Como o Reino Unido enviouemail galera betvolta ao Caribe centenasemail galera betmigrantes com distúrbios mentais:email galera bet

Montagem com Windrush e Sylvia Calvert

Crédito, BBC/Getty Images

Legenda da foto, O navio Empire Windrush foi um dos primeiros a trazer cidadãos das colônias britânicas para o Reino Unido após a 2ª Guerra Mundial

Os fatos revelados referem-se ao escândaloemail galera betWindrush, que causou a deportação indevidaemail galera betcentenasemail galera betcidadãos da Commonwealth — a Comunidade Britânicaemail galera betNações.

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Muitos deles vieram da região do Caribe e as revelações desencadearam pedidosemail galera betinvestigação pública sobre aquela políticaemail galera betrepatriação.

Os repatriados eram parteemail galera betum grupoemail galera betmilharesemail galera betpessoas que se mudaramemail galera betcolônias britânicas para o Reino Unido nas décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial.

Elas ficaram conhecidas como a geração Windrush — nomeemail galera betum dos primeiros navios a chegar ao Reino Unido trazendo essas pessoas, o HMT Empire Windrush. O anoemail galera bet2023 marca o 75º aniversário das primeiras chegadas.

A BBC News encontrou, nos Arquivos Nacionais do Reino Unido, documentos que revelam a escala dessa política.

Especialistas agora acreditam que o esquema pode ter sido ilegal, já que nem todos os pacientes tinham a capacidade mental necessária para concordaremail galera betvoltar para o seu localemail galera betorigem.

Aggrey Burke
Legenda da foto, O psiquiatra Aggrey Burke afirma que a decisãoemail galera betdevolver pessoas com problemas mentais para a Jamaica não foi tomada no melhor interesse dos pacientes

'Uma grande mágoa, imensa'

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Joseph, paiemail galera betJune Armatrading, foi um dos deportados.

Como outras pessoas do Caribe que viajaram para o Reino Unido após a guerra, Joseph era cidadão britânico. Ele nasceuemail galera betSt. Kitts, colônia do Reino Unido que, até hoje, é administrada diretamente por Londres, e tinha passaporte britânico.

Joseph chegou ao Reino Unidoemail galera bet1954 e morouemail galera betNottingham, na Inglaterra, comemail galera betesposa e suas cinco filhas. Mas ele começou ter problemasemail galera betsaúde mental na décadaemail galera bet1960.

Joseph Armatrading foi diagnosticado com psicose paranoide e,email galera bet1966, foi devolvido para St. Kitts. Ele nunca mais viuemail galera betfamília.

June tem agora 65 anos. Ela conta queemail galera betmãe disse a ela e às suas irmãs que o pai as havia "abandonado".

Ela cresceu acreditando que seu pai não as amava, o que causou "uma grande mágoa, imensa".

Mas a BBC teve acesso a uma carta escrita por Joseph Armatrading, pedindo para voltar ao Reino Unido e reunir-se àemail galera betfamília. Pouco se sabe sobre o que aconteceu com ele depois do pedido.

Em cartas que, antes, eram confidenciais, autoridades do governo admitiam que o procedimentoemail galera betrepatriaçãoemail galera betJoseph Armatrading "não havia sido correto". Os documentos revelam que seu passaporte foi confiscado,email galera betforma errônea.

Quando mostramos as cartas para June Armatrading, ela ficouemail galera betchoque.

"Estou perturbada. É perturbador, é realmente perturbador... como eles se atreveram?", questiona ela. "Este era um homem vulnerável. Você precisa cuidar das suas pessoas vulneráveis e eles não fizeram. Eles o deixaram — eles o abandonaram."

June Armatrading
Legenda da foto, June Armatrading soube pela mãe que seu pai teria abandonado a família. Agora, ela acredita que foi o Estado britânico que o 'abandonou'

'Roubaram a minha mãe'

Marcia Fenton ingressou na assistência social quando ainda era bebê. Ela havia sido separada da mãe, Sylvia Calvert, que foi enviadaemail galera betvolta para a Jamaica no final dos anos 1960. Seu pai não conseguiu cuidar dela sozinho.

Mãe e filha somente se reuniram muitos anos depois, na Jamaica. Sylvia havia recebido alta naquele momento, mas ainda não estava bememail galera betsaúde. Ela morreuemail galera bet2007.

Marcia ainda quer descobrir o que aconteceu comemail galera betmãe quando ela chegouemail galera betvolta à Jamaica. Tudo o que ela sabe é que ela passou algum tempo no Hospital Bellevue, na capital jamaicana, Kingston.

"Sua devolução para a Jamaica roubou a minha mãe", declarou ela à BBC.

Ela quer uma investigação sobre como e por que pessoas como aemail galera betmãe foram enviadasemail galera betvolta para os seus lugaresemail galera betorigem. "Ninguém deveria ter sido repatriado se tinha problemas mentais" afirma ela. "O governo britânico deveria pedir desculpas."

Marcia Fenton
Legenda da foto, Marcia Fenton afirma que ‘roubaram’email galera betmãe quando ela foi separada e enviadaemail galera betvolta para a Jamaica

Como funcionou a política?

A análise dos documentos dos Arquivos Nacionais conduzida pela BBC demonstra que 411 pacientes com doenças crônicas e mentais foram enviadosemail galera betvolta para países da Comunidade Britânicaemail galera betNações no Caribe entre 1958 e 1970.

Mas os departamentos governamentais aparentemente não mantêm registros abrangentes e, por isso, o número pode ser maior.

