A falta crônicanovibet experiencecadáveres que prejudica formaçãonovibet experiencemédicos no Brasil:novibet experience
Esse ranking foi escolhidonovibet experiencevez da avaliação dos cursos feita pelo Ministério da Educação (MEC), que avalia as instituições com base no desempenho dos alunos por meionovibet experienceuma prova) porque algumas universidades, como é o caso da Universidadenovibet experienceSão Paulo (USP), por exemplo, optam por não fazer o exame.
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Além disso, o RUF avalia as universidadesnovibet experienceforma mais ampla, com basenovibet experiencecinco aspectos: pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação.
No total, 26 responderam à consulta sobre se cadáveres são usados nas aulas enovibet experiencequal forma, e também se o númeronovibet experienceexemplares disponíveis é suficiente.
Mais da metade delas, 17 ao todo, afirmaram que enfrentam uma faltanovibet experiencecorpos para estudo e pesquisa, e apenas duas disseram que a quantidadenovibet experiencecadáveres que têm à disposição é satisfatória.
Outras sete relataram que não têm esse problema porque ainda estão montando um programanovibet experienceanatomia ou porque a própria instituição não teria condiçõesnovibet experiencemantê-losnovibet experienceboas condições para uso.
O ensinonovibet experienceanatomia na prática, cortando camadas, identificando estruturas e órgãosnovibet experienceum cadáver, é uma experiência considerada insubstituível por professores e médicos experientes.
Mas é algo difícilnovibet experienceser feito nas universidadesnovibet experienceMedicina brasileiras.
A maioria das instituições consultadas relata que faltam corpos suficientes para dissecação há anos e que o problema é difícilnovibet experiencesolucionar, porque faltam recursos para preservar os cadáveres e, principalmente, doações pela sociedade civil - uma prática que ainda é pouco difundida no Brasil.
"Alguns alunos optam, inclusive, por cursos fora do país buscando essa opção. Estados Unidos e Canadá são alguns dos destinos mais procurados", diz Kennedy Martineznovibet experienceOliveira, professornovibet experienceanatomia humana da Universidade Federalnovibet experienceMinas Gerais (UFMG).
Quando não há cadáveres suficientes para a dissecção, professores buscam as opções mais próximas para oferecer uma experiência mais fiel nas aulasnovibet experienceanatomia.
"A práticanovibet experiencedissecação, que é primordial para a anatomia topográfica, fica deficitárianovibet experiencenossas aulas. Temos alguns modelos sintéticos e usamos peças cadavéricas", diz Célia Reginanovibet experienceGodoy Gomes, professoranovibet experienceAnatomia Humana do Departamentonovibet experienceCiências Morfológicas da Universidade Estadualnovibet experienceMaringá (UEM).
Por que faltam cadáveres?
Cadáveres não reclamados por famíliasnovibet experienceuma pessoa mortanovibet experienceaté 30 dias depois do óbito eram no passado a forma mais comumnovibet experiencedoação para usonovibet experiencecorpos no ensino e pesquisa. Isso supria as necessidadesnovibet experienceboa parte das instituições.
Hoje, já não é mais tão comum ter corpos não reclamados, explica Daniel Martinez Saez, professor do departamentonovibet experienceMedicina da Universidade Federalnovibet experienceLavras (UFLA), uma das universidades que relatam ter poucos cadáveres à disposição dos alunos.
Sae diz que isso ocorre porque novas tecnologias ajudam atualmente na identificação dos corpos por familiares.
Na cidadenovibet experienceSão Paulo, por exemplo, o Serviço Funerário do Município e o Instituto Médico Legal (IML) enviam uma listanovibet experiencecorpos não identificados ao Diário Oficial municipal, que pode ser consultado pela internet.
Há também uma página online do Programanovibet experienceLocalização e Identificaçãonovibet experienceDesaparecidos (PLID), banco nacional que sistematiza dados da polícia, do IML enovibet experienceboletinsnovibet experienceocorrência, contribuindo para localização e identificaçãonovibet experiencepessoas.
A imprensa e as redes sociais também acabam ampliando o alcance dessas publicações e ajudando para que cheguem a familiares dos mortos.
Outro ponto, segundo Saez, que levou a um uso menos frequente destes cadáveres é que os trâmites burocráticos paranovibet experienceliberação para as instituiçõesnovibet experienceensino são demorados, e o tempo é um fator importante para que os corpos possam ser devidamente preparados e conservados.
