Câncer: o mistério dos micróbios que vivemtwitter novibettumores:twitter novibet

As bactérias e fungos também vivem nos tumores

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Legenda da foto, Bactérias e fungos também vivemtwitter novibettumores

Os tumores, no entanto, também abrigam uma coleçãotwitter novibetcélulastwitter novibetoutras formastwitter novibetvida: bactérias e fungos. Alguns prosperam no ambiente ao redor do tumor, enquanto outros vivem dentro das próprias células cancerígenas.

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Aubameyang possa retornar à Barça: Motivos que o tornam uma opção séria

O atacante gabonês, que saiu twitter novibet {k0} setembro por 12 milhões twitter novibet euros para o Chelsea, é uma opção muito séria para o ataque do Barcelona.

  • Aubameyang teve um grande sucesso no Barça, com 13 gols twitter novibet {k0} 24 jogos.
  • Sua partida foi devido à necessidade do clube Barça precisar twitter novibet um space financeiro gerado por uma venda, como exigido pelas regras twitter novibet fair-play Financeiro.
  • Após sua saída, ele revelou que seu tempo no Barça foi o melhor momento twitter novibet sua carreira.

Após a transferência no valor twitter novibet 12 milhões twitter novibet Euros, a Xavi admitiu a tristeza pela partida twitter novibet Aubameyang twitter novibet {k0} um movimento que o técnico admitiu ser infeliz.

TIME JOGOS Gols
Barcelona 24 13

As excelentes performances ao longo twitter novibet seu período como jogador substituiram quaisquer problemas financeiros que pudessem ter surgido no momento da partida do jogador.

Este artigo resume a história twitter novibet Pierre-Emerick Aubameyang twitter novibet {k0} seu tempo com o Barcelona, concentrando-se nas razões pelas quais ele pode voltar. Abordamos a brilhante contribuição twitter novibet seus 13 gols twitter novibet {k0} 24 jogos no Clube e como sua partida se relacionou com a situação financeira do Clube naquela época, além das expressões twitter novibet sua saudade por ter deixado o Barça. o foco principal aqui é apresentar a boa vontade do jogador sobre a perspectiva twitter novibet seu retorno potencial, revelando uma oportunidade interessante para reacolhimento twitter novibet competências e sucessos futuros. De qualquer forma, a ideia twitter novibet que ele possa estar twitter novibet volta ao Barça para marcar outras redes e deslumbrar mais uma vez seu jogo para o fãs, está twitter novibet {k0} sua parte superior proclamação dos jogos.

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Fim do Matérias recomendadas

Até recentemente não se sabia claramente qual o papel que os micróbios desempenhavam nos tumores. Agora os cientistas estão começando a desvendar se esses microrganismos são cúmplices que ajudam as células cancerígenas a se desenvolverem ou apenas espectadores presos no tumor.

As respostas para tal pergunta podem ajudar no desenvolvimentotwitter novibetnovas abordagens para tratar e prevenir o câncer.

Bactérias que protegem os tumores

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Em um estudotwitter novibet2017, Ravid Straussman, biólogo especializadotwitter novibetcâncer do Institutotwitter novibetCiência Weizmanntwitter novibetIsrael, etwitter novibetequipe provaram que algumas bactérias que vivem dentrotwitter novibettumores no pâncreas podem protegê-lostwitter novibetmedicamentos quimioterápicos comuns.

Eles descobriram que uma classe particulartwitter novibetbactéria, conhecida como Gammaproteobacteria, poderia interromper o efeito da gencitabina, um medicamento usado para tratar vários tipostwitter novibetcâncer, incluindo aqueles encontrados na bexiga, mama e pâncreas. Ou seja, ela ajuda os tumores a se tornarem resistentes ao medicamento.

Quando a equipe injetou a bactériatwitter novibetcamundongos com câncertwitter novibetcólon, os tumores também se tornaram resistentes à droga. Mas quando os pesquisadores deram aos camundongos um antibiótico junto com a droga quimioterápica, a resistência desapareceu.

Além dessas descobertas, uma pesquisa publicadatwitter novibet2019 por uma equipe da Universidadetwitter novibetTohoku, no Japão, analisou retrospectivamente pacientes com tumores avançados tratados apenas com quimioterápicos e outros que receberam antibióticos além da quimioterapia, na tentativatwitter novibetprevenir ou tratar uma infecção existente.

Embora o estudo não tenha analisado o númerotwitter novibetbactérias presentes no tecido canceroso desses pacientes, os pesquisadores especularam que os antibióticos podem ter matado as bactérias associadas ao tumor e interferido no tratamento do câncer.

Fusobacterium nucleatum

Crédito, Alamy

Legenda da foto, Fusobacterium nucleatum é comumente associada à boca, mas também é encontradatwitter novibetmuitos tumores

Os estudos atuais podem oferecer pistas importantes sobre o que acontece dentro dos tumores.

