'A guerra levou tudo o que construímos': brasileira relata fuga desesperada no Líbano com filhos e mãe idosa:cbet quizlet

Fumaça se ergue sobre Nabatieh, enquanto continuam as hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses, vista a partircbet quizletMarjayoun, próxima à fronteira com Israel

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Ataque israelensecbet quizletNabatia, no sul do Líbano, onde Jussara e família moravam antescbet quizletfugir

"Eu queria que meus filhos vivessem o que vivi. Conhecessem a cultura libanesa, aprendessem árabe e se conectassem às nossas origens", conta Jussara.

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Tabela: Vantagens da 7k Partners

Vantagem Detalhes
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Fim do Matérias recomendadas

Naquele dia, seu marido retornou ao Brasil, antes do início dos bombardeios mais intensos, enquanto Jussara permaneceu no Líbano com os filhos pequenos, uma meninacbet quizletnove anos e um meninocbet quizletdez anos, e a mãe idosa.

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Que História!

A 3ª temporada com histórias reais incríveis

Episódios

Fim do Que História!

Assim que os ataques aéreos israelenses se intensificaram, a vidacbet quizletJussara se transformoucbet quizletuma rotinacbet quizletmedo e incerteza.

Ela conta que as bombas passaram a cair muito próximas àcbet quizletcasa, na cidadecbet quizletNabatia, no sul do Líbano, e cada novo ataque trazia o desesperocbet quizletestar no meio do conflito.

"Eu via as explosões pelas janelas. O medo tomava conta, e eu sabia que precisava fazer algo para proteger meus filhos e minha mãe", relata.

A decisãocbet quizletfugir se tornou inevitável quando, certa noite, o perigo estava mais próximo do que nunca. Jussara arrumou as malas às pressas e tentou sair da cidadecbet quizletdireção à capital, Beirute.

"As ruas estavam tomadas por pessoas tentando escapar. Ficamos presos no trânsito enquanto as bombas explodiam. Vi uma criançacbet quizlet11 anos morrer dentrocbet quizletuma ambulância porque não conseguiram chegar ao hospital", recorda com a voz embargada.

"O choro da mãe daquela criança é algo que nunca vou esquecer."

Carroscbet quizletrodovia no Líbano

Crédito, EPA

Legenda da foto, Milharescbet quizletpessoas fugiram do sul do Líbanocbet quizletmeio aos ataques israelenses

Após uma longa e arriscada jornada que durou 13 horascbet quizletvez dos habituais 60 minutos, Jussara ecbet quizletfamília chegaram a Beirute, onde encontraram a cidade lotada e dominada pelo medo.

"Muitas pessoas estavam dormindo nas ruas porque não havia mais lugar. Eu consegui um quartocbet quizlethotel, mas o medo não nos deixava", explica.

Em meio ao caos, ela tentou buscar ajuda do governo brasileiro, sem sucesso.

"Meus filhos são brasileiros, e mesmo assim não tivemos apoio para uma evacuação segura. Me senti completamente abandonada pelo meu próprio país. Cada bomba que cai faz você se perguntar se vai ver o próximo dia", desabafa.

Na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores informou que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) será enviado para resgatar brasileiros que estão no Líbano nos próximos dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a repatriação dos cidadãos.

A operação, que está sendo coordenada pelo Itamaraty e pelo Ministério da Defesa, anunciará a data do voocbet quizletbreve, após avaliar as condiçõescbet quizletsegurança. O planejamento inicial da FAB prevê que o avião decole do aeroportocbet quizletBeirute, que está aberto.

"A Embaixada no Líbano está tomando as providências necessárias para viabilizar a operação,cbet quizletcontato permanente com a comunidade brasileira ecbet quizletestreita coordenação com as autoridades locais", diz a nota do Itamaraty.

A maior comunidadecbet quizletbrasileiros no Oriente Médio atualmente está no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país.

