Quem é Santiago Peña, novo presidente do Paraguai:
No Paraguai, as eleições são definidasturno único, o voto é obrigatório e a reeleição não é permitida, por isso o atual presidente, Mario Abdo, não pôde concorrer a um novo mandatocinco anos.
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"Parabéns ao povo paraguaio porgrande participação neste diaeleição e ao presidente eleito Santiago Peña. Trabalharemos para iniciar uma transição ordenada e transparente que fortaleça nossas instituições e a democracia do país", escreveu Abdo no Twitter.
Quem é Santiago Peña
Santiago Peña tem 44 anos e nasceu na capital do país, Assunção.
Até 2015, Peña era um estranho na política nacional. Economista pela Universidade CatólicaAssunção, onde lecionou Teoria Financeira e Teoria Econômica, ele viajou para os Estados Unidos para fazer mestradoAdministração Pública na Columbia University,Nova York, no ano2001.
Ele integrou a equipe do FMI (Fundo Monetário Internacional)Washington2009, onde dirigiu a ligação do órgão com a África. “Naqueles anos, o potencial que vifora para o meu país gerou um grande impactomim”, disse ele a repórteres antes das eleições internas do partido.
Durante uma década, fez parte do Banco Central do Paraguai, primeiro na áreaPesquisas Econômicas e depois como diretor, mas teve que esperar até 2015 para começar a atuar na política nacional.
"Peña é uma pessoa que se apresenta como um tecnocrata, um especialistaeconomiaalto nível, com estudos no exterior e credenciais que lhe dão força técnica. A questão é se isso pode compensar a faltacapital político", disse à BBC Mundo Magdalena López, PhDCiências Sociais e coordenador do GrupoEstudos Sociais do Paraguai da UniversidadeBuenos Aires.
“Peña nasceu do fracasso do projetoreeleiçãoCartes”, disse José Duarte Penayo, doutorFilosofia e filho do ex-presidente colorado Nicanor Duarte Frutos, à BBC Mundo, referindo-se à tentativa frustrada do ex-presidente2017modificar a Constituição para permitir a reeleição.
Há seis anos, Peña disse que sentia que era hora"descer à arena eleitoral para fazer mais" e renunciou ao Tesouro para se candidatar à presidência do Paraguai nos estágios partidários2017, eleições nas quais perdeu para Mario Abdo , a quem agora substituirá na presidência.
Em 2018, encerrado o governoCartes, Peña teveprimeira experiência no setor privado. Naquele ano, passou a integrar o conselhoadministração do Banco Basa, do Grupo Cartes, conglomerado empresarial do ex-presidente que, segundo o próprio Peña, representa 2% do PIB nacional.
Entre seus pontos fortes está a passagem pela gestão e a paciênciatecer um perfilpúblico mais abrangente nos últimos cinco anos.
A relação com o ex-presidente Horacio Cartes
Para alguns, Peña é o "protegido"Cartes. Para outros, é quem protegerá o ex-presidente nos próximos anos.
Em seu discursocomemoração neste domingo, Peña dedicou um agradecimento especial a Cartes, presidente do partido.
"Sua contribuição, presidente, não se paga senão com a moeda do respeito e da admiração. Obrigado por esta vitória vermelha", disse Peña.
A situaçãoseu principal aliado não é fácil. O EscritórioControleAtivos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos definiu Cartesmeados do ano passado como "significativamente corrupto".
"Cartes se envolveuatoscorrupção antes, durante e depoisseu mandato como presidente do Paraguai. A carreira políticaCartes foi baseada e continua dependendo da mídia corrupta para o sucesso", disse o comunicado do DepartamentoEstadojaneiro passado.
As sanções econômicas contra Cartes alteraram o mecanismofinanciamento da última campanha política, baseado na solicitaçãoempréstimos bancários.
"Claro, saímosbuscacrédito e ninguém quis nos dar devido à situação do nosso presidente [do partido, Horacio Cartes, que assumiu10janeiro]", disse o congressista colorado Hugo Ramírez ao jornalista Federico Filártiga.
Apesar das acusações dos Estados Unidos, Peña nunca se afastouCartes. “Estamos falandoum ex-presidente que fez da transparência e da boa gestão uma bandeira importante, e estou totalmente convencidoque foi esse o caso”, disse o presidente eleito algumas semanas após o anúncio das sançõesWashington.
No entanto, Peña tenta se apresentar como um político sem compromisso. “Fui colaborador do governoHoracio Cartes e posso dizer quedois anos e meio atuei com total autonomia”, segundo declarações ao ABC Color.
Da oposição não acreditam que o novo presidente possa governar sem a sombraCartes. "Ele é um candidato improvisado, que não tem experiência nem liderança política, é um acidente. Na verdade, ele é o credorHoracio Cartes", disse Efraín Alegre na campanha, derrotada por Peña neste domingo.
Para Marcos Pérez Talia, doutorCiência Política e autor do livro A mudança dos partidos políticos no Paraguai, o exercício do poder será "bicéfalo".
"Diantequalquer contingência, os candidatos se reúnem com Cartes, não com Peña. Naturalmente, o ex-presidente vai limitar severamente a autonomiagovernoPeña."
A posiçãoMario Abdo
As críticas ao novo presidente não partem apenas da oposição, mas do próprio partido. O último presidente, Mario Abdo, é um dos mais duros críticos do cartismo.
"Cartes é um homem nefasto que quer o controle total", disse ele à Radio Conciertodezembro passado.
Mas as divisões internas não são novas. "Não é a primeira vez que isso acontece", disse Ana Couchonnal, PhDSociologia e pesquisadora do Conselho NacionalPesquisas Científicas e Técnicas, à BBC Mundo.
Em 2008, na única eleiçãoque a oposição venceu os colorados, o partido vivia umasuas mais duras crises internas.
Por isso, nesta eleição, apesar das profundas divergências, o candidato apoiado por Abdo, Arnoldo Wiens, aliou-se a Peñaum gesto que no poderoso Partido Colorado é conhecido como o "abraço republicano": aparecer unido para fora para preservar ou poder.
“Os internos acabam se dissolvendo na necessidade práticasustentar o poder, principalmente na forma como o poder é exercido”, diz Couchonnal.
No entanto, para alguns analistas, o gesto não é garantiacoesão das diferentes facções uma vez no governo. "Peña terá que administrar a relação bastante desgastada com o partido governista do Colorado, liderado por Mario Abdo", diz Pérez Talia.
Promessas e desafios
Peña, cujo partido governou o país nas últimas sete décadas, com exceçãoum breve período entre 2008 e 2013, prometeu "mais dinheiro no bolso dos paraguaios" com a geraçãoempregos e a formalização da economia.
Entre os principais desafios que o novo presidente enfrentará, estão diferentes problemas econômicos e sociais, como a evasão fiscal, a informalidade do trabalho, o forte impacto da seca e a pobreza que atinge principalmente camponeses e indígenas.
Durante a campanha, Peña prometeu acabar com a evasão fiscal e promover políticas para que mais pessoas trabalhem na economia formal. Ele também afirmou não ter o aumentoimpostos como umseus planos.
*Com informações da reportagemAyelen Oliva, da BBC News Mundo