Ministro Edson Fachin será novo relator da Lava Jato no STF:situs freebet

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Edson Fachin foi transferido para a primeira turma após mortesitus freebetTeori

situs freebet Duas semanas após a mortesitus freebetTeori Zavascki, o ministro Edson Fachin foi sorteado nesta quinta-feira como novo relator das ações da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Fachin é o ministro mais recente da corte. Ele foi nomeadositus freebet2015 pela ex-presidente Dilma Rousseff, assim como Teori.

A relatoria foi sorteada apenas entre os cinco ministros da segunda turma do STF, na qual já corriam a maioria dos casos da Lava Jato.

Alémsitus freebetFachin, que veio transferido da primeira turma para a vaga aberta pela mortesitus freebetTeori, fazem parte da segunda turma Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Celsositus freebetMello e Gilmar Mendes.

Como relator da Lava Jato, Fachin terá uma responsabilidade maior sobre os casos. É ele, por exemplo, que decidirá se as 77 delaçõessitus freebetexecutivos da Odebrecht devem permanecersitus freebetsigilo ou não, caso se confirme a expectativasitus freebetque o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, peça a divulgação desses documentos.

As delações foram homologadas na segunda-feira pela presidente do STF, Cármen Lúcia, ainda durante o plantãositus freebetrecesso da Corte.

Responsabilidades do relator

O novo relator também terá papel determinante no andamentositus freebeteventuais inquéritos que devem ser abertos a partir dessas delações - é ele que decidirá a favor ou contra pedidos da PGR para realizar investigações, por exemplo autorizando o monitoramento telefônicositus freebetautoridades, assim como avaliando pedidossitus freebetbusca e apreensão e prisões preventivas.

Apesar do sigilo, já se sabe que os delatores da Odebrecht citaram importantes autoridadessitus freebetsupostos atossitus freebetcorrupção, como parlamentares, ministros. Em geral, todos negam irregularidades e dizem que receberam apenas doações legais para campanhas eleitorais.

Fachin também assumirá os andamentossitus freebetinvestigações e ações da Operação Lava Jato jásitus freebetcurso no STF. São casos que envolvem autoridades com foro privilegiado.

Conforme o andamento dos casos, se a PGR apresentar denúncias contra os investigados, cabe também ao relator proferir o voto pela abertura ou nãositus freebetum processo e levá-lo para análise da turma (5 ministros) ou do plenário (11 ministros). Da mesma forma, no momento da condenação ou absolvição, é ele que libera o processo para ser julgado também pelos demais após tomarsitus freebetdecisão.

Atualmente, apenas ações envolvendo os presidentes da República, da Câmara e do Senado passam pelo plenário. Demais autoridades, como ministros e outros parlamentares, são julgados pelas turmas.

Recursossitus freebetdecisões dentro da operação Lava Jatositus freebetinstâncias inferiores também devem passar primeiro pelo relator da Lava Jato no Supremo. É o caso, por exemplo, do pedidositus freebethabeas corpus para soltura do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, no momento preso por decisão do juiz Sergio Moro, da Justiça Federalsitus freebetCuritiba.

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Cármen Lúcia homologou delações da Odebrecht no começo da semana

Temer ainda escolherá novo ministro

A trágica mortesitus freebetTeori Zavasckisitus freebetum acidentesitus freebetaviãositus freebetParaty, dia 19situs freebetjaneiro, abriu uma inesperada vaga no STF, que deve ser preenchida a partir da escolhasitus freebetTemer, a ser aprovada pelo Senado.

Em tese, o novo ministro é que deveria herdar a relatoria da Lava Jato, mas diante da grande comoção popularsitus freebettorno do andamento da operação, Carmén Lúcia optou por redistribuir esses casos a partirsitus freebetum sorteio entre os ministros da segunda turma, da qual Teori fazia parte.

Também para evitar desgastes com a opinião pública, Temer disse que indicaria seu escolhido apenas depois da definição do novo relator da Lava Jato. Agora, a expectativa é que a qualquer momento o presidente anuncie o indicado.

Há muitos nomes sendo ventilados, com destaque para juristassitus freebetperfil conservador como o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, e o ministro da Justiça, Alexandresitus freebetMoraes.

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Ex-relator da Lava Jato, Teori morreusitus freebetum trágico acidentesitus freebetavião

A nomeaçãositus freebetum ministro é um grande trunfo na mãositus freebetTemer, tendositus freebetvista que casossitus freebetinteresse do presidente tendem a passar pela análise da Corte.

Por exemplo, se o TSE concluir esse ano o julgamento sobre se Temer deve ou não ser cassado por irregularidades na campanha eleitoral que o elegeu vice na chapasitus freebetDilma Rousseff, certamente a palavra final nesse caso caberá ao STF.

Da mesma forma, reformas polêmicas que o governo pretende aprovar no Congresso, com alterações na legislação trabalhista e na Previdência Social, também podem acabar sendo questionadas no Supremo.