Gibi, 85 anos: a história da revistaapps de apostas de futebolnome racista que se transformouapps de apostas de futebolsinônimoapps de apostas de futebolHQ no Brasil:apps de apostas de futebol

Imagemapps de apostas de futebol1973, com o menino símbolo da revistaapps de apostas de futeboltraços racistas

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Gibi, o mascote que dava nome à publicação,apps de apostas de futebolrepresentação estereotipada e racistaapps de apostas de futebolum menino negro,apps de apostas de futebolilustraçãoapps de apostas de futebol1973

O mais bem-sucedido quadrinista do Brasil, Mauricioapps de apostas de futebolSousa sempre conta que aprendeu a ler por causaapps de apostas de futebolhistorinhas assim. “A primeira [revista] que vi achei caída na rua. Era um exemplarapps de apostas de futebolO Guri [publicação semelhante lançada pelo Diários Associadosapps de apostas de futebol1940]. Fiquei encantado”, conta ele à BBC News Brasil. “Tanto que minha mãe me alfabetizouapps de apostas de futeboltrês meses, para que eu pudesse ler sozinho e não a amolasse mais. Eu tinhaapps de apostas de futebol4 para 5 anos.”

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“Depoisapps de apostas de futebolum tempo, conheci a concorrenteapps de apostas de futebolO Guri, que era a revista Gibi. Lembro que as duas brigavam para ter alguns dos heróis americanos da época. Mas a Gibi fez tanto sucesso que acabou virando o nome para designar todas as revistasapps de apostas de futebolquadrinhos”, comenta.

“Ela fez parte da minha formação como escritor e desenhista”, completa o quadrinista. “O mundo deu voltas e, há muitas décadas, minhas revistas também são chamadasapps de apostas de futebolgibis.”

Anúncio da revista Gibi

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Anúncio da revista Gibi
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Uma toneladaapps de apostas de futebolcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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O cartunista e jornalista José Alberto Lovetro, o JAL, presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, lembra que essa apropriação do nome foi tamanha a pontoapps de apostas de futebolque gibi “se transformasseapps de apostas de futeboluma generalização quando se falaapps de apostas de futebolrevistaapps de apostas de futebolquadrinhos”. “A importância dessa denominação fez com que, já nos anos 1980, uma bibliotecaapps de apostas de futebolquadrinhos tivesse a denominaçãoapps de apostas de futebol‘gibiteca’”, ressalta ele, à BBC News Brasil.

“A diversidadeapps de apostas de futebolpersonagens e autores diferentes constantes naquele tipoapps de apostas de futebolpublicação atingia vários públicos. Foi a entrada dos personagens americanosapps de apostas de futebolmassa no Brasil com seus super-heróis misturados com infantis e históriasapps de apostas de futebolhumor. Isso estimulou muitos novos leitores por contaapps de apostas de futebolque antes eram publicados no Brasil apenas revistas infantis, como a Tico-Tico”, enfatiza Lovetro.

Para ele, Gibi despertou a paixão por quadrinhos no Brasil, criando “mais leitores e adoradores” do gênero. “Hoje temos o Mauricioapps de apostas de futebolSousa, comapps de apostas de futebolTurma da Mônica, que vende maisapps de apostas de futebol12 milhõesapps de apostas de futebolrevistas impressas ao ano, demonstrando que esses leitores infantis são a base do estímulo à leituraapps de apostas de futebolquadrinhos e que ajuda a sustentar maisapps de apostas de futebol10 milhõesapps de apostas de futebolleitores ativos, que compram pelo menos uma revistaapps de apostas de futebolquadrinhos impressa ao ano”, analisa.

Pioneira na pesquisaapps de apostas de futebolquadrinhos no Brasil, a jornalista Sonia M. Bibe Luyten, autora de, entre outros livros, Históriasapps de apostas de futebolQuadrinhos: Leitura Crítica, ressalta que a trajetóriaapps de apostas de futebolGibi “é uma história longa que precisa ser contextualizada para se poder entender o que se passou na décadaapps de apostas de futebol1930 no mercado editorial e jornalístico”.

“Na minha opinião, o Brasil replicou 40 anos mais tarde o que aconteceu nos Estados Unidos”, diz ela, à BBC News Brasil.

Capa da revista Gibi

Crédito, Sonia Luyten/ Arquivo Pessoal

A palavra 'gibi'

O cartunista e biblioteconomista Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas, o Ric, debruçou-se sobre a história da revista Gibiapps de apostas de futeboltrabalho acadêmico apresentado à Universidade Federalapps de apostas de futebolMinas Gerais (UFMG)apps de apostas de futebol2023.

