Os empreendedoresbaixar betesportetecnologia que querem criar países e substituir a democracia:baixar betesporte

 Balaji Srinivasan

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Legenda da foto, O empreendedor tecnológico Balaji Srinivasan publicou o livro The Network State: How to Start a Country in 2022 ("O Estadobaixar betesporterede: como começar um paísbaixar betesporte2022",baixar betesportetradução livre)

Eu vi Balaji expor suas ideias no ano passadobaixar betesporteuma grande salabaixar betesporteconferências nos arredoresbaixar betesporteAmsterdã.

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A Quina baixar betesporte Concurso 6401 Sorteada no dia 27/03, Prêmio baixar betesporte R$ 2,8 milhões

Na noite desta quarta-feira (27/03), a A 🫦 Quina sorteou o concurso 6401, com um prêmio baixar betesporte {k0} disputa baixar betesporte R$ 2,8 milhões. O sorteio do concurso aconteceu 🫦 na cidade baixar betesporte São Paulo, no Espaço da Sorte, às 20 horas.

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A Liga 2, também conhecida como Campeonato Brasileiro baixar betesporte Futebol da Segunda Divisão, é a segunda divisão do futebol profissional 📈 no Brasil.

A liga foi criada baixar betesporte 1971 e atualmente conta com 20 equipes. As quatro melhores equipas da Liga são 📈 promovidas para o topo do ranking, enquanto as outras 4 últimas estão relegadas ao terceiro nível conhecido como Campeonato Brasileiro 📈 baixar betesporte Futebol Terceira Divisão ndia

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“Criamos novas empresas como o Google; criamos novas comunidades como o Facebook; criamos novas moedas como Bitcoin e Ethereum. Será que podemos criar novos países?”, perguntou ele enquanto atravessava o palco, vestido com um terno cinza levemente folgado e uma gravata frouxa.

Mais do que um astro do rock, ele parecia um gerente qualquerbaixar betesporteum departamentobaixar betesportecontabilidade.

Mas não se deixe enganar. Balaji é ex-sócio da gigante empresabaixar betesportecapitalbaixar betesporterisco Andreessen Horowitz. Ele tem patrocinadores com muito dinheiro.

O Vale do Silício adora “disrupção” — o atobaixar betesporteinovar rompendo paradigmas. As empresas emergentesbaixar betesportetecnologia vêm revolucionando a imprensa tradicional há anos. Agora elas também estão se aventurandobaixar betesporteoutras áreas: educação, finanças e viagens espaciais, por exemplo.

“Imagine mil startups diferentes, cada uma substituindo uma instituição tradicional diferente”, disse Balaji ao público.

“Elas existem paralelamente ao sistema estabelecido, vão atraindo os usuários, vão ganhando força, até se tornarem o novo.”

ilustração abstrata com símbolobaixar betesportecriptomoedas

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Substituir países

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Se as startups pudessem substituir todas essas instituições diferentes, argumentou Balaji, elas também poderiam substituir os países.

Ele chama abaixar betesporteideiabaixar betesporte“Estadobaixar betesporteRede”: nações emergentes. Funcionaria assim: as comunidades formam-se – inicialmente na Internet –baixar betesportetornobaixar betesporteum conjuntobaixar betesporteinteresses ou valores comuns.

Eles então adquirem terras, tornando-se “países” físicos com leis próprias. Estes coexistiriam com os Estados-nação existentes e, com o tempo, os substituiriam completamente.

Você escolheriabaixar betesportenacionalidade da mesma forma que escolhe seu provedorbaixar betesportebanda larga. Você poderia virar cidadãobaixar betesporteum pequeno estado-nação cibernético que quisesse.

Não é novidade que as empresas tenham uma influência indevidabaixar betesporteassuntos soberanos.

A expressão "República das Bananas" deriva do fatobaixar betesporteque uma empresa americana, a United Fruit, governou a Guatemala durante décadas, a partir da décadabaixar betesporte1930.

