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Introdução: o que é o Reclame Aqui e qual é a sua importância?
O Reclame Aqui é uma plataforma útil para os brasileiros compartilharem suas opiniões e experiências com diferentes empresas e serviços, publicamente postando reclamações sobre produtos e serviços. Essa ferramenta também é reconhecida por seu papel nas áreas negócios sociais, avaliações, suporte ao cliente e reputação.
Além disso, o Reclame Aqui oferece a oportunidade registrar queixas forma online e anônima, garantindo a segurança das pessoas. Essa plataforma é fundamental para que empresas oumarcas escutem as opiniões dos seus clientes e possam se aperfeiçoar e se preparar para oferecer um serviço ou produto qualidade.
Quais são as empresas com mais reclamações {k0} 2024?
Em 2024, a categoria com o maior número reclamações foi a telecomunicações (principalmente conexões internet e operadoras telefonia móvel) com 127.935 reclamações, e subsequentemente, a classe seguros (tais como seguradoras veículos, saúde e residências) com 66.388 reclamações.
Outras categorias transporte que também foram notáveis incluem transporte rodoviário, que teve 24.656 reclamações.
O que isso significa para as empresas e os desafios enfrentados?
As reclamações podem causar danos significativos à imagem, credibilidade e reputação uma empresa. Em alguns casos, essas denúncias podem dar origem a processos judiciais, sanções administrativas ou multas.
Dessa forma, empresas gravemente afetadas por irregularidades frequentemente mencionadas por seus clientes podem enfrentar sérios desafios econômicos e competitividade.
Como mantê-lo informado sobre as empresas com mais reclamações?
Há algumas opções para se manter informado sobre as empresas com maior número reclamações {k0} diferentes setores.
Acompanhar perto o site do Reclame Aqui.
Ingressar {k0} grupos consumidores e ter discussões online sobre o assunto no LinkedIn ou Facebook.
Participar canais no Telegram dedicados aos direitos do consumidor.
Uma toneladacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Acostumado a enchentesrazão da vizinhança da lagoa, o município211 mil habitantes trabalha com cenários que apontam para 35 mil a 40 mil desalojados pelas águas. Até o momento, a cheiaalguns bairros já empurrou 500 pessoas para abrigos.
Como boa parte dos gaúchos, os habitantesRio Grande acostumaram-se nos últimos dias a tirar a sorte com réguasmedição.
Às 19h40minontem, o nível da Lagoa dos Patos medido pelo CentroConvívio dos Meninos do Mar (CCMar) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) era2 metros e 36 centímetros, 1 metro e 56 centímetros acima do normal.
A prefeitura identificava 29 áreasrisco, nas quais o trânsitoautomóveis era desaconselhado, havia interrompido totalmente o acesso rodoviário às ilhas e suspendido as aulas na rede municipal.
"Estou na árearisco", diz Branco à BBC News Brasil, por telefone. Morador do bairro Saco da Mangueira, ele já tirou móveis e objetosvalorcasa e prepara a transferência da família para a casaparentes.
Por sorte, o cenário dos próximos dias dependefatores situados além das margens da lagoa e do canal. Estendido sobre a grande planície litorânea gaúcha, sem serras ou morros no entorno, o marágua doce que se aproxima depende, para se movimentar, da direção do vento e da ação das marés oceânicas.
Essas variáveis podem ser acompanhadasmodelos computadorizados impenetráveis para pessoas comuns, mas manejados como artefatos cotidianos por pesquisadores como Lauro Barcellos.
"Sofreremos um impactoágua numa quantidade que nunca antes conseguimos observar", afirma o diretor do Museu OceanográficoRio Grande. Aos 68 anos, Barcellos dedica-se há 55 aos estudos oceanográficos, numa trajetória que lhe rendeu o títulodoutor honoris causa pela UniversidadeRio Grande (Furg).
