A disputa geopolítica pelas riquezas do fundo do oceano:cbet penalty
Os EUA estão se preparando para obter esses minerais a partir do seu próprio fundo do mar. O país não ratificou a Convenção da ONU sobre o Direito do Mar — e, portanto, não operacbet penaltyáguas internacionais, áreas do mar que não estão sob a jurisdiçãocbet penaltynenhum país.
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Dos 31 contratoscbet penaltyexploração concedidos pela ISA até agora, 17 são para a Zona Clarion-Clipperton, entre o Havaí e o México, onde estácbet penaltyandamento a busca por nódulos polimetálicos — rochascbet penaltyformacbet penaltybatata que ficam no fundo do mar e são ricascbet penaltymanganês, cobalto, níquel e cobre.
Estes e outros minerais, incluindo lítio e grafite, são utilizadoscbet penaltyveículos elétricos, painéis solares, turbinas eólicas e bateriascbet penaltyarmazenamentocbet penaltyenergia.
Por que os minerais são tão cobiçados?
Uma toneladacbet penaltycocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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O interesse na mineraçãocbet penaltyáguas profundas aumentou após projeçõescbet penaltyque haveria uma maior demanda à medida que o mundo embarcasse numa transição para energia limpa.
Os veículos elétricos precisamcbet penaltyseis vezes mais minerais do que seus antecessores, e as tecnologias eólicas offshore requerem 12 vezes mais metais e minerais do que o gás natural para a produçãocbet penaltycada megawattcbet penaltyeletricidade,cbet penaltyacordo com a Agência Internacionalcbet penaltyEnergia.
O Banco Mundial projetou que a extração destes minerais vai ter que quintuplicar até 2050 para satisfazer a demanda. Isso significa que maiscbet penaltytrês bilhõescbet penaltytoneladascbet penaltyminerais e metais vão ser necessários para a energia eólica, solar e geotérmica e para o armazenamentocbet penaltyenergia.
Os defensores da mineraçãocbet penaltyáguas profundas dizem que os recursos provenientes da mineração tradicional podem não ser suficientes, uma vez que a qualidade dos minerais da terra está diminuindo devido à extração excessiva. Há também questões ambientais e conflitoscbet penaltytorno da atividade extrativa.
Atualmente, poucos países dominam a produçãocbet penaltyminerais críticoscbet penaltyterra. A Austrália é um grande produtorcbet penaltylítio, enquanto o Chile é o maior fornecedor mundialcbet penaltycobre. A China produz predominantemente grafite e metaiscbet penaltyterras raras que são utilizadoscbet penaltyprodutoscbet penaltyalta tecnologia, como smartphones e computadores. A República do Congo, Indonésia e África do Sul são grandes players nos mercadoscbet penaltycobalto, níquel, platina e irídio.
O mergulho da Chinacbet penaltyáguas profundas
A China também se dedica cada vez mais à mineraçãocbet penaltyalguns destes minerais fora do seu território, gerando preocupações entre os concorrentes geopolíticos do país. E agora estácbet penaltyolho na exploraçãocbet penaltyáguas profundas.
Cinco das licenças da ISA estão nas mãos da China — o maior número concedido a um país. A Índia tem duas licenças e acabacbet penaltysolicitar mais duas, enquanto a Rússia tem quatro e uma quinta compartilhada com outros países.
“A confluência das crescentes tensões geopolíticas e a transição energética estão acelerando a corrida para extrair, processar e utilizar minerais críticos”, diz Nathan Picarsic, cofundador da Horizon Advisory, consultoriacbet penaltyinteligência geopolítica, com sede nos EUA.
Mas a principal preocupação geopolítica tem sido a participação da China no processamento destes minerais antescbet penaltyentrarem na cadeiacbet penaltyabastecimento.
Tendo aperfeiçoado tecnologias e acumulado conhecimento sobre processamento ao longocbet penaltydécadas, a China controla atualmente 100% do fornecimento refinadocbet penaltygrafite natural e disprósio, 70%cbet penaltycobalto e quase 60%cbet penaltytodo o lítio e manganês processados,cbet penaltyacordo com a Agência Internacionalcbet penaltyEnergia Renovável.
Além disso, Pequim introduziu várias proibições às exportaçõescbet penaltytecnologiascbet penaltyprocessamento — ecbet penaltyalguns metaiscbet penaltyterras raras.
A China afirma que é para proteger a segurança e os interesses nacionais do país.
A última delas,cbet penaltydezembrocbet penalty2023, proibiu a exportaçãocbet penaltytecnologia para a fabricaçãocbet penaltyímãscbet penaltyterras raras, que são usadoscbet penaltyveículos elétricos, turbinas eólicas e eletrônicos.