"Por fim, existe uma tendência mundialnovibet experiencenão recebimentonovibet experiencecorpos por essa via, sendo já proibidonovibet experiencealguns países, por uma questão ética", afirma Saez.
No Brasil, a lei 8.501,novibet experience1992, prevê que, seguindo uma sérienovibet experiencetrâmites legais, estes corpos podem ser destinados para universidades públicas.
Algumas instituições, seguindo a legislação, têm parcerias com a polícia e instituições como o IML, que existenovibet experiencediferentes Estados e municípios do Brasil e é responsável por realizar exames e perícias médico-legais.
A lei não permite a doação do corponovibet experiencecasosnovibet experiencesuicídio ou quando a causa da morte é violenta, porque levar o corpo para o laboratório poderia destruir provasnovibet experienceum crime.
"Essa lei ainda estánovibet experiencevigor, mas a questão ética tem se sobressaído", avalia o professor da UFLA.
Na Universidade Federalnovibet experienceSergipe (UFS), por exemplo, a última doaçãonovibet experiencecadáver por meio do IML foi feita há pelo menos cinco anos, diz José Aderval Aragão, coordenador do programanovibet experiencedoação voluntária da instituição. Isso fica muito aquém do necessário.
A UFS, explica Aragão, conseguiu nos últimos anos algumas doaçõesnovibet experiencefetos por meionovibet experiencematernidades (e com a autorização dos pais), mas ele diz que o ensino da anatomianovibet experiencecorpo humano adulto ainda está prejudicada.
"O número ideal por ano aqui,novibet experiencevirtude do númeronovibet experiencealunos que nós temos na áreanovibet experienceSaúde, seria ao menos dez cadáveres por ano. Já supriria as nossas necessidades."
A isso se soma o grande aumento do númeronovibet experiencefaculdadesnovibet experienceMedicina no Brasil, o que tornou ainda mais difícil suprir a demanda por cadáveres para ensino e pesquisa.
Nos últimos dez anos, o MEC autorizou a criaçãonovibet experiencemaisnovibet experience180 cursos nesta área, que hoje estão disponíveisnovibet experience388 universidades e faculdades.
Poucas doações
Uma alternativa para atender essa necessidade seria a doação voluntárianovibet experiencecorpos para a ciência.
Quem deseja fazer isso pode se registrar aindanovibet experiencevidanovibet experienceprogramas do tipo mantidos por universidades ou informar parentes sobre seu desejonovibet experienceparticipar para que eles façam a doação.
O levantamento mais recente feito pela Universidade Federalnovibet experienceCiências da Saúdenovibet experiencePorto Alegre (UFCSPA) aponta que existem hoje 39 destes programas no Brasil.
"Ainda é pouco para a quantidadenovibet experienceinstituições com cursos da áreanovibet experienceSaúde, mas, se observarmos que a maioria surgiu nos últimos anos, considero que é um dado positivo", diz Andrea Oxley, professoranovibet experienceMedicina da UFCSPA.
Esses programas são considerados hoje a melhor formanovibet experiencesuprir a escasseznovibet experiencecadáveres, mas professoresnovibet experienceMedicina ouvidos pela BBC News Brasil dizem que o númeronovibet experiencedoações ainda é baixo.
O programa da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) existe desde 2019, por exemplo. Desde então, a instituição recebeu apenas seis cadáveres.
"Além disso, temos cadastrados cercanovibet experience50 futuros doadores. Esse número é ainda muito tímido, mas estamos extremamente gratos pelo que conseguimos", diz o professor Ricardo Eustáquio da Silva, coordenador do projetonovibet experiencedoaçãonovibet experiencecorpos da Ufes.
Isso ocorre não porque o assunto seja um tabu, diz Oxley, mas porque essa possibilidade ainda não é tão conhecida na sociedade.
"Faltam doações. Mas não precisamos convencer ninguém. Muitas pessoas se mostram dispostas a doar quando conhecem a possibilidade", diz Oxley, que é secretária da Sociedade Brasileiranovibet experienceAnatomia.
"Não precisamos que todas as pessoas doem, só aquelas que têm vontade. Isso já seria o suficiente para todas as universidades."
Esse problema se agrava nas universidades que ficam fora dos grandes centros urbanos brasileiros.
