O handicap 10 no golfe é geralmente considerado um valor médio cassino jackpotcity {k0} termos cassino jackpotcity habilidade. Ele representa uma pontuação média que uma pessoa pode atingir cassino jackpotcity {k0} um campo cassino jackpotcity golfe. Se você estiver entre os jogadores com um handiCap 10, parabéns, pois isso significa que sua habilidade está no topo 5% dos jogadores cassino jackpotcity golfe cassino jackpotcity {k0} todo o mundo!
Mas, como todo jogador cassino jackpotcity golfe sabe, há sempre espaço para melhoria. Seguem abaixo 13 dicas sobre como diminuir seu handicap cassino jackpotcity {k0} golfe:
Afinar seu jogo curto. A maioria das bolas cassino jackpotcity golfe são jogadas a menos cassino jackpotcity 100 jardas da bude. Preste muita atenção ao aprimorar suas habilidades nestes curta distância e você verá sua pontuação cair.
Treinar no range. Cada minuto gasto no campo cassino jackpotcity treinamento será notado no campo. Horas cassino jackpotcity prática resultarão cassino jackpotcity {k0} um swing mais forte, controle da bola e pontuação mais baixa.
Ajustar seu equipamento. Cada club no seu saco precisa estar afinado perfeitamente para você. Sem uma jogada forte, tirar o máximo proveito da sua sacada pode ser difícil.
Receber ajustes personalizados. Dentre todos os esportes, o golfe exige muitos equipamentos e alinhamentos personalizdos com completo conforto para obter suor melhores resultados.
Jogar cassino jackpotcity {k0} diferentes campos. Quanto mais cursos diferentes você jogar, melhor você se adaptará aos diferentes terrenos. Isso permitirá que você se sinta confortável cassino jackpotcity {k0} quase qualquer lugar.
Aprender a jogar com determinada
Atenção aos detalhes. Tomar apostas joga tensão nas situações e ajuda, ela é adicionada quando o jogo requer destreza. Disciplina e obediência. Isso as vezes é dificil no apetite dos jogadores.. A sua visão precisa ser imposta sem hesitações.
Pode-se pensar que a vendacassino jackpotcitymeninas e adolescentes para casamentos são casos isolados — e só acontecemcassino jackpotcitypaíses distantes. Mas o “aqui” a que Claudia se refere é La Montañacassino jackpotcityGuerrero, uma região no sul do México, onde povos indígenas realizam há muitos anos esta prática, com basecassino jackpotcityseus hábitos e costumes.
La Montaña sobrevive como podecassino jackpotcitymeio à pobreza extrema e à faltacassino jackpotcityoportunidades sufocante. Claudia, na verdade, teve que pedir dinheiro emprestado e viajar com parte da família para o norte do México para trabalhar no campo durante vários meses para pagar a quantia que os sogros do filho pediram.
Estas vendas para casamento afetam principalmente jovens adolescentes, mas foram registrados casos, inclusive,cassino jackpotcitymeninascassino jackpotcity9 e 10 anos.
Em algumas comunidades, no entanto, a situação está começando a mudar, e as mulheres estão começando a poder decidir sobre o seu próprio futuro.
Uma toneladacassino jackpotcitycocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Chegar a Itia Zuti, comunidade do municípiocassino jackpotcityMetlatónoc, onde Claudia mora, não é uma tarefa fácil.
São cercacassino jackpotcitysete horascassino jackpotcitycarrocassino jackpotcityChilpancingo, capitalcassino jackpotcityGuerrero, por uma estrada repletacassino jackpotcitycurvas que cortam as montanhas da região — e na qual você percorre dezenascassino jackpotcityquilômetros sem ver uma viva alma.
Para um estrangeiro, entrar na comunidade também não é simples, sem antes consultar as autoridades locais. E muito menos para falar sobre um tema — a vendacassino jackpotcitymeninas e adolescentes —, que é complexo e incômodo para muitos moradores, que se comunicam principalmente na língua mixteca.
Benito Mendoza sabe bem disso. Ele é facilitador das oficinas e palestras sobre os direitos das mulheres que a ONG Yo Quiero, Yo Puedo (eu quero, eu posso,cassino jackpotcityespanhol) realiza na região desde 2015, com o objetivo, entre outros,cassino jackpotcityerradicar esta prática e o casamento infantil forçado.
