O que é a abaya, vestido islâmico que França proibiu meninasgratowin bonususar na escola:gratowin bonus

Mulheres vestindo abayagratowin bonussalagratowin bonusaula

Crédito, Getty

Legenda da foto, Em alguns países muçulmanos, a abaya é um traje obrigatório para as mulheres

No entanto, 67 meninas se recusaram a obedecer e foram mandadas para casa.

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Lenço já foi proibido

A abaya é um vestido ou manto longo, esvoaçante e leve que vai dos ombros ao chão e cobre todo o corpo, exceto cabeça, pescoço, mãos e pés.

É uma vestimenta usada pelas mulheres no mundo muçulmano e é semelhante à djellaba - peça típica do Marrocos - ou ao caftan.

Tradicionalmente, as abayas são pretas, mas podem ter alguns enfeites.

Já as djellabas sãogratowin bonuscor clara e os caftans usam cores mais vivas.

A abaya não deve ser confundida com o hijab, o lenço ou véu mais comumente usado na cabeça pelas mulheres muçulmanas. Embora,gratowin bonusacordo com o Islã, ambas as vestimentas devam ser usadas juntas.

Em alguns países da Península Arábica, o uso da abaya é obrigatório para as mulheres.

A abaya também é usada no norte da África.

Jovens com abayas pretas

Crédito, Getty

Legenda da foto, As abayas são normalmente pretas, mas há modelos com adornosgratowin bonusoutras cores
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Fim do Que História!

A França proíbe estritamente símbolos religiososgratowin bonusescolas públicas e edifícios governamentais, argumentando que eles violam leis seculares.

O uso do lenço na cabeça é proibido desde 2004 nas escolas públicas.

A nova proibição surge após mesesgratowin bonusdebate sobre o usogratowin bonusabayas nas escolas francesas.

A vestimenta era cada vez mais utilizadagratowin bonussalagratowin bonusaula, o que gerava uma divisão políticagratowin bonustorno do tema.

Os partidosgratowin bonusdireita pressionaram pela proibição, enquanto os partidosgratowin bonusesquerda citavam preocupações sobre os direitos das mulheres e meninas muçulmanas.

As características dessa peça geraram polêmica porque ela não é muito diferentegratowin bonusoutros vestidos, como mostrou a ex-ministra francesa Cécile Duflot na rede social X (antigo Twitter).

Duflot mostrou que havia postado a fotogratowin bonusum vestido longo e esvoaçante perguntando se o consideravam um "ataque à secularidade" e, diantegratowin bonusrespostas contra a peça, revelou que se tratavagratowin bonusuma peça da Gucci.

Em 2010, a França proibiu o usogratowin bonusvéus que cobrem todo o rostogratowin bonuspúblico, provocando indignação na comunidade muçulmana do país, composta por cinco milhõesgratowin bonuspessoas.

A França impôs uma proibição estritagratowin bonussímbolos religiosos nas escolas desde o século 19, incluindo os cristãos, impedidosgratowin bonususar grandes cruzes, num esforço para conter qualquer influência religiosa na educação pública.

Refletindo a mudança dagratowin bonuspopulação, o país atualizou a lei ao longo dos anos para incluir o véu muçulmano e o quipá judaico, mas as abayas não haviam sido totalmente proibidas até agora.

Citando os 12 milhõesgratowin bonusadolescentes que retomaram as aulas na segunda-feira, o governo diz que os números mostram que agratowin bonusproibição foi amplamente aceita.

Uma contestação legal apresentada por um grupo que representa alguns muçulmanos será levada aos tribunais franceses.