Alémbaixar betesportepossuir a maior parte das terras, ela administrava as ferrovias, os correios e o telégrafo. Quando o governo da Guatemala tentou recuar, a CIA ajudou a United Fruit instigando um golpebaixar betesporteEstado.

Mas este novo movimento tecnológico parece ter ambições ainda maiores. Ele não só quer que os governos existentes sejam submissos para que as empresas possam gerir os seus próprios assuntos, como também quer substituir os governos por empresas.

Balaji, um homem árabebaixar betesportecamisa branca e cabelos pretos com pontos grisalhos

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Legenda da foto, Balaji chama abaixar betesporteideiabaixar betesportesubstituir países por nações emergentesbaixar betesporte“Estadobaixar betesporterede”

O 'Estadobaixar betesporterede'

Há quem veja a ideia do “estadobaixar betesporterede” como um projeto neocolonial que substituiria líderes eleitos por ditadores corporativos que agiriambaixar betesportebenefício dos seus acionistas.

Mas outros pensam que essa seria uma formabaixar betesporteacabar com os Estados dominados pela regulamentação das atuais democracias ocidentais.

Você acha que isso parece apenas uma fantasiabaixar betesporteum empreendedorbaixar betesportetecnologia? Na verdade, já existem elementos do Estadobaixar betesporterede no mundo.

A conferênciabaixar betesporteAmsterdã incluiu empreendedoresbaixar betesportetecnologia apresentando algumas dessas “sociedadesbaixar betesportestartups”.

Existe a Cabin, uma “cidadebaixar betesporteredebaixar betesportealdeias modernas” que tem filiais nos Estados Unidos, Portugal e outros lugares; e Culdesac, uma comunidade com sede no Arizona projetada para trabalho remoto.

O conceitobaixar betesporteEstadobaixar betesporteredebaixar betesporteBalaji baseia-se na ideiabaixar betesporte“cidade outorgada”, áreas urbanas que constituem uma zona econômica especial, semelhante às zonas francas.

Existem vários projetos deste tipobaixar betesporteconstruçãobaixar betesportetodo o mundo, incluindo na Nigéria e na Zâmbia.

Em um comício eleitoral recentebaixar betesporteLas Vegas, o ex-presidente americano e candidato à Casa Branca Donald Trump prometeu que, se eleitobaixar betesportenovembro, ele liberaria terras federais no Estado do Nevada para “criar novas zonas especiais com impostos e regulamentações ultra-baixas”, para atrair novas indústrias, construir habitações a preços acessíveis e gerar empregos.

O plano, segundo ele, iria reanimar “o espírito da fronteira e do sonho americano”.

Culdesac e Cabin são mais como comunidades online que estabeleceram bases territoriais.

Já a comunidade Próspera é diferente. Localizadabaixar betesporteuma ilha perto do litoralbaixar betesporteHonduras, ela se descreve como uma “cidade privada” que atende empreendedores.

A cidade promove o que chamabaixar betesporte"ciência da longevidade", oferecendo terapias genéticas experimentais e não regulamentadas para retardar o processobaixar betesporteenvelhecimento.

Administrada por uma empresa com fins lucrativos sediadabaixar betesporteDelaware, nos Estados Unidos, a Próspera recebeu classificação especial do governo hondurenho anterior para criar suas próprias leis.

A atual presidente, Xiomara Castro, quer que a empresa vá embora e começou a retirar alguns dos privilégios especiais que lhe foram concedidos.

A Próspera está processando o governo hondurenho por US$ 10,8 bilhões.

Ilustraçãobaixar betesporteLondres como cidade futurista

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Legenda da foto, Embora pareça uma fantasiabaixar betesporteempreendedores tecnológicos, já existem elementos do Estadobaixar betesporterede no mundobaixar betesportehoje

Uma criptocidadebaixar betesportelivre mercado

Em algum momento durante a sessãobaixar betesporteapresentação que durou todo o diabaixar betesporteAmsterdã, um jovem com um moletom cinza surgiu no palco.

Seu nome era Dryden Brown. Ele disse que queria construir uma nova cidade-estado,baixar betesportealgum lugar da costa do Mediterrâneo.

