'Como enganei o próprio ladrão para recuperar meu laptop roubado':freebet handy

Zubreu

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Legenda da foto, DJ Gustavo 'Zubreu'freebet handyação, parte do material furtado e trocafreebet handymensagens com receptador: desfecho improvável para história que costuma ficar sem solução

"Após tocar numa noite difícil (espaço aberto, vento e frio cortantes), coloquei o case com todo o meu equipamento no porta-malas do carro.

Parei numa rua mais calma para uma saideira num bar. Depois do drinque, voltei para a garagem do prédio da namorada e nem subi com as coisas: seguiria viagem cedo no outro dia.

De manhã, a surpresa: nada no porta-malas. Segurei o desespero: era um dia especial para passar com meu filho. Publiquei no Facebook a lista dos equipamentos furtados - quem sabe aparecia alguma pista?

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Nos comentários da publicação, alguém sugeriu conferir um conhecido sitefreebet handyvendas, a OLX. Um dia depois do furto, pelo WhatsApp, outro aviso: 'Veja se esse computador aqui não é o seu'.

Numa rápida navegação pelo sitefreebet handyvendas, notei que todos os Macs usados à venda tinham foto com númerofreebet handysérie e configurações. Chequei os dados daquela máquina e tive certeza: era a minha!

Negociações

Pedi minha namorada e meu irmão que dessem lances no site, para 'cercar' o vendedor e fechar negócio logo. Os outros equipamentos - fones, HDs, cabos, controladora, adaptadores - pareciam perdidos: não havia anúncio sobre eles.

DJ

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Legenda da foto, Zubreufreebet handyapresentação no Carnaval; prejuízo superior a R$ 15 mil com furtofreebet handyequipamentos

Meu irmão começou a negociar com o 'vendedor-receptador-ladrão': pediu descontos e pagamento à vista. Minha namorada perguntou sobre o estado da máquina, acessórios. Era uma segunda-feira e o vendedor dizia estar fora da cidade - voltaria dali a dois dias.

Suspeitei que ele estivesse ganhando tempo para destravar o laptop, bloqueado com senha. Fui à Polícia Civil com nota fiscal e númerofreebet handysériefreebet handytodos os equipamentos e contei sobre a negociação.

Os policiais ficaram animados, mas só poderiam prender alguém após a confirmação da propriedadefreebet handyalgum item roubado. Eu teria que checar o númerofreebet handysérie do computador antesfreebet handyuma eventual prisão.

Caso perdido?

A quarta-feira chegou e nada. O negociador adiou os encontros marcados para a venda e sumiu. Pensei: ele não conseguiu desbloquear. E agora?

Eu já tinha suspendido minha conta do Facebook porque temia que o ladrão pudesse me identificar por cartõesfreebet handyvisita (que estavam entre o material furtado) ou dados no computador. Uma busca rápida por meu nome poderia colocar tudo a perder.

Tudo estava na minha frente, no sitefreebet handyvendas: foto, configurações idênticas, telefone e bairro do 'vendedor'. Eu não estava conseguindo avançar, mas pensei: vou conseguir.

Como o negociador tinha sumido, resolvi arriscar uma nova estratégia: eu mesmo fiz o contato.

No caminho certo

Segunda-feira, 12h09: 'Mano, você ainda está com o computador para passar? Compro Mac, peças e acessórios', escrevi no WhatsApp.

'Tira senhafreebet handyMac?', respondeu o receptador. Eu havia trocado meu nome no aplicativo, e ele logo me enviou uma foto da tela bloqueada com o espaço para a senha.

Era a deixa para mudar minha estratégia: não seria mais um cliente interessado, mas um provedorfreebet handyserviço.

'Está bloqueado. Tem que tirar a senha ligando no aplicativo que tenho aqui. Gasta umas três horas', dei o falso diagnóstico.