Straussman etwitter novibetequipe agora esperam avançartwitter novibetpesquisa com a realizaçãotwitter novibetum ensaio clínico envolvendo pacientes com câncer pancreático que não obtiveram resultados positivos mesmo com tratamentostwitter novibetprimeira linha.

Eles darão aos pacientes um antibiótico que funciona contra a Gammaproteobacteria, junto com a gencitabina, para verificar se o antibiótico melhora seus resultados.

Bactérias que pioram o câncer

A bactéria também pode desempenhar outras funçõestwitter novibetpacientes com câncer, alémtwitter novibetproteger os tumores do tratamento medicamentoso.

Em 2020, a equipetwitter novibetStraussman analisou maistwitter novibet1.500 tumores humanostwitter novibetsete tipos diferentestwitter novibetcâncer: mama, pulmão, ovário, pâncreas, melanoma, osso e cérebro. Eles descobriram que todos os tipostwitter novibettumores eram invadidos por bactérias, que viviam dentro das células cancerígenas etwitter novibetalgumas das células do sistema imunológico.

Diferentes tipostwitter novibettumores tinham diferentes comunidadestwitter novibetbactérias.

"Cada uma dessas bactérias se adaptou ao microambiente tumoral únicotwitter novibetque vivem", diz Straussman.

"No câncertwitter novibetpulmão, mostramos como as pessoas que fumam têm mais bactérias que podem quebrar a nicotina, que é um metabólito relacionado à fumaça."

Nos tumores ósseos, vemos bactérias que metabolizam a hidroxiprolina, que é um metabólito enriquecidotwitter novibettumores ósseos."

Em muitos casos, ainda não está claro se a bactéria ajuda o paciente a manter as células cancerígenas sob controle.

Bactérias encontradastwitter novibetalguns tipostwitter novibetcâncertwitter novibetmama, por exemplo, podem desintoxicar o arseniato, um tipotwitter novibetcarcinógeno conhecido por aumentar o riscotwitter novibetcâncertwitter novibetmama.

Outros podem produzir uma substância química chamada micotiol, que ajuda a reduzir os níveistwitter novibetmoléculas reativastwitter novibetoxigênio que podem danificar o DNA.

No entanto, há evidências crescentestwitter novibetque,twitter novibetalguns casos, as bactérias que vivem nos tumores podem piorar o câncer.

"Existem cada vez mais trabalhos mostrando como elas podem fazer parte da carcinogênese", diz Straussman.

A bactéria também pode alterar a capacidade do sistema imunológicotwitter novibetatacar e destruir as células cancerígenas, acrescenta. "Estamos realmente arranhando a superfície."

Straussman diz que muito mais precisa ser feito para estudar os efeitos que as bactérias dentro dos tumores têm no curso da doença.

Algumas pistas

Há algumas pistas. Um estudotwitter novibet2022 realizado por cientistas na China sugere que algumas bactériastwitter novibettumorestwitter novibetmama podem facilitar a disseminação das células cancerígenas para outras partes do corpo.

Os pesquisadores encontraram bactérias que vivem dentro das células tumorais da mama circulando no sanguetwitter novibetcamundongos. Essas células se desprendem do tumor primário e podem viajar para outras partes do corpo, desenvolver metástase e crescer.

No entanto, à medida que as células tumorais circulam pela corrente sanguínea, elas são submetidas a um estresse que causa a rupturatwitter novibetalgumas delas.

Os pesquisadores chineses descobriram que os micróbios dentro dessas células tumorais móveis parecem protegê-lostwitter novibetparte do estresse que experimentam. Ao fazer isso, eles ajudam a reorganizar as estruturas internastwitter novibetsuporte celular, conhecidas como citoesqueleto, para tornar as células mais robustas.

Muitas das bactérias associadas ao câncer colorretal podem trabalhar juntas para piorar a condição do paciente

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Muitas das bactérias associadas ao câncer colorretal podem trabalhar juntas para piorar a condição do paciente

Quando os cientistas removeram essas bactérias dos tumores nos camundongos, as lesões pareceram perder a capacidadetwitter novibetmetástase, embora o câncertwitter novibetmama primário continuasse a crescer.

“Existem evidências crescentestwitter novibetque micróbios específicos no intestino, pele e outros órgãos mucosos, bem comotwitter novibettumores, podem promover o crescimento e a progressão do tumor ou, alternativamente, antagonizá-lo”, diz Douglas Hanahan, médico do Instituto Suíço Experimental para o Câncertwitter novibetLausanne, na Suíça.

"Mas é muito complicado. Embora existam pistas, não há clareza definitiva sobre quem faz o quê."

Bactérias que migram

Outros estudos analisaram uma bactéria oral chamada Fusobacterium nucleatum, que está associada a doenças da gengiva, mas também pode estar ligada a vários tipostwitter novibetcâncer.

Ao que parece, essas bactérias podem migrar da boca para as célulastwitter novibetcâncer colorretal através da corrente sanguínea.

Cada bactéria carrega partículas específicas emtwitter novibetsuperfície que se ligam à superfície das células cancerígenas, permitindo que ela as colonize.

