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Como era a infância na pré-história, segundo a ciência:novibet de que pais es
Acredita-se que poderiam ter quatro anosnovibet de que pais esidade ou menos, o que sugere que brincavam nesse caminhonovibet de que pais es“ficar indo e voltando”.
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Temos, também, suas pegadas como impressõesnovibet de que pais espositivo e negativo com pigmentos. É o caso das mãos da Caverna do Monte Castillo (Puente Viesgo, Cantábria), datadasnovibet de que pais esentre 17 mil a.C e 10 mil a.C.
Enovibet de que pais esRouffignac (França), encontramos sulcos feitos pelos dedosnovibet de que pais escrianças entre 2 e 5 anos que, provavelmente, foram “levantadas” por adultos para fazê-los, como defende a pesquisadora Leslie Van Gelder, da Universidade Walden, nos Estados Unidos.
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Outro recurso disponível para estudar a infância nos tempos pré-históricos são suas representações.
Foram consideradas crianças figurasnovibet de que pais estamanho pequeno e formato simplificado, geralmente, aparecendo com uma cabeça abaulada (macrocefalia),novibet de que pais esposição curvada e com determinação sexual pouco desenvolvida.
É o caso da placanovibet de que pais esLa Marche (França), do Paleolítico, que traz gravadas cinco cabeçasnovibet de que pais escrianças. Foi interpretada como uma possível cenanovibet de que pais esdança, provanovibet de que pais esque as crianças faziam parte das atividades sociais da comunidade.
Mais tarde, no período Neolítico, podemos identificar mulheres grávidas e bebês com cordões umbilicais (Centelles, Castellón) ou cenasnovibet de que pais esparto (Higueranovibet de que pais esEstecuel, Teruel).
Também encontramos pinturasnovibet de que pais escrianças sendo transportadas ou caminhando ao ladonovibet de que pais esadultos nos conjuntosnovibet de que pais espinturasnovibet de que pais esCentelles, La Saltadora e Val del Charco (Castellón) ounovibet de que pais esRoca Benedí (Jaraba, Saragoça).
Embora nas cenasnovibet de que pais esmaternidade o bebê pareça desempenhar um papel secundário, o mesmo não acontece nas cenasnovibet de que pais estransporte ou caminhada, que nos contam sobre os seus cuidados, sempre associados à mulheres. Quando estão na trouxa, distinguem-se pela cabeça ereta e os braços estendidos, expressandonovibet de que pais esvitalidade.
Também podem nos dizer sobre apresentações sociais ou ritosnovibet de que pais esiniciação, quando fazem partenovibet de que pais esconjuntosnovibet de que pais espinturas. Em todos os casos, são apenas mais um ator social, podendo ser identificados como tal nas representações.
Brincadeirasnovibet de que pais esdezenasnovibet de que pais esmilharesnovibet de que pais esanos atrás
As criançasnovibet de que pais estodos os tempos, alémnovibet de que pais esexplorar e brincar com animais, muitas vezes tiveram brinquedosnovibet de que pais esalguma forma, que não devem ser considerados apenas como um meionovibet de que pais esrecreação, mas também como ferramentas educacionais.
Por exemplo, na cavernanovibet de que pais esIsturitz (França), foram encontradas duas pequenas figuras: a cabeçanovibet de que pais esum urso ou um bisão, feitanovibet de que pais esosso; e a esculturanovibet de que pais esum leão das cavernas,novibet de que pais eschifresnovibet de que pais esrena. Ambos animais não eram estranhos aos caçadores que habitavam essas cavernas há maisnovibet de que pais es12 mil anos.
Os rodetes, discosnovibet de que pais esosso decorados com animais ou sinais e com uma perfuração central que poderia fazer partenovibet de que pais essistros (instrumentosnovibet de que pais espercussão) ou chocalhos, também foram interpretados como brinquedos.
Ao inserir uma corda na perfuração e fazê-los girar, permitiam à criança ver os animaisnovibet de que pais esmovimento, se fosse o mesmo animal dos dois lados, ou a rápida alternância das figuras, se fossem diferentes.
Alguns exemplosnovibet de que pais esrodetes foram os encontrados nas grutasnovibet de que pais esEl Linar e Las Aguas (Alfoznovibet de que pais esLloredo, Cantábria).
Já no Neolítico, com a introdução da cerâmica e dos assentamentos, encontramos outros brinquedos.