“Enfrentamos um fornecedor dominante que está disposto a usar como arma o podercbet penaltymercado para obter ganhos políticos”, afirmou a secretáriacbet penaltyEnergia dos EUA, Jennifer Granholm, na cúpula sobre minerais críticos e energia limpa, realizadacbet penaltyagostocbet penalty2023.
Dois meses antes, o Comitêcbet penaltyServiços Armados da Câmara dos EUA havia ordenado ao Pentágono que avaliasse as capacidadescbet penaltymineração e processamentocbet penaltyáguas profundas do país.
“Nos últimos anos, a China tomou medidas agressivas e descaradas para proteger e processar recursoscbet penaltynódulos polimetálicos no fundo do mar, como planejamento estratégico para a segurança nacional”, afirmou o comitê.
"Para fazer face ao crescente domínio da China na cadeiacbet penaltyabastecimento global, é fundamental que os EUA garantam o seu próprio fornecimento inovadorcbet penaltyminerais e materiais críticos e estratégicos, incluindo nódulos polimetálicos, para diminuir a dependênciacbet penaltyadversários estrangeiros", acrescentou.
Os EUA, junto à Austrália, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Japão, República da Coreia, Suécia, Reino Unido e a Comissão Europeia, lançaram a Parceriacbet penaltySegurança Mineral (MSP, na siglacbet penaltyinglês)cbet penalty2022. A Itália e a Índia se juntaram agora ao grupo.
O que está impedindo a mineração?
A extraçãocbet penaltymineraiscbet penaltyáguas profundas ainda não começou, uma vez que a ISA ainda está trabalhando na regulamentação.
Cientistas e defensores dos oceanos têm alertado sobre o impacto ecológico que a mineraçãocbet penaltyáguas profundas pode ter.
“Quando a ISA tiver o regulamento pronto, possivelmente no próximo ano, ainda vamos ter enormes lacunascbet penaltyconhecimentocbet penaltyrelação à biodiversidade oceânica profunda e como a mesma será impactada pela mineração, seu potencialcbet penaltyrecuperação, e os efeitos nas águas acima, na pesca essencial oucbet penaltyprocessos oceânicos como o ciclo do carbono", observa Lisa Levin, professoracbet penaltyoceanografia biológica e ecologia marinha da Universidade da Califórnia, nos EUA.
Um grupocbet penaltycercacbet penalty20 países – incluindo Brasil, Canadá, Costa Rica, Finlândia, Suíça e Vanuatu – pediu para interromper a mineraçãocbet penaltyalto mar até que sejam realizadas mais pesquisas sobre seu potencial impacto no ecossistema marinho.
Apesar disso, o Parlamento da Noruega aprovoucbet penaltyjaneiro a exploraçãocbet penaltysuas águas na região do Ártico.
E muitos países veem o fundo do mar como uma enorme perspectiva.
Os 169 Estados membros da ISA “estão cada vez mais conscientes do potencial das profundezas do fundo do mar para a transição globalcbet penaltyenergia verde e para tecnologias verdes”, informou o secretariado da ISA.
"A geopolítica complicada está dando um novo impulso ao interesse pelos minerais no fundo do mar, com os três maiores países do mundocbet penaltypopulação, agora focados no potencial dos recursos do fundo do mar", diz Gerard Baron, da empresa canadense The Metals Company, que tem realizado explorações na Zona Clarion-Clipperton.
Os ativistas atribuem a intensidade do jogo geopolítico às empresascbet penaltymineraçãocbet penaltyáguas profundas.
"Elas estão alimentando as tensões geopolíticas, criando uma atmosferacbet penaltyinsegurança e medo, ao falar sobre restrições à cadeiacbet penaltyabastecimento para pressionar os governos a abrirem o oceano profundo à extração", diz Louisa Casson, ativista da campanha 'Stop Deep Sea Mining' ("Parem a mineraçãocbet penaltyáguas profundas",cbet penaltytradução livre), do Greenpeace.
Em resposta aos alertas da comunidade científica sobre uma "lacunacbet penaltyconhecimento" sobre o que a mineração poderia fazer aos ecossistemas marinhos, a ISA afirmou que incentivou a pesquisa científica sobre as profundezas do fundo do mar ao longo das últimas décadas — e está trabalhando atualmente com especialistas internacionais para estabelecer limiares ambientais.
“Nesta fase, não há consenso na comunidade internacional sobre uma lacunacbet penaltyconhecimento”, eles afirmam.