'Futuro seguro no Brasil'

Jussara diz que, apesar das circunstâncias, não considera o Hezbollah ("Partidocbet quizletDeus",cbet quizletárabe), sediado no sul do Líbano e recebe financiamento do Irã, como uma organização terrorista, apesarcbet quizletessa ser a classificação frequentemente atribuída por governos ocidentais.

Atualmente, muitos países, incluindo Israel, Estados árabes do Golfo e grandes potências como os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia, classificam o Hezbollah, que prega a destruição do Estadocbet quizletIsrael, como organização terrorista. O Brasil não segue essa classificação.

O Hezbollah é acusado por diversos atentados, incluindo ataques suicidas, contra alvos israelenses, americanos ecbet quizletoutros países ocidentais especialmente no próprio Líbano ecbet quizletIsrael.

O grupo é acusado tambémcbet quizletparticipaçãocbet quizletações no exterior, como os ataques a bomba contra a embaixadacbet quizletIsraelcbet quizletBuenos Aires, que deixou 29 mortos,cbet quizlet1992, e contra uma organização comunitária judaica tambémcbet quizletBuenos Aires,cbet quizlet1994, que matou 85 pessoas.

Para Jussara, o Hezbollah é um grupocbet quizletresistência que sempre apoiou a população libanesa, principalmente as comunidades mais pobres e marginalizadas.

"Eu cresci no Líbano vendo o Hezbollah ajudar as pessoas, construindo escolas, hospitais e cuidando da nossa segurança. Eles não são terroristas, eles protegem a nossa terra. Sem eles, estaríamos completamente vulneráveis", afirma.

Ela reconhece que o conflito é extremamente complexo e doloroso, mas insiste que o Hezbollah faz parte da defesa do Líbano contra ameaças externas.

"As pessoas que vivem fora não entendem a importância deles aqui. Muitos acham que são apenas milicianos, mas a verdade é que eles estão aqui para proteger o país, especialmente do que consideramos ser agressões israelenses", diz.

"É fácil julgarcbet quizletfora, mas para quem vive aqui, o Hezbollah faz parte da vida cotidiana. Eles oferecem suporte e proteção que muitas vezes o próprio governo libanês não consegue oferecer."

Com muito esforço, Jussara conseguiu passagens para sair do Líbano no próximo dia 22cbet quizletoutubrocbet quizletum voo para a Turquia. No entanto, ela ainda não sabe se conseguirá partircbet quizletlá rumo ao Brasil.

Até lá, ela permanececbet quizletBeirute, na esperançacbet quizletquecbet quizletfamília consiga deixar o país antes que a situação piore ainda mais.

Após o anúncio do governo brasileiro sobre a operaçãocbet quizletresgate, a reportagem da BBC News Brasil voltou a contatar Jussara. Ela expressoucbet quizletesperançacbet quizletque "tudo dê certo".

"Eu tive que abandonar tudo: a casa, os investimentos, os sonhos. Tudo o que construímos no Líbano se foi com essa guerra. Só queremos vivercbet quizletpaz."

Embora profundamente marcada pela violência e pelas perdas, Jussara também carrega um forte sentimentocbet quizletfé.

"O povo libanês é cheiocbet quizletfé, mesmocbet quizletmeio ao sofrimento. Eu amo essa terra, mas hoje, como mãe, a segurança dos meus filhos está acimacbet quizlettudo. Vou embora levando comigo as memórias da infância e a esperançacbet quizletum futuro mais seguro no Brasil."

Enquanto aguarda ansiosamente a oportunidadecbet quizletdeixar o Líbano, Jussara reflete sobre o impacto da guerra não apenas emcbet quizletvida, mas nacbet quizlettodas as famílias que lutam diariamente para sobreviver.

"O Líbano é um paíscbet quizletpessoas fortes, mas não há como lutar contra as bombas. É doloroso deixar tudo para trás, mas quando se trata da vida dos nossos filhos, não há outra escolha."

Ela ainda sonhacbet quizletretornar ao Líbano quando a situação estiver mais tranquila.

