Esconderijos insólitosbest vip betdinheirobest vip betcorrupção escandalizam argentinos:best vip bet
No local, foram encontradas 165 sacolas repletasbest vip betnotasbest vip betdólares, euros e outras moedas, alémbest vip betjoias e uma arma. A polícia levou 14 horas para contar todo o dinheiro encontrado.
López, atualmente deputado do Parlamento do Mercosul (Parlasul), foi preso na cozinha do monastério e está detido desde então. A advogada dele, Fernanda Herrera, disse que o acusado "não está bembest vip betsaúde e não se lembra do que aconteceu".
A monja superiora do monastério,best vip bet95 anos, se disse "surpresa" com a descoberta da quantia milionária. Segundo ela, López costumava frequentar o local e lhes presenteava com café, açúcar e outros alimentos, mas não com dinheiro.
Uma das monjas disse à uma emissorabest vip betrádio local que, ao ser preso, o político gritava "querem me roubar". Segundo ela, López também citava frases como: "roubei para ajudá-las".
Os argentinos ficaram estupefatos com a revelação do caso.
"Uma vergonha, prova pior não existe. Como tentar guardar dinheiro num mosteiro? Não vai ter mentira que consiga esconder esse flagrante", disse uma comerciante no bairrobest vip betPalermo,best vip betBuenos Aires.
Para o deputado Diego Bossio, que apoiou o kirchnerismo, o episódio é "pornográfico".
Buscas com escavadeiras
O escândalo do monastério ocorre poucos dias depoisbest vip beta outro esconderijo usado por corruptos para esconder o dinheiro roubado ter sido investigado.
Um promotorbest vip betJustiça determinou que escavadeiras buscassem dólares supostamente enterrados nas fazendasbest vip betum empresáriobest vip betobras públicas preso por corrupção.
Acompanhado por cães farejadores, policiais e operários, o promotor Guillermo Marijuan liderou a operaçãobest vip betcaça ao dinheiro diante das câmerasbest vip bettelevisão - a busca foi transmitida ao vivo pelas emissoras locais, mas nada foi encontrado.
Diante do episódio do monastério, alguns formadoresbest vip betopinião passaram a acreditar que o promotor poderia ter razão na busca pela quantia supostamente enterrada.
Marijuan também determinou que o mesmo tipobest vip betoperação fosse realizada nas fazendas uruguaias do empresário investigado Lazaro Báez, atualmente preso.
Não se descarta que o promotor mande escavadeiras para o terreno do monastério.
Juristas e membros da oposição afirmam que Baez passoubest vip betbancário a multimilionário durante o governo kirchnerista.
Ainda no governobest vip betCristina Kirchner, ele foi acusadobest vip betguardar dinheirobest vip betparedes falsas nas adegasbest vip betvinho que construiubest vip betsuas casas na provínciabest vip betSanta Cruz, reduto político dos Kirchner, no sul do país.
Na época, o programa do jornalista Jorge Lanata investigava o que foi batizadobest vip bet"rota do dinheiro K",best vip betalusão ao kirchnerismo.
Depois das acusações, Báez abriu umabest vip betsuas maisbest vip betcem propriedades para as câmeras e mostroubest vip betadega, negando qualquer irregularidade. Mas as investigações continuaram.
No mês passado, quando desembarcavabest vip betum jatinho num aeroportobest vip betBuenos Aires, ele foi preso. São atribuídas às empresasbest vip betBáez diversas obras públicas, entre elas o mausoléu do ex-presidente Nestor Kirchner, que governou a Argentina entre 2003 e 2007 e morreubest vip bet2010.
Desconfiança dos bancos
Guardar dinheirobest vip betlugares inesperados - no congelador, no aquecedor, na caixabest vip betluz - não é novidade na Argentina.
Traumatizados com a sériebest vip betbancos que quebraram no passado ou com as seguidas medidas abruptas dos governos, os argentinos estão acostumados a usar a criatividade na horabest vip betesconder o dinheiro.
A diferença agora é que a criatividade tem sido mostrada na televisão.
Recentemente foram reveladas imagensbest vip betassessoresbest vip betBáez contando pilhasbest vip betdólares no local que ficou conhecido como "La Rosadita" - uma financeira à qual são atribuídos negócios duvidosos dele e do poder público, assim chamadabest vip betalusão à Casa Rosada, sede do governo argentino.
Báez nega os crimes.
"Eu dormia e acordava pensando onde eles estão guardando tanto dinheirobest vip bettanta corrupção?", disse nesta terça-feira o ex-promotor da Auditoria Geral da Nação (AGN), Leandro Despouy. "Agora as provas foram materializadas."
Especialistas afirmam ainda que após o episódio conhecido como Panamá Papers, que revelou nomesbest vip betpersonalidades com dinheirobest vip betparaísos fiscais - no caso da Argentina, a família do presidente Mauricio Macri foi mencionada -, também ficou mais difícil esconder dinheiro não declarado fora do país.