comprometedor sobre o então presidente eleito, tornando-o vulnerável a chantagem.
Entre os vários memorandos do dossiê - cujo conteúdo não foi confirmado pela inteligência americana -, estava a alegaçãopixbet é boaque os serviçospixbet é boasegurança russo estavampixbet é boapoderpixbet é boagravaçõespixbet é boaTrump com prostitutaspixbet é boaum hotelpixbet é boaMoscou.
Trump disse que as alegações eram falsas. A Rússia também.
A CNN revelou que o presidente Barack Obama e o presidente eleito, Donald Trump, tinham sido informados da existência do dossiê por funcionários da inteligência. O dossiê tinha sido enviado a veículos da mídia; o Buzzfeed publicou o material na íntegra.
O documento explodiu como uma granada jogada na cena política e gerou fortes críticas ao Buzzfeed por ter publicado informações essencialmente não verificadas sobre o presidente eleito do país.
As evidências contra Flynn
Em fevereiro, veio o escândalo envolvendo a Rússiapixbet é boarepercussão mais forte até agora, resultando na renúncia do principal assessor do presidente para assuntospixbet é boasegurança, Michael Flynn.
Uma reportagem do jornal The Washington Post disse que Flynn, o novo assessor nacionalpixbet é boasegurança do país, discutiu a potencial suspensão das sançõespixbet é boaObama contra a Rússia com o embaixador russopixbet é boaWashington, Sergei Kislyak, antespixbet é boaTrump assumir o cargo.
Flynn, que aparecia com frequência no canal russo (em inglês)pixbet é boanotícias internacionais RT e participoupixbet é boaum jantar com Putin, renunciou ao cargo, dizendo que havia "passado inadvertidamente ao vice-presidente eleito e a outros informações incompletas sobre meus telefonemas com o embaixador russo" no final do ano passado.
Flynn não havia assumido, ainda, o cargo. É ilegal que cidadãos comuns conduzam assuntospixbet é boadiplomacia dos EUA.
Trump não esconde seu respeito por Putin nem o desejopixbet é boaestabelecer laços mais estreitos com a Rússia. Mas a questão mais complicada, da qual o presidente simplesmente não consegue se livrar, é o quanto e há quanto tempo que esses laços já vinham se estreitando.