Por que a Groenlândia, território da Dinamarca, se tornou centrodownload h2betdisputa estratégica entre EUA e China:download h2bet
No entanto, as duas partes logo resolveram suas diferenças — e os Estados Unidos anunciaram uma política diferente para aumentardownload h2betpresença e influência na Groenlândia: abrir um consulado ali, mais para o fim do ano.
Será a primeira representação diplomática no território desde 1953, embora os Estados Unidos continuem a administrar uma instalação militar no norte da Groenlândia, a base aéreadownload h2betThule.
A China também demonstrou interessedownload h2betestreitar laços econômicos com a Groenlândia. Mas, afinal, por que esta ilha começou a despertar tanto interessedownload h2betrepente?
E o que o futuro consulado dos EUA pode significar para a economia da Groenlândia e o movimentodownload h2betindependência do território?
Antesdownload h2betresponder essas perguntas, é importante saber um pouco mais sobre a ilha.
Um vasto território congelado
A Groenlândia é a maior ilha do mundo, se considerarmos a Austrália um continente.
Localizada sobretudo dentro do Círculo Polar Ártico, tem cercadownload h2bettrês quartos do seu território cobertos permanentemente por uma camadadownload h2betgelo.
Com uma populaçãodownload h2betaproximadamente 56 mil habitantes, é o território menos densamente povoado do planeta.
Um terço das pessoas vive na capital, Nuuk, e não há estradas para as outras cidades que circundam a costa. Em vez disso, você precisa pegar um voo ou irdownload h2betbarco, o que geralmente não é possível durante o inverno.
A ilha é um território autônomo da Dinamarca desde 1814.
E conta com um Parlamento próprio para lidar com assuntos internos, enquanto o Parlamento dinamarquêsdownload h2betCopenhague — no qual a Groenlândia tem dois representantes — cuida das questões internacionais.
Atualmente, a economia da Groenlândia dependedownload h2betduas coisas: da pesca, que representa 95%download h2betsuas exportações, edownload h2betum subsídio anual do governo dinamarquês. Esse subsídio totaliza 3,9 bilhõesdownload h2betcoroas dinamarquesas (cercadownload h2betR$ 2,4 bilhões) e fornece mais da metade do orçamento anual do governo da Groenlândia.
Localização estratégica
Os analistas dizem que há duas razões pelas quais os Estados Unidos e a China estãodownload h2betolho na Groenlândia: econômica e geoestratégica.
E ambas estão ligadas às mudanças climáticas.
Economicamente, a Groenlândia possui um dos maiores depósitos dos chamados metaisdownload h2betterras raras, como neodímio, praseodímio, disprósio e térbio — cada vez mais utilizados na fabricaçãodownload h2bettelefones celulares, computadores e carros elétricos.
E estrategicamente, o país está localizado entre América do Norte, Europa e Rússia.
As mudanças climáticas e as temperaturas cada vez mais quentes tornam mais fácil tanto extrair esses metais como navegar pelo Oceano Ártico, sejadownload h2betum naviodownload h2betcarga oudownload h2betum navio militar.
O geólogo dinamarquês Minik Rosing diz que a Groenlândia esconde muito mais tesourosdownload h2betseu subsolo.
"Também tem minériodownload h2betferro... minadownload h2betrubi... ouro... platina."
"E as mudanças climáticas tornam a navegação muito mais fácil (nessa região)", acrescenta.
Rosing adverte, no entanto, que os longos invernos do Ártico ainda limitam seriamente a atividadedownload h2betmineração na Groenlândia:
"(Ali) Você não pode trabalhardownload h2betuma mina 12 meses por ano, só consegue trabalhar três meses por ano mais ou menos."
"Isso significa que qualquer investimento feitodownload h2betminas ficará inativo por muitos meses, e isso dificulta as coisas. Uma mina pode levar até 50 anos antesdownload h2better uma produção decente", completa.
Sendo assim,download h2betvezdownload h2betrazões econômicas, Rosing acredita que os Estados Unidos estejamdownload h2betolho na Groenlândia mais por causadownload h2betsua crescente importância estratégica.
"Acho que a maior parte do interesse dos EUA se deve a razões estratégicas, eles simplesmente querem estar presentes", avalia. "Os minerais desempenham um papel menor nisso."
E o consulado americano?
Embora o governo da Dinamarca tenha se recusado a comentar esta reportagem, o deputado dinamarquês Soren Espersen, da oposição, diz ter receiodownload h2betque o consulado dos EUA na Groenlândia fortaleça os movimentosdownload h2betindependência do território.
Atualmente, as pesquisasdownload h2betopinião sobre o assunto são inconclusivas — algumas sugerem que até 64% da população quer que o território se separe da Dinamarca, enquanto outras apontam que esse percentual seriadownload h2bet38%.
"Os americanos querem estar prontos para quando a Groenlândia declarardownload h2betindependência", diz Espersen, do Partido Popular Dinamarquês,download h2betdireita.
"Os americanos estão colocando combustível no desejodownload h2betindependência da Groenlândia", acrescenta.
Diante deste cenário, o parlamentar espera que o governo dinamarquês se empenhe mais para mostrar que é "mais importante" manter a Groenlândia.
Espersen tampouco quer ver a China,download h2betinfluência ou presença no território.
O governo dinamarquês parece estardownload h2betacordo com isso e,download h2bet2017, concordoudownload h2betconstruir dois novos aeroportos na Groenlândia,download h2betvezdownload h2betdeixar o projeto nas mãosdownload h2betuma empresa estatal chinesa.
Aaja Chemnitz Larsen é um dos dois parlamentares da Groenlândiadownload h2betCopenhague. Ela é membro do partido socialista Inuit Ataqatigiit, que defende a independência do território.
Embora acredite que "é bom ter uma boa relação com os americanos", ela fica intrigada com a quantidadedownload h2betfuncionários que o futuro consulado dos EUA pode vir a ter.
"Estou preocupada porque provavelmente haverá mais diplomatas americanos nesse consulado do que temos no Departamentodownload h2betRelações Exteriores da Groenlândia", diz.
O receio dela é que a presença dos EUA possa se tornar dominante demais: "Poderíamos ser desbancados."
A embaixada dos EUAdownload h2betCopenhague não respondeu aos pedidosdownload h2betcomentário da BBC.
Chemnitz Larsen acrescenta que, embora a independência da Groenlândia seja seu objetivo no longo prazo, ela não acredita que isso vai acontecer "ao dobrar a esquina".
"E acho que não devemos nos vender a quem paga mais, sejam os Estados Unidos ou a China, para sair da unidade do reino dinamarquês. Isso não é independência", avalia.
O economista dinamarquês Uffe Palludan concorda que a população da Groenlândia deveria estar preocupada diante da entrada excessivadownload h2betinvestimentos americanos ou chineses.
"Teria um enorme impacto desestabilizador na sociedade da Groenlândia", alerta.
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