Os ganhadores e os perdedores das eleições na África do Sul até agora:baixa mrjack.bet

Como resultado, foi punido nas eleiçõesbaixa mrjack.betquarta-feira (29/5), especialmente por jovens que comparecerambaixa mrjack.betgrande número para votar contra o partido - algo inédito.

“Eles estão fartos da corrupção e são os mais afetados pelo desemprego. Eles se viraram contra o ANC”, disse William Gumede, presidente da organização sem fins lucrativos Democracy Works Foundation.

Isso marca uma divisão geracional na África do Sul – os pais desses jovens ainda são leais ao ANC, pois viveram durante o apartheid e conhecem,baixa mrjack.betperto, a rica história do movimento que libertou os negros do regimebaixa mrjack.betprofunda segregação racial.

Mas o apoio do ANC entre os eleitores mais velhos também diminuiu, incluindo nos centros das zonas rurais.

"O ANC perdeu apoio nas grandes cidades há muito tempo. Agora está perdendo apoio também nas zonas rurais", disse o professor Gumede à BBC.

O ANC atingiu o seu pico eleitoralbaixa mrjack.bet2004, quando obteve 70% dos votos. Perdeu apoiobaixa mrjack.bet3% ou 4%baixa mrjack.betcada eleição desde então, atingindo 57% na sondagembaixa mrjack.bet2019.

Nesta eleição, o colapso na votação parece ser enorme – algo entre 8% e 15%.

2) O retornobaixa mrjack.betZuma

O ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, 82 anos, estábaixa mrjack.betvolta com força total.

Ele foi deposto pelo ANCbaixa mrjack.bet2018,baixa mrjack.betmeio a alegaçõesbaixa mrjack.betcorrupção, que negou, e foi sucedido pelo presidente Cyril Ramaphosa.

Cercabaixa mrjack.bettrês anos depois, Zuma foi condenado a 15 mesesbaixa mrjack.betprisão por desacato, depoisbaixa mrjack.better desafiado uma ordem judicial para comparecer perante um inquérito que investigava corrupção durante os seus nove anosbaixa mrjack.betpresidência.

O presidente Ramaphosa libertou Zuma depois que ele havia cumprido apenas três meses dabaixa mrjack.betpena,baixa mrjack.betuma tentativabaixa mrjack.betacalmar os ânimosbaixa mrjack.betseus furiosos apoiadores.

Mas é provável que ele se arrependa da decisão, já que Zuma regressou à linhabaixa mrjack.betfrente da política sob a bandeirabaixa mrjack.betum novo partido, o uMkhonto we Sizwe (Partido MK), ou Lança da Nação.

Os resultados divulgados até agora sugerem que o ANC está sofrendo pesadas perdas para o MK, que poderia assumir o controle da provínciabaixa mrjack.betKwaZulu-Natal.

A província tem o segundo maior númerobaixa mrjack.beteleitores, o que a torna cruzial para determinar se o ANC manterá abaixa mrjack.betmaioria parlamentar. Se Zuma ganharbaixa mrjack.bet KwaZulu-Natal, isso lhe daria uma boa base para arquitetar a quedabaixa mrjack.betRamaphosa - seu maior objetivo.

A condenaçãobaixa mrjack.betZuma significa que ele está impedidobaixa mrjack.betocupar um assento na Assembleia Nacional, mas isso não o deixoubaixa mrjack.betfora do controle dos bastidores.

O crescimento do MK é extraordinário. Registradobaixa mrjack.betsetembro do ano passado, ganhou mais forçabaixa mrjack.betdezembro, quando Zuma anunciou seu apoio, dizendo que não poderia votarbaixa mrjack.betum ANC liderado por Ramaphosa. Desde então, abalou a política sul-africanabaixa mrjack.betuma forma que nenhum novo partido conseguiubaixa mrjack.betum período tão curto desde o fim do apartheid.

O correspondente do jornal sul-africano Mail & Guardianbaixa mrjack.betKwaZulu-Natal, Paddy Harper, disse que o MK não só corroeu o apoio do ANC, como também o dos radicais Combatentes pela Liberdade Econômica (EFF,baixa mrjack.betinglês), o terceiro maior partido da África do Sul até agora.

Os resultados parciais sugerem que o MK está na disputa pelo terceiro lugar no parlamento.

Em KwaZulu-Natal, a votação final do EFF poderá serbaixa mrjack.betum dígito se as tendências atuais continuarem. Mesmo com o partido tendo lançadobaixa mrjack.betcampanha eleitoral na província, na esperançabaixa mrjack.betcrescer lá, disse Harper à BBC.

O EFF e o MK defendem políticas econômicas semelhantes, incluindo a expropriaçãobaixa mrjack.betterras pertencentes a brancos e a nacionalizaçãobaixa mrjack.betsetores-chave da economia.

Mas Zuma conquistou apoiadores do EFFbaixa mrjack.betKwaZulu-Natal,baixa mrjack.betprovíncia natal.

Ele cravoubaixa mrjack.betcampanha no nacionalismo zulu, evocando memórias do fundador da nação, o rei Shaka, durante o pleito.

O antigo presidente também prometeu aumentar os poderesbaixa mrjack.bettodos os reis e chefes da África do Sul, que atualmente têm pouco poder ou autoridadebaixa mrjack.betfato, e ajudar o governo a promover o desenvolvimento nas zonas rurais onde exercem influência.

No manifesto do MK, o partido se compromete a “expropriar todas as terras sem indenização, transferindo a propriedade para o povo sob a custódia do Estado e dos líderes tradicionais”.

O MK também fez campanha baseada no históricobaixa mrjack.betZuma no governo, dizendo que a economia piorou sob Ramaphosa.