Para Juan José Negro, pesquisador do Conselho Superiornovibet de que pais esInvestigação Científica da Estação Biológicanovibet de que pais esDoñana, esta é a função dos ídolos com olhos do Calcolítico.
Essas pequenas louças poderiam ser interpretaçõesnovibet de que pais escorujas feitas por menores. Se os entendermos com um possível valor ritual, também podemos fazê-lo como objetosnovibet de que pais esaprendizagem, uma vez que ambas interpretações não são mutuamente exclusivas.
Também é possível que existissem bonecas feitasnovibet de que pais esmadeira, barro ou trapos, como as usadas pelas meninas nas tribos do sul da África, mas que não foram preservadas.
Objetos que acompanhavam na vida e após a morte
No casonovibet de que pais esuma morte precoce, as crianças recebiam o mesmo destino dos adultos. Elas eram lavadas, vestidas e colocadas no chão.
Disto temos testemunhos tão antigos como o da Simanovibet de que pais eslos Huesos (Atapuerca, Burgos), há 350 mil anos, onde jaziam uma criançanovibet de que pais escinco anos e outras nove entre onze e quinze anos.
É considerado um enterro intencional devido ao tiponovibet de que pais esposicionamento do corpo. Além disso, eram acompanhadosnovibet de que pais esExcalibur, uma bifacenovibet de que pais essílex avermelhada que foi interpretada como uma oferenda.
Outro exemplo é o sítio da Grottanovibet de que pais esArene Candide (Finale Ligure, Itália) com várias crianças, uma delasnovibet de que pais es15 anosnovibet de que pais esidade, com um rico enxoval, uma espécienovibet de que pais eschapéu bordado com conchas perfuradas e quatro pingentesnovibet de que pais esmarfimnovibet de que pais esmamute.
Ela estava deitada ao ladonovibet de que pais esquatro cajados, um chifrenovibet de que pais esalce e uma lâminanovibet de que pais essílexnovibet de que pais es25 centímetros.
Outra criança com um rico enxoval énovibet de que pais esMajoonsuo, um sítio localizado no municípionovibet de que pais esOutokumpu, no leste da Finlândia.
O menino tinha entre 3 e 10 anos, vestia uma parka feitanovibet de que pais espenasnovibet de que pais esaves aquáticas decoradanovibet de que pais esvermelho e acompanhadanovibet de que pais esflechasnovibet de que pais esquartzo e uma penanovibet de que pais esfalcão.
Possivelmente, um cachorro ou um lobo descansava a seus pés. Tudo isto cobertonovibet de que pais esocre, um corante natural com valor simbólico, mas também com função antisséptica.
Quando uma criança se destaca do restante do grupo devido aos pertences que a acompanhamnovibet de que pais esseu túmulo, isso também nos informa que pertencia a uma linhagem importante.
Por outro lado, quando o númeronovibet de que pais escrianças é relevante, suscita muitas questões às quais, graças aos estudos genéticos, estamos começando a responder. Podemos descobrir se pertenciam à mesma família, ou qual foi a causa danovibet de que pais esmorte.
Com o tempo, os sepultamentos mudaram, assim como as sociedades às quais pertenciam. Na Idade do Cobre, as crianças eram enterradas com outros indivíduos adultos. E, ao ladonovibet de que pais esobjetosnovibet de que pais espedra ou ornamentos pessoaisnovibet de que pais esosso e concha, apareceram vasosnovibet de que pais escerâmica.
Estes vestígios nos falamnovibet de que pais esuma vida rica e diversificadanovibet de que pais esque animais, ornamentos, brinquedos e todos os tiposnovibet de que pais esferramentas as acompanharam durante a vida e até após a morte.
As crianças pré-históricas não eram indivíduos invisíveis dentro do grupo. Tiveram momentosnovibet de que pais essocialização, exploração e brincadeiras. E quando a despedida era precoce, a dor e luto do grupo eram imortalizados no cuidado e na complexidadenovibet de que pais esseus sepultamentos e bens funerários. Algo que, hoje, é uma fontenovibet de que pais esinestimável valor científico.
Cristinanovibet de que pais esJuana Ortín é pesquisadora na Universidade Internacionalnovibet de que pais esLa Rioja
*Este artigo foi publicado no sitenovibet de que pais esdivulgação científica e foi reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original.
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