Como o filme 'O Exterminador do Futuro' previu há 40 anos nossos medos sobre inteligência artificial:betsul
Com robôs assassinos e um sistemabetsulinteligência artificial (IA) rebelde, chamado Skynet, O Exterminador do Futuro se tornou sinônimo do espectrobetsuluma IA que se volta contra seus criadores humanos.
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Se você receber dinheiro do exterior, deve declarar IR. Este é um conceito fundamental na legislação tributária brasileira e essencial para entender quem precisa declará-lo ou quais são as penalidades por não cumprimento da lei fiscal nacional;
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- Indivíduos que recebem renda do exterior, como pensões betsul reforma ou outras formas da receita devem declarar IR.
- As empresas que recebem pagamentos betsul clientes estrangeiros ou têm acionistas externos também devem declarar IR.
- Além disso, os indivíduos que recebem renda betsul investimentos estrangeiros como rendimentos do aluguel ou ganhos betsul {k0} capital também devem declarar IR.
Quais são as penalidades para não declarar IR?
- Se você não declarar IR, poderá estar sujeito a multas e juros.
- Você também pode ser obrigado a pagar os impostos devidos, além betsul juros e penalidade multa que podem resultar betsul {k0} encargos financeiros significativos.
- Em casos graves, o não cumprimento da declaração betsul IR pode levar a acusações criminais que podem resultar betsul {k0} multas e até mesmo prisão.
Como declarar IR?
- Reúna todos os documentos necessários, como recibos e extrato bancário para calcular seu IR.
- Acesse o site da autoridade tributária brasileira e preencha a declaração betsul IR.
- Pagar o imposto devido, se aplicável.
- Apresentar a declaração e o recebimento do pagamento antes da data limite.
Conclusão
Em conclusão, declarar IR é um requisito legal para indivíduos e empresas que recebem renda do exterior. O não cumprimento desse requerimento pode resultar betsul {k0} consequências financeiras significativas ou legais; portanto essencial entender quem deve declará-lo corretamente!
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Os editoresbetsulimagens ilustram rotineiramente artigos sobre inteligência artificial com a caveira cromada do ciborgue assassino T-800 do filme. O roboticista Ronald Arkin usou trechos do filme durante uma palestrabetsuladvertênciabetsul2013 chamada "Como NÃO construir um Exterminador do Futuro".
Mas o filme divide opiniões. O filósofo Nick Bostrom, cujo livro Superinteligência, de 2014, popularizou o risco existencial da "IA desalinhada" (inteligência artificial que não está alinhada com os valores e bem-estar humanos), admitiu quebetsulesposa o "provocabetsulrelação ao Exterminador do Futuro, e o exércitobetsulrobôs".
Em seu livro The Road to Conscious Machines ("O Caminho para Máquinas Conscientes",betsultradução livre), o pesquisadorbetsulIA Michael Woolridge dedica um capítulo inteiro a reclamar sobre "a narrativa do Exterminador do Futuro relacionada à IA".
Há filmes influentes mais recentes, e mais plausíveis, sobre inteligência artificial, incluindo Ex Machina e Ela, mas quando se trata dos perigos da tecnologia, O Exterminador do Futuro reina supremo 40 anos após seu lançamento.
"É quase,betsuluma forma engraçada, mais pertinente agora do que quando foi lançado", disse Cameron ao site The Ringer sobre o filme ebetsulsequênciabetsul1991, "porque a IA agora é uma coisa real com a qual temos que lidar — e, na época, era uma fantasia."
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Essa é uma grande conquista para um filme que, na verdade, não está particularmente interessado na inteligência artificial.
Antesbetsulmais nada, é um thriller simples e sinistro sobre um "homem" imparável que persegue uma mulher assustada, mas habilidosa. O T-800 é um assassino implacável, nos moldes do personagem Michael Myers,betsulHalloween. Cameron o chamoubetsul"filmebetsulficção científicabetsulterror".
Em segundo lugar, é um filmebetsulviagem no tempo sobre o tema "destino x livre arbítrio", como disse Cameron.
