Brasileira grávida que pediu 'asilo' na Grã-Bretanha por medo da zika tem pedido negado e pode ser deportada:upbet aposta

Deiseane Santiago e Simon Ellis

Crédito, Simon Ellis

Legenda da foto, Deiseane Santiago e Simon Ellis se conheceram há maisupbet apostatrês anos pela internet

upbet aposta Uma brasileira grávida que pediu extensãoupbet apostaseu visto no Reino Unido para depois do parto por causa da epidemiaupbet apostazika no Brasil teve o pedido negado e pode ser deportada "em dias".

A paulista Deiseane Santiago engravidouupbet apostajaneiro, enquanto visitava seu noivoupbet apostaLeicestershire, na Inglaterra, com um visto válido por cinco meses.

Mas, com medo da doença, que pode causar microcefalia e outras alterações cerebraisupbet apostabebês, ela pediu para permanecer no Reino Unido pelo menos até o parto.

Seu médico, do sistema públicoupbet apostasaúde britânico, deu apoio à tentativaupbet apostaDeiseaneupbet apostapermanecer na Inglaterra. Em uma carta enviada às autoridadesupbet apostaimigração do país, ele mencionou a recomendação feita pelo governo britânico para que mulheres grávidas não viajem para áreas afetadas pela zika.

Mas o Ministério do Interior do Reino Unido disse que o conselho era apenas para cidadãos britânicos.

Mãeupbet apostaEllis, Deiseane Santiago e Simon Ellis

Crédito, Cathy Phillips

Legenda da foto, Deiseane e Ellis, com a mãe dele; os dois pretendem se estabelecer no Brasil

Deiseane, que tem 22 anos e estudou administração, conheceu o britânico Simon Ellis pela internet há três anos e meio.

Ela viajou para a Inglaterra para visitá-loupbet apostanovembro e o casal ficou noivo há cercaupbet apostaseis semanas.

O casal diz que a brasileira teve hiperêmese gravídica - quando os enjoos são muito fortes e não passam nos primeiros meses - durante a gravidez.

O casal mudou a data da volta dela para o Brasil para novembro, após o nascimento do bebê, e fez o pedido para a extensão do visto até esta data.

Carta do medico

Crédito, Simon Ellis

Legenda da foto, Médico aconselhou Deiseane a não voltar para o Brasil até o fimupbet apostaoutubro

Mas na segunda-feira, Deiseane - agora com 25 semanasupbet apostagestação - foi informadaupbet apostaque o pedido foi negado e que ela pode ser detida e deportada nos próximos dias.

Uma carta do Departamentoupbet apostaImigração reconheceu que mulheres grávidas são aconselhadas a não viajar para países com "transmissão ativaupbet apostazika", mas disse que a recomendação "diz respeito a cidadãs britânicas viajando para países afetados".

A Ministério do Interior alertou a brasileiraupbet apostaque ela pode ser deportada nos próximos três meses.

Simon Ellis disse que vai recorrer da decisão, que classificou como "racista e discriminatória".

Bebe com microcefalia

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Zika provoca microcefalia e outros problemas

"O texto não diz 'mulheres britânicas', diz mulheres", diz ele. "Então eles dizerem que é para mulheres britânicas... por que não escrevem isso na recomendação?"

"Isso me chateou. Em teoria, isso é ser racista."

O Ministério do Interior ainda não comentou a decisão.

Home Office letter

Crédito, Simon Ellis

Legenda da foto, Carta do Ministério do Interior do Reino Unido diz que recomendação é para "cidadãos britânicos"