"Eu amo o Brasil e também o Líbano. Nunca enfrentei discriminação no Brasil por ser muçulmana. O povo brasileiro tem um grande respeito pelas religiões dos outros", afirma.

"Mas não sei como explicar, há algo na terra do Líbano que nos chama", acrescenta.

Incursão terrestre

Um homem observa os destroçoscbet quizletedifícios destruídos no ataque israelense que resultou na morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, nos subúrbios ao sulcbet quizletBeirute.

Crédito, EPA

Legenda da foto, Vários edifícios foram destruídos no ataque aéreo israelense que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah

Israel e Hezbollah parecem estar se aproximandocbet quizletuma guerra total, após uma semanacbet quizletescalada no conflito.

Israel começou bombardeioscbet quizletBeirute e no sul do Líbano, e anunciou na segunda-feira (30/9) o iníciocbet quizlet"incursões terrestres limitadas" contra o Hezbollah.

Na semana passada, um ataque aéreocbet quizletBeirute resultou na morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Israel alega que busca garantir o retorno seguro dos moradores deslocados nas áreascbet quizletfronteira, após quase um anocbet quizlethostilidades relacionadas à guerracbet quizletGaza.

Embora o Hezbollah tenha sido enfraquecido, o grupo continua lançando foguetescbet quizletdireção ao nortecbet quizletIsrael e ainda possui um arsenal significativocbet quizletmísseiscbet quizletlongo alcance.

O ministério da Saúde do Líbano informou no sábado que os ataques israelenses mataram maiscbet quizlet1.000 pessoas nas duas semanas anteriores, incluindo 87 crianças e 56 mulheres.

No domingo, os bombardeios israelenses continuaram, resultandocbet quizletmais 100 mortes, enquanto o primeiro-ministro Najib Mikati alertou que até 1 milhãocbet quizletpessoas — um quinto da população — podem ter abandonado suas casas.

As autoridades enfrentam dificuldades para oferecer assistência a todos, com abrigos e hospitais sob pressão.

Israel afirma que está atingindo locais do Hezbollah, incluindo depósitoscbet quizletarmas e munições, e acusou o grupocbet quizletusar civis como escudos humanos.

Em um discurso na segunda-feira, o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassam, descreveu os ataques atuaiscbet quizletfoguetes, drones e mísseis contra Israel como "o mínimo necessário" e afirmou que o grupo "sairá vitorioso" após uma ofensiva terrestre israelense.

O Hezbollah ainda conta com milharescbet quizletcombatentes, muitos deles veteranos da guerra civil na Síria, alémcbet quizletum arsenal substancialcbet quizletmísseis, incluindo muitoscbet quizletlongo alcance e guiados com precisão, capazescbet quizletatingir Tel Aviv e outras cidades.

O que é o Hezbollah?

Retrato do falecido líder do Hezbollah, Nasrallah,cbet quizletSaana, Iêmen, apóscbet quizletmorte

Crédito, EPA

Legenda da foto, Na semana passada, um ataque aéreocbet quizletBeirute resultou na morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah

Hezbollah é um partido político xiita e um grupo armado com forte influência no Líbano, tanto no parlamento quanto no governo.

Controla a mais poderosa força militar do país. O grupo surgiu na décadacbet quizlet1980,cbet quizletreação à ocupação israelense do sul do Líbano durante a guerra civil (1975-1990).

Com apoio militar e financeiro do Irã e alianças com a Síriacbet quizletBashar al-Assad, o Hezbollah já realizou ataques letais contra forças israelenses e americanas.

Após a retirada das tropas israelenses do Líbanocbet quizlet2000, o Hezbollah assumiu o crédito pela vitória.

A guerracbet quizlet2006 entre Hezbollah e Israel, desencadeada por um ataque do grupo, resultou na mortecbet quizletcercacbet quizletmil civis, mas o Hezbollah saiu fortalecido, expandindo suas capacidades militares.