Os apoiadores do MK também criticam Ramaphosa por impor um dos bloqueios mais rigorosos do mundo durante a pandemiabaixa mrjack.betCovid, dizendo que isso agravou a pobreza e o desemprego.

3) O iníciobaixa mrjack.betuma erabaixa mrjack.betcoalizão

O respeitado Conselhobaixa mrjack.betPesquisa Científica e Industrial (CSIR, na siglabaixa mrjack.betinglês) da África do Sul, e o portal News24 projetaram que a votação final do ANC poderá ficarbaixa mrjack.bettornobaixa mrjack.bet42%.

Se este for o caso, o resultado será catastrófico para o ANC – e para Ramaphosa.

Ele poderá ser pressionado pelo partido a renunciar, com o seu vice, Paul Mashatile, sendo apontado como um potencial sucessor.

Ramaphosa liderou o ANCbaixa mrjack.betuma campanha eleitoral sem brilho, e o partido ficou tão desesperado que conseguiu que o antigo presidente Thabo Mbeki - bem como outros líderes partidários reformados - se juntassem à campanhabaixa mrjack.betuma tentativabaixa mrjack.betreforçar seu voto.

O presidente é amplamente visto como fraco e indeciso. Ele se defendeu dizendo que seu foco estava na “união social”, ou na construçãobaixa mrjack.betum consenso.

“Aqueles que gostariambaixa mrjack.betum presidente ditatorial, aventureiro, imprudente, não encontrarão issobaixa mrjack.betmim”, disse ele, durante a campanha.

As hipótesesbaixa mrjack.betRamaphosa permanecer no cargo serão maiores se o ANC obtiver entre 45% e 50% dos votos.

Este é o resultado com que muitos membros do ANC se conformaram durante a campanha eleitoral, dizendo que o partido poderia permanecer no poderbaixa mrjack.betcoligação com siglas menores. Uma delas seria o Partido da Liberdade Inkatha (IFP, na siglabaixa mrjack.betinglês), que obtém o seu apoio principalmente da etnia Zulusbaixa mrjack.betKwaZulu. -Natal, ou o partido muçulmano Al Jama-ah.

Mas se o ANC ficar abaixo dos 45%, é provável que precisebaixa mrjack.betum grande partido para se coligar.

Poderia ser o MK, o EFF ou a principal oposição, a Aliança Democrática (DA,baixa mrjack.betinglês), que defende políticasbaixa mrjack.betcentro-direita, como mais privatizações e a eliminação do salário mínimo.

Qualquer acordobaixa mrjack.betcoligação a nível nacional seria influenciado pelo que acontece nas províncias – especialmente nas mais populosasbaixa mrjack.betGauteng, onde se situam Joanesburgo e Pretória, e KwaZulu-Natal.

Uma possibilidade seria uma coligação entre o MK e o ANCc, tantobaixa mrjack.betKwaZulu-Natal, como a nível nacional, mas dadas as relações turbulentas entre os dois partidos, isso parece improvável.

Em vez disso, o ANC poderia tentar oferecer ao DA e ao IFP um acordo que permitiria aos três partidos governarem conjuntamente, tantobaixa mrjack.betnível nacional, quantobaixa mrjack.betKwaZulu-Natal.

“O DA e o IFP mantiveram essa opção aberta para deixar o EFF e o MK fora do governo”, disse Harper.

O apoio da Aliança Democrática parece ter crescido nestas eleições, tendo o partido recuperado os votos dos brancos que apoiaram um partido àbaixa mrjack.betdireita nas últimas eleições, ebaixa mrjack.betalguns negros que sentiram a necessidadebaixa mrjack.betuma oportunidade no governo nacional.

A outra opção do ANC é tentar formar uma coligação com o EFF no governo nacional, bem comobaixa mrjack.betGauteng, onde o ANC também deverá perder abaixa mrjack.betmaioria absoluta.

Os líderes do ANCbaixa mrjack.betGauteng, apoiados pelo Sr. Mashatile, afirmam preferir uma coligação com o EFF. Os dois partidos dirigem atualmente o conselho municipalbaixa mrjack.betJoanesburgo.

Malema, um antigo líder jovem do ANC, está aparentemente aberto à ideia.

No início deste mês, o sitebaixa mrjack.betnotícias Daily Maverick da África do Sul publicou um texto da jornalista Ferial Haffajeebaixa mrjack.betque ela escreve que o líder do EFF - que foi anteriormente condenado por discursobaixa mrjack.betódio por cantar a canção anti-apartheid Shoot the Boer [uma referência aos agricultores brancos] - estava "mais ponderado e menos furioso" durante a campanha eleitoral. Em uma reunião municipalbaixa mrjack.betabril, ele expressou a opiniãobaixa mrjack.betque o parceiro naturalbaixa mrjack.betcoligação do EFF é o ANC.

"Mesmo que a comunidade empresarial e os mercados estejam assustados com uma coligação ANC-EFF, o seu potencial está claramente no centro da estratégiabaixa mrjack.betMalema para chegar ao Union Buildings [a sede do governo]", escreveu Haffajee.

"Parte do ANC apoia uma coligação com o EFF. Ao mesmo tempo, os apoiadoresbaixa mrjack.betRamaphosa no ANC acreditam que tal coligação causará uma crise existencial para a cultura do antigo movimentobaixa mrjack.betlibertação", acrescentou ela.

Assim, o ANC terá pela frente decisões difíceis, após uma eleição que vê a África do Sul entrarbaixa mrjack.betuma nova era, com a oposição tendo o poderbaixa mrjack.betformar oubaixa mrjack.betdestruir o governo.