Fake news da tragédia no Sul: 'Zombam da vida alheia e tripudiam sobre os mortos', diz especialista:estrela bet bh
Em meio a essa tragédia, a reportagem da BBC identificou diversos casosestrela bet bhdesinformação, confirmados por especialistas, que eram amplamente divulgados nas redes sociais.
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Algumas das que mais se destacaram no último fimestrela bet bhsemana foram as informações falsasestrela bet bhque o governo havia se mobilizado para multar os barqueiros que fazem o resgate das vítimas e aestrela bet bhque o governo federal teria patrocinado o show da Madonna no Rioestrela bet bhJaneiro.
Na noiteestrela bet bhdomingo, o governo do Rio Grande do Sul desmentiu a informação da multa e informou por meioestrela bet bhnota que “não há exigênciaestrela bet bhhabilitação para condução desses equipamentos, conforme informações do governo do Estado, por meio do Gabineteestrela bet bhCrise”.
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Em vídeo, o ministro da Secretariaestrela bet bhComunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta (PT-RS), disse que estavam fazendo uma falsa ligação do show da Madonna com a tragédia no Rio Grande do Sul — e negou a informaçãoestrela bet bhque o governo federal teria financiado o show.
"O show da Madonna foi pago pelo Itaú e pela Heineken, com apoio da prefeitura do Rio e do governo do Estado", disse.
A editora-executiva dos Aos Fatos (plataformaestrela bet bhinvestigação contra a desinformação), Fernanda da Escóssia, diz que esses esforços para responder às fake news prejudicam os resgates.
“Nesse ecossistema, a desinformação zomba da vida alheia, tripudia sobre os mortos e não se constrangeestrela bet bhproduzir conteúdos falsos com o objetivoestrela bet bhconseguir cliques, engajamento e monetização por adesão a um posicionamento político”, diz.
Escóssia reforça que os riscos numa tragédia são grandes e que a desinformação os amplifica. Para ela, as notícias falsas desviam a atenção para problemas inexistentes.
“Elas (notícias falsas) têm um efeito muito perverso. Atrapalham o trabalho das autoridades no socorro das vítimas, pois têm que ficar desmentindo conteúdo falso. Isso prejudica o trabalhoestrela bet bhquem tem que atuar nesse socorro e gera ondasestrela bet bhpânico”, diz.
Um balanço divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul na tardeestrela bet bhdomingo (5/5) informou que há seis barragensestrela bet bhhidrelétricasestrela bet bhsituaçãoestrela bet bhemergência, com risco iminenteestrela bet bhrompimento. Segundo o governo gaúcho, isso aponta que devem ser tomadas “providências para preservar vidas”.
Entre essas medidas, está a retiradaestrela bet bhfamílias das áreas que podem ser atingidas caso ocorra um rompimento. Não foi informado o númeroestrela bet bhfamílias que estão nessa situação.
'Repolarização'
Fabricio Pontin, que é professorestrela bet bhRelações Internacionais da Universidade La Salleestrela bet bhPorto Alegre e na vizinha Canoas, está envolvido nas ações para arrecadar doações para os atingidos, ao mesmo tempoestrela bet bhque observa o discurso nas redes sobre a tragédia.
Analisar a dinâmica da criação e circulação da desinformação nas plataformas digitais é um dos seus objetosestrela bet bhpesquisa. Para Pontin, está acontecendo um fenômenoestrela bet bh“repolarização da narrativa sobre a catástrofe”.
“Em momentos como esses, a gente precisaestrela bet bhinformação confiável. Uma informação falsa sobre uma ponte caindo, ou sobre assalto, ou arrastão pode custar vidas”, diz ele. Ao mesmo tempo, ele avalia, é justamenteestrela bet bhmomentoestrela bet bhcomoção como o atual que “é extremamente difícil, do pontoestrela bet bhvista cognitivo, sair daestrela bet bhposição anterior, seja ela qual for”.
“As notícias falsas consolidam a posição que você já tem e a rede que você já tem”, como forma “de fortalecer suas redesestrela bet bhafeto”.
