O curioso vínculo entre hibernação animal e envelhecimento — e o que podemos aprender com isso:codigo promocional betano janeiro 2024

Uma vez por dia as pessoas se levantavam para comer um pedaçocodigo promocional betano janeiro 2024pão e beber um copocodigo promocional betano janeiro 2024água. Após a refeição simples, voltavam a dormir e os familiares se revezavam para manter o fogo aceso.

Há também descrições nas histórias entre os inuítes da Groenlândia (população indígena também presente no Alasca e no Canadá)codigo promocional betano janeiro 2024um sono prolongado, semelhante a uma hibernação, durante os longos e escuros mesescodigo promocional betano janeiro 2024inverno.

Em algumas partes da Groenlândia é escurocodigo promocional betano janeiro 2024novembro até o finalcodigo promocional betano janeiro 2024janeiro.

Um estudocodigo promocional betano janeiro 20242020 sugere que os hominini, ancestrais do ser humano, podem ter hibernado quando povoaram a terra há 400 mil anos.

Ossos descobertoscodigo promocional betano janeiro 2024uma caverna na Espanha mostram uma interrupção sazonal no crescimento, sugerindo que um dos antecessores do homem poderia ter usado a mesma estratégia dos ursos das cavernas para sobreviver aos longos invernos.

Animais e hibernação

A hibernação é mais profunda e complexa do que o sono normal e inclui mudanças dramáticas no metabolismo.

Esse longo períodocodigo promocional betano janeiro 2024descanso combina diversas condições relacionadas à longevidade, redução na ingestãocodigo promocional betano janeiro 2024calorias, baixa temperatura corporal e metabolismo lento.

Animais que hibernam tendem a viver maiscodigo promocional betano janeiro 2024comparação com outras espécies do mesmo tamanho.

Outros estudos recentes que utilizam relógios epigenéticos, que mapeiam a atividade dos genes ao longo do tempo, sugerem que a hibernação retarda o envelhecimentocodigo promocional betano janeiro 2024marmotas e morcegos.

A hibernação pode, portanto, conter pistas importantes sobre como retardar os processoscodigo promocional betano janeiro 2024envelhecimento.

Existem diferentes formascodigo promocional betano janeiro 2024envelhecimento: idade cronológica e biológica.

Na realidade, a idade cronológica refere-se apenas a quantas revoluções a Terra fezcodigo promocional betano janeiro 2024torno do Sol desde que nascemos.

Não é o tempocodigo promocional betano janeiro 2024si que nos envelhece, mas sim o “desgaste”.

A idade biológica mede o desgaste. É uma medidacodigo promocional betano janeiro 2024saúde mais completa e pessoal do que a idade cronológica e um melhor preditorcodigo promocional betano janeiro 2024longevidade.

Um estudocodigo promocional betano janeiro 20242023 estabeleceu que a idade biológica varia e que um aumento temporário, por exemplo durante uma cirurgia ou um períodocodigo promocional betano janeiro 2024estresse, é revertido quando a pessoa se recupera.

As doenças do “desgaste”

As doenças relacionadas com o estilocodigo promocional betano janeiro 2024vida e que se acumulam com a idade, como as doenças cardiovasculares, a obesidade, a demência e a doença renal crônica, são causadas pelo “desgaste”.

Isso resultacodigo promocional betano janeiro 2024inflamação, alteração na composição da microbiota intestinal e aumento do estresse oxidativo.

O estresse oxidativo ocorre quando há muitos radicais livres (átomos instáveis ​​que danificam as células)codigo promocional betano janeiro 2024seu corpo.

Uma nova ciência baseadacodigo promocional betano janeiro 2024relógios epigenéticos ecodigo promocional betano janeiro 2024lições aprendidas com animaiscodigo promocional betano janeiro 2024hibernação poderia nos ajudar a tratar pacientes que sofremcodigo promocional betano janeiro 2024doenças causadas por “desgaste”.

Poderíamos usar medicamentos que podem retardar o envelhecimento.

Por exemplo, a metformina é o principal medicamentocodigo promocional betano janeiro 2024primeira linha para o tratamento do diabetes tipo 2.

Regula a inflamação, a sensibilidade à insulina e retarda os danos ao DNA causados ​​pelo estresse oxidativo.

