Quais jornais apoiam Kamala ou Trump e o que eles dizem sobre os candidatos:super betnacional
Muitos jornais americanos publicaram editoriais neste fimsuper betnacionalsemana — o último antes da eleição americana, que acontece na terça-feira (5/11) —super betnacionalque manifestam apoio a um dos candidatos na disputa presidencial: a democrata Kamala Harris ou o republicano Donald Trump.
Apoiar abertamente candidatos é uma tradiçãosuper betnacionaljornaissuper betnacionalalguns países, como Estados Unidos e Reino Unido.
Confira abaixo o que alguns do principais jornais americanos anunciaramsuper betnacionalseus editoriais.
Washington Post: nenhum candidato
O principal jornal da capital americana surpreendeu o mundo da política e seus próprios leitores ao anunciar que nesta eleição não vai apoiar nenhum dos candidatos.
O CEO do Washington Post, William Lewis, disse que a decisãosuper betnacionalnão apoiar nenhum dos candidatos foi um retorno "às nossas raízessuper betnacionalnão apoiar candidatos presidenciais" e que o jornal estava encerrando essa prática daqui para frente.
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Essa regra é comumente usada super betnacional competições internacionais ou super betnacional torneios amistosos. Por exemplo, se um time consideravelmente mais fraco 8️⃣ enfrentar um time muito forte, os organizadores do evento podem dar um handicap super betnacional dois gols ao time mais fraco. 8️⃣ Isso significa que, antes do início da partida, o time fraco já terá dois gols super betnacional vantagem no placar.
Essa regra 8️⃣ pode alterar drasticamente a dinâmica da partida, forçando as equipes a se adaptarem a uma situação incomum e desafiadora. No 8️⃣ entanto, o handicap pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição, pois dependendo da qualidade do time mais fraco, eles 8️⃣ podem ser capazes super betnacional manter a liderança e vencer a partida, ou então podem começar a desanimar e permitir que 8️⃣ o time mais forte marque gols, reduzindo a diferença e eventualmente empatando ou vencendo a partida.
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A mudança rompe com décadassuper betnacionaltradição, com o jornal tendo apoiado um candidato na maioria das eleições presidenciais desde a décadasuper betnacional1970 —super betnacionaltodas as ocasiões com apoio ao candidato dos Democratas.
A decisão do jornal foi alvosuper betnacionalcríticasuper betnacionaljornalistas do próprio jornal e do sindicato.
O próprio Washington Post noticiou — citando fontes anônimas — que funcionários do setorsuper betnacionaleditoriais já haviam redigido um artigo manifestando apoio do jornal a Kamala Harris que não foi publicado.
Citando as mesmas fontes, o jornal disse que a decisãosuper betnacionalnão publicar o endosso foi tomada pelo proprietário do jornal, o fundador da Amazon, Jeff Bezos.
Alguns jornalistas se demitiram e o jornal teria perdido milharessuper betnacionalassinantes, críticos à decisão.
Dias depois, Bezos publicou um artigo no qual argumentou que apoiar um candidato cria uma "percepçãosuper betnacionalparcialidade" e não "muda a balança"super betnacionaluma eleição.
"Nenhum eleitor indeciso na Pensilvânia dirá: 'Vou seguir o que diz o Jornal A'. Nenhum", escreveu Bezos.
"O que os apoios presidenciais realmente fazem é criar uma percepçãosuper betnacionalparcialidade. Uma percepçãosuper betnacionalnão independência. Acabar com eles é uma decisão baseadasuper betnacionalprincípios, e é a correta."
The Washington Times: Trump
Uma toneladasuper betnacionalcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
O segundo maior jornal da capital americana, o conservador Washington Times, anunciou seu apoio a Donald Trump.
"Trump passousuper betnacionalcarreira construindo coisas e empregando pessoas. Ele concorreu à Casa Brancasuper betnacional2016 não para enriquecer — ele já era bilionário — mas para retribuir ao seu país. Ele foi atacado como nenhum outro chefe executivo por uma razão simples: ele se recusa a fazer o que a máquina manda", escreve o jornal.
"O ex-presidente foi espionado, investigado, auditado e examinado maissuper betnacionalperto do que qualquer outro candidato na história da nossa república. O FBI revistousuper betnacionalcasa, bisbilhotando os pertencessuper betnacionalsua esposa e filho adolescente. Trump foi levado a julgamento por crimes ridículos diantesuper betnacionalum juizsuper betnacionalconflito e um júri tendencioso."
