A pesquisa do Butantan sobre venenobetspeed quem é o donopeixe que foi revisada por crianças:betspeed quem é o dono

Zebrafish

Crédito, Plataforma Zebrafish

Legenda da foto, Molécula descoberta num peixe peçonhento chamado niquim foi testada no zebrafish (foto)

Mas, para entender essa história, é preciso conhecer os detalhes sobre dois peixes com características únicas: o niquim e o zebrafish.

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Ilustração feita por cientistas da BBC mostra o niquim e onde estão localizados os espinhos que inoculam o veneno

Crédito, Plataforma Zebrafish

Legenda da foto, Ilustração feita por cientistas do Butantan mostra o niquim e onde estão localizados os espinhos que inoculam o veneno

O encontrobetspeed quem é o donoespécies no laboratório

Desdebetspeed quem é o donofundação, o Instituto Butantan é referência nacional e internacional no estudobetspeed quem é o donovenenos e na produçãobetspeed quem é o donosoros para tratar acidentes com cobras e aranhas.

Mas o centrobetspeed quem é o donopesquisas também possui há algumas décadas um grupo que estuda especificamente os venenosbetspeed quem é o donopeixes.

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Pouca gente sabe, mas alguns representantes desse grupobetspeed quem é o donoanimais também possuem peçonha, e podem inocular substâncias nas vítimas.

É o caso, por exemplo,betspeed quem é o donoalguns bagres, das arraias e do niquim — este último, aliás, é um dos focosbetspeed quem é o donopesquisa no Butantan.

“Quando acidentes com peixes acontecem, a pessoa sente muita dor, inchaço e vermelhidão. A pele acometida também pode sofrer um processobetspeed quem é o dononecrose”, explica a farmacêutica Carla Lima, do Laboratóriobetspeed quem é o donoToxinologia Aplicada (Leta) do Butantan.

Embora acidentes do tipo não matem, eles representam um grande problema para turistas desavisados e, principalmente, aos pescadores, que podem sofrer com vários episódios repetidos do tipo durante o trabalho.

Ao lado das arraias e dos bagres, o niquim está entre os principais causadoresbetspeed quem é o donoacidentes entre os peixes brasileiros. Essa espécie, cujo nome científico é Thalassophryne nattereri, costuma viverbetspeed quem é o donoáguas levemente salgadas, na transição entre rios e mares. É mais encontrado na região Nordeste do Brasil.

A questão é que o niquim gostabetspeed quem é o donoficar enterrado na areia — e um transeunte desavisado acaba pisando nos espinhos do peixe, localizados nas laterais e na parte superior do corpo do animal, por onde o veneno passa.

Ao fazer análises sobre o veneno que é inoculado pelo niquim, os especialistas do Butantan identificaram a tal TnP (siglabetspeed quem é o donoinglês para peptídeo do Thalassophryne nattereri).

Eles sintetizaram quimicamente a molécula e começaram a fazer os primeiros testesbetspeed quem é o donolaboratório. Em roedores, a substância foi capazbetspeed quem é o donotratar quadros inflamatórios parecidos com asma e esclerose múltipla (uma doença que afeta o sistema nervoso central).

E é justamente aqui que entra o segundo peixe na história: o zebrafish (Danio rerio) é utilizado como modelo experimental nos testes com a TnP.

O nomebetspeed quem é o donoinglês, “peixe zebra”, faz alusão ao fatobetspeed quem é o donoo bicho ter listras pelo corpo. No Brasil, ele também é conhecido como "paulistinha".

Cientista segurando aquários com zebrafish

Crédito, José Felipe Batista e Renato Rodrigues/Comunicação Butantan

Legenda da foto, Seres humanos e zebrafish compartilham 70% do DNA

O biólogo Rodrigo Disner, pesquisadorbetspeed quem é o donopós-doutorado no Leta do Butantan, diz que trabalhar com essa espécie traz inúmeras vantagens.

“Para começar,betspeed quem é o donotermos genéticos, o DNA dele é 70% igual ao nosso. Isso permite entender no zebrafish muitos fenômenos que nos afetam, como a resposta imunológica e inflamatória”, diz ele.

Em segundo lugar, esse peixe tem um desenvolvimento muito rápido —betspeed quem é o donoapenas 72 horas após a fecundação, a maioria dos órgãos dele já está funcionando. Para ter ideia, um zebrafish crescebetspeed quem é o donoum dia o equivalente ao que um embrião humano demora um mês.

