Trump quer controlar a Groenlândia: 4 possíveis desfechos para a polêmica:bônus novibet rollover

E como as aspiraçõesbônus novibet rolloverindependência entre a população da Groenlândia, com 56 mil habitantes, sob controle dinamarquês por 300 anos, podem afetar o resultado?

Aqui, analisamos quatro cenários possíveis para o futuro do território desejado.

Trump perde o interesse, nada acontece

Há algumas especulaçõesbônus novibet rolloverque a açãobônus novibet rolloverTrump é apenas fanfarronice, algo para fazer a Dinamarca aumentar a segurança da Groenlândia diante da ameaça da Rússia e da China buscando influência na região.

Em dezembrobônus novibet rollover2024, a Dinamarca anunciou um novo pacote militarbônus novibet rolloverUS$ 1,5 bilhão (cercabônus novibet rolloverR$ 9,1 bilhões) para o Ártico. Ele havia sido preparado antes dos comentáriosbônus novibet rolloverTrump, mas o anúncio poucas horas depois deles foi descrito pelo ministro da defesa dinamarquês como uma "ironia do destino".

"O que era importante no que Trump disse era que a Dinamarca tem que cumprir suas obrigações no Ártico ou tem que deixar os EUA fazerem isso", diz Elisabet Svane, correspondente política chefe do jornal dinamarquês Politiken.

Marc Jacobsen, professor associado do Royal Danish Defence College, acredita que este é um casobônus novibet rolloverTrump "se posicionando antesbônus novibet rolloverassumir o cargo", enquanto a Groenlândia está usando a ocasião para ganhar mais autoridade internacional, como um passo importantebônus novibet rolloverdireção à independência.

Então, mesmo que Trump perdesse mais interesse na Groenlândia agora, o que o Professor Jacobsen acha ser o cenário mais provável, ele certamente colocou os holofotes sobre a questão.

Mas a independência da Groenlândia está na agenda há muitos anos, e alguns dizem que o debate pode até ir na direção oposta.

"Notei que nos últimos dias o primeiro-ministro da Groenlândia está mais calmobônus novibet rolloverseus comentários — ou seja, sim, queremos independência, mas a longo prazo", diz Svane.

Groenlândia vota pela independência e busca laços mais próximos com os EUA

Há um consenso na Groenlândiabônus novibet rolloverque a independência acontecerá eventualmente, e também que se a Groenlândia votar a favor, a Dinamarca a aceitará e ratificará.

No entanto, também é improvável que a Groenlândia vote pela independência, a menos que seu povo tenha garantiasbônus novibet rolloverque pode manter os subsídios que recebe atualmente da Dinamarca para pagar por coisas como assistência médica e sistemabônus novibet rolloverbem-estar social.

"O primeiro-ministro da Groenlândia pode estarbônus novibet rolloverpébônus novibet rolloverguerra agora, mas no casobônus novibet rolloverele realmente convocar um referendo, precisarábônus novibet rolloveralgum tipobônus novibet rollovernarrativa convincente sobre como salvar a economia e o sistemabônus novibet rolloverbem-estar da Groenlândia", disse Ulrik Gad, pesquisador sênior do Instituto Dinamarquêsbônus novibet rolloverEstudos Internacionais, à BBC.

Um possível próximo passo é uma associação livre — algo como os EUA têm atualmente com os Estados do Pacífico, como Ilhas Marshall, Micronésia e Palau.

A Dinamarca se opôs anteriormente a esse status, tanto para a Groenlândia quanto para as Ilhas Faroé. Mas,bônus novibet rolloveracordo com Gad, a atual primeira-ministra Mette Frederiksen não é categoricamente contra.

"A compreensão dinamarquesa da experiência histórica da Groenlândia é muito melhor do que era há 20 anos", diz ele, com a Dinamarca aceitando a responsabilidade colonial.

