Os caminhões que esperam na fronteira para levar ajuda humanitária a Gaza:bwin download

Ao mesmo tempo, o governo israelense tem dado sinaisbwin downloadque suas forças estão preparadas para invadir Gaza por terra com o objetivobwin downloadeliminarbwin downloaduma vez por todas o grupo extremista.

“A ONU informou que são necessários pelo menos 100 caminhõesbwin downloadassistência humanitária para apoiar os milhõesbwin downloadcivis que vivembwin downloadGaza”, disse Shaina Low, do Conselho Norueguês para os Refugiados, à BBC.

Philippe Lazzarini, comissário-geral da Agência das Nações Unidasbwin downloadAssistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA, na siglabwin downloadinglês), disse à BBC que, antes da guerra, cercabwin download500 caminhões entravam por diabwin downloadGaza carregados com ajuda humanitária, combustível e outros produtos.

Juliette Touma, porta-voz do órgão da ONU na Jordânia, disse à BBC que, mesmo antes do início da guerra, 1,2 milhãobwin downloadpessoas dependiam da ajuda alimentar da UNRWA.

"A pobreza é muito, muito elevada na Faixabwin downloadGaza. Mesmo antes da guerra a situação já era desesperadora. Agora, está se tornando trágica", disse.

O acordo para permitir a entradabwin downloaduma quantidade limitadabwin downloadajuda através da passagembwin downloadRafah, no Egito, foi negociado por Biden e Al-Sisi na quarta-feira (18/10) após uma breve visita do presidente norte-americano a Israel.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou na quarta que Israel “não impediria” o fornecimento do Egito para a população civil no sulbwin downloadGaza.

No entanto, o governo dele apenas concordoubwin downloadpermitir a entradabwin downloadalimentos, água e suprimentos médicos — e não outros produtos como combustível.

Um relatório da ONU sobre Gaza afirma que o combustível é uma necessidade básica e que a falta dele contribui para a crise hídrica na região, pois as centraisbwin downloaddessalinização e as bombasbwin downloadágua deixambwin downloadfuncionar.

Lazzarini disse que, se o combustível não puder ser entregue, serão necessários muito mais caminhões para transportar água.

O acordobwin downloadajuda oferece um pontobwin downloadesperança para milhõesbwin downloadpessoas dentrobwin downloadGaza. Antes dessas negociações, não estava claro como a ajuda chegaria aos civis.

Israel disse que não permitiria que nenhuma ajuda passasse pelo seu próprio território até que os reféns detidos pelo Hamas fossem libertados. Mas os suprimentos não puderam ser entregues nem mesmo pela passagembwin downloadRafah, através do Egito.

Em declarações ao programa Newshour da BBC, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Sameh Shoukry, disse que isso se deve ao fatobwin downloada travessia ter sido alvobwin downloadquatro bombardeios aéreos e que não houve autorização para a passagem segurabwin downloadcargas e caminhões para Gaza.

“Espero que haja um posicionamento sobre a razão pela qual a travessia está sendo bombardeada e por quem está sendo bombardeada”, disse ele.

O cronograma exato sobre quando a ajuda chegará ainda não está claro. A estrada que cruza Rafah precisabwin downloadreparos antes que os caminhões comecem a entrar.

Mas Mohsen Sarhan, do Bancobwin downloadAlimentos do Egito, disse que o tempo — assim como os suprimentos — está se esgotando. Ele disse que 120 caminhões estão prontos para entregar ajuda e aguardam na fronteira para uma passagem segura.

"Estamos muito irritados porque sabemos que as pessoasbwin downloadlá ficaram sem água. Ficaram até sem sacos para cadáveres. Ficaram sem tudo."

Chefebwin downloadsegurança do Hamas morto

Um braçobwin downloadmídia vinculado ao Hamas afirmou na quinta-feira (19/10) que o chefe das forçasbwin downloadsegurança do grupo, Jehad Mheisen, foi mortobwin downloadGaza.

Membros da família dele também teriam morrido.

A viúvabwin downloadum cofundador do Hamas, Abdel Aziz al-Rantisi, também teria sido morta durante a noite.

As mortes são as mais recentes entre os quadros mais altos do Hamas no que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu como a "longa guerra" que o seu país está travando contra o grupo.

Na quarta-feira, a agênciabwin downloadnotícias AFP informou que Jamila Al-Shantee, a primeira mulher eleita para a liderança política do Hamas, foi morta num ataque israelense.

No início desta semana, as Forçasbwin downloadDefesabwin downloadIsrael disserambwin downloadum post no X, antigo Twitter, que Ayman Nofal, descrito como um "alto funcionário do Hamas", também havia sido morto.