Muito alémuma luta entre a lagoa e o canal, o especialista mira águas mais profundas. "É difícil fazer uma identificação dos responsáveis. São os grandes sistemas que controlam a evolução da economia do mundo, o desmatamento, a mudança do clima. São vários fatores, umas pessoas acreditam e outras não", reflete.
Não se trata, sobretudo,caso isolado. "Tudo que acontece já aconteceu. A diferença é que, hoje, ocorre com maior velocidade e a intervalos menores. De setembro até hoje, tivemos oito episódioseventos semelhantes", explica.
Nem toda boa notícia para Rio Grande é alvissareira para quem está no percurso das águas. O vento do quadrante sul, que deve soprar por pelo menos mais oito dias no sentido contrário ao da corrente, contribui para represar a enxurrada e empurrá-la Lagoa dos Patos acima, prolongando o infortúniomunicípios situados a meio do caminho.
Na segunda-feira (6/5), quando ainda havia pessoastelhadosPorto Alegre, Canoas, Guaíba e Eldorado do Sul, a lagoa já engolia a orla da Praia das Nereidas,Arambaré, 144 km ao sul da capital. Na manhãsexta-feira (10/5), três bairros registravam alagamentos e outros dois apresentavam risco.
Em São Lourenço do Sul, 218 km ao sulPorto Alegre, muitas casas tinham sido inundadas no final da tardesexta-feira (10/5). A prefeitura tinha instalado quatro abrigos, e dois já operavam com lotação máxima.
Em nenhum município das margens da Lagoa, porém, o dia 10 foi tão tenso comoPelotas. Maior cidade da Metade Sul do Estado, com 343 mil habitantes, esse antigo centro da indústria gaúchacarne já computava a essa altura 632 desalojados distribuídossete abrigos da prefeitura e um número incertoinstalações particularesigrejas, clubes e escolas.
Com o bloqueio da BR-290vários pontos e a suspensão da balsaSão José do Norte que faz a travessia do Canal do Norte, Pelotas estava no dia 10 isoladaPorto Alegre por via rodoviária.
A prefeitura começou a remover moradores das áreasrisco na quinta-feira (2/5). na ColôniaPescadores Z-3, comunidade2 mil habitantes distante 22 km do centro, à margem da lagoa, moradores transferiram-se para a igreja da paróquia João Paulo II. Situado na própria colônia, o templo é célebre por nunca ter sido inundado.
Na noitesexta-feira (10/5), a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) fez uma live diretamente do Laranjal, balneário na Lagoa dos Patos, onde 80 pessoas e 60 animais tiveramser removidos às pressas ao longo do dia.
"Desde terça-feira que a gente vem fazendo um apelo, a gente fez um mapa das áreasrisco, pedindo que as pessoas deixassem as suas casas. Muitas deixaram, mas outras tantas não acreditaram, quiseram esperar para ver e, com isso, se prejudicaram porque tiveramsair às pressas, com pânico, correria", disse Paula.
Dois dias antes, a água cobriu o trapiche do Laranjal. Agora, o balneário corre o riscoter cortada a ligação por terra com o resto do município.
Com água não se brinca, ensina Lauro Barcellos. "Água é um elemento extremamente pesado. Um metro cúbicoágua pesa aproximadamente uma tonelada. Temos muitas pessoasáreas onde já se sabe que haverá uma importante subidanível (da lagoa). Não se pode ficar cego diante disso", afirma.
Para agravar a situação, o sul do Estado é castigado desde quinta-feira (9/5) por uma chuva intensa que desliza na ponta-de-lançauma frente fria na direção norte. Com as quedas nos termômetros, uma pessoa submersa pode ter a temperatura corporal derrubada para cerca9ºC.
"Precisamos agir preventivamente", diz Fábio Branco. "E orar para que São Pedro esteja conosco nesta hora."
O santo que detém as chaves do céu – e, por conseguinte, da chuva –, segundo a crença católica, é o padroeiroRio Grande. E também do Rio Grande do Sul.