Ainda nessa seara, os embriões desse peixe são quase transparentes, o que facilita a visualização das estruturas internas dele.

“E o fatobetspeed quem é o donoeles serem pequenos também facilita, pois podemos mantê-los nos biotérios sem a necessidadebetspeed quem é o donouma estrutura física muito grande”, complementa Disner.

Em termos práticos, todo esse pacotebetspeed quem é o donovantagens faz o zebrafish ser um modelo muito usadobetspeed quem é o donovárias pesquisas Brasil afora atualmente.

“Ele também virou um símbolo, que ajuda as pessoas a se conectarem e entenderem a importância do trabalho que realizamos”, complementa o biólogo.

O TnP sintetizadobetspeed quem é o donolaboratório foi testado no zebrafish — e, nesses experimentos iniciais, mostrou-se seguro ao não causar efeitos colaterais dignosbetspeed quem é o dononota.

As investigações com a molécula devem seguir adiante no laboratório. Se os resultados continuarem positivos, é possível que daqui a alguns anos ela seja testadabetspeed quem é o donoseres humanos com o objetivobetspeed quem é o donovirar um potencial remédio contra as doenças inflamatórias.

Essa não seria a primeira vez que o veneno serviriabetspeed quem é o donoinspiração para tratamentos: o captopril, um dos fármacos mais usados contra a pressão alta, surgiu a partirbetspeed quem é o donouma substância identificada no veneno da jararaca (Bothrops jararaca).

E é importante deixar claro: o veneno do niquim não serve como tratamento para doenças inflamatórias. Uma substância específica presente ali foi isolada e está sendo pesquisada para quem sabe, no futuro, virar um remédio. Por enquanto, ainda não se sabe sebetspeed quem é o donofato ela terá eficáciabetspeed quem é o donoverdade contra problemasbetspeed quem é o donosaúde que afligem humanos.

Cientista analisando embrião do zebrafish

Crédito, José Felipe Batista e Renato Rodrigues/Comunicação Butantan

Legenda da foto, Embrião do zebrafish (na tela do computador) é quase transparente, o que facilita na horabetspeed quem é o donoanalisar as estruturas internas

Da descoberta à publicação

Geralmente, qualquer pesquisa passa por algumas etapasbetspeed quem é o donoavaliação e edição antesbetspeed quem é o donoser publicada num periódico especializado.

Esse trabalho é realizado por cientistas independentes, que não têm relação com o estudo, embora sejam grandes conhecedores daquela área.

Nesse processo tradicional, os autores do artigo e os revisores não têm contato — justamente para evitar qualquer influência nas decisões sobre publicar ou não aquele achado.

No caso da revista Frontiers for Young Minds, porém, essa dinâmica é diferente: o artigo é revisado por criançasbetspeed quem é o donoescolas americanas que, com auxíliobetspeed quem é o donoprofessores, apontam as principais dúvidas e pontos que precisam ser reformulados.

Os cientistas-autores da pesquisa e os revisores mirins têm reuniões e conversas, justamente para que o texto final fique o mais claro e detalhado possível — afinal, a ideia é que todo mundo, especialista ou não, possa entender aquilo que está escrito.

O grupo do Butantan, por exemplo, relata que recebeu sugestões das crianças, como incluir algumas ilustrações sobre a anatomia do niquim e as etapasbetspeed quem é o donodesenvolvimento do zebrafish, detalhar melhor algumas descrições e acrescentar um glossáriobetspeed quem é o donopalavras mais complicadas ao final do artigo.

Lima destaca que o instituto já possui várias iniciativasbetspeed quem é o donodivulgação científica — e eles inclusive levam os mais jovens para conhecer o laboratório —, mas a publicação da pesquisa numa revista revisada por crianças foi uma experiência diferente.

“Talvez o nosso grande desafio como cientistas é conseguir demonstrar a grandiosidadebetspeed quem é o dononosso trabalhobetspeed quem é o donomodo que todas as pessoas possam entender”, aponta ela.

“E quando saímosbetspeed quem é o dononossa zonabetspeed quem é o donoconforto e conversamos com o público, podemos até aprimorar nosso próprio trabalho e encontrar respostas para algumas perguntas”, conclui a farmacêutica.