A premissa rapidamente resumida é que,betsulalgum momento entre 1984 e 2029, os EUA confiaram todo o seu sistemabetsuldefesa à Skynet. Um dia, a Skynet ganhou superinteligência — uma mente própria —, e deu início a uma guerra nuclear global.
Os sobreviventes da humanidade travaram então uma rebeliãobetsuldécadas contra o exércitobetsulciborgues da Skynet.
Em 2029, a resistência humana está à beira da vitória graças à liderançabetsulJohn Connor, e a Skynet envia um T-800 (Arnold Schwarzenegger) para o anobetsul1984, com a missãobetsulmatar a futura mãebetsulJohn, Sarah (Linda Hamilton), antes que ela engravide.
A resistência responde com o enviobetsulKyle Reese (Michael Biehn) para deter o T-800 — e salvar Sarah. Em um desses paradoxosbetsulloop temporal que os espectadores não devem prestar muita atenção, Kyle se envolve com Sarah, e acaba se tornando o paibetsulJohn. O futuro é salvo.
O Exterminador do Futuro é, então, um thriller, uma históriabetsulamor, uma reflexão sobre o livre-arbítrio com viagem no tempo e uma sátira sobre nossa dependência da tecnologia. É anticorporativo, antiguerra, antiarmas e,betsulgrande parte, antimáquina.
A tecnologia,betsulsecretárias eletrônicas a walkmans, está envolvida quando as pessoas são mortas no filme. Mas tem muito pouco a dizer sobre a inteligência artificial propriamente dita.
O Exterminador do Futuro se tornaria um filme extremamente lucrativo, arrecadando US$ 78,4 milhões diantebetsulum orçamentobetsulUS$ 6,4 milhões, mas Cameron não tinha expectativabetsulcriar uma referência cultural.
Ele escreveu o roteirobetsulum hotel decadentebetsulRoma,betsul1982, após ser demitido do seu primeiro trabalho como diretor,betsulPiranha 2: Assassinas Voadoras; ebetsulprodutora, Gale Ann Hurd, só conseguiu arrecadar um orçamentobetsulUS$ 6,4 milhões.
O ator principal, um ex-fisiculturistabetsultalento duvidoso, não tinha grandes expectativas. Schwarzenegger contou a um amigo sobre "um filmebetsulm... que estava fazendo, vai levar algumas semanas".
O próprio Cameron esperava que O Exterminador do Futuro fosse "massacrado" nas bilheterias pelos dois épicosbetsulficção científica daquele outono: Duna,betsulDavid Lynch, e 2010 - O AnobetsulQue Faremos Contato,betsulPeter Hyams, uma sequência logo esquecidabetsul2001 - Uma Odisseia no Espaço.
Há uma sincronicidade interessante aqui: não só O Exterminador do Futuro superou o desempenhobetsul2010 - O AnobetsulQue Faremos Contato, como a Skynet suplantou o computador assassino HAL 9000 de 2001 - Uma Odisseia no Espaço, como a imagem dominante da inteligência artificial que se rebela.
Muito antes do campo da IA existir, seus perigos potenciais se manifestaram na forma do robô criado por Karel Čapek embetsulpeça RUR,betsul1921, e foram popularizados pelo filme Metrópolis,betsulFritz Lang,betsul1927.
Em seu excelente livro sobre O Exterminador do Futuro, da sériebetsulClássicos Modernos do InstitutobetsulCinema Britânico (BFI, na siglabetsulinglês), Sean French sugere que a cena mais memorável do filme — o T-800 saindo das chamas, com seu esqueleto metálico exposto, após seu revestimentobetsulcarne ter derretido — foi uma referência ao robô queimadobetsulMetrópolis.
Na décadabetsul1920, era óbvio que a inteligência artificial andaria e falaria, como o monstrobetsulFrankenstein. A popularidade dos robôs letais levou o escritorbetsulficção científica Isaac Asimov a elaborar,betsul1942, as "três leis da robótica": a primeira tentativabetsuldefinir a inteligência artificial ética.
No mundo real, o campo da inteligência artificial começou oficialmentebetsul1956, durante um cursobetsulverão na UniversidadebetsulDartmouth, organizado pelos cientistas da computação John McCarthy (que cunhou o termo) e Marvin Minsky.
