Valeu a pena para o Rio? Após encerramento da Olimpíada, legado dos Jogos vira focoapostas lucrativasdebate:apostas lucrativas
Na primeira semana, porém, algumas notícias deram um tom negativo à cobertura. A água das piscinas onde ocorreram as provasapostas lucrativassaltoapostas lucrativastrampolim e polo aquático ficou verde sem que houvesse explicações convincentes.
Um dos momentos mais delicados para os organizadores ocorreu quando os nadadores americanos Ryan Lochte e Jimmy Feigen se disseram vítimasapostas lucrativasum assalto à mão armada quando deixavam uma festa com outros dois colegas. A denúncia acabou se revelando falsa e complicou os atletas, mas trouxe à tona problemas reaisapostas lucrativassegurança da cidade.
Os Jogos, no entanto, chegam ao fim sem grandes incidentesapostas lucrativassegurança, apesarapostas lucrativasalgumas previsões catastróficas.
Mau momento
Do pontoapostas lucrativasvista da imagem do Rio, Alex Jones acha que os Jogos podem ter trazido atenção internacional à cidade no momento errado, "talvez até prejudicandoapostas lucrativasmarca".
Ele lembra que quando a cidade venceu a disputa para sediar o evento, o Brasil vivia um período favorável, com bom desempenho econômico e crescente projeção mundial.
Mas a Olimpíada ocorreu durante uma grave crise econômica e política e meses após o Brasil se tornar o centro da epidemia mundial da zika.
Essas condições, diz ele, tornaram ainda mais negativa a cobertura jornalística anterior aos Jogos, que já costuma ser desfavorável às sedes por apontar atrasos nas obras.
No caso do Rio, numerosas reportagens destacaram ainda a poluição na Baía da Guanabara.
Em texto para a seçãoapostas lucrativasartigos do portal LinkedIn, Jones e o urbanista Bruce Katz ─ professor visitante da London School of Economics ─ dizem que as crises que o Brasil enfrenta agravaram os desafios urbanos do Rio.
Eles citam uma pesquisa que revelou que, nos últimos 15 anos, a taxaapostas lucrativasprodutividade da economia da cidade ficou estagnada. Nesse cenário, afirmam que remanejar recursos públicos para uma Olimpíada deveria ter como contrapartida retornos significativos.
Mas organização do evento, segundo eles, tornou-se "uma crise autoimpostaapostas lucrativasgovernança, economia e da sociedade civil".
Prejuízos
Para Jones, do pontoapostas lucrativasvista econômico é quase certo que o evento tampouco foi vantajoso.
Ele afirma que uma cidade pode se beneficiarapostas lucrativasuma Olimpíadaapostas lucrativastrês maneiras: no curto prazo, com a vindaapostas lucrativasturistas e estímulos econômicos gerados pelos Jogos; no médio prazo, com a promoção da marca da cidade; e no longo prazo, com os efeitos das obras urbanas feitas para a competição.
O analista diz, no entanto, que é difícil conseguir se beneficiarapostas lucrativasqualquer uma dessas formas. No artigo para o LinkedIn, ele cita um estudoapostas lucrativas2012 da Universidadeapostas lucrativasOxford que mostrou que, desde 1960, todas as Olimpíadas saíram mais caras do que o previsto. A dupla afirma que, no Rio, estima-se que os Jogos custarão US$ 1,6 bilhão a mais.
Do pontoapostas lucrativasvista das melhorias urbanas para os Jogos, Jones e Katz acham que, "para uma cidade que sofre não só com segregação econômica mas também física, os investimentos para a Olimpíada fizeram pouco para integrar as favelas no norte do Rio".
"As extensõesapostas lucrativasBRT (corredoresapostas lucrativasônibus) na Zona Norte foram mais criticadas pelos desalojamentos que geraram do que elogiadas por (criar) uma melhor integração com o resto da cidade."
Mas Jones afirma que a cidade ainda tem como ampliar os seus ganhos com os investimentos para os Jogos.
"Boa parte do legado da Olimpíada no Rio dependerá das obrasapostas lucrativastransporte", diz ele.