“Estávamos dando uma palestracassino jackpotcityuma escola, e quando um adulto ouviu uma menina dizer que tinha o direitocassino jackpotcityescolher livremente com quem se casar, eles ficaram alvoroçados e 'nos convidaram a sair' da comunidade”, ele recorda, destacando que muitos moradores chegam a estas oficinas sem ter consciênciacassino jackpotcityque esta prática viola os direitos das mulheres.
Tradicionalmente, muitas meninas eram vendidas a homens mais velhos — às vezes, até estranhos —, para os quais acabavam realizando tarefas domésticascassino jackpotcitytrocacassino jackpotcityuma quantia paracassino jackpotcityfamília, que podia variar entre R$ 6 mil e R$ 91 mil.
Quanto mais jovem for a menina, maior costuma ser o pagamento. E, quando são vendidas, elas geralmente vão pararcassino jackpotcityuma casa onde não vão ter qualquer independência econômica, por não poder estudar nem trabalhar.
Hoje, alguns jovens se conhecem previamente —cassino jackpotcitymuitos casos, por meio da internet fraca e cara que chega à comunidade —, e concordamcassino jackpotcityse casar, mas os pais continuam a negociar,cassino jackpotcitygeral, um acordo financeiro.
“Com a chegada do crime organizado, até pessoascassino jackpotcityfora da comunidade passaram a comprar meninas. Elas saem então do seu entorno, e você as perdecassino jackpotcityvista, o que pode fazer com que acabem sendo vítimascassino jackpotcityoutros fenômenos, como o tráficocassino jackpotcitymulheres, a exploração infantil, a violência física e sexual…” alerta a psicóloga Karina Estrada, assistente social da Yo Quiero, Yo Puedo.
A venda é vista como salvação econômica para muitas famílias que vivemcassino jackpotcitysituaçãocassino jackpotcitypobreza e sobrevivem do cultivocassino jackpotcitymilho, feijão ou banana para consumo próprio. Não são poucos os que optam por migrar para o norte do México e para os Estados Unidos devido à total ausênciacassino jackpotcityoportunidadescassino jackpotcitytrabalho na cidade.
O municípiocassino jackpotcityMetlatónoc foi, na verdade, durante anos o mais pobre do México. Hoje, 97,7% dacassino jackpotcitypopulação vive na pobreza (e 67,8% na pobreza extrema) no estadocassino jackpotcityGuerrero, que também é um dos mais pobres do país e que, durante décadas, foi uma das principais áreascassino jackpotcitycultivocassino jackpotcitypapoula, utilizada para produzir heroína.
Mas, além da faltacassino jackpotcityrecursos econômicos, outro fator que perpetua esta prática na região é a questão dos estereótiposcassino jackpotcitygênerocassino jackpotcityrelação às mulheres.
“Não se concebe que as mulheres possam fazer algo alémcassino jackpotcityreproduzir ou cuidar da casa. Quando se decide quem vai à escola, os pais mandam acimacassino jackpotcitytudo os filhos homens”, explica Georgina García, psicóloga da ONG Yo Quiero, Yo Puedo.
Devido a estas crenças arraigadas, as próprias jovens chegam a normalizarcassino jackpotcityvenda, atribuindo seu valor à quantia que é paga por elas. Foram registrados, inclusive, casoscassino jackpotcitymulheres que deram seus filhos homens, pois não conseguem obter benefícios econômicos a partir da venda deles.
García lembra que uma mulher disse a ela que “se eliminassem a venda, tirariam o seu valor e tudo seria tirado dela, porque é a única razão pela qual existem na comunidade”.
As mulheres da mudança
Mas algumas mulheres da comunidade não pensam da mesma forma — e lideram um movimentocassino jackpotcitymudança, lenta mas constante, graças ao apoio imprescindívelcassino jackpotcitysuas famílias.
Norma* faz parte da primeira geraçãocassino jackpotcitymulheres dacassino jackpotcityfamília que não foi vendida.
“Quando me juntei com meu marido, meu pai disse que não me venderia, porque quando você faz isso, eles podem te maltratar ou prejudicar. Ele fez muito bem”, ela explica com um sorriso.
Ela garante que o não pagamento facilitaria, se fosse necessário, abandonar o lar conjugal para voltar à casa da família sem maiores problemas.
“Mas uma vez que eles pagam por você, você não consegue escapar do seu marido, e eles te forçam a ficar”, diz ela.
