Araticum, jaracatiá, grumixama: conheça alguns dos ingredientes ameaçadoscaça níqueis que paga dinheiro realextinção no Brasil:caça níqueis que paga dinheiro real
Além dos menos conhecidos, há produtos bem populares da mesa dos brasileiros, como a jabuticaba, o queijo da Canastra e o pinhão.
Para o biólogo Gleen Makuta, do do Slow Food Brasil, o desaparecimento gradual desses ingredientes se deve à padronização da alimentação.
"Cercacaça níqueis que paga dinheiro real90% da dieta do mundo todo está pautadacaça níqueis que paga dinheiro realvinte ingredientes, sendo os três maiores milho, arroz e batata. Então são alimentos que estão muito difundidos, são produzidoscaça níqueis que paga dinheiro realescala massiva e isso faz com que outros ingredientes percam o valor econômico e não consigam acessar o mercado", afirma.
"Isso faz com que todo o conhecimento atrelado a esses ingredientes vá se perdendo. É uma extinção tanto biológica como cultural."
Apesar do riscocaça níqueis que paga dinheiro realdesaparecimento, todos os ingredientes da lista ainda se encontram vivos, com potencial produtivo e comercial. Mas poucos chegam à mesa dos brasileiros.
Para a mesa
Justamente pensandocaça níqueis que paga dinheiro realaproximar esses alimentos da refeição do dia a dia e da mesa dos brasileiros, a chefcaça níqueis que paga dinheiro realcozinha Claudia Mattos fundou, ao ladocaça níqueis que paga dinheiro realoutros chefs, a Aliança dos Cozinheiros para o Brasil, uma rede que promove e a biodiversidade agroalimentar e procura trabalhar com ingredientes locais.
"O Brasil consome e conhece muita coisacaça níqueis que paga dinheiro realfora - funghi seco e caviar, por exemplo -, mas não conhece produtos nossos, como cambuci, baru, entre tantos outros."
O grupo promove eventos como o Festival Arca do Gosto, que reúne nomes da gastronomia para elaborar pratos e receitas com esses alimentos.
Em São Paulo, há uma edição especial somente com produtos do Sudeste, que reúne cercacaça níqueis que paga dinheiro real30 chefs e que vai até novembro.
Claudia Mattos afirma que, nesses casos, o trabalho é quase didático.
"É um projeto desafiador, tem que ser didático, explicar o alimento,caça níqueis que paga dinheiro realonde ele vem quais os benefícios, aromas, como e se prepara cada um deles porque as pessoas não tem ideia nemcaça níqueis que paga dinheiro realonde encontrar alguns ingredientes. Os chefs podem ajudar muito", conta.
Mesmo para quem já trabalhacaça níqueis que paga dinheiro realcozinha, alguns dos ingredientes são uma novidade.
"É muito fácil fazer mousse com laranja ou morango porque é conhecido, e o resultado muito tranquilo, Mas criar um prato com ingredientes que você não sabe nem como se comportam, se tem que deixarcaça níqueis que paga dinheiro realmolho, se tem que assar, cozinhar, se faz ele doce ou salgado é desafiador e trabalhamos na base da experimentação", conta.
A intenção dos chefs é estimular o consumo desses produtos ao apresenta-los para o público geral e incentivar os agricultores.
"Quem trabalha com esse tipocaça níqueis que paga dinheiro realalimento preserva também a biodiversidade, os ingredientes autóctones. Todo trabalho é por isso, nós somos coprodutores, não adianta todo mundo produzir cebola orgânica porque todo mundo tem. Então é preciso diversificar", conta.
"Há pouco tempo, ninguém conhecia cambuci, taioba, ora-pro-nobis, e hoje vários restaurantes já usam esses ingredientes."
Conhece algum ingrediente com riscocaça níqueis que paga dinheiro realextinção nacaça níqueis que paga dinheiro realregião? Você pode contribuir para a Arca do Gosto - uma comissão vai avaliarcaça níqueis que paga dinheiro realindicação.