Ela não seria governada por uma burocracia estatal gigante, mas pela “blockchain”, a tecnologia das criptomoedas.

Seus princípios fundadores seriam as ideiasbaixar betesporte“vitalidade” e “virtude heróica”. Ele chamou issobaixar betesportePraxis, a antiga palavra grega para “ação”. Os primeiros cidadãos desta nova nação, disse ele, poderão se mudar para lábaixar betesporte2026.

Ele não foi muito específico sobre os detalhes. Mudar-se exatamente para onde? Quem construiria a infraestrutura? Quem administraria a cidade?

Dryden Brown mostrou um slide, sugerindo que a Praxis era apoiada por fundos com acesso a centenasbaixar betesportebilhõesbaixar betesportedólares.

Por enquanto, porém, a “comunidade Praxis” existe principalmente na internet. Existe um site onde você pode solicitar a cidadania.

Não está claro quem são exatamente esses cidadãos. Dryden mostrou outro slide. Era um memebaixar betesportePepe: o triste sapobaixar betesportedesenho animado que se tornou mascote da direita alternativa durante a campanhabaixar betesporteTrumpbaixar betesporte2016.

Neste nicho mundialbaixar betesportenações emergentes, a Praxis tem reputaçãobaixar betesporteser inovadora.

Ela promoveu festas que ficaram famosas: há relatosbaixar betesportenoites à luzbaixar betesportevelasbaixar betesporteenormes coberturasbaixar betesporteManhattan, onde programadoresbaixar betesportecomputador se misturavam com modelos e figuras do “Iluminismo das Trevas” (um movimento cultural antidemocrático e reacionário) — que inclui pessoas como o blogueiro Curtis Yarvin, que defende um futuro totalitáriobaixar betesporteque o mundo seja governado por "monarcas corporativos".

Suas ideias são às vezes descritas como fascistas, algo que ele nega. Os participantes da festabaixar betesportegeral precisam assinar um acordobaixar betesporteconfidencialidade. Os jornalistas não são bem-vindos.

Apósbaixar betesporteapresentação, fui conversar com Dryden Brown. Ele parecia na defensiva e um pouco frio, mas me deu seu númerobaixar betesportetelefone. Enviei algumas mensagens, tentando iniciar uma conversa. Mas não tive sucesso.

Cercabaixar betesporteseis meses depois, vi um anúncio interessante no X: “Lançamento da revista Praxis. Amanhã à noite. Tire cópia das suas páginas favoritas.”

A hora ou local não foram indicados. Havia apenas um link onde você poderia se registrar para participar.

Fiz minha inscrição. Não houve resposta. Então, na manhã seguinte, enviei outra mensagem para Dryden Brown. E, para minha surpresa, ele respondeu imediatamente: “Ella Funt às 22h”.

Ella Funt é um bar e boatebaixar betesporteManhattan — anteriormente conhecido como Club 82, uma lendária casa noturna na cena gaybaixar betesporteNova York. Nos anos 50, escritores e artistas frequentavam o local para tomar coquetéis servidos por mulheresbaixar betesportesmoking e assistir a showsbaixar betesportedrag no porão.

Agora o local seria palcobaixar betesporteuma festa exclusiva para pessoas tentando fundar um novo país. E, para meu espanto, eu estava convidado.

Mas eu estava no Estadobaixar betesporteUtah, a 3 mil quilômetros dali. Se eu quisesse chegar a tempo, teria que pegar um vôo imediatamente.

Ainda assim, acabei sendo um dos primeiros a chegar. O lugar estava quase vazio, com algumas pessoas da Praxis colocando exemplaresbaixar betesportesua revista no bar.

Folheei o papel caro e grosso, com muitos anúnciosbaixar betesportecoisas aparentemente aleatórias: perfumes, armas impressasbaixar betesporte3D e... leite.

Assim como Pepe, o Sapo, o leite é um meme da internet. Nos círculos da direita alternativa, postar um emojibaixar betesportegarrafabaixar betesporteleite branca é um sinalbaixar betesportesupremacia branca.