As universidadesnovibet experienceregiões metropolitanas, como é o casonovibet experiencePorto Alegre e Belo Horizonte, onde funcionam dois dos maiores programasnovibet experiencedoação voluntária do país, da UFCSPA e UFMG, acabam se beneficiando,novibet experiencecomparação às instituiçõesnovibet experiencecidades pequenas, pela visibilidade destas iniciativas e maior númeronovibet experiencedoadoresnovibet experiencepotencial.
"Belo Horizonte tem cercanovibet experience6 milhõesnovibet experiencehabitantes, é uma cidade grande. Entrevistas, campanhasnovibet experienceinformação e o 'boca a boca' fizeram com que o projeto ficasse bem conhecido na região", diz Kennedy Martinez, da UFMG, complementando que os maisnovibet experience20 anos do programa Vida Após a Vida foi importante nanovibet experienceconsolidação.
A faltanovibet experiencerecursos das universidades públicas é outro fator que agrava esta situação, já que o custonovibet experiencemanter um corpo na universidade é alto.
"Os laboratórios são úmidos e precisam ser mantidos semprenovibet experiencecondições térmicas específicas. Os tanquesnovibet experienceaço inoxidável para armazenar os cadáveres são caros e exigem reparos frequentes. O líquido utilizado, como o formol, precisa ser trocado regularmente e é tóxico, exigindo a limpeza do cadáver e das vias aéreasnovibet experiencemaneira cuidadosa. Além disso, é necessário bastante energia para otimizar o processo", diz Ricardo Eustáquio da Silva.
"As universidades federais tiveram um enorme cortenovibet experienceverbas nos dois últimos governos. Passamos por períodos muito complicados, onde muitas vezes não havia verba suficiente nem para a limpeza dos laboratórios."
Há também, explica o professor, questõesnovibet experiencedescarte, exigindo câmarasnovibet experiencecoleta e empresas especializadas.
"Devido a esses altos custos e logística complexa, muitas universidades e faculdades optam por soluções sintéticas para o ensino, apesarnovibet experiencesaberem do prejuízo que isso acarreta no aprendizado do aluno."
O MEC não respondeu ao contato da reportagem para comentar sobre os cortes e faltanovibet experiencerecursos.
Os professores ouvidos pela BBC News Brasil ressaltam que doar um corpo não impede que os familiares façam as devidas homenagens, como realizar um velório, por exemplo.
Após estas cerimônias, o transporte do corpo fica a cargo da instituiçãonovibet experienceensino que vai recebê-lo, e não há nenhum custo para a família.
A doação do corpo para a ciência também não impossibilita que os órgãos sejam doados para quem precisa deles.
Mesmo que isso ocorra, o corpo doado sem os órgãos pode ser valioso para o ensino da Medicina, porque outras estruturas biológicas, como artérias, vasos e músculos, ainda podem ser estudadas. A viabilidade da doação, no entanto, é avaliadanovibet experiencecada caso.
Como formanovibet experienceagradecimento, algumas universidades promovem homenagens às famílias que decidiram contribuir desta forma.
Na UFCSPA, alunos do primeiro ano, que são os que mais utilizam os corpos para estudo, organizam, todos os anos, uma cerimônia não religiosa como formanovibet experiencehomenagem, conta Oxley.
"Fazemosnovibet experienceum auditório para 200 pessoas que sempre fica lotado. É um momento emocionantenovibet experiencetroca, e acredito que deixa as famílias mais tranquilasnovibet experiencerelação à doação", diz a professora.
O prejuízo causado pela faltanovibet experiencecadáveres
Mas por que um cadáver é considerado insubstituível no ensino da Medicina?
Os principais pontos que a dissecação no corpo humano pode ensinar,novibet experienceacordo com os especialistas, são:
- Habilidades motoras;
- Ética, empatia e respeito ao corpo do outro;
- Identificação inequívocanovibet experienceestruturas do corpo humano (veias, artérias, músculos);
- Identificaçãonovibet experiencevariações anatômicas;
- Trabalhonovibet experiencegrupo (como acontecenovibet experienceuma cirurgia).
"No Ocidente, é comum falarem que o cadáver é o primeiro paciente. Gostonovibet experienceusar a filosofia oriental, que trata o cadáver como o primeiro professor", diz Saez.
Marcelo Silva, chefe da disciplinanovibet experienceAnatomia Descritiva da Universidade Federalnovibet experienceSão Paulo (Unifesp) afirma que o aluno pode deixarnovibet experienceganhar habilidades importantes sem isso.
