Nova onda globalcassino lucrativobranqueamentocassino lucrativocorais é sinal da morte dos oceanos?:cassino lucrativo

O branqueamento acontece quando o coral passa por condições adversas, como a água muito quente.

Os corais sustentam a vida oceânica e a pesca, alémcassino lucrativogerarem trilhõescassino lucrativodólarescassino lucrativoreceitas anualmente.

O coral esbranquiçado pode parecer bonito nas fotos, mas os cientistas que estão observando essas formaçõescassino lucrativoperto dizem que as estruturas estão claramente doentes ecassino lucrativodecomposição.

Os primeiros sinaiscassino lucrativoalerta surgiram no Caribe no ano passado. Depois, o calor seguiu para o hemisfério sul.

Ele já afetou maiscassino lucrativometade dos corais do mundo, incluindo na Grande Barreiracassino lucrativoCorais da Austrália e nas costas da Tanzânia, Ilhas Maurício, Brasil, ilhas do Pacífico, bem como no Mar Vermelho e no Golfo Pérsico.

Em agosto do ano passado, a temperatura média global dos oceanos bateu o recorde histórico e tem estado acima da média quase todos os dias desde então.

As mudanças climáticas estão aumentando as temperaturas da superfície do mar, à medida que os oceanos absorvem os gases gerados pela queimacassino lucrativopetróleo, carvão e outras fontes.

O El Niño, um fenômeno climático natural, também contribuiu para o aumento das temperaturas desde junho passado, embora haja sinaiscassino lucrativoque ele está agora enfraquecendo.

Por 10 diascassino lucrativofevereiro, o cientista Neal Cantin pilotou um avião sobre a Grande Barreiracassino lucrativoCorais para o Institutocassino lucrativoCiências Marinhas da Austrália.

O patrimônio mundial estende-se por 2.000 km — aproximadamente a extensão da costa leste dos EUA.

"Pela primeira vez, registramos níveis muito elevadoscassino lucrativobranqueamento nas três áreas do Parque Marinho da Grande Barreiracassino lucrativoCorais", diz Cantin.

Esses níveis provavelmente matarão muitos corais, acrescenta.

Os corais são vitais para o planeta. Apelidadoscassino lucrativoarquitetos do mar, constroem vastas estruturas que abrigam 25%cassino lucrativotodas as espécies marinhas.

Coraiscassino lucrativocondições adversas provavelmente morrerão se ficarem submetidos por dois meses a temperaturas 1°C acima do seu limite térmico. Se as águas estiverem 2ºC mais quentes, podem sobreviver por cercacassino lucrativoum mês.

Sem os corais, criaturas como os peixes, que navegam usando o ruído dos corais, podem ter dificuldade para encontrar o caminhocassino lucrativocasa.

Há três décadas, a cientista Anne Hoggett mergulha na Ilha Lizard, na Austrália — um belo recife que aparece no filme da Netflix Em busca dos corais.

Como muitos pesquisadores, ela ficou chocada quando viu o primeiro branqueamentocassino lucrativomassacassino lucrativo1998.

"Agora, estou furiosa porque está sendo permitido que isso aconteça novamente", desabafa.

O coral pode se recuperar do estresse térmico, mas precisacassino lucrativotempo —cassino lucrativopreferência, vários anos. Quando essas estruturas ficam enfraquecidas, ficam mais suscetíveis a doenças e podem morrer facilmente.

"Se tiverem uma chance, os corais são realmente resilientes e podem se recuperar. Mas à medida que o branqueamento se torna mais frequente e mais fortecassino lucrativointensidade, estamos realmente estreitando essa janela", diz Emma Camp, da Universidadecassino lucrativoTecnologiacassino lucrativoSydney, Austrália.

O último branqueamento globalcassino lucrativomassa ocorreu entre 2014 e 2016. Desde então, as temperaturas dos oceanos ficaram tão mais quentes que a NOAA tevecassino lucrativoemitir três novos níveiscassino lucrativoalertacassino lucrativocalor.

Do Quênia, o ecologista David Obura recebe mensagenscassino lucrativocentenascassino lucrativoguardas florestais, cientistas e comunidades pesqueiras do Oceano Índico quando observam o branqueamento.

Em fevereiro, o processo começoucassino lucrativoMadagascar e depois espalhou-se pela Tanzânia e Comores.

Os pescadores conhecem intimamente os corais, diz Obura, e percebem imediatamente quando algo está errado.

Eles também sabem que seu futuro depende disso: se os corais morrerem, isso afetará os padrõescassino lucrativoalimentação dos peixes e, porcassino lucrativovez, os seus meioscassino lucrativosobrevivência.

Uma pesquisa publicadacassino lucrativoabril deu alguma esperançacassino lucrativoque os corais que vivemcassino lucrativoáguas mais frias e profundas — entre 30 e 50 mcassino lucrativoprofundidade — na Grande Barreiracassino lucrativoCorais possam sobreviver por mais tempo do que os corais rasos à medida que o planeta aquece.

A pesquisa mostra que os coraiscassino lucrativoáguas mais profundas poderiam sobreviver a um aquecimento globalcassino lucrativoaté 3°Ccassino lucrativocomparação com o período pré-industrial, diz Jennifer McWhorter, da Noaa, autora da pesquisa com a Universidadecassino lucrativoExeter (Reino Unido).

Mas todos os especialistascassino lucrativocorais com quem a BBC conversou disseram que devemos aceitar que os recifes tal como os conhecemos mudarão permanentemente e que o trabalhocassino lucrativorestauraçãocassino lucrativopequena escala não poderá salvar os corais a nível global.

Só uma redução rápida e global das emissõescassino lucrativogases do efeitocassino lucrativoestufa que limite o aquecimento dos oceanos garantirá que restem pelo menos alguns corais, dizem.

"É como passarcassino lucrativocorais que fornecem casas e edifícios para a vida marinha a apenas andaimes. Quem realmente quer vivercassino lucrativoandaimes?", aponta McWhorter.

Os corais formam um sistemacassino lucrativoalerta precoce para os impactos do aquecimento global na natureza.

“Precisamos aprender com isso para não fazer o mesmo com outros ecossistemas”, diz Obura.

Gráficos do jornalista visual Erwan Rivault