As supostas vantagens e desvantagens desta prática são certamente contraditórias porque, ao mesmo tempo, Norma afirma que "o pressuposto é que os homens que pagam devem respeitar as esposas; mas quando não se paga, dizem que isso dá a eles o direitocassino jackpotcitysair com outras pessoas ou não dar atenção à esposa".
Dado o quão profundamente arraigada esta prática está, erradicá-la na comunidade não vai ser fácil. Na verdade, sócassino jackpotcityfalar sobre isso já é complicado — e Norma pede para não ser fotografada.
“Quem cobra pelas meninas pode retaliar”, responde a mãe dela, presente na entrevista.
Soyla, uma jovem sorridentecassino jackpotcity21 anos que acabacassino jackpotcityanunciar que vai se casar com um rapaz que conheceu na comunidade, conta que está igualmente satisfeita por seus pais não cobrarem por ela.
“Estou feliz e orgulhosa porque pensaramcassino jackpotcitymim, que posso conseguir tudo o que quiser com o meu parceiro. Porque alguns casamentos pagos têm problemas, você não sabe como pode acabar, o homem começa a repreender (a mulher)... e então eles se divorciam", afirma.
Ela sabe que se casar nacassino jackpotcityidade é uma raridade no povoado, mas reitera que foicassino jackpotcitydecisão esperar. Assim como quando ela terminou o ensino médio aos 15 anos, e decidiu não continuar estudando, embora seus pais sempre terem dito que iriam apoiá-la.
No futuro, ela se vê se dedicando ao lar e à tecelagem artesanal, enquanto o marido trabalha no campo. Ela conta que quer ter filhos, e vai dar a eles a mesma oportunidade que seus pais deram a elacassino jackpotcityescolher quando e com quem se casar.
A mãe dela, Cecilia, que acabacassino jackpotcitypreparar uma canjacassino jackpotcitygalinha e umas tortilhas enormes, explicacassino jackpotcitydecisão.
“Muitos vendem as filhas, mas as consequências são para elas. Alguns dizem: 'Levanta cedo, faz comida, lava minha roupa, foi para isso que te comprei'... Isso reforçou minha decisãocassino jackpotcitynão vender Soyla.”
Jaime, o pai da jovem, lembra que ela pediu a ele que a deixasse crescer — e não tivesse a responsabilidadecassino jackpotcitycuidar do lar conjugal tão nova.
“E fiz isso, também porque tinha a capacidadecassino jackpotcitycontinuar sustentando ela. Muitos não conseguem, e é aí que mandam (as filhas)cassino jackpotcitybuscacassino jackpotcitymarido”, diz ele.
“Esse negóciocassino jackpotcityvender me parece errado, porque quando meus outros dois filhos homens se casarem, eles podem virar para mim e pedir dinheiro para as noivas. Mas pelo menos não vão jogar na minha cara que vendi minha filha por tanto, por que não quero pagar agora ou que estou pechinchando”, enfatiza.
Algumas das consequências destas vendas e casamentoscassino jackpotcitymenorescassino jackpotcityidade — o México é o oitavo país com a maior taxacassino jackpotcitycasamento infantil no mundo, segundo a ONU — são o abandono escolar por partecassino jackpotcitymuitas jovens, e as elevadas taxascassino jackpotcitygravidez entre adolescentes.
“A educação sexual aqui é um tabu total. Há quem entenda a questão da gravidez na adolescência e, quando os filhos se casam, os trazem aqui para que planejem. Mas são uma minoria. Vemos muitos casoscassino jackpotcitygestaçãocassino jackpotcitymeninas entre 14 e 16 anos”, diz Celia Ortiz, enfermeira do pequeno centrocassino jackpotcitysaúde comunitário, que não conta com um médico.
“São elas que geralmente planejam. Até que o sogro intervém, porque como elas são compradas, quem manda é a família dele”, ela acrescenta, antescassino jackpotcitycontinuar caminhando pelas ruas da comunidade sob um Sol escaldante para vacinar os cães contra raivacassino jackpotcityalgumas moradias.
“Tem que ser assim, as pessoas não vão ao centro médico.”
Opiniões divididas
Emboracassino jackpotcitycomunidades como esta se saiba que a vendacassino jackpotcitymeninas é muito comum, é impossível quantificar o númerocassino jackpotcitycasos que acontecem no México.