DJ

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Legenda da foto, Trocafreebet handymensagens com receptador: ofertafreebet handyprestaçãofreebet handyserviços e desconfiança diantefreebet handymovimentação policial durante tentativafreebet handyemboscada

'Quanto? Tem loja? E formatar notebook?'. O receptador estava fisgado. Dei o preço e ganhei mais tempo: levaria 24 horas para formatar.

Passamos a trocar mensagens sobre como nos encontraríamos. Ao mesmo tempo, mantinha os policiais informados para que pudessem acompanhar o encontro.

O encontro

Chegou o dia: meio-dia, um café numa rua tranquila efreebet handymão única. Se ele tentasse fugir, pensei, ficaria mais fácil para a polícia fechar a rua e fazer a prisão. Chegamos eu e um amigo, que levei por segurança.

Na hora marcada, o homem, que se identificava como Juliano, não desceu do carro. Avisou por mensagem que estava na frente do café com o computador.

Fomos até o carro dele e combinamos o serviço. Ele me mostrou o laptop com a tela bloqueada e perguntou se precisava do carregador. Aquela peça com remendo no fio não deixava dúvida, era o meu computador - o que depois confirmei pelo númerofreebet handysérie.

Contive a alegria - e vontadefreebet handydar uma sambadinha. Combinei que entregaria a máquina a ele dali a três horas. A polícia, porém, simplesmente não apareceu. Mandei nova mensagem ao investigador avisando sobre o reconhecimento da máquina e o horáriofreebet handyentrega.

Daquela vez eu iria apenas para mostrar quem era o receptador e eles fariam a prisãofreebet handyflagrante. Policiais à paisana a postos no café e fora dele. Adrenalina. No caminho para o café, porém, encontro o espertalhão com o carro parado no meio do quarteirão, no mesmo lugarfreebet handyantes.

Zubreu

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Legenda da foto, À direita, computador recuperado por DJ: 'Agora é recomeçar a carreira'.

Eu levava uma mochila vazia e ele me pediu o laptop da janela. Disse que não podia entregar ali porque alguém do meu trabalho poderia ver que estava fazendo serviços por fora. Acelerei para o café e pedi que me encontrasse lá. Juliano arrancou o carro e logo escreveu: '(Você) Armou para mim. Esse cara aí é polícia'.

Neguei e ele disse que parariafreebet handyum bar próximo. Avisei a polícia, mas ele percebeufreebet handynovo a emboscada. 'Tem polícia aqui também. Os três do café: camisa preta, um camisa cinza e um 'Ray-Ban''. Respondi que deveria ser para outra pessoa ou por causa da delegacia que havia perto.

Nova tentativa

Juliano foi embora. Mais tarde trocamos outras mensagens. Ele queria a máquina pelo correio, eu insistiafreebet handyencontrá-lo.

Minha ideia era recuperar o restante das coisas, mas decidi parar por ali. Ter o computadorfreebet handyvolta já era um ganho e tanto, e não queria estender aquela relação.

Passei tudo ao investigador: númerosfreebet handytelefone, históricos da trocafreebet handymensagens, placa do carro e anúncios no sitefreebet handyvendas.

Por fim, restou-me levar o equipamento na assistência técnica, para desbloquear e reinstalar todo o sistema operacional, que havia sumido no processo. E recomeçar a carreira: outros equipamentos e repertório novo - e um certo orgulhofreebet handyter passado a perna num profissional."

A OLX, sitefreebet handyvendas online onde o computador furtado foi colocado à venda, informou que o caso "viola os termos e condiçõesfreebet handyuso" da plataforma.

Disse ainda que recomenda aos usuários que denunciem conteúdo irregular no próprio site ou pelo atendimento ao cliente, para que a empresa investigue o anúncio e tome medidas necessárias.

"A OLX coloca-se à disposição das autoridades para colaborar no que for necessário e ressalta que disponibiliza um botãofreebet handydenúnciafreebet handytodos os anúncios", informou.