Ele fez um apanhado histórico da evolução do termo gibi. “Surge como um apelido para meninos negros, giby, e meninas negras, gibi, baseado na palavra latina ‘gibbus’, que significa uma pessoa corcunda ou com corpo disforme”, esclarece ele, à reportagem, lembrando que encontrou registro desse usoapps de apostas de futeboljornalapps de apostas de futebol1888.

Fotoapps de apostas de futebolpágina do dicionário Lello Universal, publicado nos anos 1940

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Verbetes do dicionário Lello Universal, publicado nos anos 1940

“A partirapps de apostas de futebol1905, com o fim do regimeapps de apostas de futebolescravidão e a importaçãoapps de apostas de futebolteorias eugenistas para tentar implantar uma políticaapps de apostas de futebolbranqueamento da população do Brasil, gibi torna-se gíria para meninos negros, com significado racista”, acrescenta.

“Os dicionários captam e passam a adicionar a gíria como verbeteapps de apostas de futebolsuas edições, atribuindo dois significados à palavra:apps de apostas de futebolmenino negro; eapps de apostas de futebolum tipo feio, grotesco e hediondo. Atrelado a isso, os negros nos jornais e revistas da época eram retratadosapps de apostas de futebolforam estereotipadas, com desenhos […] que se tornam uma tendênciaapps de apostas de futebolestilo.”

Sim, eram temposapps de apostas de futebol“racismo livre”, como pontuou Laerte.

Em meio a esse cenário, crianças e adolescentes negros, pela vulnerabilidade social, eram os que mais buscavam sub-empregos nas grandes cidades. “Entre esses trabalhos, estava a vendaapps de apostas de futeboljornais pelas ruas. Eram conhecidos como os pequenos vendedoresapps de apostas de futeboljornais, formados por criançasapps de apostas de futebolsituaçãoapps de apostas de futebolextrema pobreza. Alguns eram imigrantes italianos que traziam a experiência dos gazeteiros, outros eram os meninos negros, os ‘gibis’”, diz Freitas.

“Esses gibis saíam pelas ruas anunciando as manchetes da edição do dia. Logo, ganharam a simpatiaapps de apostas de futeboldiversas pessoas. Os próprios jornais publicavam editoriais exaltando a figura trabalhadora do pequeno vendedor”, contextualiza o cartunista.

Ilustração da última edição da revista,apps de apostas de futebol1975

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Ilustração da última edição da revista,apps de apostas de futebol1975

Considerado o pai dos quadrinhos do Brasil, o jornalista e editor russo naturalizado brasileiro Adolfo Aizen (1904-1991), colaborador dos jornais do Grupo Globo, viajouapps de apostas de futebol1931 para os Estados Unidos. Ali, encantou-se com uma novidade: suplementosapps de apostas de futeboljornais, cadernos dedicados especificamente a temas policiais, esportivos, femininos e infantis.

“Entre eles, os suplementos infantis eram um dos mais promissores”, afirma Freitas. “Quando voltou, Aizen tentou convencer [o proprietário do grupo, o jornalista e empresário Roberto] Marinho [(1904-2003)] a implantar isso no jornal O Globo.”

Inicialmente, seu projeto foi recusado. O empresário avaliou que a ideia eraapps de apostas de futebolalto risco financeiro.

“Aizen então buscou outra parceria e,apps de apostas de futebol1934, lançou o Suplemento Infantil pela editora do jornal A Nação”, conta Freitas.

Ao que parece, o tino comercialapps de apostas de futebolMarinho estava equivocado. As vendas do jornal triplicavam nos diasapps de apostas de futebolveiculação do caderno especialapps de apostas de futebolAizen. Mesmo assim, o editorapps de apostas de futebolA Nação não gostou: acreditava que esse tipoapps de apostas de futebolmaterial tirava a credibilidadeapps de apostas de futebolsua publicação.

O jornalista russo-brasileiro então criouapps de apostas de futebolprópria editora, chamadaapps de apostas de futebolGrande Consórcio Suplementos Nacionais. “O sucessoapps de apostas de futebolvendasapps de apostas de futebolseu ex-funcionário fez Marinho reavaliar e se aventurar no segmento promissor”, detalha Freitas. “Chegou a convidar Aizen para uma conversa e lhe propor uma parceria, que foi recusada.”

“Os dois grandes magnatas do Brasil, Roberto Marinho e Adolfo Aizen, eram concorrentes ferrenhos e cada um lançava algo diferenteapps de apostas de futebolseus jornais para vender mais”, explica Luyten.