A revista incentivava os leitores a "fotocopiar as páginas e colá-las por toda a cidade", como uma espéciebaixar betesportememe analógico. Uma máquina Xerox foi colocada no bar exatamente para isso.

Um grupobaixar betesportejovens entrou, alguns usando botasbaixar betesportecowboy. No entanto, eles não pareciam pessoas que viviam muito ao ar livre.

Comecei a conversar com um deles. Ele se apresentou como Zac, um “cripto cowboy”baixar betesporteMilton Keynes, na Inglaterra (ele usava um chapéu Stetsonbaixar betesportecouro).

“Eu meio que represento o Velho Oeste americano”, disse ele. “Eu sinto que estamosbaixar betesporteuma espéciebaixar betesportefronteira.”

Muitas pessoas associam criptomoedas a fraudes: dinheiro altamente volátil da internet, cujo valor pode desaparecer da noite para o dia.

Mas no mundo do Estadobaixar betesporterede, todos adoram criptomoedas. Eles acreditam que elas são o futuro do dinheiro — um dinheiro que os governos não podem controlar.

A próxima pessoa com quem falei se autodenominava Azi. Perguntei seu sobrenome. “Mandias”, ele respondeu com um sorriso.

Era uma referência a um soneto do poeta inglês Percy Bysshe Shelley: Ozymandias, rei dos reis.

O anonimato é uma parte importante da ética do mundo cripto. Tive a sensaçãobaixar betesporteque ninguém naquela festa estava me falando seus nomes verdadeiros.

Mandias era originalmentebaixar betesporteBangladesh, mas cresceu no bairrobaixar betesporteQueens,baixar betesporteNova York. Ele era fundadorbaixar betesporteuma empresabaixar betesportetecnologia emergente.

Ele acreditava que, tal como a imprensa tinha contribuído para o colapso da ordem feudal na Europa há 500 anos, hoje as novas tecnologias (criptomoedas, blockchain, inteligência artificial) causariam o colapso do Estado-nação democrático.

“Obviamente, a democracia é ótima”, disse ele. “Mas o melhor governante é um ditador moral. “Algumas pessoas chamam issobaixar betesporterei filósofo.”

ilustraçãobaixar betesportebitcoin

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Legenda da foto, No mundo do Estadobaixar betesporterede, todos adoram criptomoedas

A ascensão do rei corporativo?

Azi disse que estava animado por estar à beira do que considera ser o próximo renascimento.

Mas antes deste renascimento, ele previu um “movimento ludita” contra as novas tecnologias que destruiria milhõesbaixar betesporteempregos e monopolizaria a economia global.

Os luditas fracassariam, observou Azi. No entanto, ele previu que o períodobaixar betesportetransição para o que chamoubaixar betesporte“próxima fase” da evolução social humana – a fase do Estadobaixar betesporterede – seria violento e “darwiniano”.

Longebaixar betesporteficar perturbado com esta perspectiva, Azi parecia entusiasmado com a ideiabaixar betesporteque das cinzas da democracia emergiriam novos reis: ditadores corporativos que governariam abaixar betesporteredebaixar betesporteimpérios.

Fui até o bar e peguei uma bebida. Lá conversei com duas jovens que não pareciam fazer parte do grupo cripto.

Ezra era gerentebaixar betesporteoutra boate próxima, ebaixar betesporteamiga Dylan era estudante. Aparentemente elas tinham sido convidadas para acrescentar um poucobaixar betesporteglamour ao que era essencialmente uma festabaixar betesportecriptoempreendedores e geeksbaixar betesporteinformática. Mas elas tinham algumas ideias próprias sobre o Estado da rede.

“E se você não tiver funcionários suficientes no hospital ou na escola para cuidar das crianças?”, perguntou Dylan. “Não é realista começar uma cidade inteira sem qualquer governo.”

Para Ezra, toda a ideia parecia distópica. “Queríamos ver como seria uma reuniãobaixar betesporteum cultobaixar betesporteverdade”, disse ela, brincando, eu acho.

Naquele momento, Dryden Brown, cofundador da Praxis, apareceu na festa. Quando ele saiu para fumar um cigarro, eu o segui.

