Jornalista relembra experiência traumática presobaixar aplicativo de apostasoutra embarcação no local do naufrágio do Titanic:baixar aplicativo de apostas

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Michael Guillen fez o mesmo mergulhobaixar aplicativo de apostas2000baixar aplicativo de apostasum submersível Mir da Rússia — como o que aparece nesta fotobaixar aplicativo de apostasarquivo

O Titanic afundoubaixar aplicativo de apostas15baixar aplicativo de apostasabrilbaixar aplicativo de apostas1912, após colidir com um iceberg. Antesbaixar aplicativo de apostasafundar, o transatlântico britânico se dividiubaixar aplicativo de apostasduas partes.

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"Ao nos aproximarmos da áreabaixar aplicativo de apostaspopa — passando por cima do que é chamadobaixar aplicativo de apostascampobaixar aplicativo de apostasdetritos —, fomos apanhados... por uma corrente subaquática muito rápida. E acabamos ficando presos na hélice", diz Guillen, descrevendo-a como "enorme".

"Do nada, houve uma batida. Nós simplesmente sentimos essa colisão e,baixar aplicativo de apostasrepente, vieram os detritos... pedaços enormes, pedaços enferrujados do Titanic começaram a cair sobre nós."

'Eu me despedi na minha mente'

Guillen, que é físico e agora um autor best-seller, diz que "ficou bem claro para nós, quase imediatamente, que estávamos presos".

Segundo ele, o piloto, que costumava pilotar caças russos Mig, começou a manobrar o submarino para tentar escapar da hélice.

"É como se o seu carro ficasse atolado na lama: você tenta ir para frente, para trás, para frente, para trás. Simplesmente para tentar sair dali."

"Todos nós ficamosbaixar aplicativo de apostassilêncio. Não queríamos perturbar ou distrair Viktor. Sabíamos que estávamosbaixar aplicativo de apostasuma crise. Então só ficamos calados."

Crédito, Reuters

Legenda da foto, O submersível Titan, da empresa OceanGate, desapareceu no último domingo durante uma expedição para ver os destroços do Titanic

O submarino finalmente conseguiu se desvencilhar da hélice "por conta da habilidade do Viktor", afirma Guillen.

"Tivemos sorte. Foi quase uma horabaixar aplicativo de apostasque ficamos presos. E eu já havia praticamente me despedido na minha mente."

"Nunca vou esquecer esse pensamento que me veio à cabeça: é assim que vai acabar para você."

"Mas no final, sentimos que algo havia mudado... havia uma sensaçãobaixar aplicativo de apostasque estávamos flutuando."

O jornalista lembra que tudo isso aconteceu na escuridão total, uma vez que o piloto apagou os holofotes do submersível.

"Não queríamos dizer nada. Fiquei pensando: 'Meu Deus, será possível que escapamos?'"

"Então me virei para Viktor e perguntei: 'OK?' Só isso."

"O inglês dele era ruim. E nunca vou esquecer [como] ele respondeu, murmurando com sotaque russo: 'Tudo bem'."

"Respirei aliviado."

'Estava pronto para enfrentar qualquer um que entrassebaixar aplicativo de apostaspânico'

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Guillen conta que eles levaram cercabaixar aplicativo de apostasduas horas e meia para voltar à superfície, e as pessoas a bordo do naviobaixar aplicativo de apostaslançamento estavam cientesbaixar aplicativo de apostasque houve uma situaçãobaixar aplicativo de apostas"crise".

Segundo ele, no ano 2000, havia apenas dois países que tinham submarinos capazesbaixar aplicativo de apostassuportar a enorme pressão da água — França e Rússia.

O jornalista comparou o submarino russo Mirbaixar aplicativo de apostas7,8 metrosbaixar aplicativo de apostascomprimento (26 pés)baixar aplicativo de apostasque estava com o submersível Titan, que desapareceu no último domingo (18/06) no Oceano Atlântico com cinco pessoas a bordo.

Os cinco passageiros morreram durante o mergulho, segundo informação divulgada na quinta-feira (22/06) pela OceanGate, responsável pelo veículo, e pela Guarda Costeira dos EUA.

"Nosso submersível não era nada parecido com este submersível luxuoso. Eu vi fotos do interior do Titan — parece uma mansão."

Dentro do compartimento apertado, havia "dois bancosbaixar aplicativo de apostascada lado — para mim e para meu companheirobaixar aplicativo de apostasmergulho, e o piloto ficava no meio".

"Tenho medobaixar aplicativo de apostaságua. Já era difícil para eu fazer aquilo", admite Guillen. Mas ele afirma que simplesmente não podia recusar a oportunidadebaixar aplicativo de apostasfazer uma reportagem do local do naufrágio do Titanic.

Antes do mergulho, a tripulação foi instruída sobre o que esperar no submersível.

"Eles contaram uma história verídica que aconteceu quando outro cara se viubaixar aplicativo de apostasuma crise no submersível", diz o jornalista americano.

"O primeiro impulso dele foi ir até a escotilha. Porque seu primeiro instinto quando está preso lá embaixo é: você se levanta para chegar à escotilha, que está bem acima... pensando que vai escapar dessa forma."

"Este cara fez issobaixar aplicativo de apostaspânico e, claro, foi uma catástrofe, porque no momento que ele faz isso, basta uma rachadura; a água entra — está sob uma pressão muito forte: é como uma lâminabaixar aplicativo de apostasbarbear — corta você ao meio."

"Fiquei muito preocupado que alguém pudesse fazer isso no submersível. Então, imediatamente fiquei vigilante", lembra ele, acrescentando que não estavabaixar aplicativo de apostaspânico — mas estava "pronto para enfrentar qualquer outra pessoa no submarino que pudesse entrarbaixar aplicativo de apostaspânico".

"Isso ajudou a me distrair da crisebaixar aplicativo de apostasque estávamos — meio que me deu um propósito, uma razão para não pensarbaixar aplicativo de apostasmais nada", diz ele.

"E depois — sendo um cientista — logo comecei a fazer um inventário na minha cabeça: quanto nosso oxigênio vai durar, o que poderíamos fazer."

"Pensei comigo mesmo como poderíamos sair daquela situação, e cheguei num pontobaixar aplicativo de apostasque realmente tive que admitir o simples fatobaixar aplicativo de apostasque não havia saída", diz ele, descrevendo as condições como "muito hostis".

"Foi quando aquela voz veio à minha cabeça — é assim que vai acabar para você. E senti quase uma paz sobrenatural."

Quando questionado sobre o desaparecimento do submersível Titan, Guillen não consegue conter a emoção.

"Meu coração está despedaçado por causa dessas cinco pobres almas lá embaixo", diz ele,baixar aplicativo de apostasmeio a muitas lágrimas.

"Sei exatamente o que eles estão enfrentando. Simplesmente não há palavras para isso."

"Sei o que eles estão passando. Estou rezando muito", finalizou a entrevista fortemente emocionado.