Calero nega que tenha gravado Temer presencialmente:bet7k net
bet7k net O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero negoubet7k netentrevista ao programa "Fantástico", da TV Globo, que tenha gravado qualquer encontro presencial com o presidente Michel Temer.
Ele admitiu, no entanto, ter registrado outra conversa entre os dois, por telefone, mas alega que se tratoubet7k netum diálogo "burocrático" e "protocolar", sobre seu pedidobet7k netdemissão.
Calero acrescentou que, alémbet7k netTemer, gravou outros ministros por "orientaçãobet7k netamigos da Polícia Federal" com objetivobet7k net"me proteger e dar o mínimobet7k netlastro probatório" ao seu depoimento.
"Tive a preocupação inclusivebet7k netnão induzir o presidente a entrarbet7k netqualquer tema para não criar prova contra si", afirmou,bet7k netalusão a seu desligamento da pasta.
Calero deixou o cargo no dia 18 após, segundo ele, ter sofrido pressões indevidasbet7k netautoridades do governo Temer, inclusive do próprio presidente, para atuar no sentidobet7k netviabilizar a liberação da construçãobet7k netum prédiobet7k net30 andaresbet7k netárea históricabet7k netSalvador.
O pedido partiu inicialmente do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretariabet7k netGoverno), que possui um apartamento nesse empreendimento, comprado na planta. O Iphan, órgão do Ministério da Cultura, é o responsável por liberar ou barrar a obra.
Calero contou quebet7k netum primeiro contato com Temer, após um jantar dia 16, o presidente teria apoiadobet7k netdecisãobet7k netnão interferir na questão. No entanto, no dia seguinte, Temer teria o convocado com urgência ao Planalto e indicado que ele remetesse o caso para a Advocacia Geral da União, que resolveria a questão.
"Em menosbet7k net24 horas todo aquele respaldo que me havia garantido ele me retira e me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana como se diz no mundo jurídico, para que o caso fosse levado à AGU", acusou Calero.
Ao "Fantástico", Calero disse também que gravou outras autoridades, mas não revelou quais. Outro ministro que se envolveu na questão foi Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil.
"Ficava patente que altas autoridades da República perdiam seu tempobet7k netfavorbet7k netum assunto paroquial, que se referia ao interesse particularbet7k netum ministro", disse.
'Indigno e gravíssimo'
Em coletiva mais cedo, Temer disse que Calero solicitou uma audiência presencial apenas para gravá-lo e que isso era "indigno" e "gravíssimo".
O ex-ministro da Cultura nega que tenha feito isso. "Isso é um absurdo. Isso só serve para alimentar essa campanha difamatória e desviar os focos das atenções", rebateu.
"Certemente eles acharam que, para preservar o meu cargobet7k netministro eu faria qualquer negócio. Eu jamais faria qualquer negócio para preservar cargo nenhum", disse ainda.