Tropas norte-coreanas estão se juntando aos russos na guerra na Ucrânia?:roleta b

Soldados do Exército Popular da Coreia (KPA) marcham durante uma manifestaçãoroleta bmassa na praça Kim Il Sung,roleta bPyongyang,roleta b9roleta bsetembroroleta b2018.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Rússia nega que soldados norte-coreanos estejam se preparando para o combate na Ucrânia (fotoroleta barquivo).

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou sobre a possibilidaderoleta ba Coreia do Norte entrar na guerra. O ministro da Defesa da Coreia do Sul disse este mês que a chanceroleta bum destacamento norte-coreano na Ucrânia era “altamente provável”.

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A maior dúvida é sobre os números envolvidos.

Uma fonte militar no etremo oriente russo confirmou ao serviço russo da BBC que “um certo númeroroleta bnorte-coreanos chegou” e estavam estacionadosroleta buma das bases militares pertoroleta bUssuriysk, ao norteroleta bVladivostok. No entanto, a fonte se recusou a fornecer um número exato, apenas afirmando que eles estavam “longeroleta bserem 3 mil”.

Especialistas militares disseram à BBC que duvidam que as unidades do exército russo consigam incorporar com sucesso milharesroleta bsoldados norte-coreanos.

“Não foi nem tão fácil incluir centenasroleta bprisioneiros russos no início — e todos eles falavam russo”, disse um analista (que está na Rússia e, por isso, preferiu não ser identificado) à BBC.

Mesmo que fossem 3 mil, não seria um número significativoroleta btermosroleta bcamporoleta bbatalha, mas os EUA estão tão preocupados quanto a Ucrânia.

“Seria um aumento significativo no relacionamento deles”, disse o porta-voz do Departamentoroleta bEstado dos EUA, Matthew Miller. Ele classificou o movimento como “um novo nívelroleta bdesespero da Rússia”roleta bmeio às perdas no camporoleta bbatalha.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, brindam durante uma recepção na Casaroleta bRecepção Mongnangwan,roleta bPyongyang, no dia 19roleta bjunhoroleta b2024.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Putin e Kim Jong Un brindaram durante uma recepçãoroleta bPyongyangroleta b19roleta bjunho.
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Foiroleta bjunho que Vladimir Putin brindou um pacto “pacífico e defensivo” com Kim Jong Un.

Há cada vez mais evidênciasroleta bque a Coreia do Norte estaria fornecendo munição à Rússia, como demonstra a recuperaçãoroleta bum míssil na regiãoroleta bPoltava, na Ucrânia, recentemente.

Na verdade, relatos sobre minas e projéteis fornecidos pelos norte-coranos remontam a dezembroroleta b2023,roleta bchats no Telegram envolvendo comunidades militares da Rússia.

Soldados russos que estão na Ucrânia frequentemente se queixam da qualidade da munição e do fatoroleta bque dezenasroleta bsoldados foram feridos.

O governo ucraniano suspeita que uma unidaderoleta bsoldados norte-coreanos esteja se preparando na regiãoroleta bUlan-Ude, perto da fronteira com a Mongólia, antesroleta bser enviada para a província russaroleta bKursk, onde as forças ucranianas lançaram uma incursãoroleta bagosto.

“Eles poderiam proteger algumas seções da fronteira russo-ucraniana, o que liberaria unidades russas para lutarroleta boutros lugares”, disse Valeriy Ryabykh, editor da publicação ucraniana Defence Express.

“Eu descartaria a possibilidaderoleta bque essas unidades apareçam imediatamente na linharoleta bfrente.”

Ryabykh não está sozinho nesse pensamento.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, visita à baseroleta btreinamento da força armadaroleta boperações especiais do exército da Coreia do Norteroleta bum local não divulgado na Coreia do Norte,roleta b11roleta bsetembroroleta b2024.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Não está claro como as forças militaresroleta bKim Jong-un se adequariam à guerra na Ucrânia.

A Coreia do Norte pode ter cercaroleta b1,28 milhãoroleta bsoldados ativos, mas seu exército não tem experiência recenteroleta boperaçõesroleta bcombate, ao contrário das forças militares da Rússia.

O país seguiu o antigo modelo soviéticoroleta bsuas forças armadas, mas não está claro comoroleta bprincipal forçaroleta binfantaria se encaixaria na guerra na Ucrânia.

Além disso, há a óbvia barreira linguística e a faltaroleta bfamiliaridade com os sistemas russos, o que complicaria qualquer papel nas batalhas.

Isso, no entanto, não exclui a possibilidaderoleta ba Coreia do Norte participar da guerraroleta bgrande escala da Rússia na Ucrânia, mas os especialistas a reconhecem mais por suas habilidadesroleta bengenharia e construção do que pelo combate.

O que ambos os países compartilham são incentivos comuns.

A Coreia do Norte precisaroleta bdinheiro e tecnologia, enquanto a Rússia precisaroleta bsoldados e munição.

“Tropas norte-coreanas seriam bem pagam e talvez tivessem acesso à tecnologia militar russa, que os russos,roleta boutra forma, teriam relutânciaroleta btransferir para a Coreia do Norte”, diz Andrei Lankov, diretor do Korea Risk Group.

“Também daria aos soldados norte-coreanos experiência realroleta bcombate, mas há o riscoroleta bexpor os norte-coreanos à vida no Ocidente, um lugar consideravelmente mais próspero.”

Para Putin, há uma necessidade urgenteroleta bcompensar as perdas significativas após maisroleta bdois anos e meioroleta bguerra.

Valeriy Akimenko, do Conflict Studies Research Centre do Reino Unido, acredita que o envioroleta bnorte-coreanos ajudaria o líder russo a lidar com a rodada anteriorroleta bmobilização obrigatória, que não foi bem-sucedida.

“Então ele pensa: como as fileiras russas estão se esvaziando por causa da Ucrânia, por que não deixar que os norte-coreanos façam parte da luta?”

Zelensky está claramente preocupado com o rumo que essa aliança hostil pode tomar.

Não houve tropas ocidentais no terreno na Ucrânia por medoroleta buma escalada.

No entanto, se os relatos sobre centenasroleta bnorte-coreanos se preparando para serem enviados forem confirmados, a ideiaroleta btropas estrangeiras no solo nesta guerra parece ser menos preocupante para Vladimir Putin.