Um dado a levarcassino jackpotcityconsideração seria o do Censo Demográficocassino jackpotcity2020, que concluiu que 4% dos adolescentes entre 12 e 17 anos no México estavam ou estiveramcassino jackpotcityalgum tipocassino jackpotcityunião conjugal, principalmente nos estadoscassino jackpotcityChiapas, Oaxaca, Guerrero e Yucatán.
No entanto, dado que o Código Civil do país proíbe desde 2019 o casamento entre menorescassino jackpotcity18 anos, e prevê desde o ano passado penas entre oito e 15 anoscassino jackpotcityprisão como punição, as organizações consideram que as uniões informaiscassino jackpotcityadolescentes aumentaram desde então, o que contribui para a subnotificação — e para que a realidade não seja refletida nas estatísticas.
Sentado na porta da delegacia municipal para enfrentar o calor sufocante, o comissário (líder comunitário)cassino jackpotcityItia Zuti, Félix Hernández, olha para a quadracassino jackpotcityesportes completamente vazia, bemcassino jackpotcityfrente à igreja do povoado.
É um homemcassino jackpotcity65 anos, embora pareça mais velho. Ele tem problemascassino jackpotcityaudição, não sabe ler nem escrever, e diz que não falar espanhol dificulta a negociaçãocassino jackpotcitymelhorias para a cidade, como a instalaçãocassino jackpotcityum sistemacassino jackpotcitydrenagem, reformar as estradas ou construir um mercado e um centrocassino jackpotcitysaúde bem equipado.
Quando visitamos o povoado, a comunidade estava sem eletricidade há três dias. Ele reconhece que aceitou o cargo — pelo qual não ganha um peso sequer — porque os poucos moradores que têm escolaridade acabam saindo da comunidade.
Ele admite que a vendacassino jackpotcitymeninas é uma questão “complicada”, que divide opiniões.
“Para mim é errado, mas quando você questiona as famílias das jovens, elas dizem que as sustentaram, e que só elas têm capacidadecassino jackpotcitydecidir por suas filhas”.
Reconhece também que se uma jovem recorresse a ele com um problema no contextocassino jackpotcityum casamento forçado, o seu papel, junto ao resto das autoridades locais, seria ocassino jackpotcityaconselhar e, apenas no casocassino jackpotcitynão haver solução para o conflito do casal, defender que a menina volte para a casa da família — e que os pais devolvam o dinheiro da venda.
Na verdade, embora tenha sido assinado um acordo nacassino jackpotcitycomunidade para proibir a vendacassino jackpotcitymeninas, um mês antescassino jackpotcityele assumir o cargo, o comissário admite que não sabia da existência deste documento.
“As leis existem, mas é importante fundamentá-las e harmonizá-las com a realidade das nossas comunidades. Sem levarcassino jackpotcityconta o contexto na horacassino jackpotcityaplicar as regras, encheríamos as prisõescassino jackpotcitypessoas indígenas”, pondera Martha Ramírez, chefe do Centro Coordenador do Instituto Nacional dos Povos Indígenas (INPI) da cidadecassino jackpotcityTlapacassino jackpotcityComonfort,cassino jackpotcityGuerrero.
Além disso, ela destaca, é importante não responsabilizar apenas as comunidades por esta prática.
“O Estado tem que garantir os direitos fundamentais das mulheres para terem uma vida livre e sem violência. Não se pode falarcassino jackpotcityerradicar o casamento forçadocassino jackpotcityum lugar onde as meninas não têm nem certidãocassino jackpotcitynascimento, nem educação…”
Enquanto as coisas vão mudando pouco a pouco, Claudia, a mulher que acabou vendendo a filha na esperançacassino jackpotcityque isso melhoria o relacionamento dela com o marido, reconhece que nada mudou — e que não descarta trazê-lacassino jackpotcityvolta para casa, se os abusos contra a jovem, agora grávidacassino jackpotcitydois meses, continuarem.
“O que eu tenho é uma tristeza muito grande porque ela mora longe da nossa comunidade. E estou preocupada que a irmã dela, que está completando 15 anos, também possa ir embora, mas ela me disse que quer ir para os Estados Unidos trabalhar e construir uma casa para mim. Que não quer se casar por enquanto."
*Os nomes foram alterados a pedido das entrevistadas.