As discussões recentes "podem persuadir (Frederiksen) a dizer 'melhor manter a Dinamarca no Ártico e continuar com algum tipobônus novibet rolloverconexão com a Groenlândia, mesmo que seja mais frouxa'", acrescenta.

Mas, mesmo que a Groenlândia consiga se livrar da Dinamarca, ficou claro nos últimos anos que ela não pode se livrar dos Estados Unidos. Os americanos nunca realmente saíram depoisbônus novibet rolloverassumir o controle da ilha na Segunda Guerra Mundial, e veem isso como vital parabônus novibet rolloversegurança.

Um acordobônus novibet rollover1951 afirmou a soberania básica da Dinamarca sobre a ilha, mas, na verdade, deu aos EUA o que eles queriam.

Gad disse que as autoridades da Groenlândia estiverambônus novibet rollovercontato com as duas últimas administrações dos EUA sobre o papelbônus novibet rolloverWashington.

"Eles agora sabem que os Estados Unidos nunca sairão", disse ele.

Trump aumenta a pressão econômica

Houve especulaçõesbônus novibet rolloverque a retórica econômicabônus novibet rolloverTrump é potencialmente a maior ameaça à Dinamarca — com os EUA aumentando drasticamente as tarifas sobre produtos dinamarqueses, ou mesmo da União Europeia, forçando a Dinamarca a fazer algum tipobônus novibet rolloverconcessão sobre a Groenlândia.

O professor Jacobsen diz que os governos dinamarqueses estão se preparando para isso, e não apenas por causa do território do Ártico.

Trump tem ameaçado impor tarifas universaisbônus novibet rollover10% sobre todas as importações dos Estados Unidos, o que poderia, entre outras coisas, prejudicar significativamente o crescimento europeu. E algumas empresas dinamarquesas e outras empresas europeias estão considerando a criaçãobônus novibet rolloverfábricas nos EUA.

Possíveis opções para aumentar tarifas incluem invocar a Leibônus novibet rolloverPoderes Econômicosbônus novibet rolloverEmergência Internacional (IEEPA)bônus novibet rollover1977, disse Benjamin Cote, do escritóriobônus novibet rolloveradvocacia internacional Pillsbury, ao site MarketWatch.

Uma das principais indústrias dinamarquesas potencialmente afetadas por isso é a farmacêutica. Os Estados Unidos recebem produtos como aparelhos auditivos e a maior partebônus novibet rolloversua insulina da Dinamarca, assim como o medicamento para diabetes Ozempic, fabricado pela empresa dinamarquesa Novo Nordisk.

Analistas dizem que o aumento nos preços que resultaria dessas medidas não agradaria ao público dos Estados Unidos.

Trump invade a Groenlândia

A "opção nuclear" parece absurda, mas com Trump falhandobônus novibet rolloverdescartar uma ação militar, ela tem que ser considerada.

Essencialmente, não seria difícil para os EUA assumirem o controle, dado que eles já têm bases e muitas tropas na Groenlândia.

"Os EUA já têm o controlebônus novibet rolloverfato", diz o professor Jacobsen, acrescentando que as observaçõesbônus novibet rolloverTrump pareciam mal informadas e que ele não entendeu o sentido delas.

Dito isso, qualquer usobônus novibet rolloverforça militar por Washington criaria um incidente internacional.

"Se eles invadirem a Groenlândia, eles invadem a Otan", diz Svane. "Então é aí que para. O Artigo 5 teria que ser acionado. E se um país da Otan invadir a Otan, então não há Otan."

Gad diz que Trump soa como o presidente chinês Xi Jinping falando sobre Taiwan ou Vladimir Putin, da Rússia, falando sobre a Ucrânia.

"Ele está dizendo que é legítimo para nós tomarmos este pedaçobônus novibet rolloverterra", diz ele. "Se o levarmos realmente a sério, isso é um mau presságio para toda a aliança ocidental."

Colaborou George Sandemar