'Os hospitais se preparam para guerra': o relato1xbet e confiavelmédica brasileira que mora1xbet e confiavelIsrael:1xbet e confiavel
"Eu moro1xbet e confiavelIsrael há 16 anos e posso contar nos dedos as vezes1xbet e confiavelque ouvi a sirene", conta Schleifer.
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Fim do Matérias recomendadas
A médica vive com a família na cidade1xbet e confiavelHod HaSharon, que fica a cerca1xbet e confiavel10 km1xbet e confiavelTel Aviv e a 70 km da Faixa1xbet e confiavelGaza.
Segundo ela, o local é tranquilo e se encontra relativamente longe das zonas1xbet e confiavelmaior conflito — o que fez o som das sirenes disparadas no sábado ser encarado como algo ainda mais atípico e surpreendente.
"Quando entrei na sala segura, logo acessei os sites1xbet e confiavelnotícias, mas não havia nenhuma informação."
"Em cerca1xbet e confiavel20 minutos, começaram a aparecer os primeiros relatos e soubemos que o país estava sofrendo um ataque surpresa."
Porém, mesmo quando as notícias passaram a circular, Schleifer conta que demorou um tempo para que as autoridades viessem a público confirmar o que estava acontecendo.
"Foram horas1xbet e confiavelenvios1xbet e confiaveltodo tipo1xbet e confiavelmensagem por WhatsApp e Telegram. Mas ninguém sabia exatamente o que ocorria naquele momento."
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Desencontros e choque
Schleifer conta que uma amiga dela, que é enfermeira, estava1xbet e confiavelfolga no sábado e foi convocada às pressas para trabalhar no Hospital Beilinson, que fica na cidade1xbet e confiavelPetah Tikva, e é um dos maiores centros médicos do país.
"Disseram a ela que o hospital todo seria transformado1xbet e confiavelserviço1xbet e confiavelemergência."
Entre policiais e militares que estavam no local, segundo o relato da enfermeira a Schleifer, já circulava a informação extraoficial1xbet e confiavelque mais1xbet e confiavel200 pessoas haviam morrido naquelas primeiras horas.
"Recebíamos mensagens1xbet e confiavelparentes e colegas, mas ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo. O irmão da minha sogra, que mora numa comunidade próxima da Faixa1xbet e confiavelGaza, nos escreveu dizendo que estava preso num quarto seguro, mas não tinha ideia do que se passava do lado1xbet e confiavelfora", relata a médica.
Com o passar das horas, os relatos foram se avolumando e ganharam a confirmação oficial das autoridades israelenses.
"São histórias terríveis, que só esperávamos ver nos piores filmes", desabafa Schleifer.
"Agora, 72 horas depois do ataque, começamos a fazer as conexões. 'Nossa, essa vítima é irmão do meu colega1xbet e confiaveltrabalho, aquela outra é filha da minha vizinha'. Tudo está muito próximo da gente."
"Uma moça que trabalha comigo contou-me sobre um sobrinho dela, morto aos 20 anos1xbet e confiavel2006, no Líbano. Passado algum tempo, a então namorada dele casou-se com outro rapaz — que foi morto neste sábado. Infelizmente, vamos escutar muitas outras histórias assim", lamenta ela.
Schleifer explica que algumas comunidades israelenses mais próximas da Faixa1xbet e confiavelGaza, que foram invadidas pelos integrantes do Hamas, até possuíam um esquema1xbet e confiavelsegurança próprio.
"Mas essa primeira linha1xbet e confiaveldefesa, composta na maioria por jovens desarmados, foi desmontada. Ninguém sabe o que aconteceu com eles, se estão mortos ou foram sequestrados."
"Eles [os combatentes do Hamas] entraram nas comunidades e mataram bebês, crianças e idosos. Não há nenhuma lógica, nenhum critério nessa ação."
"Eu geralmente sou uma pessoa muito positiva, e tento minimizar as coisas, dizer que somos mais fortes. Mas, desta vez, fiquei assustada", confessa a médica.
