Navio cargueiro 'movido a vento' estreiaviagem ao Brasil:
Um naviocarga equipado com velas especiais gigantes movidas a vento partiu emviagem inaugural.
A empresatransporte marítimo Cargill, que fretou a embarcação, diz esperar que a tecnologia ajude a indústria a caminhardireção a um futuro mais verde.
O uso das grandes velas (ou "asas") WindWings,design britânico, visa a reduzir o consumocombustível e, portanto, a pegadacarbono do transporte marítimo.
Estima-se que a indústria seja responsável por cerca2,1% das emissões globaisdióxidocarbono (CO2).
A primeira jornada do navio Pyxis Ocean será da China para o Brasil — e servirá como o primeiro teste da tecnologia no mundo real.
ssada, ele fechou um prêmio 2.500 e o valor não foi pago.
Tiramos print da tela,
código de bônus da f12As equipas rivais apresentam ataques deslumbrantes, com o Bayern Munique na liderança da tabela artilharia com 61 gols, 🧲 22 jogos, enquanto o Leipzig não está muito atrás, com 48 gols (a quarta melhor marca). Ambos os times 🧲 têm uma eficiência ofensiva impressionante e o jogo promete ser emocionante, repleto gols e jogadas empolgantes.
O Bayern Munique 🧲 é o atual campeão alemão.
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Dobradas quando o navio está no porto, as velas são abertas depois da embarcação zarpar. Elas têm 37,5 metrosaltura e são construídas com o mesmo material das turbinas eólicas, o que as torna mais duráveis.
Permitir que uma embarcação seja levada pelo vento,vezdepender apenasseu motor, pode reduzir as emissõesum naviocargaaté 30%.
Jan Dieleman, presidente da Cargill Ocean Transportation, disse que a indústria estáuma "jornada para descarbonizar".
Ele admite não haver uma "balaprata", mas disse que essa tecnologia demonstra a rapidez com que as coisas estão mudando.
"Cinco, seis anos atrás, se você perguntasse às pessoas sobre descarbonização, elas diriam 'bem, vai ser muito difícil, não vejo isso acontecendo tão cedo'", disse ele à BBC.
“Cinco anos depois, acho que a narrativa mudou completamente e todos estão realmente convencidosque precisam fazerparte. O desafio para todos é um pouco entender como fazer isso acontecer."
"É por isso que assumimos o desafioser uma das maiores empresas a assumir parte do risco, experimentar coisas e levar o setor adiante."
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O Pyxis Ocean vai demorar cercaseis semanas para chegar ao Brasil, seu destino final.
A tecnologia usada na embarcação foi desenvolvida pela empresa britânica BAR Technologies, que surgiu da equipe do velejador britânico Ben Ainslie na Copa América2017, uma competição chamada por muitos"Fórmula 1 dos mares".
"Este é um dos projetos mais lentos que já fizemos, mas sem dúvida com o maior impacto para o planeta", disse à BBC o chefe da equipe, John Cooper, que trabalhava para a McLaren, da Fórmula 1.
Ele acredita que esta viagem marcará uma virada para a indústria marítima.
"Prevejo que até 2025 metade dos novos navios serão encomendados com propulsão eólica", disse ele.
"A razão pela qual estou tão confiante é a economia - uma tonelada e meiacombustível por dia. Com quatro 'asas'uma embarcação, são seis toneladascombustível economizadas, ou seja, 20 toneladasCO2 economizadas. Por dia. Os números são enormes."
A inovação veio do Reino Unido, mas as "asas" (WindWings) são fabricadas na China. Cooper diz que a faltaapoio do governo para reduzir o custo do aço importado impede a empresafabricá-lo aqui.
"É uma pena, eu adoraria construir no Reino Unido", disse ele à BBC.
'Mergulharcabeça'
Especialistas dizem que a energia eólica para embarcações é uma área promissora, já que a indústria naval tenta reduzir os estimados 837 milhõestoneladasCO2 que produz a cada ano.
Em julho, a indústria concordouzerar a emissãogases que aquecem o planeta "por volta2050" — uma promessa que os críticos disseram ser capenga.
"A energia eólica pode fazer uma grande diferença", diz Simon Bullock, pesquisadornavegação no Tyndall Centre, na UniversidadeManchester.
Ele disse que novos combustíveis mais limpos levarão tempo para surgir, "então temos que mergulharcabeçamedidas operacionaisnavios existentes, como modernizar embarcações com velas, pipas e rotores".
"Em última análise, vamos precisarcombustíveiscarbono zerotodos os navios, mas, até lá, é urgente tornar cada viagem o mais eficiente possível. Velocidades mais lentas também são uma parte crítica da solução", disse ele à BBC.
Stephen Gordon, diretor administrativo da empresadados marítimos Clarksons Research, concorda que as tecnologias relacionadas ao vento estão "ganhando força".
“O númeronavios que usam essa tecnologia dobrou nos últimos 12 meses”, disse.
"No entanto, a referência para esse dado é baixa. Na frotatransporte marítimo internacional e na carteirapedidosmais110.000 embarcações, temos registrosmenos100 com tecnologia assistida pelo vento hoje."
Mesmo que esse número aumente drasticamente, a tecnologia eólica pode não ser adequada para todas as embarcações, por exemplo, onde as velas interferem no descarregamentocontêineres.
“A indústria naval ainda não tem um caminho claro para a descarbonização e, dada a escala, o desafio e a diversidade da frota naval mundial, é improvável que haja uma solução única para a indústria a curto ou médio prazo”, analisa Gordon.
John Cooper, da BAR Technologies, é mais otimista, porém, dizendo que o futuro das asas eólicas é "muito promissor".
Ele também admite certa satisfação com a ideia da indústria voltar às origens.
"Os engenheiros sempre odeiam, mas eu sempre digo que é uma volta para o futuro", disse ele. "A invenção dos grandes motorescombustão destruiu as rotas comerciais e marítimas e agora vamos tentar reverter essa tendência."