A revista

Capaapps de apostas de futeboledição publicadaapps de apostas de futebol1940 da Gibi

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Capa da edição publicadaapps de apostas de futebol1940

O Grupo Globo não descartou o planoapps de apostas de futebolenveredar pela seara infanto-juvenil. Em 1937, a publicação criou O Globo Juvenil. “Para se consolidar no mercado, uma segunda revistaapps de apostas de futebolquadrinhos foi planejada”, diz Freitas. Assim,apps de apostas de futebol12apps de apostas de futebolabrilapps de apostas de futebol1939, a revista Gibi foi lançada Até o final da décadaapps de apostas de futebol1940, como pontua o cartunista, “O Globo passou a ser a principal editoraapps de apostas de futebolquadrinhos do país.”

“A revista tinha como foco as históriasapps de apostas de futebolquadrinhos. Mas a publicação dedicava algumas páginas para contos, curiosidades, fatos históricos e pequenas reportagens”, conta Freitas.

“Quando Roberto Marinho escolheu o nome Gibi paraapps de apostas de futeboledição, o fez tendoapps de apostas de futebolvista o sentido positivo da palavra, ligado ao pequeno vendedorapps de apostas de futeboljornais. Ao lado do nome da revista, pode-se ver a imagem desse simpático menino, com um dos braços erguidos, anunciando a novidade para o público infanto-juvenilapps de apostas de futebolque um a nova revista esta chegando”, comenta.

Eram outros tempos, não sóapps de apostas de futebol“racismo livre” como tambémapps de apostas de futebolpositividade acerca do precário trabalho infantil.

Conforme detalha a pesquisaapps de apostas de futebolFreitas, a Gibi teve várias fases. “As principais foram a série original, que circulou entre 1939 e 1954, tendo 1842 edições; a Gibi Mensal,apps de apostas de futebol1941 a 1963, com 271 números; e a Gibi Semanal,apps de apostas de futebol1974 a 1975, com 40 edições”, relata.

“Porém, à medida que se consolidou o público, esses leitores passaram a ser fãsapps de apostas de futebolpersonagens ouapps de apostas de futebolgêneros específicos. Isso fez com que eles migrassem para revistas com uma linha editorial mais uniforme. O resultado foi que as revistas estilo mix perderam público, forçando o seu cancelamento. Mesmo a famosa revista Gibi não sobreviveu a essa mudançaapps de apostas de futebolpreferência”, diz ele.

Lovetro concorda que “nos anos 1970 e 1980 foram as revistasapps de apostas de futebolum só personagem que começaram a cair no gosto dos leitores, porque eram histórias completas”.

“Na Gibi, haviam muitas históriasapps de apostas de futebolcontinuação a cada semana, e isso quebrava a voracidadeapps de apostas de futebolleitoresapps de apostas de futebolquerer conhecer o fim da história”, avalia o cartunista.

Capa da revista Gibi

Crédito, Sonia Luyten/ Arquivo Pessoal

Freitas conta que entre 1974 e 1985 houve algumas edições da Gibi, apelando para a nostalgia e com sériesapps de apostas de futebolcurta duração. No início dos anos 1990, a editora Globo chegou a publicar 12 edições chamadas Gibi.

Praticamente só autores americanos

Se a Gibi foi importante para o mercado nacional por disseminar o gosto pelos quadrinhos, ela pouco trouxeapps de apostas de futebolespaço para autores brasileiros — segundo Lovetro, houve um pequeno espaço apenas na segunda fase da publicação, com tiras que eram feitas por profissionais locais.

“Todo o conteúdo da revista eraapps de apostas de futebolpersonagens e autores norte-americanos, agenciados e distribuídos por sindicatos que detinham os direitosapps de apostas de futebollicenciamento”, frisa Freitas. “Com isso, o custo da arte era mais baixo e os editores brasileiros teriam apenas o trabalhoapps de apostas de futebolfazer a tradução dos textos e a montagem das publicações.”

Diante disso, não havia espaço para a produção nacional. “O artista que, incentivado pela leitura, sentiu-se inspirado para criar suas próprias histórias, teveapps de apostas de futebolbuscar outras editoras para tentar viabilizar o seu trabalho”, acrescenta.

Mais uma página da revista

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, A revista trazia, entre outras, históriasapps de apostas de futebolquadrinho do Pato Donald,apps de apostas de futebolWalt Disney

Quanto ao conteúdo, era uma mescla. “Gibi tinha como característica ser uma revista que combinava históriasapps de apostas de futeboldiferentes autores, dos mais variados estilos. Em uma mesma edição, o leitor poderia encontrar uma históriaapps de apostas de futebolficção científicaapps de apostas de futebolFlash Gordonapps de apostas de futebolAlex Raymond, passando para uma investigação do detetive Charlie Chan desenhada por Alfred Andriola, viajar para aventuras do Fantasmaapps de apostas de futebolLee Falk e rir com o temperamento explosivo do Pato Donaldapps de apostas de futebolWalt Disney.