Mudanças na rotina
Schleifer não atua diretamente com serviços1xbet e confiavelemergência. Especialista1xbet e confiavelMedicina da Família, ela trabalha para a Clalit Health Services, um dos quatro "planos1xbet e confiavelsaúde" disponíveis1xbet e confiavelIsrael. No país, todos os cidadãos são obrigados a ter um seguro médico.
E, nesses primeiros dias após o ataque surpresa do Hamas, a rotina1xbet e confiaveltrabalho da brasileira — e1xbet e confiavelmuitos profissionais da saúde que atuam no país — virou1xbet e confiavelcabeça para baixo.
"Eu atendo uma zona central1xbet e confiavelIsrael, que não costuma estar envolvida nos conflitos no sul ou no norte."
A médica diz que, após o ataque surpresa do Hamas, milhares1xbet e confiavelisraelenses foram deslocados da zona do conflito.
"Só entre anteontem e ontem, já chegaram mais mil habitantes do sul na nossa região. Eles foram colocados1xbet e confiaveltrês ou quatro hoteis."
"Daí nós precisamos montar pontos1xbet e confiavelatendimento, não apenas1xbet e confiavelemergência. Essas pessoas saíram1xbet e confiavelcasa às pressas, às vezes sem documentos. E algumas delas necessitam1xbet e confiavelremédios para pressão alta, diabetes e outras doenças crônicas. Outras carecem do apoio1xbet e confiavelum psicólogo ou1xbet e confiavelum assistente social", aponta Schleifer.
A médica conta que,1xbet e confiavelIsrael, o prontuário médico do paciente não pode ser acessado por qualquer profissional1xbet e confiavelsaúde — apenas por aqueles que realizam o acompanhamento.
Só que, por causa do conflito, esses prontuários estão disponíveis a todos os especialistas agora, para facilitar o atendimento e a prescrição1xbet e confiaveltratamentos. "Há pouco, precisei emitir uma receita para um indivíduo que necessitava1xbet e confiavelantidepressivos", conta a médica.
Schleifer destaca que os serviços1xbet e confiavelsaúde do país estão se organizando para absorver um possível aumento da demanda nos próximos dias e semanas.
"Há uma preparação para um momento1xbet e confiavelguerra. Pacientes que estavam internados, mas tinham condições1xbet e confiavelir para casa, receberam alta. Cirurgias eletivas [em que não há urgência] foram canceladas. Ambulatórios estão fechados para dar foco no atendimento1xbet e confiavelemergência", exemplifica ela.
A médica explica que os hospitais1xbet e confiavelgrande porte possuem planos para converter rapidamente áreas do subsolo, que ficam protegidas1xbet e confiavelbombardeio,1xbet e confiavelleitos1xbet e confiavelemergência.
"O Hospital Beilinson, por exemplo, fez um treinamento recente para um cenário desses. Se a guerra piorar, eles conseguem transformar um estacionamento num local para cerca1xbet e confiavel700 leitos", detalha ela.
Dilemas e futuro
Em meio ao caos, a brasileira avalia que levará muito tempo para que o país — e as próprias pessoas — possam retomar a normalidade.
"Em algumas comunidades ao redor1xbet e confiavelGaza, parece que 10 a 20% da população foi morta ou sequestrada. Muitas famílias perderam um ou dois membros", informa ela.
"Vai demorar para conseguirmos nos recuperar. E aqui não falo apenas da parte física, mas também moral e psicológica."
"Há uma sensação muito grande1xbet e confiavelinsegurança", relata ela.
"Ainda não é momento para isso, mas certamente precisaremos refletir onde o Exército, o governo, os sistemas1xbet e confiavelinteligência e nós mesmos, enquanto cidadãos, falhamos ao não vermos os sinais1xbet e confiavelalerta1xbet e confiavelum ataque."
Schleifer também relata que enfrenta outro dilema pessoal muito grande.
"Eu e meu marido somos médicos e entendemos que Israel precisa1xbet e confiavelnós agora."
"Mas temos dois filhos pequenos."
"Se eu puder, eles não ficarão aqui agora. Minha família está toda no Brasil, então posso mandá-los para lá e ficar tranquila."
"Mas é um dilema muito grande: como pegar meus dois filhos e dizer 'vocês vão ficar bem'?", questiona ela.
"Há muitas famílias passando por essa situação agora."