A ambição deles era desenvolver máquinas que pudessem pensar como seres humanos, mas isso se mostrou muito mais difícil do que eles imaginavam.
A história da inteligência artificial é marcada por altos e baixos, as chamadas "primaveras" e "invernos" da IA. As promessas alucinantes atraem atenção, financiamento e talentos; masbetsulfalhabetsulse concretizar faz com que todos esses três elementos entrembetsulcolapso.
O boom da décadabetsul1960, antesbetsula dimensão dos obstáculos técnicos se tornar aparente, é conhecido como a ErabetsulOuro da IA. O hype extravagante sobre "cérebros eletrônicos" entusiasmou o diretor Stanley Kubrick e o escritor Arthur C. Clarke, que incorporou a IAbetsul2001: Uma Odisseia no Espaço, de 1968, na formabetsulHAL 9000.
O nome (siglabetsulinglês para "Computador Algorítmico Heuristicamente Programado") foi dado pelo próprio Minsky, contratado como consultor por Kubrick. Os olhos vermelhos do T-800 são, sem dúvida, uma homenagem a HAL — ter assistido a 2001: Uma Odisseia no Espaço na infância, colocou Cameron na trajetória para se tornar cineasta.
Daniel Crevier, um historiador especializadobetsulIA, comparou a situaçãobetsulHAL (computador mal programado que dá errado) com a do Colossus (computador que se torna uma nova formabetsulvida semelhante a um deus), do livro homônimo de DF Jones,betsul1966.
No romancebetsulJones, o governo dos EUA confiabetsulforma imprudente todo seu maquináriobetsuldefesa ao supercomputador. O Colossus adquire senciência, une forças combetsulcontraparte soviética e chantageia a humanidade para que se submeta a uma ditadura tecnológica: renda-se ou enfrente a aniquilação nuclear. O Colossus é um protótipo da Skynet.
O fim da história
Nem HAL nem Colossus tinham — ou precisavam —betsulcorpos. A brilhante inovaçãobetsulCameron foi combinar o computador forabetsulcontrole (Skynet) com o ciborgue assassino (T-800).
O T-800 é uma formabetsulIA com propósito único que é capazbetsulaprender com seu ambiente, resolver problemas, executar tarefas físicas sofisticadas e imitar vozes, mas tem dificuldade para manter uma conversa. A Skynet, ao que parece, pode fazer tudo, menos se mover.
A Skynet foi um produto da segunda primavera da IA. Enquanto Cameron escrevia o roteiro, o cientista da computação britânico-canadense Geoffrey Hinton estava repensando e revitalizando a pesquisa sobre a abordagembetsulrede neural para IA: modelar a inteligência da máquina com base nos neurônios do cérebro humano. A Skynet é uma IAbetsulrede neural.
Hinton, que acababetsulganhar o Prêmio NobelbetsulFísica, recentemente se tornou um pessimistabetsulrelação à IA ("Minha intuição é: estamos fritos. Este é o verdadeiro fim da história"), mas,betsulacordo com um perfil preparado pela revista New Yorker, ele gostoubetsulO Exterminador do Futurobetsul1984: "Não o incomodava que a Skynet... fosse uma rede neural; ele ficou satisfeitobetsulver a tecnologia retratada como promissora".
O nome Skynet também pode ter sido uma alusão ao programa Guerra nas Estrelas, o sonho fracassado do presidente americano Ronald Reaganbetsulcriar um escudo antinuclear ao redor dos EUA com lasers baseados no espaço. Felizmente para o futuro da franquia, também ecoou inadvertidamente a internet — palavra que existiabetsul1984, mas só começou a ser amplamente usada a partir da décadabetsul1990.
Os nomes amalgamadosbetsulnovas startups ambiciosas, como IntelliCorp, Syntelligence e TeKnowledge, possivelmente inspiraram Cameron a transformar o nome original da criadora da Skynet, Cyber Dynamics Corporation,betsulCyberdyne Systems.
Ao assistir novamente ao filme O Exterminador do Futuro, é surpreendente descobrir que a palavra Skynet é pronunciada apenas duas vezes.