"Ele até levou um tiro na cabeça, mas se levantou, desafiador, jurando 'lutar, lutar, lutar'. Aquele momento capturou quem ele é. Em vezsuper betnacionalse encolher diante da oposição, ele se comprometeu a vencer a eleição e quebrar a máquina."
The New York Times: Kamala
O jornal com maior númerosuper betnacionalassinantes dos Estados Unidos — o New York Times — anunciousuper betnacionalseu editorial que apoia Kamala Harris. O jornal já apoiou candidatos republicanos no passado, mas desde 1960 ele sempre apoia democratas na disputa presidencial.
Em editorial pubilcado neste domingo, o jornal pede que os americanos ponham fim à era Trump.
"Você já conhece Donald Trump. Ele não é apto para liderar. Observe-o. Ouça aqueles que o conhecem melhor. Ele tentou subverter uma eleição e continua sendo uma ameaça à democracia", diz o jornal.
"Ele mente sem limites. Se for reeleito, o partido republicano não o conterá. Trump usará o governo para perseguir oponentes. Ele perseguirá uma política cruelsuper betnacionaldeportaçõessuper betnacionalmassa. Ele causará estragos nos pobres, na classe média e nos empregadores. Outro mandatosuper betnacionalTrump prejudicará o clima, destruirá alianças e fortalecerá autocratas."
Em outro editorial,super betnacionalsetembro, o jornal disse que Kamala Harris é a única escolha "patriótica" possível para os eleitores.
"Ela pode não ser a candidata perfeita para todos os eleitores, especialmente aqueles que estão frustrados e irritados com as falhas do nosso governosuper betnacionalconsertar o que está quebrado — do nosso sistemasuper betnacionalimigração às escolas públicas, aos custossuper betnacionalmoradia e à violência armada. No entanto, pedimos aos americanos que comparem o históricosuper betnacionalHarris com osuper betnacionalseu rival."
New York Post: Trump
Após os tumultossuper betnacionalWashingtonsuper betnacionaljaneirosuper betnacional2021, o Washington Post havia dito que Trump não tinha mais capacidadesuper betnacionalliderar os EUA.
Mas nesta eleição, o jornalsuper betnacionalNova York mudousuper betnacionalopinião e passou a apoiar o republicano.
"Sim, muitos o acham ofensivo — e nós dizemos que é justo: ele pode ser ridiculamente hiperbólico. Mas antes que a Covid causasse estragos pelo mundo, os resultados do primeiro mandatosuper betnacionalTrump eram salários que cresciam notavelmente mais rápido que a inflação, o menor desempregosuper betnacional50 anos, uma fronteira segura e paz no exterior", escreve o editorial.
"O mundo está à beirasuper betnacionaluma guerra generalizada. Hoje, Trump exibe a mesma força e vigor que ele exibiusuper betnacional2016, apesar do vergonhoso e inédito uso do sistemasuper betnacionaljustiça contra ele, duas tentativassuper betnacionalassassinato e a constante e muito familiar ondasuper betnacionalataques histéricos da mídia contra ele.”
Wall Street Journal: nenhum candidato
O jornal americano Wall Street Journal — o principal do mercado financeiro — publicou dois editoriais esta semana, cada um deles analisando um dos candidatos.
Mas o jornal não anunciou apoio a nenhum deles. O jornal tem uma tradiçãosuper betnacionalnão apoiar candidatos. Ele segue essa política desde 1928.
"Que escolha presidencial os dois principais partidos políticos dos Estados Unidos ofereceram ao país", diz o jornal.
"A democrata é uma progressista da Califórnia, escolhida no último minuto, que parece despreparada para um mundosuper betnacionalchamas. O republicano é Donald Trump, que ainda nega ter perdidosuper betnacional2020 e pouco fez para tranquilizar os eleitores indecisossuper betnacionalque seu segundo mandato será mais calmo do que seu amargo primeiro."
Sobre Kamala Harris, o jornal escreveu que uma vitóriasuper betnacionalseria "um quarto mandato ao presidente Barack Obama".
"Ela fez uma campanha suficientemente competentesuper betnacionalpouco tempo, e derrotou Donald Trump no único debate. Se eleita, ela traria mais energia para a Presidência do que Biden", diz o jornal.
"Mas temos procuradosuper betnacionalvão por sinaissuper betnacionalque ela romperia, ou mesmo moderaria, o excesso progressivo que define o atual Partido Democrata."
"Muitos americanos veem tudo isso e ainda votarãosuper betnacionalHarris porque acham que mais quatro anossuper betnacionalTrump são um risco maior. Não temos ilusões sobre as falhassuper betnacionalTrump e o risco que elas representam. Mas os eleitores também têm motivos para temer a teimosia da esquerda moderna, comsuper betnacionalcoerção regulatória, imperialismo cultural, estatismo econômico e desejosuper betnacionaltirar a independência judicial. Se Harris perder, esse terá sido o motivo."