A revista Praxis era uma formabaixar betesportemostrar a nova cultura que ele esperava construir, ele me disse. A Praxis, afirmou ele, tratava da “busca da fronteira” e da “virtude heróica”.

Eu duvidava que Dryden conseguisse durar muito tempo numa carroça no Velho Oeste. Ele parecia exausto.

Eu queria fazer algumas perguntas específicas sobre o projeto do Estadobaixar betesporteRede: quem seriam os cidadãos deste admirável mundo novo? Quem o governaria? Por que usar tantos memesbaixar betesporteextrema direita? E a perguntabaixar betesporteDylan: quem iria trabalhar nos hospitais?

Mas éramos constantemente interrompidos pela chegadabaixar betesporteconvidados. Dryden Brown me convidou para visitar a “Embaixada Praxis” no dia seguinte.

Nos despedimos e voltei para dentro. A festa estava ficando mais selvagem. Ezra, Dylan e algumas amigas que pareciam modelos subiram na máquinabaixar betesporteXerox.

Elas estavam ocupadas fotocopiando, não páginasbaixar betesporterevistas, mas partesbaixar betesporteseus corpos. Peguei um exemplar da revista e saí.

De volta ao meu pequeno Airbnb acimabaixar betesporteum supermercado chinês, folheei a revista. Ao lado dos memes da supremacia branca e dos anúnciosbaixar betesportearmas, havia um código QR que levava a um curta-metragembaixar betesporte20 minutos contra o vazio da vida moderna e com nostalgia por um mundobaixar betesportehierarquias e heroísmo que já não existe mais.

Donald Trump

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Legenda da foto, Donald Trump prometeu que, se eleitobaixar betesportenovembro, liberaria terras federais no Estadobaixar betesporteNevada para "criar novas zonas especiais com impostos e regulamentações ultrabaixas"

Nas entrelinhas

“Você está entretido e saciado”, entoa o narrador, “você parece produtivo, mas não é excelente”.

A voz fala dos “algoritmos que fazem você odiar a si mesmo e àbaixar betesporteprópria civilização”.

Neste ponto do curta, a tela mostra uma figura animada apontando uma arma diretamente para o espectador.

“A mídia contemporânea proclama que ter qualquer ideal é fascista”, continua a voz. “Todo aquele que tem convicções é fascista.”

Seria isso um convite para adotar o rótulobaixar betesportefascista? Este movimento parecia ansiar por uma concepção específica da cultura ocidental: um mundo nietzschianobaixar betesporteque os mais aptos sobrevivem, onde a ruptura e o caos dão origem à grandeza.

No dia seguinte, passei pela “Embaixada Praxis”, uma cobertura gigantesca na Broadway.

As prateleiras estavam realmente cheiasbaixar betesporteexemplaresbaixar betesporteNietzsche, biografiasbaixar betesporteNapoleão e um volume intitulado O Manual do Ditador. Esperei um pouco, mas Dryden Brown nunca apareceu.

Saí me perguntando o que exatamente tinha testemunhado na noite anterior: seria um visão do futuro, no qual países como os Estados Unidos e o Reino Unido seriam envolvidos por uma teiabaixar betesportesociedades corporativas, um mundo no qual alguém poderia escolher se tornar cidadãobaixar betesporteum pequeno Estado cibernético?

Ou estariam Dryden Brown e seus amigos apenas "trollando" — um grupobaixar betesporteempreendedoresbaixar betesportetecnologia se passando por revolucionáriosbaixar betesporteextrema direita para rir do establishment e se divertir?

Poderia Dryden Brown um dia se tornar um rei-CEO, governantebaixar betesporteuma franquiabaixar betesporteimpériobaixar betesportedireita radical com postos avançados espalhados por todo o Mediterrâneo?

Eu duvido. Mas já existem medidas para promover mais portos livres e cidades autônomas.

E se a democracia estiverbaixar betesporteapuros, o movimento do Estadobaixar betesporterede parece estar pronto para entrarbaixar betesportecena.