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O filme financiado pelo Kremlin que se tornou sucessox 1 betpúblico na Rússia criticando a censura:x 1 bet
"Eles me chamaramx 1 betcriminoso, eles me chamaramx 1 betterrorista na TV estatal", contou Lockshin à BBC. Ele se refere aos comentaristas favoráveis ao presidente russo, Vladimir Putin, que atacaram a ele e ao seu filme.
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O diretorx 1 betO Mestre e Margarita conta como um filme financiado pelo Kremlin passou a ser atacado pelos partidários do governo – e acabou se tornando um sucessox 1 betbilheteria na Rússia.
'Russofobia'
Os problemas começaram logo depois do início da invasão russa,x 1 betfevereirox 1 bet2022.
Lockshin moravax 1 betLos Angeles, nos Estados Unidos. Ele estava editando o filme, quando fez uma postagem nas redes sociaisx 1 betapoio à Ucrânia.
Depois disso, o filme enfrentou uma batalhax 1 betdois anos para ser concluído. O nome do diretor foi retiradox 1 bettodo o material promocional.
E, quando o filme finalmente estreou na Rússia, há alguns meses, começaram os ataquesx 1 betinfluentes apoiadores do Kremlin.
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Um importante canal do Telegram chamou Lockshinx 1 betrussofóbico e o grupox 1 betdireita Chamado do Povo defendeu que ele seja acusado criminalmentex 1 betpromover inverdades.
O apresentadorx 1 bettelevisão Vladimir Solovyov perguntou no seu programa "como este filme impatriótico foi autorizado", enquanto outro apresentadorx 1 betTV, Tigran Keosayan – casado com a editora-chefe da TV estatal russa – pediu uma investigação para determinar como o filme foi produzido.
Como declarou o produtorx 1 betcinema russo Ivan Filippov à BBC News Rússia, "nunca na história da cinematografia russa, um filme causou tanta reação da propaganda".
O romancex 1 betBulgakov sobre um escritor que combate a opressão estatal nos anos 1930 parece ter previsto o que seria a luta do próprio Lockshin para levarx 1 betobra para o mundo. Na tela e fora dela, O Mestre e Margarita é um reflexo brutal da tensa situação vivida pelos artistas na erax 1 betJosef Stalin (1878-1953) – e na Rússia atual.
Lockshin tinha cinco anosx 1 betidadex 1 bet1986, quandox 1 betfamília mudou para o que era, na época, a União Soviética.
Seu pai declarou que vinha sendo perseguido pelo FBI devido àx 1 betsimpatia com o comunismo. A chegada da família foi motivox 1 betcelebração na capital russa.
Depoisx 1 betcursar a universidadex 1 betMoscou, Lockshin começou a dividir seu tempo entre os Estados Unidos e a Rússia, até se mudar para Los Angelesx 1 bet2021.
Seu primeiro filme, Cidadex 1 betGelo (2020), foi baseado no livro infantil Os Patinsx 1 betPrata (Ed. Abril, 1972), da escritora americana Mary Mapes Dodge (1831-1905). O filme fez sucesso na Rússia e foi a primeira produção originalx 1 betlíngua russa para a Netflix.
'Vivíamosx 1 betum mundo muito diferente'
Fora da Rússia, o romance épicox 1 betBulgakov é mais admirado do que lido. Mas seus admiradores incluem a cantora e escritora americana Patti Smith, alémx 1 betMick Jagger, que usou o livro como inspiração para a canção Sympathy for the Devil, gravada pelos Rolling Stones.
Como muitas outras pessoas que estudaram na Rússia, Lockshin leu o livro quando era jovem. Ele ficou encantado com aquele turbilhãox 1 betromance, humor absurdo e crítica social, que inclui uma visita do demônio a Moscou, acompanhado por um gato do tamanhox 1 betuma criança humana; um casox 1 betamor entre um escritor não identificado conhecido como Mestre ex 1 betmusa, a bela e casada Margarita; e trechosx 1 betum romance que o Mestre está escrevendo sobre Jesus e Pôncio Pilatos, com críticas implícitas às autoridades soviéticas.
O livro é complexo e os produtores russos pediram a Lockshin que elaborasse uma ideiax 1 betadaptação para o cinema. Ele e seu corroteirista, Roman Kantor, decidiram concentrar a história nos problemas comuns entre Bulgakov e o Mestre.
As peças teatraisx 1 betBulgakov foram elogiadas e, depois, proibidas por Stalin. Ele começou a escrever O Mestre e Margaritax 1 bet1928 e revisou a obra até pouco antesx 1 betmorrer,x 1 bet1940.
Bulgakov sabia que seu romance não poderia ser lido no regime stalinista e, por isso, nunca tentou publicá-lo. Uma primeira versão censurada só apareceux 1 betuma revista russax 1 bet1966 – 13 anos depois da mortex 1 betStalin.
Apesar da temática antiautoritarista do filme, Lockshin afirma que não se preocupou com reações negativas dos políticos quando começou o projeto,x 1 bet2020.
"Nós o apresentamos como um filme sobre um escritor censurado, ainda mais do que no livro", ele conta. "Um escritor censurado nos anos 1930, sob o governox 1 betStalin, [falando] muito sobre censura, repressão, expurgos e o terror da erax 1 betStalin."
"Tínhamos consciênciax 1 betque aqueles temas eram relevantes para a Rússiax 1 betPutin naquela época, mas a censura estava muito longe do pontox 1 betque está hoje. É difícil imaginar que, apenas três anos atrás, vivíamosx 1 betum mundo muito diferente."
