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Os riscos da inseminação caseira, usada por casais LGBTQIA+ para ter filhos:site de aposta lotofácil
Porém, essa alternativa não foi muito bem aceita pela clínicasite de aposta lotofácilreprodução assistidasite de aposta lotofácilque elas fariam o procedimento.
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"Quando falamos que queríamos que o irmão da Dani fosse o doador, a funcionária da clínica disse que eu teria que fingir que eu e ele éramos um casal", conta Isabela.
"Aquilo não fazia sentido para a gente, até porque se fizéssemos isso, o nome dele sairia na certidãosite de aposta lotofácilnascimento do bebê, já que não tem como ‘recusar’ a paternidade nesses casos."
Foi então que Isabela e Danielle decidiram recorrer a outra alternativa bastante comum entre casaissite de aposta lotofácilmulheres: a inseminação artificial caseira.
A técnica, que como o próprio nome já diz, é feitasite de aposta lotofácilcasa e consistesite de aposta lotofácilintroduzir o sêmen do doador no útero da mulher que pretende engravidar, sem que haja sexo.
Para isso, é usado uma seringa, e o procedimento é feito sem ajudasite de aposta lotofácilprofissionaissite de aposta lotofácilsaúde.
Apesarsite de aposta lotofácilser feita forasite de aposta lotofáciluma clínicasite de aposta lotofácilreprodução assistida, a publicitária conta que buscou orientação dasite de aposta lotofácilginecologista para não colocarsite de aposta lotofácilrisco asite de aposta lotofácilsaúde e a do futuro bebê.
"Fiz diversos exames para ver como estava a minha saúde, e o doador também fez", diz Isabela.
"Mesmo não tendo relações sexuais, sabemos que a técnica pode transmitir algumas infecções. Como se tratasite de aposta lotofácilum doador conhecido esite de aposta lotofácilnossa confiança, buscamos ao máximo nos proteger."
Foram três tentativas até que veio o resultado positivo no examesite de aposta lotofácilgravidez. Para a surpresasite de aposta lotofáciltodos, Isabela engravidousite de aposta lotofácilgêmeos: Henrique e Maria Luiza, que atualmente têm 2 anos.
Registrosite de aposta lotofácildupla maternidade requer processo judicial
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Para ter a dupla maternidade reconhecida, o casal Isabela e Danielle entrou com um processo judicial ainda durante a gestação.
A decisão saiu antes do nascimento dos bebês, que foram registrados com o nome das duas mães.
Esse tiposite de aposta lotofácilsituação tem sido cada vez mais comum, diz a advogada Bruna Andrade, especialistasite de aposta lotofácildireito LGBTQIA+ e co-fundadora do Bicha da Justiça, empresasite de aposta lotofácilassessoria jurídica e educação sobre direitos LGBTQIA+.
"Percebemos um aumento na inseminação caseira e isso pode ser sentido na quantidadesite de aposta lotofácilcasais que nos procura para entrar com processosite de aposta lotofácilreconhecimentosite de aposta lotofácildupla maternidade", explica a advogada.
O alto custo das inseminações assistidas nas clínicas, que custamsite de aposta lotofáciltornosite de aposta lotofácilR$ 30 mil, está entre os principais motivos para pessoas buscarem a alternativa caseira, segundo os especialistas ouvidos pela reportagem da BBC News Brasil.
Há planossite de aposta lotofácilsaúde que preveemsite de aposta lotofácilcontrato a cobertura para inseminação, mas os medicamentos usados no tratamento, que custamsite de aposta lotofáciltornosite de aposta lotofácilR$ 10 mil, não são cobertos, o que implicasite de aposta lotofácilum custo com que muitas pessoas não podem arcar.
O procedimento também está disponível pelo Sistema Únicosite de aposta lotofácilSaúde (SUS), mas há critérios para definir quem pode fazer a inseminação, como encaminhamentosite de aposta lotofácilum postosite de aposta lotofácilsaúde, diagnósticosite de aposta lotofácilinfertilidade, situaçõessite de aposta lotofácilaborto espontâneo e idade, o que limita o acesso ao serviço.
Atualmente há dez unidades hospitalares que oferecem o tratamento através do SUS no Brasil, e as regrassite de aposta lotofácilacesso ao serviço podem ter pequenas variaçõessite de aposta lotofácilacordo com cada unidade.
Há ainda entre os casais LGBTQIA+, segundo especialistas, o receiosite de aposta lotofácilbuscar uma clínica e passar por um constrangimento, como no caso relatado por Isabela.
Casais homossexuais formados por mulheres são os que mais buscam esse tiposite de aposta lotofácilprocedimento,site de aposta lotofácilacordo com Andrade.
A advogada ressalta ainda que há casais que buscam a inseminação caseira após tentarem a gravidez por inseminaçãosite de aposta lotofácilclínicas, não terem sucesso e não conseguirem mais arcar com os custos do procedimento.
