Os dados que mostram explosão no númerokizi jogoataques a escolas no Brasil:kizi jogo

 Professoreskizi jogoSão Paulo protestam contra a violência nas escolaskizi jogofrente à Secretariakizi jogoEducação, na Praça da República, após o ataque na escola Thomazia Montoro

Crédito, Fernando Frazão/Agência Brasil

Legenda da foto, Somentekizi jogo2022 e 2023, númerokizi jogoataqueskizi jogoescolas no Brasil já supera os registrados nos 20 anos anteriores

O ataque a uma crechekizi jogoBlumenau (SC), que deixou quatro crianças mortas nesta quarta-feira (5/4), é mais um exemplo trágicokizi jogouma estatística alarmante: somentekizi jogo2022 e 2023, o númerokizi jogoataqueskizi jogoescolas no Brasil já supera o total registrado nos 20 anos anteriores, segundo pesquisadores.

Somente neste iníciokizi jogoano, já foram ao menos quatro casoskizi jogomais destaque: o ataque com bomba caseira por um ex-alunokizi jogoMonte Mor (SP),kizi jogo13kizi jogofevereiro; o ataque a faca por um alunokizi jogo13 anos a uma escolakizi jogoSão Paulo, que deixou uma professora morta e quatro pessoas feridaskizi jogo27kizi jogomarço; o ataque a faca por um aluno a colegaskizi jogouma escola do Riokizi jogoJaneirokizi jogo28kizi jogomarço; e agora o atentado à crechekizi jogoSanta Catarina.

Levantamento feito pela pesquisadora Michele Prado, do Monitor do Debate Político no Meio Digital da USP (Universidadekizi jogoSão Paulo), registrou 22 ataques a escolas entre outubro 2002 e marçokizi jogo2023.

Antes do casokizi jogoBlumenau, e sem incluir na conta o ataque a faca no Riokizi jogoJaneiro, 11 desses casos haviam sido registrados somentekizi jogo2022 e 2023.

Com os dois casos mais recentes, portanto, os últimos dois anos já superamkizi jogonúmerokizi jogoataques os 20 anos anteriores.

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Levantamento feito por pesquisadores da Unicamp chegam a números semelhantes.

Considerando apenas casos envolvendo alunos e ex-alunos como agressores, o grupo liderado pela pesquisadora Telma Vinha, registra 22 ataques entre 2002 e 2023, sendo 10 deles nos últimos dois anos.

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Os ataques a escola também foram temakizi jogoum relatório entregue ao governokizi jogotransição no final do ano passado. Além dos ataques efetivamente realizados, o documento mostra os atentados evitados. O padrão aqui também revela um forte aumento da frequênciakizi jogoanos recentes.

Segundo o relatório O extremismokizi jogodireita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental, foram 34 ataques a escolas evitados no Brasil entre 2012 e 2022, sendo 22 deles somente no ano passado.

Dos 22 ataques evitadoskizi jogo2022, oito tinham como alvos escolaskizi jogoGoiás e 4kizi jogoMinas Gerais.

Segundo os pesquisadores, os agressores sãokizi jogogeral jovens (10 a 25 anos), do sexo masculino. E muitos deles são vítimaskizi jogobullying na escola, possuem característicaskizi jogoisolamento social e indícioskizi jogotranstornos mentais não diagnosticados ou acompanhados.

Eles se articulamkizi jogocomunidades online onde há incentivo à violência, à misoginia, ekizi jogoplataformaskizi jogofácil acesso na internet.

Radicalização online e culturakizi jogoviolência

Para Michele Prado, o aumento da frequência dos ataques no país é frutokizi jogoum processokizi jogoradicalização onlinekizi jogomassa que atinge principalmente o público jovem, a partir dos 10 anos.

“Elas não estão da deep web ou na dark web, estão na superfície,kizi jogoaplicativos como Discord, Twitter, TikTok, Telegram e WhatsApp”, diz Prado.

A pesquisadora afirma que não há uma razão única para a radicalização e os agressores têm perfis radicalizados distintos.

“Alguns jovens se queixamkizi jogobullying, outros parecem ter transtornokizi jogopersonalidade narcisista, com perfilkizi jogoagressores e nãokizi jogovítimas. Nas redes, eles são expostos a teorias conspiratórias que desumanizam grupos específicos”, exemplifica.

Para Danila Di Pietro, pesquisadora da Unicamp e parte do grupo liderado pela professora Telma Vinha, o aumento no númerokizi jogoataques a escolas nos últimos anos está relacionado também ao avanço da culturakizi jogoviolência no país.

"De cinco anos para cá, passamos por uma banalização da violência. O usokizi jogoarmaskizi jogofogo,kizi jogoum discursokizi jogoódio, separatista, racista, misógino, homofóbico, até por autoridades oficiais, com isso ganhando escala pública, tudo isso faz com que as pessoas que cultivavam esses valores no seu ambiente privado passem a ganhar corpo público", afirma Di Pietro.

As pesquisadoras destacam ainda o papel da cobertura da imprensa na multiplicação desses casos, já que os agressoreskizi jogogeral buscam notoriedade e se inspiram a partirkizi jogoataque anteriores.

"Nosso pedido à imprensa ékizi jogonão divulgarkizi jogodetalhes como a coisa se deu, porque isso acaba ensinando como se fazer. É preciso focar muito mais nas vítimas do que no agressor, porque tudo que ele querem é notoriedade", diz a pesquisadora da Unicamp.

- Este texto foi publicadokizi jogohttp://vesser.net/articles/ckryl4epnpeo