"Sem o cadáver, o aluno perde habilidadesnovibet experiencereconhecimentonovibet experiencevariações anatômicas. Temos pessoasnovibet experiencediferentes estaturas, etnias, enovibet experiencecasosnovibet experienceenfermidades - tudo isso pode apresentar diferenças estruturais. Se você usa um modelo padrão, como um boneco ou peça sintética, perde essas características singulares", aponta Silva.
O aluno que estuda por meionovibet experienceum corpo humano real, complementa Erivan Façanha, da UFC, tem uma oportunidadenovibet experienceaprendizado mais fidedigna ao que vai encontrar na profissão.
"Não há erro quando o aluno disseca e encontra uma artéria, um nervo, um músculo… Diferente das peças sintéticas, que eventualmente podem apresentar erros nanovibet experienceelaboração", diz Façanha.
Outro ponto importante é que isso já é um treinamento para as habilidades motoras que a profissão vai exigir no futuro.
"O estudante que disseca um cadáver ganha destreza. É o que queremos para um futuro cirurgião, que vai operar umnovibet experiencenós ou nossos familiares. Além disso, essa experiência pode despertar no estudante a vocação para a habilidade cirúrgicanovibet experiencediferentes áreas", diz Façanha.
Andrea Oxley, da UFCSPA, aponta ainda que a experiêncianovibet experiencetrabalhar com um cadáver também é uma oportunidadenovibet experiencepassar valores como ética e profissionalismo aos alunos.
"Em algum nível, é como trabalhar com o paciente que estánovibet experiencecoma,novibet experienceum estadonovibet experiencevulnerabilidade. Ensinamos o respeito com o corpo do outro - é uma questãonovibet experienceformação que você consegue trabalhar desde o início", diz a professora.
"A empatia, fundamental para quem trabalha na área da saúde, é exercitada quando o aluno se coloca no lugar daquela pessoa que doou, imaginar o tamanho do gesto e da família de, na hora do falecimento, respeitar a vontade do falecidonovibet experiencedoar seu corpo."
Façanha acrescenta que a dissecaçãonovibet experienceum cadávernovibet experiencegrupo também possibilita um sensonovibet experienceparceria necessária na prática médica.
"Cada um faz uma determinada tarefa. Um retira a pele, outro retira gordura, outro disseca uma região específica como o tórax, o abdômen, o membro superior… Um depende do outro naquele momento."
Quais são as alternativas para a faltanovibet experiencecadáveres?
Várias das universidades consultadas pela BBC News Brasil afirmaram que, sem ter corpos à disposição para a dissecação, recorrem a exemplaresnovibet experiencepartes do corpo humano - as chamadas peças cadavéricas - que são preservadas para serem usadasnovibet experiencedemonstraçõesnovibet experiencesalanovibet experienceaula.
São órgãos como coração e cérebro, por exemplo, que foram posteriormente dissecados por professores e ficam disponíveis para que os alunos possam observar e identificar diferentes estruturas.
Mas tanto as peças quanto os cadáveres inteiros precisam ser substituídos com o tempo.
"Os nossos não estãonovibet experiencebom estado para o desenvolvimento das atividades práticasnovibet experienceensino e pesquisa", explicou a gerêncianovibet experiencelaboratórios da Universidade Estadualnovibet experienceSanta Cruz, na Bahia, à reportagem.
Procurada pela BBC News Brasil, a secretarianovibet experienceEducação da Bahia disse apenas que as universidades têm "autonomia".
Diante da faltanovibet experiencecadáveres para dissecação, o usonovibet experiencepeças sintéticas que simulam partes do corpo humano é uma alternativa para que o aprendizadonovibet experiencealunos dos cursosnovibet experienceMedicina e outras áreas da saúde, como Odontologia, Fisioterapia e Biomedicina, não saia ainda mais prejudicado, diz Andrea Oxley.
"Não é a minha opinião, mas sim o que os trabalhos mostram: o aprendizado é melhor quando a gente utiliza corpos. Mas a maior parte das universidades não tem cadáveres suficientes para dissecação, então as peças demonstrativas entram como uma alternativa para tornar as aulas mais qualificadas", diz a professora.
Algumas universidades também fazem usonovibet experiencesistemas virtuais, como é o caso da UFLA, onde os alunos têm à disposição uma mesa multimídia interativanovibet experienceque diferentes órgãos do corpo humano podem ser visualizadosnovibet experiencetrês dimensões.
"Mas esses recursos tecnológicos também custam caro, porque geralmente são importados", diz o professor Daniel Martinez Saez.