Há evidências crescentescodigo promocional betano janeiro 2024que pode ajudar a controlar outras doenças "debilitantes", como doenças cardiovasculares, e o uso prolongado da droga pode estar associado a um menor declínio cognitivo.

Aprender mais sobre a hibernação pode beneficiar a medicina humana no tratamentocodigo promocional betano janeiro 2024lesões cerebrais traumáticas, perda gravecodigo promocional betano janeiro 2024sangue, preservação da massa muscular e óssea e fornecer melhor proteção durante o transplantecodigo promocional betano janeiro 2024órgãos.

Um estudocodigo promocional betano janeiro 20242018 descobriu que imitar as condiçõescodigo promocional betano janeiro 2024hibernação para armazenar enxertos renaiscodigo promocional betano janeiro 2024doadores falecidos parecia melhorar o nívelcodigo promocional betano janeiro 2024preservação.

A degeneração do músculo esquelético é frequentemente determinada por genes, mas esses genes parecem estar desativados nos ursos que hibernam.

Animais e longevidade

Também podemos aprender com animaiscodigo promocional betano janeiro 2024vida longa que não hibernam, como o tubarão da Groenlândia, o rato-toupeira-pelado, o molusco islandês e o peixe bodião-de-rougheye [Sebastes aleutianus].

Estas espécies desenvolveram mecanismos superiores que as protegem contra o envelhecimento.

Parece que a proteção contra a inflamação, o estresse oxidativo e as modificações proteicas que ocorrem com a idade são mecanismos que geralmente beneficiam todos os animaiscodigo promocional betano janeiro 2024vida longa.

Estudos genéticos do bodião-de-rougheye, que pode viver maiscodigo promocional betano janeiro 2024200 anos, sugerem que um grupocodigo promocional betano janeiro 2024alimentos chamados flavonoides está ligado à longevidade.

Frutas cítricas, frutas vermelhas, cebola, maçã e salsa são ricascodigo promocional betano janeiro 2024flavonoides, que possuem propriedades antiinflamatórias e protegem contra danos aos órgãos, por exemplo, causados ​​por produtos químicos ou pelo envelhecimento.

O estudocodigo promocional betano janeiro 20242023 sobre o bodião-de-rougheye descobriu que um conjuntocodigo promocional betano janeiro 2024seus genes que poderiam estar ligados à longevidade estava associado ao metabolismo dos flavonoides.

O que comer

Portanto, um peixe longevo pode ter algo a nos ensinar sobre o que comer para viver mais.

As lições da natureza e dos animaiscodigo promocional betano janeiro 2024hibernação nos dizem que a preservação celular, a regulação do metabolismo e as adaptações genéticas desempenham papéis fundamentais na longevidade.

Nosso estilocodigo promocional betano janeiro 2024vida e hábitos alimentares são nossas melhores ferramentas para imitar alguns desses mecanismos.

Ainda há muito que não entendemos sobre a hibernação, mas sabemos que o sono normal também está ligado à longevidade.

Por exemplo, um estudocodigo promocional betano janeiro 2024marçocodigo promocional betano janeiro 20242023 mostrou que um sonocodigo promocional betano janeiro 2024boa qualidade pode acrescentar cinco anos à vida dos homens e dois anos e meio às mulheres.

Os pesquisadores definiram um sonocodigo promocional betano janeiro 2024boa qualidade como dormircodigo promocional betano janeiro 2024sete a oito horas por dia, não precisarcodigo promocional betano janeiro 2024medicamentos para dormir e acordar se sentindo descansado pelo menos cinco dias por semana.

Os animais têm enormes variações nos seus padrõescodigo promocional betano janeiro 2024sono, desde ursos e marmotas que hibernam oito meses por ano até elefantes que dormem apenas duas horas por dia.

Como os elefantes conseguem viver tanto dormindo tão pouco permanece um mistério para os cientistas.

Descobrir como a natureza resolveu esses extremos pode ajudar os cientistas a achar novas formascodigo promocional betano janeiro 2024melhorar a saúde humana.

*Peter Stenvinkel é professorcodigo promocional betano janeiro 2024nefrologia no Instituto Karolinska.

*Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original e ver links para os estudos citados.