Muitas vezes são redes reais, como o grupo do condomínio ou do futebol, potencializadas pela rapidez e intensidade das trocas nas redes.
“Os eventos como oestrela bet bhagora causam uma desordem cognitiva muito grande. E reagir a isso tem um custo cognitivo, um custo pessoal, muito alto. A tendênciaestrela bet bhtodos nós é voltar para um lugar cognitivoestrela bet bhsegurança”, afirma.
“O pessoal que é contra governo está encontrando nessa crise as narrativas que consolidam a posição delesestrela bet bhser contra governo, contra imposto, contra instituições. E, da mesma forma, você encontra uma [narrativa] anticapitalista [do outro lado]. Em todos os grupos sociais, parece estar havendo essa consolidação.”
Ele aponta para a criaçãoestrela bet bhuma linguagemestrela bet bhfamiliaridade que apareceestrela bet bhnarrativasestrela bet bhgrupos específicos. “Pode ser uma linguagemestrela bet bhparanoia com o Estado, ouestrela bet bhparanoia com o setor privado. De paranoia com esse ‘outro’ imaginado, que é um adversário.”
Para ele, “associar isso [as fake news ou a criaçãoestrela bet bhnarrativas] apenas com a extrema direita é um reflexo errado”.
“Todos nós grudamosestrela bet bhaspectosestrela bet bhinformação que são aspectos falsos, que têm elemento falso, [que] entramestrela bet bhassertivas que consolidam o nosso lugarestrela bet bhcrença”, explica.
A questão, ele diz, é que na direita radical, essas redes são extremamente profissionais. “Tem muita gente ganhando muito dinheiro com tudo isso, então também não dá para ignorar que tem esse fator.”
Monetização da tragédia
Fernanda da Escóssia, que também é professora da faculdadeestrela bet bhComunicação Social da Universidade Estadual do Rioestrela bet bhJaneiro (UERJ), explica que influenciadores digitais ganham dinheiro com a divulgaçãoestrela bet bhnotícias falsas nas redes. O dinheiro, segundo ela, é pago por empresas a partir da monetizaçãoestrela bet bhconteúdo publicadoestrela bet bhsuas plataformas.
Ela chama esse movimentoestrela bet bh“profissionalização das fake news”.
“Mais uma vez, o sistema da desinformação se articula para utilizar a dor da tragédia para obter engajamento, monetizar e fazer crítica política”, afirma.
Ela diz que todas as redes sociais podem ser monetizadas, sem apontar uma preferida daqueles que espalham fake news. Ela aponta que o site Aos Fatos acompanha com atenção a disseminação desse conteúdo falso e fará a checagemestrela bet bhalguns deles.
Para evitar que a desinformação seja ainda mais difundida, ela recomenda que as pessoas não compartilhem conteúdos que não tenham certeza se é verdadeiro.
Ela orienta que, para evitar o compartilhamentoestrela bet bhconteúdo falso, a pessoa precisa desconfiar do que recebe. Ela recomenda avaliar se a origem da informação éestrela bet bhconfiança, como um veículoestrela bet bhjornalismo reconhecido.
Depois, ela deve procurar a mesma informaçãoestrela bet bhoutras fontes para confirmá-laestrela bet bhoutros sites ou páginasestrela bet bhconfiança.
Ela alerta que o conteúdo falso é geralmente repassado com um sensoestrela bet bhurgência, com pedidos para compartilhá-lo imediatamente com o maior númeroestrela bet bhpessoas possível. E ressalta que ainda há muita dificuldade para o leitor diferenciar o que é verdadeiro e falso.
“É difícil para ele porque é possível hoje fazer uma deep fake e usar o rostoestrela bet bhum famoso anunciando algo falso porque essas tecnologias estão cada vez mais sofisticadas”, diz.
E reforça que, na dúvida, é melhor não compartilhar.
“A intenção é você não se tornar um inocente útil e não disseminar o conteúdoestrela bet bhdesinformação”.