Eunício é novo presidente do Senado; veja quem vai disputar comando da Câmara:freebet cadastro
O senador nega as acusações. Em recente entrevista ao jornal Folhafreebet cadastroS.Paulo, chegou a dizer que "as pessoas criam, inventam e até mentem para poder ter o benefício da delação".
Na Câmara, onde a eleição acontece nesta quinta-feira, o candidato favorito é o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também apoiado pelo governo. Ele também foi citadofreebet cadastrodelações da Lava Jato - e nega irregularidades.
Temer espera contar com o deputado fluminense para a aprovaçãofreebet cadastropautas consideradas imprescindíveis, como as reformas da Previdência e trabalhista.
Para o governo, Maia e Eunício garantirão blindagem a Temer no Congressofreebet cadastroum períodofreebet cadastrotensão política. Aliados do presidente lembram que o impeachmentfreebet cadastroDilma Rousseff se deu,freebet cadastroparte, porque ela perdeu o controle sobre os parlamentares, principalmente quando o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ascendeu à presidência da Câmara e se tornou adversário da petista.
A eleição que definirá o novo presidente da Câmara acontece nesta quinta, a partir das 9h. Vence quem obtiver os votosfreebet cadastrono mínimo metade dos parlamentares, neste caso 257 dos 513. Caso essa maioria não seja alcançada, um segundo turno será realizado com os dois mais votados.
Houve mudançasfreebet cadastroúltima hora na listafreebet cadastropostulantes ao cargo. Rogério Rosso (DF) era candidato até esta quarta (1º). Sem apoio do próprio partido, o PSD, desisitiu da disputa. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), porfreebet cadastrovez, decidiu registrarfreebet cadastrocandidatura na noitefreebet cadastroquarta-feira. É a terceira vez que Bolsonaro disputa da presidência da Câmara dos Deputados - ele concorreu e perdeufreebet cadastro2005 e 2011.
Veja os candidatos:
Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Favorito, Maia conta com o apoio informal do Palácio do Planalto, o que foi fundamental para que ele conseguisse se cacifar perante outras legendas.
O governo também vê nele alguém capazfreebet cadastroadministrar o tsunami que a homologação das delações da Odebrecht pode causar ao meio político. Apesarfreebet cadastroele ter sido citado como destinofreebet cadastroR$ 600 milfreebet cadastropropina - o que ele nega - o governo acredita que Maia pode acalmar a situação na Casa.
O deputado também tem apoio da maioria dos grandes partidos, como o PSDB, o DEM (sua própria sigla) e o PMDB - este último ainda não oficializoufreebet cadastropreferência por ele, mas seguirá a diretriz do governo.
Maia também conseguiu atrair votosfreebet cadastroimportantes legendas que compõem o chamado "centrão", bloco que reúne 12 partidos médios e nanicos formado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para, na época, ter força capazfreebet cadastrobarrar propostas do então governo Dilma Rousseff. Com a cassação do peemedebista, a articulação perdeu força e agora está dividida nas eleições da Casa.
O PP, o PSD e o PR, por exemplo, desistiramfreebet cadastroapoiar Jovair Arantes (PTB-GO), outro candidato à presidência da Câmara e um dos principais articuladores do centrão.
Em trocafreebet cadastroseu apoio, o PP negociou com o Planalto e com Maia a possibilidadefreebet cadastroindicar o líder do governo na Casa, posto hoje ocupado por André Moura (PSC-SE).
Maia conta ainda com o apoiofreebet cadastroPRB, PHS, PSB, PV e PC do B, que, apesarfreebet cadastroser da oposição, decidiu manter o apoio a ele.
O deputado fluminense se viabilizou como o favorito ao equilibrar demandas do governo,freebet cadastroaliados e atéfreebet cadastroopositores. Ele prometeu a aprovação da Reforma da Previdência para o Planalto ao mesmo tempofreebet cadastroque garantiu a partidos como o PSB que não irá acelerar a tramitação da proposta.
Apesarfreebet cadastroseu favoritismo, o deputado ainda pode ser impedidofreebet cadastrodisputar oufreebet cadastroassumir o cargo. Isso porque a Constituição e o regimento interno da Câmara proíbem a reeleição do presidentefreebet cadastrouma mesma legislatura. O mandato para o comando da Casa éfreebet cadastrodois anos.
Maia sustenta a tesefreebet cadastroque essa regra não se aplica a quem se elegeu para um mandato tampão - ele foi conduzido ao posto quando Cunha foi obrigado pela Justiça a deixar a cadeira,freebet cadastrojulho do ano passado.
Seus adversários já questionaram o Supremo sobre o caso. Parlamentares acreditam, porém, que não haverá tempo para que uma decisão saia antes da eleição.
Jovair Arantes (PTB-GO)
Representante do centrão, Arantes não conseguiu unir todo o blocofreebet cadastrotornofreebet cadastrosua candidatura. Ele tem o apoio do seu partido, o PTB, do Pros e do Solidariedade, sigla comandada por Paulinho da Força.