Sobre Trump, o jornal diz: "Os oponentes dizem que um segundo mandatosuper betnacionalTrump representa um risco muito grande, dadas suas falhassuper betnacionalcaráter, e certamente não seria um retorno à 'normalidade'. Não acreditamos no argumentosuper betnacionalque é fascista, e duvidamos que os democratas também acreditem."
"Nossa própria preocupação é se ele conseguirá resolver com sucesso os problemas urgentes do país. A maioria dos segundos mandatos presidenciais são decepcionantes, ou piores, e Trump não estabeleceu uma agenda clara alémsuper betnacionalcontrolar a fronteira e liberar a produçãosuper betnacionalenergia dos EUA."
Los Angeles Times: nenhum candidato
Assim como o Washington Post, o maior jornal da Califórnia — o Los Angeles Times (LA Times) — também se viu envolvido com uma polêmica nesta eleição.
A direção do jornal anunciou que não apoiaria nenhum candidato. Depois do anúncio, a diretorasuper betnacionaleditoriais do LA Times renunciou.
"Estou renunciando porque quero deixar claro que não concordo com o silêncio", disse Mariel Garza à Columbia Journalism Review. "Em tempos perigosos, pessoas honestas precisam se levantar. É assim que estou me levantando."
De acordo com Garza, o LA Times havia planejado apoiar Harris, mas o plano foi bloqueado pelo dono do jornal, o bilionário Patrick Soon-Shiong, que é empresário do setor farmacêutico esuper betnacionalbiotecnologia.
Após a renúnciasuper betnacionalGarza, Soon-Shiong rejeitou essa afirmação, escrevendo nas redes sociais que ele havia "fornecido a oportunidade" para o conselho editorial do jornal "de redigir uma análise factualsuper betnacionaltodas as políticas positivas e negativassuper betnacionalcada candidato durante seus mandatos na Casa Branca e como essas políticas afetaram a nação".
Ele disse que o conselho "escolheu permanecersuper betnacionalsilêncio"super betnacionalvezsuper betnacionalseguirsuper betnacionalsugestão.
The Economist: Kamala
A revista The Economist não é americana — ela é britânica. Mas é uma das publicações mais influentessuper betnacionaldiversos círculos políticos e econômicos dos Estados Unidos. E a revista tem a tradiçãosuper betnacionalmanifestar apoios a candidatos americanos.
Nos últimos 30 anos, a revista apoiou republicanossuper betnacionalapenas duas ocasiões: Bob Dolesuper betnacional1996 e George W. Bushsuper betnacional2000. Em todas as outras ocasiões, a Economist apoiou candidatos democratas.
"Um segundo mandatosuper betnacionalTrump traz riscos inaceitáveis", escreveu a revistasuper betnacionaleditorial esta semana. "Se o Economist tivesse um voto, nós o daríamos a Kamala Harris."
"Na próxima semana, dezenassuper betnacionalmilhõessuper betnacionalamericanos votarãosuper betnacionalDonald Trump. Alguns o farão por ressentimento, porque acham que Kamala Harris é uma marxista radical que destruirá seu país. Alguns são movidos pelo orgulho nacional, porque Trump inspira neles a crençasuper betnacionalque, com ele na Casa Branca, a América se manterá firme. No entanto, alguns optarão friamente por votarsuper betnacionalTrump como um risco calculado", diz a revista.
"Este último gruposuper betnacionaleleitores, que inclui muitos leitores do Economist, pode não ver Trump como uma pessoa com quem gostariamsuper betnacionalfazer negócios, ou um exemplo para seus filhos. Mas eles provavelmente pensam que quando Trump foi presidente, ele fez mais bem do que mal."
"Esta revista vê esse argumento como imprudentemente complacente. Ao eleger Trump como líder do mundo livre, os americanos estariam fazendo uma aposta arriscada na economia, no estadosuper betnacionaldireito e na paz internacional. Não podemos quantificar a chancesuper betnacionalalgo dar terrivelmente errado: ninguém pode. Mas acreditamos que os eleitores que minimizam isso estão se iludindo."
Sobre Kamala, o Economist diz que ela é uma candidata "estável" e que possui "falhas, mas nenhuma delas que a desqualifique" para ser presidente.
"É difícil imaginar Harris sendo uma presidente sensacional, embora as pessoas possam sempre surpreender. Mas não conseguimos imaginá-la causando uma catástrofe."