'O que deu errado com o capitalismo?': os questionamentosnetbetcasinobanqueiro bem-sucedidonetbetcasinoWall Street:netbetcasino

Ruchir Sharma

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O contraste entre Índia e Cingapura, onde viveu, formou o pensamentonetbetcasinoRuchir Sharma

Autornetbetcasinolivrosnetbetcasinosucesso como The rise and fall of nations ("Ascensão e queda das nações",netbetcasinotradução livre) e Breakout nations: In pursuit of the next economic miracles ("Nações emergentes:netbetcasinobusca dos próximos milagres econômicos"), Sharma é presidente da empresanetbetcasinogestãonetbetcasinopatrimônio Rockefeller Capital Management e fundador e diretor da empresanetbetcasinoinvestimentos Breakout Capital.

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Introdução: Matthias Rüdiger e os primórdios netbetcasino Antonio

Antonio "Toni" Rüdiger, nascido netbetcasino {k0} 3 netbetcasino março netbetcasino 1993 netbetcasino {k0} 💻 Berlim, é um jogador netbetcasino futebol alemão que desempenha a posição netbetcasino zagueiro. Seu pai, Matthias Rüdiger, é alemão, e 💻 sua mãe, Lilly, é originária da Serra Leoa. Devido à Guerra Civil na Serra Leoa, os pais netbetcasino Antonio fugiram 💻 para a Alemanha, onde ele nasceu.

momentos mais inacreditáveis do filme foram aqueles que realmente aconteceram.

netbetcasino {k0} 2001, perto da Toledo - Ohio? (O cinema 🏀 é ambientado na Pensilvânia).)

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“Este livro é uma história revisionista do capitalismo”, diz Sharma sobre seu lançamento.

Parte do interesse do executivonetbetcasinoescrever sobre o assunto tem a ver comnetbetcasinohistória pessoal.

O banqueiro cresceu na Índia nas décadasnetbetcasino1970 e 1980, onde o cenário era “muito socialista”, lembra o autor, apontando exemplos como a nacionalização dos bancos.

"Cresci aspirando a ser capitalista" nesse contexto, conta o autor.

Sharma foi depois viver com a famílianetbetcasinoCingapura, onde ficou impressionado com a liberdade econômica e a “prosperidade”,netbetcasinocontraste com o que vianetbetcasinoseu país natal.

Esse contraste influenciou diretamentenetbetcasinovisão do mundo.

Capanetbetcasinolivro

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Legenda da foto, 'O que deu errado com o capitalismo?', questiona o títulonetbetcasinonovo livro
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Seu próximo destino foi os Estados Unidos, a maior economia do mundo.

Trabalhando nas entranhas do capital, Sharma começou a perguntar-se por que nos países ocidentais tantos jovens dizem que prefeririam viver no socialismo.

Por isso, ele começou a refletir sobre o que houve no sistema capitalista, a pontonetbetcasinomuitos terem se tornado céticos.

Em "O que deu errado com o capitalismo?" (no original, What went wrong with capitalism), o autor argumenta que parte da culpa recai sobre os gastos gigantescos dos governos, viciadosnetbetcasinodívidas, e sobre os bancos centrais, ao estimularem a economia injetando dinheiro no sistema,netbetcasinoveznetbetcasinodeixarem que as forças do mercado restabeleçam o equilíbrio.

Ao mesmo tempo, salienta, "nas últimas décadas houve uma perversão do capitalismo".

"As pessoas que se beneficiam do capitalismo não deveriam ser os grandes beneficiários”, diz ele.

"Algo está errado quando vemos que as pessoas que mais prosperaram nos últimos 20 anos são as mesmas que têm grande acesso a financiamento. Houve uma explosãonetbetcasinobilionários."

Hoje, os Estados Unidos abrigam maisnetbetcasino800 supermilionários (coletivamente, a riqueza deles chega a quase US$ 6 trilhões, segundo a Forbes), mais do dobro do que era antes da pandemia.

 Ruchir Sharma falandonetbetcasinoestúdio

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Legenda da foto, 'Algo está errado quando vemos que as pessoas que mais prosperaram nos últimos 20 anos são as mesmas que têm grande acesso a financiamento', diz Sharma

Mas Ruchir Sharma afirma que, embora os supermilionários sejam um alvo óbvio para os críticos do aumento da desigualdade, existe um culpado mais oculto: a queda na produtividade.

Se as empresas produzirem mais, diz ele, o bolo econômico pode crescer para todos, permitindo que elas aumentem os salários sem causar inflação.

Ele critica que, nas últimas décadas, as chamadas “empresas zumbis" são mantidas vivas graças aos bancos centrais determinados a manter as taxasnetbetcasinojuro baixas, como ocorreu ao longo da décadanetbetcasino2010.

Além disso, bancosnetbetcasinodificuldades e considerados grandes demais para falir têm sido apoiados por resgates governamentais, uma política da qual ele discorda.

'Os loucos anos 1920'

Mas nem sempre foi assim. Houve um temponetbetcasinoque tais ações eram consideradas prejudiciais à forma como o capitalismo deveria funcionar.

Revendo a história americana, Sharma volta à décadanetbetcasino1920, uma época que muitos associam a uma era glamorosanetbetcasinojazz, à libertação nos costumes e à prosperidade crescente.

Contudo, após o fim da Primeira Guerra Mundial, entre 1920 e 1921, ocorreu uma profunda crise econômica que durou relativamente pouco, mas foi muito dolorosa. Ela foi antecessora da Grande Depressãonetbetcasino1929.