Uma vez estabelecida, a bactéria pode acelerar o crescimento e a disseminaçãotwitter novibettumores, dificultando a capacidade do sistema imunológicotwitter novibetmatar células cancerígenas.

A bactéria também implanta um arsenal molecular que torna as células cancerígenas mais resistentes à quimioterapia.

Além disso, o DNA da Fusobacterium nucleatum foi encontradotwitter novibetamostrastwitter novibetcâncertwitter novibetmama humano. Isso sugere que ela também afeta tumorestwitter novibetoutras partes do corpo.

Em um estudo, quando a bactéria foi introduzidatwitter novibetcamundongos com câncertwitter novibetmama, ela acelerou a progressão e a propagação da doença. Dar antibióticos aos camundongos impediu esse processo.

O risco dos antibióticos

Pode parecer tentador incluir antibióticos nas terapias contra o câncer, mas não é tão simples assim.

Muitos dos micróbiostwitter novibetnossos corpos são benignos ou mesmo benéficos, então um tratamento com antibióticos pode causar mais mal do que bem, diz Hanahan.

Em vez disso, os pesquisadores devem tentar desvendar toda a complexidade do microbioma associado ao tumor. Comunidades inteirastwitter novibetmicróbios podem ser encontradas dentrotwitter novibettumores, apoiando-se mutuamentetwitter novibetmaneiras inesperadas.

Um desses exemplos giratwitter novibettorno do principal medicamento usado para tratar pacientes com câncer colorretal, o 5-fluorouracil (5-FU), que parece inibir o crescimento da incômoda Fusobacterium nucleatum.

No entanto, certas cepastwitter novibetEscherichia coli, bactérias comuns encontradas no intestino, inativam a droga.

Descobriu-se que pelo menos 33 tipos diferentestwitter novibetcâncer têm colôniastwitter novibetbactérias associadas a eles, graças a técnicas desenvolvidas na Universidade da Califórniatwitter novibetSan Diego (EUA), que buscam seu DNA.

Os pesquisadores acreditam que as técnicas também podem ser usadas para desenvolver novas formastwitter novibetdiagnosticar o câncer, procurando o DNAtwitter novibetdiferentes bactérias associadas a tumores no sanguetwitter novibetum paciente.

Medicamentos

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Legenda da foto, O usotwitter novibetantibióticos junto com o tratamento do câncer deve ser avaliado e prescrito por um especialista

A presençatwitter novibetfungos

A equipe por trás deste estudo uniu forças com Ravid Straussman para fazer pesquisastwitter novibet2022 que revelaram que outro tipotwitter novibetmicróbio, os fungos, também vivetwitter novibettumores.

"Descobrimos que os tumores que têm mais bactérias também têm mais fungos, e aqueles com menos bactérias têm menos fungos", diz Straussman.

"Só podemos assumir neste ponto que alguns tumores são mais restritivos para a presençatwitter novibetmicróbios, enquanto outros são mais permissivos", diz ele.

Assim como as bactérias, alguns desses fungos parecem estar manipulando o sistema imunológico a favor do tumor.

Verificou-se que o fungo Malassezia globosa acelera o desenvolvimentotwitter novibetuma formatwitter novibetcâncer pancreático. Os mesmos fungos também foram encontradostwitter novibetpacientes com câncertwitter novibetmama que tendem a ter uma sobrevida geral mais curta,twitter novibetacordo com o trabalhotwitter novibetStraussman e colegas da Universidade da Califórniatwitter novibetSan Diego.

Outra pesquisa descobriu que alguns fungos presentestwitter novibettumores pancreáticos sequestram partes do sistema imunológico para promover o crescimento do tumor.

Um estudotwitter novibet2022 também mostrou que tumores estomacais ricostwitter novibetfungos Candida mostram expressão aumentadatwitter novibetgenes tumorais que promovem inflamação e que tumorestwitter novibetcólon ricostwitter novibetDNAtwitter novibetCandida têm maior probabilidadetwitter novibetserem metastáticos.

"Isso pode ocorrer porque o aumento do númerotwitter novibetCandida pode estar associado à perda da barreira epitelial intestinal [as células que revestem o intestino]", diz Iliyan Iliev, microbiologista da Universidade Cornell, nos EUA, cuja equipe conduziu a pesquisa.

Apesar do ritmo acelerado dessas descobertas, muitas questões permanecem sobre a relação entre os tumores e os micróbios que vivem neles.

Os micróbios desempenham um papel no desenvolvimento do tumortwitter novibetprimeiro lugar? Ou são simplesmente residentes oportunistas que se adaptaram para protegertwitter novibetcasa cancerosa quando a encontram? Essa comunidadetwitter novibetmicróbios pode ser aproveitada para nos ajudar no tratamento contra o câncer?

Nos próximos anos, estudar os micróbios tumorais pode se tornar tão importante quanto ir atrás das próprias células cancerígenas, levando a diagnósticos mais precoces e até a novos tratamentos.

No entanto, esse trabalho está apenas começando.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.