Mandrake, Spirit, Capitão Marvel, Namor, Tocha Humana, Flecha Dourada, Ka-Zar, O Reizinho, Cavaleiro Negro, Agente X, Ferdinando, Brucutu e Popeye são apenas alguns,apps de apostas de futeboluma infinidadeapps de apostas de futebolpersonagens, disponíveis nas páginas da revista ao longo do tempo”, detalha o cartunista.

“Como era o inícioapps de apostas de futeboluma consolidaçãoapps de apostas de futebolum mercadoapps de apostas de futebolHQs, era também uma formaapps de apostas de futeboltestar e ver quais histórias atraíam mais o gostoapps de apostas de futebolseu público”, salienta.

Em página interna, históriaapps de apostas de futebolFlash Gordon

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Os leitores também acompanhavam as aventurasapps de apostas de futebolFlash Gordon,apps de apostas de futebolAlex Raymond

A popularização do gênero

Em seu trabalhoapps de apostas de futebolpesquisa, Freitas aponta que o sucesso editorial da Gibi se refletia nos númerosapps de apostas de futebolvenda.

“A linha editorialapps de apostas de futebolformato mix conseguia atrair a atençãoapps de apostas de futeboldiferentes gostos”, ressalta.

“As revista tinham um valor baixo porque eram produzidasapps de apostas de futebolpapel jornal e tinham altas tiragens. Para se ter uma ideia,apps de apostas de futebol1953, a tiragem quinzenal do Novo Gibi eraapps de apostas de futebol60 mil revistas por edição, enquanto a Gibi Mensal chegava a 85 mil. Todos esses fatores ajudaram a formar leitores e despertar o interesseapps de apostas de futebolartistas que cresceram lendo histórias dos mais diversos temas.”

Não à toa, virou sinônimoapps de apostas de futebolHQ. “Uma revistaapps de apostas de futebolgrande sucesso mexe com a imaginação dos leitores. Muitos passaramapps de apostas de futebolfãs para profissionais da área”, pontua Freitas. “Normalmente temos a tendênciaapps de apostas de futebolenxergar apenas os artistas, mas editores, tradutores, designers, coloristas, jornalistas, entre outros cargos, foram contratados para atuar na redação da editora na medidaapps de apostas de futebolque a tiragem e outras revistas eram criadas.”

Fotoapps de apostas de futebolpágina colorida

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Fotoapps de apostas de futebolpágina colorida

Ele situa a Gibi dentroapps de apostas de futebol“um processoapps de apostas de futebolconsolidação dos quadrinhos no Brasil”.

“Normalmente se diz que gibi se tornou sinônimoapps de apostas de futebolhistóriasapps de apostas de futebolquadrinhos devido ao sucesso da revista Gibi. As altas vendas são apenas um dos fatores, porque a revista se tornou muito popular emapps de apostas de futebolépoca e ajudou na formaçãoapps de apostas de futebolum mercado editorial no segmento das históriasapps de apostas de futebolquadrinhos”, comenta.

Freitas acrescenta que a editora teve investimentosapps de apostas de futebolpublicidade e relações públicas, fazendo com que a revista se inserisse no imaginário dos leitores. Ele levantou ações do tipo, desde “o patrocínioapps de apostas de futebolbailesapps de apostas de futebolcarnaval infantil, a parceria com a Força Aérea para despertar o interesse na aviação por meioapps de apostas de futebolsuas revistas, promoçãoapps de apostas de futebolembaixadores da juventude, bancando viagensapps de apostas de futebolalunos pela América do Sul, até o incentivo a um grupoapps de apostas de futebolteatroapps de apostas de futebolbonecos, chamado Teatro Gibi”.

Revival dos anos 1990

Crédito, Richardson Santosapps de apostas de futebolFreitas/ Arquivo Pessoal

Legenda da foto, 'Revival' dos anos 1990

“O sucessoapps de apostas de futebolvendas da revista transformou a palavra gibiapps de apostas de futebolsinônimoapps de apostas de futebolrevistaapps de apostas de futebolhistóriasapps de apostas de futebolquadrinhos no Brasil, fazendo o sentido original cairapps de apostas de futeboldesuso”, resume Luyten. “A popularização do termo foi tão grande que inspirou as bibliotecas brasileiras a adotarem a denominaçãoapps de apostas de futebolgibiteca para seus acervosapps de apostas de futebolHQ.”

A própria pesquisadora é protagonista desta história, no caso. Em 1972, quando ela lecionava editoração das históriasapps de apostas de futebolquadrinhos na Universidadeapps de apostas de futebolSão Paulo (USP), ela criou no campus universitário a primeira gibiteca do país.