Em foto antiga,netbetcasinopreto e branco, dezenasnetbetcasinopessoas na rua

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Legenda da foto, A Grande Depressãonetbetcasino1929 (foto) foi estudadanetbetcasinoprofundidade. Mas Sharma diz que devem ser tiradas lições danetbetcasinoantecessora, a crisenetbetcasino1920-1921

O empresário defende que há lições importantes sobre a políticanetbetcasinonão intervenção aplicada naquele momento.

Lições, aponta ele, que muitas vezes parecem ter sido esquecidas.

O que aconteceu nesses anos? Por que a política anti-intervenção foi tão ruim?

Os gastos e empréstimos do governo dos EUA dispararam durante a Primeira Guerra Mundial.

Mais tarde, à medida que a economia tentava adaptar-se aos temposnetbetcasinopaz, as pessoas correram para comprar bens que anteriormente eram racionados — e a inflação aumentou.

Além disso, as tropas que voltaram para casa aumentaram rapidamente a forçanetbetcasinotrabalho buscando emprego.

À medida que a recessão se instalou, os preços caíram e a atividade empresarial entrounetbetcasinocolapso, mas a Reserva Federal insistiunetbetcasinoaumentar os impostos.

Quase 500 bancos nacionais faliramnetbetcasino1921, quando a produção industrial parou e o desemprego dobrou.

Isto pode parecer devastador, mas Sharma diz que a abordagemnetbetcasinonão intervenção — deixar a crise continuar o seu curso, sem injetar dinheiro na economia e sem intervir para salvar os bancos — funcionou.

A abordagem permitiu que aqueles com fraco desempenho fossem eliminados da economia e que a crise terminassenetbetcasinoapenas 18 meses, argumenta.

“Temos uma prosperidade incrível após o período sem intervenção”, observa. “À medida que as pessoas aprendem a seguir sem intervenções, os fracos são escanteados.”

E na atualidade?

Fotonetbetcasinodólares com linha desenhadanetbetcasinocimanetbetcasinovermelho, indicando gráfico

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Ao contrário do que aconteceu naquele momento,netbetcasinoanos mais recentes, as respostas dos governos e dos bancos centrais às crises econômicas têm sido muito diferentes.

Há o exemplo da crisenetbetcasino2008, quando grandes bancos foram resgatados.

“A recuperação econômica [dessa crise] foi fraca. Muitos economistas pensaram que a lição foi que deveríamos ter feito mais”, diz Sharma.

Alguns anos depois, na pandemianetbetcasinocovid-19, no meionetbetcasinouma brutal crise humana e econômica, mais uma vez as autoridades intervieram injetando grandes quantiasnetbetcasinodinheiro.

“Os governos anunciaram grandes planosnetbetcasinoisolamento social e geriram meiosnetbetcasinoestímulo. A ideia era anetbetcasinoque era melhor errar por excesso do que por faltanetbetcasinoação", afirma o autor.

“Sim, os governos devem intervir nas crises. Mas desta vez o estímulo foi tão grande que fez com que a inflação e também os preços dos ativos subissem.”

Ele se opõe, salienta, ao excessonetbetcasinointervenção estatal e monetária.

Sharma diz que, até a décadanetbetcasino1970, as autoridades relutavam para intervir na economia e salvar o setor privado.

O problema é que agora "existe uma culturanetbetcasinoresgate".

Intervirnetbetcasinoépocasnetbetcasinocrise

Bandeiras dos EUAnetbetcasinofachadanetbetcasinoprédio antigo

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Legenda da foto, Autor fez quase toda a carreiranetbetcasinoWall Street

Do outro lado da balança, há muitos economistas que defendem intervenções econômicasnetbetcasinotemposnetbetcasinocrise.

Um deles é Ben Bernanke, antigo presidente da Federal Reserve, o banco central dos EUA, que liderou o resgate ao banconetbetcasinoinvestimento Bear Sterns no inícionetbetcasino2008.

“Fiquei preocupado, mas senti-me muito confortável com a decisão”, disse Bernanke ao programa Marketplace da BBC, uma década após o resgate.

“Se o Bear Stearns tivesse falidonetbetcasinoforma descontrolada, isso teria repercutido no sistema financeiro, causando muitos danos.”

Pouco depois, outros bancosnetbetcasinoinvestimento ficaram à beira do abismo e Alistair Darling, então ministro da Fazenda do Reino Unido, interveio no maior resgate bancário da história britânica.

“Claro que é assustador, foi como uma catástrofe batendo na porta. Mas demorei um nanossegundo para pensar que não poderíamos deixar isso acontecer.”

Quem está certo então? Deveriam os políticos intervir e apoiar as empresas privadasnetbetcasinomomentosnetbetcasinocrise, ou a sociedade deveria aceitar o sofrimento a curto prazo para obter ganhosnetbetcasinoprodutividade futuros?

Por ora, Ruchir Sharma diz que alguns planos devem ser delineados, antes que a próxima crise chegue.

“Vamos traçar os limites agora”, diz ele, sugerindo que os governos tenham um roteiro caso ocorra uma crise financeira.

"Vamos fazer um plano hoje”, diz ele. “Não sinto que estejamos nos planejando."

*Vivienne Nunis é jornalista do programanetbetcasinorádio da BBC Business Daily e entrevistou Ruchir SharmanetbetcasinoLondres. Este texto foi adaptado a partir do programanetbetcasinorádio.