O Conselho Nacionalemail galera betAssistência — que deu origem ao Departamentoemail galera betTrabalho e Aposentadorias — costumava ficar a cargo do processo.

Cartas do governo e documentos políticos dos arquivos indicam que cada paciente deveria ter "expressado o desejoemail galera betretornar". Eles sugerem que a repatriação só deveria ocorrer se "beneficiasse" os pacientes e se houvesse "disposições apropriadas" para eles quando retornassem.

Mas não se sabe ao certo se pacientes vulneráveis poderiam tomar essas decisões e se essas disposições apropriadas realmente existiam. Um documento acadêmico afirma que a assistência à saúde mental no Caribe naquela época careciaemail galera bet"pessoal treinado e recursos".

As autoridades do governo britânico estavam preocupadasemail galera betnão dar a impressãoemail galera betque estavam "tentando ativamente descarregar... os cidadãos da Comunidade Britânica que tinham pouca utilidade para o Reino Unido". Mas parece que as autoridades jamaicanas não ficaram convencidas.

Em 1963, o Escritório do Alto Comissariado da Jamaica escreveu para o governo britânico queixando-seemail galera betque os hospitais do Reino Unido estavam solicitando repatriações, "em grande parte, com base na pressão sobre os leitos ou outros serviços hospitalares".

A geração Windrush, composta por "Cidadãos do Reino Unido e das Colônias", tinha direito ao mesmo status legalemail galera betqualquer pessoa nascida no Reino Unido.

Mas o professor James Hampshire, da Universidadeemail galera betSussex, na Inglaterra, afirma que, desde a primeira chegadaemail galera betcidadãos britânicos do Caribe, houve o desejoemail galera betrestringir o seu número, por parte dos governos dos dois partidos, trabalhista e conservador.

"A intenção e o efeito da legislação aprovada naquele período [anos 1960 e 70] eraemail galera betrestringir alguns tiposemail galera betimigração e não outros", afirma ele. "Destinava-se principalmente ao que era chamado na épocaemail galera bet'imigraçãoemail galera betcor'."

O professor Kris Gledhill, que foi juizemail galera betprocessos legais sobre saúde mental, afirma que a legalidade da práticaemail galera betrepatriaçãoemail galera betpacientesemail galera betdoenças mentais é discutível.

Para ele, "o que você está fazendo é confiaremail galera betuma 'escolha voluntária' que, se você fosse determinar corretamente a capacidade da pessoaemail galera betfazer aquela escolha, você diria que eles não têm aquela capacidade".

A advogadaemail galera betimigração Jacqueline McKenzie, do escritórioemail galera betadvocacia londrino Leigh Day, representou centenasemail galera betvítimas do escândaloemail galera betWindrushemail galera bet2018. Sobre a repatriaçãoemail galera betpessoas doentes e com problemasemail galera betsaúde mental, ela afirma que "é absolutamente chocante que isso estivesse acontecendo".

"Vidas foram destruídas", afirma ela. "O Estado agora deve aos descendentes daquelas pessoas o fornecimentoemail galera betrespostas eemail galera betalgum tipoemail galera betcompensação."

Uma fotoemail galera betarquivoemail galera betimigrantes jamaicanos recém-chegados a bordo do Empire Windrushemail galera betTilbury

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Milharesemail galera betpessoas se mudaramemail galera betcolônias britânicas para o Reino Unido nas décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial

Fortes arrependimentos

Os médicos que pesquisaram as consequências aos pacientes devolvidos ao Caribe concluíram que o impacto foi negativo e que muitos queriam voltar para o Reino Unido.

No início dos anos 1970, Aggrey Burke — o primeiro psiquiatra clínico negro do NHS, o serviçoemail galera betsaúde pública britânico — concluiu que o envioemail galera betpacientes com doenças mentais graves do Reino Unido para o Hospital Bellevue, na Jamaica, não foi realizado no seu melhor interesse.

Ele agora afirma que existia faltaemail galera betcuriosidade sobre o que aconteceu com os pacientes. "Ninguém parecia ter interesse no 'e agora?', na próxima etapa", segundo Burke.

Outro psiquiatra dos anos 1970, George Mahy,email galera betBarbados, analisou os casosemail galera betcercaemail galera bet200 pacientes com doenças psiquiátricas originalmente da região do Caribe.

Ele descobriu que cercaemail galera bet52% deles haviam sido aconselhados a voltar do Reino Unido e,email galera betmuitos casos, receberam auxílio financeiro do governo britânico. Segundo Mahy, muitos desses pacientes tinham fortes arrependimentos e queriam voltar para a Inglaterra.

Em resposta à BBC, um porta-voz do governo afirmou: "O bem-estar dos pacientes hospitalares detidos com base na Leiemail galera betSaúde Mental é fundamental. A lei foi alterada desde a época daqueles casos — agora, um tribunal independente precisa concordar que a eventual repatriação seria feita no melhor interesse do paciente."

Não existem fotosemail galera betJoseph Armatrading. Naemail galera betcasaemail galera betNottingham,email galera betfilha June conta que se lembraemail galera better visto uma com ela e suas irmãs, mas, com o passar dos anos, ela foi perdida.

Mas June está decidida a fazer com que a história do seu pai não seja esquecida.

"O governo ainda precisa responder às perguntas sobre o que aconteceu com meu pai, o que aconteceu com Joseph Armatrading?", questiona ela. "Eles nos deixaram perdidos."