O filme é uma ambiciosa e envolvente misturax 1 betpolítica e fantasia. Às vezes, ele lembra Brazil – O Filme (1985),x 1 betTerry Gilliam, mas também é fundamentado no realismo da luta do Mestre contra o Estado.
No filme, o Mestre (interpretado por Yevgeny Tsyganov) é um dramaturgo ex 1 betobra sobre Pilatos é proibida pelas autoridades.
O filme inclui números musicais completos, trazidos à vida das páginas do livro, enquanto Margarita (Yulia Snigir) preside, como Rainha da Noite, a fantasmagórica festa à meia-noite, promovida pelo Demônio. Claes Bang (Malx 1 betFamília, 2022) recebeu um papel pequeno interpretando Pilatos, enquanto August Diehl (Uma Vida Oculta, 2019) tem àx 1 betfrente um papel maior, como o Demônio.
Durante todo o anox 1 bet2022, o filme ficou "no limbo", como descreve Lockshin. O desenrolar da invasão da Ucrânia levantava dúvidas sobre o seu lançamento.
A Universal International pretendia distribuir o filme na Rússia, mas a empresa saiu do país, ao ladox 1 betmuitas outras companhias cinematográficas ocidentais.
E o mais assustador foram as novas leis que entraramx 1 betvigor na Rússia. Uma delas previa penasx 1 betaté 15 anosx 1 betprisão para quem espalhasse as chamadas "informações falsas".
Lockshin conta que seus produtores russos disseram a ele na época: "Você percebe que agora será um criminoso", simplesmente devido às suas postagensx 1 betfavor da Ucrânia.
As mudanças políticas do mundo real fizeram com que O Mestre e Margarita se tornasse ainda mais imprevisível.
Em uma cena criada para o filme, o Mestre é convocado perante um tribunal na União dos Escritores,x 1 betuma espéciex 1 betjulgamentox 1 betfachada. Os críticos atacamx 1 betpeça antistalinista sobre Pilatos,x 1 bettermos similares aos comentários negativos que, hoje, são dirigidos ao filmex 1 betLockshin na Rússia.
"Ele se esconde por trásx 1 betuma obra histórica para fazer duras críticas à União Soviética", acusam os adversários do Mestre, no filme.
Lockshin afirma que a cena foi baseada nas transcrições históricas dos julgamentos da era stalinista. Mas "enquanto editávamos o filme, aquelas cenas se tornavam cada vez mais atuais, quasex 1 betforma mística".
Outras falas saltam aos olhos comx 1 betressonância com a era contemporânea – até mesmo algumas retiradas diretamente do romance.
Nas duas versões, Jesus (chamadox 1 betYeshua) afirma que "será construído um novo templo da verdade". Pilatos responde com uma pergunta: "O que é a verdade?"
O críticox 1 betcinema russo exilado Anton Dolin declarou ao The New York Times que "o filme coincidiu surpreendentemente com o momento histórico que a Rússia está atravessando".
Sucessox 1 betpúblico
O motivo que levou o filme a ser finalmente lançado na Rússia é objetox 1 betespeculação.
Lockshin não recebeu nenhuma explicação oficial. "Espero que, algum dia, alguém nos diga a verdade."
Ele acredita que proibir o filme traria constrangimento, já que foi usado dinheiro russo nax 1 betprodução. E também houve uma enxurradax 1 betpublicidade sobre o filme antes mesmo das filmagens, o que criou grandes expectativas.
Seu lançamento atraiu um público numeroso e apaixonado. Um produtorx 1 betcinema russo conta que, quando viu o filme, grande parte do público aplaudiu a produção.
"As pessoas estão felizes por poderem vivenciar e assistir a este filme que traz uma mensagem claramente antitotalitarista e contra o Estado repressivo", declarou ele.
O cineasta ucraniano Alexander Rodnyansky declarou à revista Vanity Fair que,x 1 betmeio a tantas reações positivas, "descartar o filme teria causado grande mal-estar".
Oficialmente, o filme custou US$ 17 milhões (cercax 1 betR$ 92 milhões) ex 1 betbilheteria na Rússia já rendeu US$ 26 milhões (cercax 1 betR$ 140 milhões) – um valor enorme para o país, muito acimax 1 bettodas as expectativas.
O filme ainda não foi distribuído fora da Rússia. Normalmente, filmes não convencionaisx 1 betlíngua não inglesa já enfrentam dificuldades, mas O Mestre e Margarita envolve outras questões jurídicas.
"Estamos tentando conseguir todos os direitos fora da Rússia, para separar as vendas internacionais", explica Lockshin. Ele acredita que os produtores estão pertox 1 betresolver a questão, para poderem começar a procurar distribuidores na Europa e nos Estados Unidos.
Lockshin fixou moradia permanentex 1 betLos Angeles. Mas ele afirma que não se sente um exilado, pois sempre teve conexões com os Estados Unidos e com a Rússia.
"É claro que estou triste por não poder voltar [para a Rússia] no futuro próximo", declarou ele.
Sobre a mirabolante reviravolta do establishment russo contra ele, Lockshin afirma que "foi uma grande ironia e,x 1 betcerta forma, muito engraçado, mas também assustador."
"Foi uma misturax 1 bettodas estas emoções. Mas, sabe, fico pensando como Bulgakov estaria olhando para tudo isso. Ele estaria simplesmente dando gargalhadas."
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