O handicap é uma forma nivelar a competição desportiva entre equipas ou jogadores com diferentes níveis habilidade ou formação.
No caso um "handicap 1 (-1.5)", o número negativo indica que um certo número pontos ou golos é subtraído do resultado final da equipa ou jogador {k0} questão. Exatamente, -1.5 significa que serão subtraídas 1.5 pontos ou golsos.
Isto diz-nos que essa equipe ou jogador começa o jogo com um déficit 1.5 pontos ou golos. Desta forma, eles precisam ganhar o jogo {k0} pelo menos 2 pontos ou golsos diferença para vencer a aposta.
Por exemplo, se o resultado final do jogo for 2-1 {k0} favor da equipa com o handicap, a contagem final será feita adicionando 1.5 pontos ou golos à equipa adversária, resultando num placar ajustado 2-2.5. Isto significa que a equipa com a handiCap, apesar ter vencido o jogo, irá perder a aposta.
É importante notar que, uma vez que estamos a lidar com números decimais (no caso, 1.5), nunca será possível empatar, pois o valor será sempre ligeiramente superior ou inferior à Unidade. Isto significa que, no exemplo acima, a equipa com o handicap não conseguiu vencer por uma margem suficiente.
{k0}
Em alguns esportes, como golfe, o handicap indica quantos tiros um jogador está autorizado a retirar da sua pontuação geral {k0} relação ao par total.
Por exemplo, se o par do campo for 72 etapas e um jogador tiver um handicap +1.5, então ele estará autorizado a retirar 1.5 tacadas {k0} relação ao par, levando sua pontuação para um total 70.5.
O professor Nikku Madhusudhan, da UniversidadeCambridge, que liderou a pesquisa, disse à BBC News que toda aequipe ficou "chocada" quando viu os resultados.
"Na Terra, o DMS é produzido apenas pela vida. A maior parte dele na atmosfera terrestre é emitido pelo fitoplânctonambientes marinhos", disse.
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Mas o professor Madhusudhan descreveu a detecção do DMS como provisória e disse que seriam necessários mais dados para confirmar apresença. Esses resultados são esperadosum ano.
"Se for confirmado, seria uma grande descoberta e sinto a responsabilidadeacertar se estamos fazendo uma afirmação tão grande."
É a primeira vez que os astrônomos detectam a possibilidadeDMSum planeta orbitando uma estrela distante. Mas esses resultados são tratados com cautela. Isso porque uma afirmação feita2020 sobre a presençaoutra molécula, chamada fosfina, que poderia ser produzida por organismos vivos nas nuvensVênus, foi contestada um ano depois.
Mesmo com esse cenário ainda incerto, Robert Massey, que é pesquisador independente e vice-diretor da Royal Astronomical SocietyLondres, disse estar entusiasmado com os resultados.
"Estamos caminhando lentamentedireção ao pontoque seremos capazesresponder à grande questãosaber se estamos sozinhos no Universo ou não", disse ele.
"Estou otimistaque um dia encontraremos sinaisvida. Talvez nessa descoberta atual, talvez10 ou mesmo 50 anos teremos evidências tão convincentes e que poderão ser melhor explicadas."
O telescópio responsável pela possível descoberta, o JWST, é capazanalisar a luz que passa pela atmosfera do planeta distante. Essa luz contém a assinatura químicamoléculas ematmosfera. Os detalhes podem ser decifrados dividindo a luz nas suas frequências constituintes — mais ou menos como um prisma criando um espectroarco-íris. Se faltarem partes do espectro resultante, este terá sido absorvido por produtos químicos na atmosfera do planeta, permitindo aos investigadores descobrir acomposição.
O feito é ainda mais notável porque o planeta está a mais1 quatrilhãoquilômetrosdistância, o que faz com que a quantidadeluz que chega ao telescópio espacial seja minúscula.
Assim como o DMS, a análise espectral detectou abundância dos gases metano e dióxidocarbono com bom grauconfiança.
As proporçõesCO2 e metano são consistentes com a existênciaum oceanoágua sob uma atmosfera ricahidrogênio. O telescópio Hubble da Nasa já havia detectado a presençavapor d'água anteriormente, razão pela qual o planeta, denominado K2-18b, foi um dos primeiros a ser investigado pelo muito mais poderoso JWST, mas a possibilidadeum oceano é um grande passo à frente.
Receita para a vida
A capacidadeum planeta suportar vida depende datemperatura, da presençacarbono e provavelmenteágua. As observações do JWST parecem sugerir que o K2-18b preenche todos esses requisitos. Mas só porque um planeta tem potencial para sustentar vida não significa que tenha, e é por isso que a possível presençaDMS causa tanto impacto.
O que torna o planeta ainda mais intrigante é que ele não é como os planetas rochosos, semelhantes à Terra, descobertosórbitaestrelas distantes que são candidatos a ter vida. O K2-18b tem quase nove vezes o tamanho da Terra.
Os exoplanetas (planetas que estão fora do sistema solar, ou seja, que orbitam outras estrelas) com tamanhos entre os da Terra eNetuno são diferentestudo que existe no nosso sistema solar. Isso significa que esses "sub-Neptunos" são mal compreendidos, tal como a natureza das suas atmosferas,acordo com o pesquisador Subhajit Sarkar da UniversidadeCardiff, que é outro membro da equipe que analisou os dados.
"Embora esse tipoplaneta não exista no nosso sistema solar, os sub-Netunos (com massa menor que o gigante Netuno) são o tipoplaneta mais comum conhecido até agora na galáxia", disse ele.
"Obtivemos o espectro mais detalhadouma zona habitávelsub-Netuno até o momento, e isso nos permitiu descobrir as moléculas que existem ematmosfera."