Como inteligência artificial ajudou a criar antibiótico contra superbactéria mortal:pixbet mobile

Denise Catacutanpixbet mobilelaboratório segurando tubopixbet mobileensaio

Crédito, McMaster University

Legenda da foto, A cientista Denise Catacutan trabalhando no antibiótico experimental descoberto com a ajudapixbet mobileinteligência artificial

É o exemplo mais recentepixbet mobilecomo ferramentaspixbet mobileIA podem ser uma força revolucionária na ciência e na medicina.

Para deter as superbactérias

Os antibióticos matam as bactérias. Mas existe uma escassezpixbet mobilenovos medicamentos há décadas — e as bactérias estão se tornando mais difíceispixbet mobiletratar, à medida que desenvolvem resistência aos antibióticos que temos disponíveis.

Estima-se que maispixbet mobileum milhãopixbet mobilepessoas morram por anopixbet mobileinfecções resistentes ao tratamento com antibióticos.

Os pesquisadores se concentrarampixbet mobileuma das espécies mais problemáticaspixbet mobilebactéria — a Acinetobacter baumannii, que pode infectar feridas e causar pneumonia.

Você pode não ter ouvido falar dela, mas é uma das três superbactérias que a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou como uma ameaça "crítica".

Muitas vezes, é capazpixbet mobileignorar vários antibióticos — e é um problemapixbet mobilehospitais e casaspixbet mobilerepouso, onde pode sobreviverpixbet mobilesuperfícies e equipamentos médicos.

Jonathan Stokes, da Universidade McMaster, no Canadá, descreve a bactéria como o "inimigo público número um", uma vez que é "muito comum" encontrar casospixbet mobileque é "resistente a quase todos os antibióticos".

Jonathan Stokes

Crédito, McMaster University

Legenda da foto, 'É aqui que o trabalho começa', diz Jonathan Stokes

Inteligência artificial

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Para encontrar um novo antibiótico, os pesquisadores primeiro tiveram que treinar a inteligência artificial.

Eles pegaram milharespixbet mobiledrogaspixbet mobileque a estrutura química exata era conhecida, e as testaram manualmente na Acinetobacter baumannii para ver qual poderia abrandá-la ou matá-la.

Essa informação foi fornecida para a inteligência artificial para que ela pudesse aprender as características químicas das drogas que poderiam atacar a bactéria problemática.

A inteligência artificial analisou então uma listapixbet mobile6.680 compostos cuja eficácia era desconhecida. Os resultados — publicados na revista científica Nature Chemical Biology — mostraram que a tecnologia levou uma hora e meia para produzir uma listapixbet mobilefinalistas.

Os pesquisadores testaram 240pixbet mobilelaboratório e encontraram nove antibióticospixbet mobilepotencial. Um deles era a incrivelmente potente abaucina.

Experimentospixbet mobilelaboratório mostraram que esse antibiótico poderia tratar feridas infectadaspixbet mobilecamundongos — e era capazpixbet mobilematar amostraspixbet mobileA. baumanniipixbet mobilepacientes.

"É aqui que o trabalho começa", diz Stokes.

O próximo passo é aperfeiçoar o medicamentopixbet mobilelaboratório e, na sequência, realizar ensaios clínicos. Ele espera que os primeiros antibióticos gerados por inteligência artificial estejam disponíveis para serem receitados até 2030.

Curiosamente, esse antibiótico experimental não teve efeito sobre outras espéciespixbet mobilebactérias, funcionando apenas contra a A. baumannii.

Muitos antibióticos matam bactérias indiscriminadamente. Os pesquisadores acreditam que a precisão da abaucina vai dificultar o aparecimentopixbet mobileresistência ao medicamento — e pode levar a menos efeitos colaterais.

Bactérias sendo cultivadaspixbet mobileuma placapixbet mobilelaboratório

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Bactérias sendo cultivadaspixbet mobilelaboratório

Em princípio, a inteligência artificial poderia analisar dezenaspixbet mobilemilhõespixbet mobilecompostos químicos potenciais — algo que seria impraticávelpixbet mobilefazer manualmente.

"A inteligência artificial aumenta a taxa e,pixbet mobileum mundo perfeito, diminui o custo com o qual podemos descobrir essas novas classespixbet mobileantibióticospixbet mobileque precisamos desesperadamente", afirma Stokes.

Os pesquisadores testaram os princípios da inteligência artificial para auxiliar na descobertapixbet mobileantibióticos com a E. coli em 2020, mas estão usando esse conhecimento agora para focar nas grandes ameaças. Eles planejam estudar a Staphylococcus aureus e a Pseudomonas aeruginosa a seguir.

"Essa descoberta apoia ainda mais a premissapixbet mobileque a inteligência artificial pode acelerar e expandir significativamente nossa busca por novos antibióticos", diz James Collins, professor do Institutopixbet mobileTecnologiapixbet mobileMassachusetts (MIT, na siglapixbet mobileinglês), nos EUA.

"Estou animado, este trabalho mostra que podemos usar inteligência artificial para ajudar a combater patógenos problemáticos, como a A. baumannii."

Dame Sally Davies, ex-chefepixbet mobilesaúde da Inglaterra e representante do governo contra a resistência antimicrobiana, disse ao programa The World Tonight, da Radio 4 da BBC:

"Estamos a um passopixbet mobilevencer."

Na opinião dela, a ideiapixbet mobileusar inteligência artificial foi "um grande divisorpixbet mobileáguas".

"Estou muito felizpixbet mobilever o trabalho que ele (Stokes) está fazendo, vai salvar vidas."