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Por dentro do centro que combate ameaças da 'guerra híbrida':
Em setembro passado, fortes explosões subaquáticas no mar Báltico abriram grandes buracos nos gasodutos Nord Stream, entre o litoral da Dinamarca e da Suécia. As tubulações foram construídas para levar gás russo para o norte da Alemanha.
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NOME | IDADES | OVERALL |
N'Golo
Kant Kant | 30 30 | 90 90 |
Josué Josué
Kimmich Kimmich | 26 26 | 89 89 |
Casemiro | 29 29 | 89 89 |
Rodri | 25 25 | 87 87 |
uma unidade das forças especiais internacionais chamada Task Force 141. Alémde
o jogo também assumirá os controles Joseph Allen 🍉 e James Ramirez - da Primeira Classe
Fim do Matérias recomendadas
Moscou negou rapidamente qualquer responsabilidade. Mas as suspeitas recaíram sobre um possível motivo da Rússia para deixar o Ocidente com ainda menos energia, como punição pelo apoio à Ucrânia após a invasão russa,fevereiro2022.
Existem também as interferências eleitorais. Depois das eleições americanas2016, investigadores concluíram que houve interferência orquestrada da Rússia — novamente, negada por Moscou — para reduzir as chancesHillary Clinton, favorecendo Donald Trump.
Uma toneladacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Supostamente, esta interferência foi realizada usando "robôs" online — contas artificiaisredes sociais, controladas por ciberativistas apoiados pelo Estado, a partir"fábricastrolls" na cidade russaSão Petersburgo.
Outro método é a desinformação, que é a propagação deliberadanarrativas falsas alternativas, frequentemente com apelos a setores mais receptivos da população.
Este fenômeno foi acelerado com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Milhõescidadãos — não apenas na Rússia, mas atépaíses ocidentais — aceitam a visão do Kremlinque a invasão foi necessária como atoautodefesa.
Para ajudar os governos ocidentais a identificar essas ameaças e proteger-se contra elas, a Otan e a União Europeia formaram o Hybrid CoE na Finlândia.
O país é uma escolha interessante e talvez até natural para abrigar esse centro. A Finlândia manteveposição neutra desde a Segunda Guerra Mundial, quando cedeu parte do seu território para a União Soviética.
Mas a Finlândia e a Rússia são separadas por 1.300 quilômetrosfronteira. E a Finlândia, nervosa, tem se aproximado cada vez mais do Ocidente, o que culminou com seu pedidoentrada na Otan2022.
Em uma manhã fria e cheianeve, visitei o centroum edifício comercial perto do Ministério da Defesa finlandês e não muito distante da Embaixada da Rússia, um prédio cinza da era soviética.
Ali, a diretora Teija Tiilikainen lidera uma equipecerca40 analistas e especialistasdiversos países da Otan e da União Europeia, incluindo um cidadão britânico "emprestado" do Ministério da Defesa.
Tiilikainen explica que uma áreapreocupação atual é o Ártico, onde eles mapearam grande potencial para ameaças híbridas.
"Existem novas fontesenergia emergentes", afirma ela. "Existem novas possibilidades para que grandes potências protejam seus interesses. Existe também muita manipulaçãoinformação."
"A narrativa russa é que o Ártico é uma região especial foraconflitos, onde nadaruim está acontecendo — e, mesmo assim, a Rússia está aumentandopresença militar na região", afirma Tiilikainen.
Talvez a principal característica das ameaças híbridas seja que elas quase nunca envolvem um ataque "cinético" real — alguém que abra fogo com uma arma.
Elas são muito mais sutis, mas frequentemente não menos perigosas.
As ameaças híbridas também não são imputáveis por natureza, ou seja, normalmente é difícil determinar quem estava por trás dessas ações.
Foi o que ocorreu com o ciberataque massivo à Estônia2007, ou com as explosõesgasodutos no mar Báltico2022. Os responsáveis têm o cuidadodeixar o mínimopistas possível.
Ações e desinformação
Existem inúmeras formas com que um Estado pode prejudicar outro sem ações militares diretas.
Elas são ilustradasum manual redigido pelo centro, descrevendo ameaças híbridas marítimas, com 10 cenários imaginários, mas totalmente plausíveis.
Os cenários variam do uso clandestinoarmas subaquáticas até a declaraçãouma zonacontrolevoltauma ilha, mais o bloqueiopequenos estreitos.
Um cenário real que foi examinadodetalhes foram as ações russas no marAzov, entre a Rússia e a Ucrânia, antes da invasão.
Desde outubro2018, para que os navios saíssem dos portos ucranianosMariupol e Berdyansk e navegassem pelo estreitoKerch e, dali, para o mar Negro, eles precisavam primeiro esperar a inspeção das autoridades russas.
Esta inspeção poderia levar dias ou até duas semanas, o que causava prejuízos econômicos à Ucrânia, segundo o diretorvulnerabilidades e resiliência do Hybrid CoE, Jukka Savolainen.
Mas é no campo da desinformação que os especialistas do centro encontraram os resultados mais surpreendentes.
Depoisorganizar e avaliar diversas pesquisasopiniãotoda a Europa, eles chegaram à conclusãoque,diversos países da Otan, a Rússia está ganhando a guerrainformação entre parcelas substanciais da população.
Na Alemanha, por exemplo, a narrativa do Kremlinque a invasão da Ucrânia foi uma reação necessária à provocação da Otan vem ganhando popularidade à medida que a guerra se prolonga.
Já na Eslováquia, mais30% dos cidadãos consultados acreditam que a guerra na Ucrânia foi deliberadamente provocada pelo Ocidente. E, na Hungria, 18% culparam "a opressão da populaçãofala russa na Ucrânia" pela guerra.
O analista sênior Jakub Kalensky, da República Tcheca, usa a analogia da água para ilustrar a necessidadereprimir a campanhadesinformação liderada por Moscou.
"Eu não definiria a desinformação russa como particularmente sofisticada", explica ele. "A questão não é a atratividade da mensagem, mas a forma como eles atingem o sucesso é com grandes números."
"Não há motivo para dar a essas pessoas acesso às plataformasredes sociais. Todos querem ter acesso à água potável, mas não permitimos que eles envenenem a água", afirma Kalensky.
Teija Tiilikainen afirma que o papel do centro não é tomar medidas para combater as ameaças híbridas, mas simdeterminar, informar e treinar outras pessoas a fazer o que precisa ser feito para proteger a Europa deste fenômeno crescente.
Ouça o episódio do podcast “5 Minutes On” sobre a visita do jornalista Frank Gardner ao Hybrid CoE (em inglês) no site BBC Sounds.
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