Havaí: 'Turistas estão nadando na mesma águaque nosso povo morreu três dias antes':
MuitosMaui dizem que a devastação deixou ainda mais evidente o que é conhecido como os "dois Havaís" — um construído para o conforto dos visitantes e outro, mais difícil, para os havaianos.
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"É tudo borboletas e arco-íris quando se trata da indústria do turismo", disse um homemMaui,21 anos, funcionário do hotel que pediu para ter seu nome preservado. "Mas o que está realmente por baixo é meio assustador."
Na semana passada, um dia após os incêndios florestais, o condado pediu aos turistas que deixassem Lahaina e a ilha como um todo o mais rápido possível.
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As autoridades logo pediram às pessoas que evitassem totalmente a ilha, exceto para viagens essenciais.
“Nos próximos dias e semanas, nossos recursos coletivos e atenção devem se concentrar na recuperaçãoresidentes e comunidades que foram forçadas a ser evacuadas”, disse a AutoridadeTurismo do Havaí.
Muitos viajantes seguiram o conselho. Logo após os incêndios, cerca46 mil pessoas deixaram a ilha. O gramado que separa o aeroporto da rodovia agora está repletofileiras e mais fileirascarros alugados, que repentinamente foram deixadoslado.
Mas milharesturistas permaneceram. Alguns ignoraram os pedidos para deixar Maui imediatamente, enquanto outros chegaram após o incêndio — decisões que irritaram alguns.
"Se isso estivesse acontecendo comcidade natal, você gostaria que viéssemos?", disse o morador Chuck Enomoto. "Precisamos cuidar dos nossos primeiro."
Outro moradorMaui disse à BBC que os turistas estavam nadando nas "mesmas águasque nosso povo morreu há três dias", uma referência a uma excursãomergulho realizada na última sexta-feira (11/8) a apenas 18 kmLahaina.
Mais tarde, a empresasnorkel se desculpou por realizar o passeio, dizendo que primeiro "ofereceu nossa embarcação durante a semana para entregar suprimentos e resgatar pessoas, mas seu design não era apropriado para a tarefa".
No entanto, a oposição aos turistas não é isentacomplicações, já que a ilha depende economicamente desses viajantes.
O ConselhoDesenvolvimento EconômicoMaui estimou que a "indústria do turismo" da ilha responde por quatrocada cinco dólares gerados ali, chamando esses visitantes"motor econômico" do condado.
"Você meio que foi criado para odiar turistas", disse o jovem funcionário do hotel. "Mas essa é realmente a única maneiratrabalhar nas ilhas. Se não forhotelaria, é na construção civil."
Vários empresários expressaram preocupaçãoque o crescente sentimento anti turista pudesse prejudicar ainda mais Maui.
"O que eu tenho medo é que, se as pessoas continuarem vendo 'Maui está fechado' e 'não venha para Maui', os poucos negócios que restam vão acabar", disse Daniel Kalahiki, donoum food truckWailuku.
As vendas já caíram 50% desde o início do incêndio, diz ele. "E então a ilha vai perder tudo."
Ainda assim, nos dias seguintes ao incêndio, a disparidade entre os residentesMaui — sofrendo com perdas catastróficas — e os pontos turísticos isolados foi evidenciada.
No Havaí, os habitantes locais enfrentam uma grave crise habitacional. Muitos moramcasas modestasum andarbairros como Kahlui e Kihei; algunsresidências multifamiliares, com cada família separada por uma cortina ou uma parede finacompensado.
E, para acompanhar o aumento do custovida, trabalharvários empregos é comum, segundo moradores ouvidos pela BBC.
Jen Alcantara minimiza a surpresatrabalhardois locais:uma companhia aérea canadense, eum cargo administrativo sênior no hospitalMaui.
"Isso é o Havaí", disse ela.
Neste Havaí dos pobres, os efeitos dos incêndios estão por toda parte.
Em lojas e mercearias, os desabrigados procuram itens essenciais, tentando substituir seus pertences perdidos com o dinheiro que tiverem.
Nos restaurantes, os trabalhadores podem ser vistos segurando as lágrimas e fazendo ligações para coordenar os esforçossocorro.
Coletasdinheiro e qualquer tipoauxílio estavam sendo feitas para os sobreviventesquase todos os lugares.
Uma cafeteriaKahului estava se oferecendo para refrigerar leite materno doado.
Proprietáriosfood trucks ofereciam seus serviços para a linhafrente e fazendeiros carregavam cachosbananas para abrigos.
As coisas são diferentes nesse outro Havaí, distante da exuberância turística.
Ao finaluma viagemcarro30 minutos do centro urbano da ilha até Wailea, lar dos resorts e aluguéistemporadaluxoMaui, a terra muda repentinamente: a grama marrom seca se torna um verde rico e úmido.
"É uma linha direta", disse um morador, outro funcionário do hotel que não quis ser identificado.
DentroWailea, condomínios fechados fazem fronteira com camposgolfe, conectados a hotéisluxo. Dentro desses hotéis, funcionários prestativos oferecem aulassurfe e refeições à beira da piscina, incluindo um hambúrguerUS$ 29 (cercaR$ 145).
A equipe disse à BBC que muitos dos hóspedes simpatizavam com as vítimas da crise no oeste da ilha. Outros reclamaram que as atividades programadasLahaina — passeios a cavalo, tirolesa — foram canceladas, disse Brittany Pounder,34 anos, funcionária do Four Seasons.
No dia seguinte aos incêndios, um turista da Califórnia perguntou se ainda poderia fazerreserva para jantar no Lahaina Grill — um restauranteuma das áreas mais atingidas da cidade. "Não está tudo bem", disse Pounder.
Há uma preocupação crescenteque a eventual reconstruçãoLahaina atenda ainda mais a este segundo Havaí, o do turismo.
Os visitantes ricos já contribuíram para os preços exorbitantes das casas, comprando terras e propriedadesum lugar onde a moradia própria está fora do alcancemuitos residentes permanentes.
Os bilionários Peter Thiel e Jeff Bezos têm casasMaui, por exemplo. A apresentadora Oprah Winfrey é a maior proprietáriaterras da ilha.
Espalharam-se rumoresagentes imobiliários abordando proprietários havaianosLahaina, perguntando sobre possíveis negócios.
Vários moradores disseram à BBC que temem que Lahaina seja transformadaoutro Waikiki, a elegante orlaHonolulu, dominada por arranha-céus à beira-mar e lojasluxomarca.
"Não precisamosoutro Waikiki", disse Chuck Enomoto. "Mas é inevitável."