De acordo com o personagem Kyle Reese, ela era: "Nova. Poderosa. Conectada a tudo, confiável para executar tudo. Dizem que ficou inteligente... uma nova ordembetsulinteligência. Então, viu todas as pessoas como uma ameaça, não apenas as do outro lado. Decidiu nosso destinobetsulum microssegundo... extermínio".
O interesse do filmebetsulrelação à IA para por aí. Como Cameron sempre disse, os filmesbetsulO Exterminador do Futuro são, na verdade, sobre pessoas, e não sobre máquinas.
A sequênciabetsulsucesso O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final,betsul1991, preencheu um pouco a história. Ela surgebetsuloutro paradoxo temporal: a unidade centralbetsulprocessamento e o braço direito do Exterminador original sobreviveram àbetsuldestruição, e permitiram que o cientista Miles Bennett Dyson (Joe Morton), da Cyberdyne, desenvolvesse a Skynet.
A missão dos heróis agora não é apenas salvar John Connor,betsul10 anos, do ciborgue T-1000 que viaja no tempo, mas destruir a Skynetbetsulseu berço digital.
Em O Exterminador do Futuro 2, um ciborgue T-800 na formabetsulSchwarzenegger é o protetor,betsulvezbetsulcaçador — e, portanto, o portador da seguinte explicação:
"O sistema entrabetsuloperaçãobetsul4betsulagostobetsul1997. Decisões humanas são removidas da defesa estratégica. A Skynet começa a aprender, a uma taxa geométrica. Ela se torna autoconsciente às 2h14, horário do leste (nos EUA),betsul29betsulagosto. Em pânico, eles tentam desligá-la."
A Skynet revida lançando mísseis nucleares na Rússia, sabendo que o contra-ataque vai devastar os EUA. Três bilhõesbetsulpessoas morrembetsul24 horas: no Dia do Julgamento Final.
Este é um relato fundamentalmente diferente dobetsulReese. No primeiro filme, a Skynet interpretabetsulprogramaçãobetsulforma exagerada, considerando toda a humanidade uma ameaça. No segundo, ela está agindo por interesse próprio. A contradição não incomoda a maioria dos espectadores, mas ilustra uma divergência crucial sobre o risco existencial da IA.
É provável que um leigo imagine a IA desalinhada como rebelde e malévola. Mas especialistas como Nick Bostrom insistem que o perigo real está na programação descuidada.
Pense na vassoura do aprendizbetsulfeiticeiro em Fantasia, da Disney: um dispositivo que segue obedientemente suas instruções a extremos desastrosos.
O segundo tipobetsulIA não é humano o suficiente, carecebetsulbom senso e julgamento moral. O primeiro é humano demais — egoísta, ressentido, sedentobetsulpoder. Ambos poderiam,betsulteoria, ser genocidas.
O Exterminador do Futuro, portanto, tanto ajuda quanto atrapalha nosso entendimento da inteligência artificial: o que significa para uma máquina "pensar", e como isso pode dar terrivelmente errado.
Muitos pesquisadoresbetsulIA se ressentem da obsessão pelo filme O Exterminador do Futuro por exagerar o risco existencial da tecnologia em detrimentobetsulperigos mais imediatos, como desempregobetsulmassa, desinformação e armas autônomas.
"Primeiramente, ele faz com que a gente se preocupe com coisas com as quais provavelmente não precisamos nos preocupar", escreve Michael Woolridge.
"Mas,betsulsegundo lugar, desvia a atenção das questões levantadas pela IA com as quais deveríamos nos preocupar."
Cameron revelou à revista Empire que está planejando um novo filme do Exterminador do Futuro que vai descartar toda a bagagem narrativa da franquia, mas manter a ideia centralbetsulhumanos “impotentes” contra a IA.
Se isso acontecer, será fascinante ver o que o diretor tem a dizer sobre a inteligência artificial, agora que é algo sobre o que conversamos — e nos preocupamos — todos os dias.
Talvez a mensagem mais útilbetsulO Exterminador do Futuro para pesquisadoresbetsulIA seja abetsul"destino x livre arbítrio": as decisões humanas determinam os resultados. Nada é inevitável.
betsul Leia a betsul íntegra desta reportagem betsul (em inglês) no site betsul BBC Culture betsul .