"Os casais formados por mulheres são o maior fluxo, seguidos por transexuais. Com casais gays é mais difícil porque precisamsite de aposta lotofáciluma barriga solidária."
Técnica não é proibida
A inseminação caseira não é amparada por nenhuma legislação no Brasil. Apesar disso, a técnica não é proibida no país, explica a advogada.
Porém, o Conselho Federalsite de aposta lotofácilMedicina (CFM) veta a comercialização do material genético, ou seja, a cobrança pelo sêmen é proibida.
Quando o casal lésbico faz a inseminação caseira, um imbróglio é criado na horasite de aposta lotofácilregistrar o bebê, porque, para que a documentação seja feita com o nome das duas mães, é necessário apresentar o laudo da clínicasite de aposta lotofácilfertilização, segundo determinação do Conselho Nacionalsite de aposta lotofácilJustiça (CNJ), segundo a advogada.
Quem opta pela inseminação caseira não temsite de aposta lotofácilmãos um laudo deste tipo, por isso, é necessário recorrer à Justiça.
"É preciso entrar com processo judicial requerendo o reconhecimento da dupla maternidade. Para isso não é preciso esperar a criança nascer, podendo ser feito ainda durante a gestação", acrescenta Andrade.
"O processo não costuma demorar, mas o tempo variasite de aposta lotofácilacordo com cada cidade e comarca. Percebo que, quando ele é feito antes da criança nascer, a decisão sai mais rápido."
O advogado Ricardo Calderón, diretor nacional do Instituto Brasileirosite de aposta lotofácilDireito da Família (IBDFAM), enfatiza a importância da responsabilidade parental sobre a criança gerada por inseminação caseira. Ou seja, o casal que decidiu ter o filho precisa assumir todas as responsabilidades sobre a criança.
Calderón acredita que acabar com a exigênciasite de aposta lotofácillaudo da clínicasite de aposta lotofácilreprodução assistida para registrar o bebêsite de aposta lotofácilcartório ajudaria a garantir os direitos dessa criança sem a necessidadesite de aposta lotofácilrecorrer à Justiça.
"A facilidade desse registro com dupla maternidade ou paternidade garante às crianças diversos direitos como fácil acesso ao planosite de aposta lotofácilsaúde e,site de aposta lotofácilcasosite de aposta lotofácilruptura desse casal, o filho é amparado com direito a pensão alimentícia e também é garantido o direitosite de aposta lotofácilconvivência familiar", explica Calderón.
A advogada Bruna Andrade alerta ainda para um risco que a inseminação caseira implica: a reivindicação da paternidade, seja pelo doador, pela pessoa que gestou ou até mesmo pelo bebê no futuro.
"O doador pode até assinar um contrato dizendo que abre mão dos direitossite de aposta lotofácilpai, mas esse documento não tem valor legal. Por isso é importante ter muito cuidado na horasite de aposta lotofácilescolher um doador", diz Andrade.
Situação que, segundo a advogada, existe devido à faltasite de aposta lotofácillegislação para a inseminação artificial caseira.
"A constituição familiar mudou e precisamossite de aposta lotofáciluma regulamentação que proteja legalmente todos os tipossite de aposta lotofácilfamílias", acrescenta.
Riscos para a saúde
Do pontosite de aposta lotofácilvista da saúde, a inseminação caseira não é recomendada pelos médicos por apresentar diversos riscos à mulher e ao bebê.
A principal preocupação dos especialistas é a ausênciasite de aposta lotofáciltriagem do doador para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, hepatite B e C, sífilis e herpes genital.
Essas doenças podem ser transmitidas para a mulher e para o bebê durante a inseminação, podendo causar graves problemassite de aposta lotofácilsaúde, inclusive o riscosite de aposta lotofácilaborto espontâneo e malformação congênita do feto.
"O material genético usadosite de aposta lotofácilclínicassite de aposta lotofácilreprodução assistidas, quando não é do parceiro, vemsite de aposta lotofácilum bancosite de aposta lotofácildoadores regulamentado pela Anvisa", explica Rivia Mara Lamaita, presidente do Comitê Nacionalsite de aposta lotofácilReprodução Assistida da Federação Brasileirasite de aposta lotofácilGinecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
"Esse material passa por uma triagem para detectar possíveis doenças e, assim, preservar a saúde da futura mãe e do bebê."
Além disso, a manipulação inadequada do sêmen e dos instrumentos utilizados na inseminação caseira aumenta o riscosite de aposta lotofácilcontaminação por bactérias e fungos, presentes no ambiente ou no próprio corpo da mulher, podendo causar infecções.
"Há riscosite de aposta lotofácilinfecções no útero, trompas e outros órgãos reprodutivos, que podem causar infertilidade e até mesmo sepse, uma infecção grave que pode levar mulher à morte", detalha a ginecologista.
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