A história'amor proibido' online que acabouprisãoindiano:

Crédito, BANGALORE POLICE

Legenda da foto, A polícia diz que Iqra e Mulayam se conheceram online durante o lockdown imposto pela pandemiacovid-192020

A Índia e o Paquistão têm uma relação tensa — os países vizinhos travaram três guerras desde 1947, quando a Índia foi dividida na independência, e o Paquistão foi criado. Isso pode dificultar a obtençãovistos.

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Então,setembro do ano passado, Mulayam e Iqra viajaram para o Nepal, onde se casaram.

Depois, eles foram para a cidade indianaBangalore, capital do EstadoKarnataka, e passaram a viver juntos.

Mas a felicidade do casal durou pouco. Em janeiro, Jeewani foi detida por entrar ilegalmente na Índia, e Yadav foi preso acusadofraude, falsificação e fornecimentoabrigo a um cidadão estrangeiro sem documentação adequada.

Ela foi deportada para o Paquistão na semana passada, e Yadav permanece na prisãoBangalore.

Os familiaresYadav, que vivem no estadoUttar Pradesh, no norte da Índia, estão arrasados com o desfecho. Eles dizem que a história do casal é simplesmenteamor.

"Nós queremos elescasa", diz seu irmão Jeetlal.

"Nós entendemos a situação entre a Índia e o Paquistão. Mas tudo o que eles fizeram foi se apaixonar."

Até a polícia parece concordar.

"Além da entrada ilegal e da falsificação, parece ser uma históriaamor", afirmou um alto funcionário da políciaBangalore sob condiçãoanonimato.

Crédito, JEET LAL YADAV

Legenda da foto, O casal se casou no Nepal no ano passado, mas passou pouco tempo junto

'Vamos cuidar bem dela'

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A históriaamor do casal começou2020, durante o lockdown imposto pela pandemiacovid-19.

Yadav trabalhava como segurançauma empresaTIBangalore, enquanto Jeewani era estudante na cidade paquistanesaHyderabad.

Os dois começaram um relacionamento à distância depoisse conhecerem online. Mas Jeewani estava sob crescente pressão da família para se casar.

Por sugestãoYadav, ela deixou o Paquistão e viajou para o Nepal via Dubai para encontrá-lo. A polícia diz que os dois se casaramuma cerimônia hindu e foram, na sequência, para a Índia.

Mas Jeewani não tinha os documentos necessários para ficar na Índia. Então,acordo com a polícia, Yadav teria conseguido um Aadhaar, documentoidentidade indiano, falso para ela.

A polícia afirma ainda que Yadav saía todos os dias para trabalhar, enquanto Jeewani ficavacasa.

Mas ela fazia ligações pelo WhatsApp para a mãe no Paquistão com frequência, o que levou a polícia até ela.

A políciaBangalore informou que eles estavamalerta máximo no mês passado porque dois grandes eventos internacionais estavam previstos para acontecer na cidadefevereiro: o show aéreo Aero India e uma reunião dos ministros das finanças do G-20.

Após uma investigação mais aprofundada, Jeewani foi levada para o Escritório RegionalRegistroEstrangeiros20janeiro. Ela foi deportada para o Paquistãofevereiro.

"Até agora, não há nenhuma acusação feita contra ela alémentrar ilegalmente no país", afirmou à BBC S Girish, vice-comissáriopolícia no distritoWhitefield,Bangalore.

"Mas a investigação estáandamento."

A BBC não conseguiu entrarcontato com Jeewani nem comfamília no Paquistão para comentar o caso.

No início desta semana, a agêncianotícias PTI informou que o pai dela havia confirmado que a filha havia chegadocasa — e que eles não queriam "falar sobre o assunto".

A mãeYadav, Shanti Devi, diz que espera que os governosambos os países possam ajudar a reunir o casal novamente.

"Não nos importamos se ela é muçulmana ou paquistanesa, ela é nossa nora. Vamos cuidar bem dela."

- Este texto foi publicadohttp://vesser.net/articles/cxwxgw0deyno