Ainda assim, o uso destas alternativas não se equipara à dissecação tradicional, avalia Oxley. "As pesquisas mostram que todos os outros meios, como softwares e diferentes modelos anatômicos, vêm para colaborar, mas não para substituir."
Outra opção, que ainda é uma saída distante para as universidades brasileiras, é a técnica chamada "fresh frozen".
Cada vez mais comum na Europa e nos Estados Unidos, ela envolve o congelamentonovibet experiencecorpos logo após a morte para serem dissecados depois.
Ela é uma alternativa melhor,novibet experiencecomparação com a técnica tradicionalmente usada para conservar os corpos com formol, porque permite preservar mais as características do corpo humano.
Quando o corpo é mantidonovibet experiencesubstâncias químicas como o formol, parte das estruturas passam por degradação, diminuindo a semelhança com uma pessoa viva.
Os cadáveres preservados com fresh frozen ficam pornovibet experiencevez praticamente intactos. Ao serem descongelados, é como se ainda estivessem vivos, até mesmo sangrando.
Esse método já está disponívelnovibet experiencealguns locais do Brasil. A UFMG é a única universidade pública do país que possui câmaras adequadas para manter os corpos preservados com a técnica fresh frozen.
"A consistência dos órgãos, pele, sistemas e tecidos do cadáver congelado permite a aplicaçãonovibet experiencediversas técnicas, inclusive a simulaçãonovibet experiencecirurgias", diz Kennedy Martineznovibet experienceOliveira, professor da UFMG.
A técnica também é empregadanovibet experiencecursos privados, como os oferecidos no Institutonovibet experienceTreinamentonovibet experienceCadáveres (ITC)novibet experienceseis cidades brasileiras.
O ITC importa cadáveres - também provenientesnovibet experiencedoações - diretamente dos Estados Unidos e países da Europa.
"Eles vêm armazenadosnovibet experiencerecipientes próprios para conservação térmica. No aeroporto realizamos toda a desburocratização para liberação para o transportenovibet experienceacordo com as normas da vigilância sanitária. Chegandonovibet experiencenossa unidade, já ficam acondicionadosnovibet experiencenossos freezers", explica Jorge Aires, ortopedista e sócio do ITC.
Na maioria das instituições públicasnovibet experienceensino, no entanto, o fresh frozen não deve chegar tão cedo.
"Temos dificuldades aténovibet experiencecomprar os conservantes para a manutenção dos cadáveres que já temos", diz Célia Reginanovibet experienceGodoy Gomes, da UEM, no Paraná.
A secretarianovibet experienceCiência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná afirmou à BBC News Brasil que criou o Conselho Estadualnovibet experienceDistribuiçãonovibet experienceCadáveres (CEDC)novibet experience2009 para regular as doaçõesnovibet experiencecorpos para as Instituiçõesnovibet experienceEnsino Superior (IES) no estado.
"O CEDC recebe cadáveres doados ou não reclamados e os distribui para as IES habilitadas. Há um cadastronovibet experienceinstituições aptas a receber as doações, incluindo sete universidades estaduais e 47 faculdades e universidades no Paraná. O Conselho organiza as doações e disponibiliza uma lista pública das instituições e a ordemnovibet experiencerecebimento."
A Secretaria também afirma que a Universidade Estadualnovibet experienceMaringá (UEM) recebeu um aumento no valor total repassado para Ensino e Hospital Universitário, sem especificar áreas nas quais os recursos foram alocados.
José Aderval Aragão, coordenador do Programanovibet experienceDoação Voluntárianovibet experienceCorpos da UFS, concorda que essa técnica ainda é algo distante da realidade da maioria das universidades por faltanovibet experiencerecursos.
"Se temos dificuldadenovibet experiencefazer um programa voluntárionovibet experiencedoação e montar uma estrutura básicanovibet experiencerede para receber os corpos e outras tarefas que são bem mais baratas, imagine a importaçãonovibet experiencecorpos congelados."
Ricardo Eustáquio da Silva, da Ufes, diz que, na instituição, a possibilidadenovibet experienceimportar corpos congelados com este método nunca sequer chegou a ser cogitada.
"É uma alternativa muito cara. No passado, países como os Estados Unidos, a Espanha e o Canadá, também passaram por essa mesma dificuldade, mas isso foi resolvido com a conscientização da população sobre a importância da utilizaçãonovibet experiencematerial humano para o ensino dos futuros profissionais da área da saúde."