Outros partidos menores que integram o centrão devem se manter fiéis a ele. Apesarfreebet cadastroter sido preterido por siglas aliadas, Arantes acredita que muitos deputados podem desobedecer ao encaminhamento da cúpulafreebet cadastroseus partidos e votar nele.
Com isso, o parlamentar trabalha para levar a disputa para o segundo turno.
Mesmo tendo sido o relator do processofreebet cadastroimpeachmentfreebet cadastroDilma Rousseff e defendido o governo Temer, Jovair não tem a confiança total do Planalto, que teme mudançasfreebet cadastropostura ao longofreebet cadastronegociações sobre a pauta da Casafreebet cadastroacordo com interesses próprios ou do bloco.
André Figueiredo (PDT-CE)
Também na disputa, mas com poucas chancesfreebet cadastroalavancarfreebet cadastrocandidatura, o deputado conta com o apoio dafreebet cadastroprópria legenda e do PT, que decidiu apoiá-lo depoisfreebet cadastroter tentado negociar, sem sucesso, cargos na Mesa Diretora com Rodrigo Maia.
O atual presidente acabou mantendo a promessafreebet cadastrodar a primeira-secretaria da Casa, uma espéciefreebet cadastroprefeitura, para o PR.
Figueiredo foi ministro das Comunicações do governo Dilma, mas tem baixa influência sobre seus colegasfreebet cadastrooposição.
Júlio Delgado (PSB-MG)
Delgado decidiu disputar a vaga mesmo sem apoio formal do seu partido, que aderiu à candidaturafreebet cadastroMaia. Apesar disso, ele acredita que terá votosfreebet cadastroalguns colegasfreebet cadastrolegenda.
Esta é a terceira vez que o mineiro concorre na eleição para o comando da Câmara. Na primeira,freebet cadastro2013, foi derrotado por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e na segunda,freebet cadastro2015, perdeu para Cunha (PMDB-RJ).
Ele também ingressará com um mandadofreebet cadastrosegurança no STF para impedir a candidaturafreebet cadastroMaia. Os outros três candidatos assinaram o documento. Delgado argumenta que o presidente da Câmara assinou,freebet cadastrodezembro, um ato da Mesa Diretora sobre o rito da eleição desta semana. Para ele, o parlamentar não pode assinar algo que possa beneficiá-lo diretamente.
Luiza Erundina (PSOL-SP)
Penúltima a entrar na disputa pelo comando da Câmara, a deputada Luiza Erundina decidiu se candidatar depois que o PSOL avaliou não ter opçãofreebet cadastrovoto no pleito desta semana.
O partido, que tem seis representantes na Câmara, se reuniu por diversas vezes até chegar a uma decisão. Ex-prefeitafreebet cadastroSão Paulo, Erundina é a única mulher a disputar o comando da Câmara.
O PSOL cogitou apoiar André Figueiredo mas os deputados consideraram que ele não representava as ideias e os compromissos do partido.
Em seu quinto mandato na Câmara, Erundina, que tem 82 anos, se filiou ao PSOLfreebet cadastromarço do ano passado. Antes, estava no PSB, com quem rompeu alegando "divergência ideológica".
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
Às vésperas da eleição, Jair Bolsonaro transformou-se no sexto candidato à Presidência da Câmara. Ele estáfreebet cadastroseu sétimo mandato como deputado federal. Já tentou ser o presidente da Casa outras duas vezes,freebet cadastro2005 e 2011, ambas sem sucesso.
Defensor dos militares na Câmara, Bolsonaro já foi alvofreebet cadastroprotestosfreebet cadastromovimentosfreebet cadastrodefesa dos direitosfreebet cadastrohomossexuais depoisfreebet cadastroter declarado que daria "um couro" para mudar o comportamento do filho se ele se revelasse gay.
No ano passado, trocou o PP pelo PSC e revelou interessefreebet cadastrose candidatar à Presidência da República.
Rogério Rosso (PSD-DF)
Representante do centrão, Rogério Rosso (PSD-DF) lançou seu nome no início do mês como mais um contraponto do bloco ao favoritismofreebet cadastroMaia. Ele chegou a suspenderfreebet cadastrocandidatura por uma semana sob o argumentofreebet cadastroque aguardaria uma decisão do STF sobre a legitimidade da reeleiçãofreebet cadastroRodrigo Maia.
Na segunda, ele decidiu voltar ao páreo porque não há prazo para que a Corte analise o caso. Nenhuma das ações sobre a questão já apresentadas ao Supremo foi incluída na pauta da sessão desta quarta no tribunal.
A voltafreebet cadastroRosso foi encarada por Jovair Arantes como fundamental para levar a eleição para o segundo turno. No ano passado, o deputado do PSD teve o apoiofreebet cadastroArantes na disputa pelo comando da Câmara após a cassaçãofreebet cadastroCunha, mas acabou derrotado por Maia.
Mas ele desistiufreebet cadastroconcorrer um dia antes da eleição.